Preço de Omnitrope em Fairfield/SP: R$ 574,42

Omnitrope

SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 05/02/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Omnitrope®
somatropina
Injetável 5 mg/1,5 mL e 10 mg/1,5 mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem contendo 1 carpule com 1,5 mL.

USO INJETÁVEL POR VIA SUBCUTÂNEA1
USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS USO ADULTO ATÉ 60 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada carpule de 5 mg contém:

somatropina recombinante (equivalente à somatropina humana) 5 mg
excipientes q.s.p. 1,5 mL

Excipientes: fosfato de sódio dibásico heptaidratado, fosfato de sódio monobásico diidratado, poloxâmer, álcool benzílico, manitol, ácido fosfórico, hidróxido de sódio, água para injetáveis.


Cada carpule de 10 mg contém:

somatropina recombinante (equivalente à somatropina humana) 10 mg
excipientes q.s.p. 1,5 mL

Excipientes: fosfato de sódio dibásico heptaidratado, fosfato de sódio monobásico diidratado, poloxâmer, fenol, glicina, ácido fosfórico, hidróxido de sódio, água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Omnitrope® é o hormônio2 de crescimento humano. Sua estrutura é idêntica ao hormônio2 de crescimento do corpo humano3. Omnitrope® é indicado no tratamento de:

Bebês4, crianças e adolescentes:

  • Distúrbios do crescimento devido à secreção insuficiente de Hormônio2 do Crescimento, DGH (deficiência dohormônio do crescimento);
  • Distúrbio de crescimento associado à síndrome5 de Turner;
  • Distúrbio de crescimento associado à insuficiência renal6 crônica;
  • Distúrbio do crescimento em crianças/adolescentes com baixa estatura nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG);
  • Síndrome5 de Prader-Willi para estimular o crescimento e melhorar a composição corporal. O diagnóstico7 da síndrome5 de Prader-Willi deve ser confirmado por teste genético adequado;
  • Baixa estatura idiopática8 (altura significativamente comprometida na ausência de causas identificáveis).

Omnitrope® também é indicado em adultos com deficiência de hormônio2 do crescimento pronunciada e confirmada, originária da infância ou na idade adulta.

Adultos:

  • Terapia de reposição hormonal em adultos com deficiência pronunciada de hormônio2 do crescimento.

Início em adulto: Pacientes que tenham deficiência de hormônio2 do crescimento grave associada com múltiplas deficiências hormonais como resultado de doença hipofisária ou hipotalâmica.conhecidas, e que tenham pelo menos uma deficiência conhecida de hormônio2 hipofisário que não seja prolactina9. Esses pacientes devem ser submetidos a teste dinâmico apropriado com o objetivo de diagnosticar ou excluir a deficiência de hormônio2 de crescimento.

Início na infância: Pacientes que apresentaram deficiência de hormônio2 do crescimento durante a infância, como resultado de causas congênitas10, genéticas, adquiridas ou idiopáticas. Pacientes com início na infância que apresentem deficiência do hormônio2 de crescimento devem ser reavaliados para a capacidade de secreção do mesmo após a conclusão do crescimento longitudinal. Em pacientes com uma alta probabilidade de DGH, ou seja, aqueles que apresentem uma causa congênita11 ou secundária para doença hipotálamo12-hipofisária, a concentração do fator de crescimento insulina13-símile tipo 1 (IGF-1) abaixo de -2 DP para idade após pelo menos 4 semanas sem tratamento com GH pode ser considerada evidência suficiente para demonstrar DGH.

Todos os outros pacientes necessitam de uma dosagem de IGF-1 plasmática e de um teste de estímulo do hormônio2 do crescimento.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Omnitrope® é um medicamento que tem como princípio ativo a somatropina ou hormônio2 de crescimento (GH), um hormônio2 que atua no metabolismo14. Em crianças com quantidades inadequadas de GH, Omnitrope® estimula o crescimento no tratamento em longo prazo. Em adultos, assim como em crianças, Omnitrope® mantém uma composição corpórea normal, aumentando a síntese de proteínas15 e estimulando o crescimento do músculo esquelético16, e também diminuindo a gordura17 corpórea. O tecido gorduroso18 visceral (abdominal) é particularmente responsivo ao Omnitrope®. Adicionalmente à destruição de gordura17 aumentada, Omnitrope® diminui a captação dos triglicérides19 (tipo de gordura17) nos depósitos de gordura17 do corpo.

A somatropina humana aumenta a síntese de proteínas15 celulares e estimula o crescimento das áreas cartilaginosas dos ossos longos20. Possui também um efeito promotor de diabetes21, atribuído à resistência periférica22 à insulina13, com a consequente hiperprodução da mesma. A administração inicial resulta em uma mobilização de gorduras, com aumento de ácidos graxos circulantes.

Omnitrope® estimula o crescimento linear e aumenta a velocidade de crescimento em crianças que têm deficiência de GH endógeno.

Omnitrope® possui ainda ações no metabolismo14 lipídico, no metabolismo14 de carboidratos, no metabolismo14 da água e de minerais, no metabolismo14 ósseo e na capacidade física.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Omnitrope® não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • Alergia23 (hipersensibilidade) à somatropina ou a qualquer outro componente de Omnitrope®
  • Na promoção do crescimento em pacientes com epífises24 (local na extremidade dos ossos onde se dá o crescimento) fechadas.
  • Em pacientes com doença aguda crítica, sofrendo complicações de cirurgia cardíaca aberta, cirurgia abdominal, politraumatismo, falência respiratória aguda ou condições similares.
  • Não pode ser administrado quando há indícios de atividade tumoral. Os tumores intracranianos devem estar inativos e a terapia antitumoral deve ser finalizada antes de se iniciar o tratamento com a somatropina. O tratamento deve ser suspenso se houver evidência de crescimento tumoral.

A experiência em pacientes com mais de 60 anos de idade é limitada.

Gravidez25 e lactação26

Informe o seu médico se ocorrer gravidez25 durante o tratamento ou após o seu término. Em caso de gravidez25, Omnitrope® deverá ser descontinuado.

Não há dados suficientes sobre a segurança da utilização da somatropina durante a gravidez25, razão pela qual ela é contraindicada nesse período.

A somatropina pode ser eliminada no leite materno, portanto, o tratamento com Omnitrope® durante a amamentação27 não é recomendado.

Omnitrope® deve ser usado sob estrito acompanhamento médico.

Categoria de risco na gravidez25: categoria B – Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista A somatropina pode ser eliminada no leite materno, portanto, o tratamento com Omnitrope® durante a amamentação27 não é recomendado.

Informe ao seu médico se estiver amamentando.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O diagnóstico7 e a terapêutica28 com Omnitrope® devem ser iniciados e monitorizados por médicos que estejam adequadamente qualificados e que tenham experiência no diagnóstico7 e tratamento de pacientes com perturbações do crescimento.

O inicio do tratamento com Omnitrope® pode resultar na inibição da enzima29 11?HSD-1 e na redução das concentrações séricas de cortisol. Em doentes tratados com Omnitrope®, o hipoadrenalismo central (secundário), anteriormente não diagnosticado, pode ser desmascarado e pode ser necessária a reposição de glicocorticoides. Além disso, os doentes recebendo reposição com glicocorticoides para o hipoadrenalismo previamente diagnosticado podem necessitar de um aumento das suas doses de manutenção ou em situações de estresse, após o início do tratamento com Omnitrope®.

Se uma mulher que toma Omnitrope® fizer o uso de estrógenos orais, poderá ser necessário aumentar a dose de Omnitrope® para manter os níveis séricos de IGF-1 dentro do intervalo adequado para a idade. Por outro lado, se uma mulher que estiver utilizando Omnitrope® interromper uso de estrógenos orais, a dose de Omnitrope® poderá ter de ser reduzida para evitar o excesso de hormônio2 do crescimento e/ou efeitos colaterais30.

Cuidados especiais durante a administração:

  • A somatropina pode interferir com a utilização de insulina13 pelo seu organismo. Os seus valores de glicose31 no sangue32 devem ser verificados regularmente durante a terapêutica28 com somatropina.
  • Se você tiver diabetes mellitus33 ou uma história familiar de diabetes mellitus33, a terapêutica28 com insulina13 pode necessitar de ajuste ou ser iniciada após o uso de somatropina ser instituído.
  • Pode desenvolver-se hipotireoidismo34 (diminuição da atividade da glândula35 tireoide36) durante a terapêutica28 com somatropina. O hipotireoidismo34 pode reduzir a resposta ótima à somatropina. Como tal, os níveis dos hormônios tireoideanos devem ser verificados periodicamente durante a terapêutica28.
  • Pode ocorrer hipertensão37 intracraniana benigna (pressão elevada no cérebro38) durante o tratamento com somatropina. Se ocorrerem sintomas39 tais como dores de cabeça40 recorrentes, problemas visuais, náuseas41 ou vômitos42, procure orientação médica. O seu médico pode decidir realizar um exame de fundo de olho43 para o diagnóstico7 de pressão intracraniana aumentada. Dependendo dos resultados deste teste, o tratamento pode ser interrompido.
  • Pacientes com doenças endócrinas (hormonais) têm maior probabilidade de ter problemas no quadril. Se começar a mancar ou desenvolver uma dor no quadril, procure orientação médica.
  • Pode ocorrer progressão de escoliose44 (uma coluna encurvada) em pacientes que apresentem um crescimento rápido. Como tal, os sinais45 de escoliose44 devem ser monitorados durante o tratamento com somatropina. No entanto, o tratamento com somatropina não mostrou aumentar a frequência de ocorrência ou a gravidade da escoliose44.
  • Se o paciente tiver histórico de doença maligna prévia, o mesmo deve ser examinado regularmente com o intuito de avaliar a recorrência46 de neoplasia47.
  • Não há informação sobre a segurança da terapêutica28 de substituição do hormônio2 de crescimento em pacientes em estado crítico agudo48. Em caso de estado crítico agudo48, o seu médico terá que avaliar cuidadosamente a segurança da continuação do tratamento com somatropina.
  • Em pacientes com insuficiência renal6 crônica: Após transplante renal49, o tratamento com somatropina deve ser interrompido.
  • A experiência com o tratamento prolongado em pacientes com síndrome5 de Prader-Willi é limitada.
  • A experiência em pacientes com a síndrome5 de Silver-Russel é limitada.
  • Parte do ganho em altura obtido no tratamento com somatropina de crianças/adolescentes baixos que nasceram pequenos para a idade gestacional pode se perder caso o tratamento seja suspenso antes de se atingir a altura final.
  • Os níveis sanguíneos de açúcar50 e insulina13 devem ser verificados antes do início do tratamento e anualmente durante o tratamento com hormônio2 do crescimento.

Este medicamento pode causar doping.

Devido à presença de álcool benzílico, o medicamento não deve ser administrado a bebês4 prematuros ou recém-nascidos. Este pode causar reações tóxicas e reações anafiláticas51 em bebês4 e crianças até 3 anos de idade.

O diagnóstico7 e tratamento com Omnitrope® devem ser iniciados e monitorados por médicos que estejam apropriadamente qualificados e experientes no diagnóstico7 e manejo de pacientes com distúrbios do crescimento. A dose máxima diária não deve ser excedida.‌

Interações:

Os dados obtidos de um estudo de interação realizado em adultos deficientes de hormônio2 de crescimento sugerem que a administração de somatropina pode aumentar a depuração de substâncias que sofrem metabolização pelo citocromo P4503A4 (ex., esteroides sexuais, corticosteroides, anticonvulsivantes e ciclosporina). A significância clínica desse resultado é desconhecida.

O tratamento concomitante com glicocorticoides inibe os efeitos promotores do crescimento do Omnitrope®. Pacientes com deficiência de ACTH devem ter sua terapia de reposição de glicocorticoides cuidadosamente ajustada para evitar qualquer efeito inibitório sobre o crescimento.

O hormônio2 do crescimento diminui a conversão de cortisona em cortisol e pode revelar o hipoadrenalismo central não descoberto anteriormente ou tornar ineficazes as doses baixas de substituição de glicocorticoides (ver seção 4.0).

Nas mulheres em substituição oral de estrógenos, pode ser necessária uma dose mais elevada de hormônio2 do crescimento para atingir o objetivo do tratamento (ver seção 4.0).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde52.‌

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Omnitrope® deve ser conservado sob refrigeração (entre 2–8°C) e protegido da luz. Não congelar.

Após a primeira utilização, o carpule deve permanecer na caneta de origem. Depois de preparado, este medicamento pode ser utilizado em um período máximo de 28 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Após o preparo, manter em geladeira (entre 2ºC e 8ºC) por até 28 dias.

Características físicas e organolépticas do produto

Omnitrope® é apresentado na forma de solução injetável. É uma solução límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O Omnitrope® 3,3 mg/mL, e 6,7 mg/mL destinam-se à administração múltipla. Só deve ser administrado com o Omnitrope® Pen 5, e Pen 10 respectivamente, um dispositivo de injeção53 especificamente desenvolvido para a utilização com Omnitrope® 3,3 mg/mL, 6,7 mg/mL solução injetável.

Omnitrope® é administrado através de uma agulha curta de injeção53, no tecido adiposo54, logo abaixo da pele55.

O seu médico ou outro profissional de saúde52 adequadamente qualificado, deverá fornecer treinamento e instruções apropriadas sobre a utilização adequada de Omnitrope®.

O tratamento com somatropina é um tratamento de longa duração.

O seu médico irá aconselhá-lo sobre a sua dose individualizada de Omnitrope® e regime posológico. Geralmente, o Omnitrope® é aplicado uma vez por dia, no período da noite.

Podem ser necessários ajustes de dose ao longo do tratamento, dependendo do seu aumento de peso corporal e da sua resposta. Não altere a dose e regime posológico sem consultar o seu médico.

Como aplicar Omnitrope®

As seguintes instruções explicam como aplicar 3,3 mg/mL e 6,7 mg/mL em si próprio. Leia cuidadosamente as instruções e siga-as passo a passo.

O seu médico ou outro profissional de saúde52 adequadamente qualificado irá mostrar-lhe como aplicar Omnitrope®. Não tente injetar-se a não ser que tenha a certeza de que compreendeu o procedimento e requisitos para a injeção53. Omnitrope® é administrado na forma de injeção53 debaixo da pele55.

Inspecione cuidadosamente a solução antes de aplicar e utilize-a apenas se estiver límpida e incolor. Mude os locais de injeção53 para minimizar o risco de perda de gordura17 sob a pele55 no local de aplicação. Risco de uso por via de administração não recomendada:

Não há estudos dos efeitos de Omnitrope® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia desta apresentação, a administração deve ser somente pela via subcutânea1.

Preparação

Junte os itens necessários antes de começar:

  • Um carpule com Omnitrope® 3,3 mg/mL, 6,7 mg/mL solução injetável.
  • Uma caneta Omnitrope® Pen (Omnitrope® Pen 5, e Pen 10 são dispositivos de aplicação especificamente desenvolvidos para utilização com Omnitrope® 3,3 mg/mL, e 6,7 mg/mL solução injetável, respectivamente, não fornecidos na embalagem; ver Instruções de Utilização fornecidas juntamente com o Omnitrope® Pen 5, e Pen 10).
  • Uma agulha de caneta para injeção subcutânea56 (não fornecida na embalagem).
  • 2 compressas de limpeza (não fornecidas na embalagem).

Lave as mãos57 antes de continuar com os passos seguintes.

Aplicar Omnitrope®

  • Com uma compressa de limpeza, desinfete a membrana de borracha do carpule. O conteúdo deve ser límpido e incolor.
  • Insira o carpule na caneta para a injeção53.
  • Siga as Instruções de Utilização de aplicação da caneta. Para configurar a caneta marque a dose. Ao inserir a agulha na caneta é normal observar o vazamento de algumas gotas do produto.
  • Selecione o local da aplicação. Os melhores locais para aplicar são tecidos com uma camada de gordura17 entre a pele55 e o músculo, tais como quadril lateral e a barriga (exceto umbigo58 e cintura).
  • Assegure-se de que o local de aplicação está a pelo menos 1 cm de distância do seu último local de aplicação, e que os locais são alternados.
  • Antes de aplicar uma injeção53, limpe bem a sua pele55 com uma compressa de algodão. Espere que a zona seque.
  • Insira a agulha na pele55 da forma que o seu médico lhe ensinou.

Após aplicação

  • Após a injeção53, pressione o local com uma pequena gaze esterilizada durante vários segundos. Não massageie o local da injeção53.
  • Tire a agulha da caneta utilizando a tampa exterior da agulha e elimine-a. Isto irá manter o Omnitrope® solução estéril e evitará perdas. Isto também irá impedir que o ar entre na caneta e haja coagulação59 na agulha. Não compartilhe as agulhas e a caneta.
  • Caso a agulha fique na caneta após a aplicação do produto, pode ocorrer vazamento da medicação.
  • Deixe o carpule na caneta, coloque a tampa na caneta, e conserve-a na geladeira.
  • A solução deve estar límpida após ser retirada da geladeira.

Não utilize se a solução estiver turva ou contiver partículas.

Interrupção do uso de Omnitrope®:

Uma interrupção do tratamento com Omnitrope® pode diminuir o sucesso do tratamento com hormônio2 do crescimento. Antes de interromper o tratamento, consulte o seu médico.

Posologia:

A posologia e a administração devem ser individualizadas.

Mulheres podem precisar de doses mais elevadas do que homens, pois estes demonstram uma crescente sensibilidade ao IGF-I ao longo do tempo. Isso significa que existe um risco de que mulheres, especialmente aquelas em terapia oral com estrógenos, sejam subtratadas enquanto os homens seriam tratados em excesso.

Perturbações do crescimento devidas à secreção insuficiente do GH em pacientes pediátricos: de maneira geral, recomenda-se uma dose de 0,025-0,035 mg/kg de peso corporal, por dia ou uma dose de 0,7-1,0 mg/m2 de área corporal, por dia. Já têm sido administradas doses mais elevadas.

Síndrome5 de Prader-Willi, para melhoria da altura e da composição corporal em pacientes pediátricos: normalmente recomenda-se uma dose de 0,035 mg/kg de peso corporal por dia ou 1,0 mg/m2 de área corporal por dia. Não se deve exceder uma dose diária de 2,7 mg. Não se deve iniciar o tratamento em pacientes pediátricos com uma velocidade de crescimento inferior a 1 cm por ano e próximo do encerramento epifisário.

Perturbações do crescimento devidas à síndrome5 de Turner: Recomenda-se uma dose de 0,045-0,050 mg/kg de peso corporal, por dia ou uma dose de 1,4 mg/m2 de área corporal, por dia.

Perturbações do crescimento na insuficiência renal6 crônica: recomenda-se uma dose de 1,4 mg/m2 de área corporal, por dia (0,045–0,050 mg/kg de peso corporal por dia). Podem ser necessárias doses mais altas se a velocidade de crescimento for muito lenta. Pode ser necessária uma correção de dose após seis meses de tratamento.

Perturbações do crescimento em crianças/adolescentes nascidos pequenos para a idade gestacional: normalmente recomenda-se uma dose de 0,035 mg/kg de peso corporal, por dia (1 mg/m2 de área corporal por dia) até ser atingida a altura final. O tratamento deve ser suspenso após o primeiro ano de tratamento se a pontuação do desvio padrão da velocidade de crescimento for inferior a +1. O tratamento deve ser suspenso se a velocidade de crescimento for < 2 cm/ano e, no caso de ser necessária a confirmação, a idade óssea for >14 anos (meninas) ou >16 anos (meninos), correspondendo ao fechamento das placas60 de crescimento epifisárias61.

Baixa estatura idiopática8: recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose diária de 0,050 mg/kg de peso corporal, ajustando-a conforme a resposta terapêutica28 e as concentrações de IGF-1. A dose poderá ser aumentada até 0,067 mg/kg por dia (ou 2 mg/m2). O tratamento deverá ser mantido até que se atinja a altura final. O tratamento deve ser suspenso após o primeiro ano, se a pontuação do desvio-padrão da velocidade de crescimento for inferior a +1. O tratamento deve ser suspenso se a velocidade de crescimento for <2 cm/ano e, no caso de ser necessária a confirmação, a idade óssea for

>14 anos (meninas) ou >16 anos (meninos), correspondendo ao fechamento das placas60 de crescimento epifisárias61.

Doses recomendadas para pacientes62 pediátricos:

Indicação

mg/kg de peso corporal
dose por dia

mg/m2 de área corporal
dose por dia

Insuficiência63 de hormônio2 do crescimento

0,025–0,035

0,7–1,0

Síndrome5 de Prader-Willi

0,035

1,0

Síndrome5 de Turner

0,045–0,050

1,4

Insuficiência renal6 crônica

0,045–0,050

1,4

Crianças/adolescentes que nasceram pequenas para a idade gestacional

0,035

1,0

Baixa estatura idiopática8

0,050–0,067

1,4–2,0

Deficiência de hormônio2 do crescimento nos adultos: A dose recomendada no início da terapêutica28 é 0,15-0,3 mg por dia. A dose deve ser aumentada gradualmente, de acordo com as necessidades do paciente, determinadas através da concentração de IGF-1. O objetivo do tratamento deve ser atingir concentrações do IGF-1 no intervalo de ±2 DP da média corrigida para a idade de adultos saudáveis. Deve-se administrar hormônio2 de crescimento aos pacientes com concentrações normais de IGF-I no início do tratamento, até que se atinja o nível de IGF-1 superior ao normal, mas que não exceda +2 DP. A resposta clínica e os efeitos indesejáveis podem também ser usados como orientação para titulação da dose. A dose de manutenção diária raramente excede 1,0 mg por dia. As mulheres podem necessitar de doses mais elevadas do que os homens que apresentam uma sensibilidade aumentada ao IGF-1 ao longo do tempo. Isto significa que existe o risco das mulheres receberem doses subterapêuticas, especialmente as que fazem uso oral de reposição de estrogênios, enquanto que os homens correm o risco de receberem doses mais elevadas. Deste modo, deve-se controlar a dose adequada de hormônio2 de crescimento a cada seis meses. Uma vez que a produção fisiológica64 normal de hormônio2 de crescimento diminui com a idade, as doses necessárias podem vir a ser reduzidas. Deve ser usada a dose mínima eficaz.

A injeção53 deve ser administrada por via subcutânea1, devendo-se variar o local de aplicação para evitar a ocorrência de lipoatrofia65 (redução local de tecido adiposo54 sob a pele55).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não aplique uma segunda dose para compensar a dose individual que se esqueceu de tomar. Continue com o regime posológico prescrito. Se esquecer de usar Omnitrope®, procure orientação médica.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As seguintes reações adversas foram observadas e notificadas durante o tratamento com Omnitrope® com as seguintes frequências:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Estudos clínicos em crianças com deficiência de hormônio2 de crescimento (DGH)

Tumores benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos66)

  • Reação muito rara (<0,01%): Leucemia67. Foram notificados casos muito raros de leucemia67 em pacientes pediátricos com DGH tratados com somatropina. Entretanto, a incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Distúrbios de metabolismo14 e nutrição69

  • Reação não conhecida: diabetes mellitus33 tipo 2

Distúrbios do sistema nervoso70

  • Reação não conhecida: formigamento*, hipertensão37 intracraniana benigna

Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo71 e ósseo

  • Reação incomum (≥0,1% a <1%): dor nas articulações72*
  • Reação não conhecida: dor muscular *, rigidez das extremidades*

Desordens gerais e condições no local de administração

  • Reação muito comum (≥10%): reações transitórias no local da injeção53*.
  • Reação não conhecida: inchaço73 no corpo*

Exames laboratoriais

  • Reação não conhecida: redução do cortisol no sangue32. Este evento foi reportado em crianças com DGH tratadas com somatropina, mas sua incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Estudos clínicos em crianças com síndrome5 de Turner

Tumores benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos66)

  • Reação não conhecida: leucemia67. Foram notificados casos muito raros de leucemia67 em pacientes pediátricos com DGH tratados com somatropina. Entretanto, a incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Distúrbios de metabolismo14 e nutrição69

  • Reação não conhecida: diabetes mellitus33 tipo 2

Distúrbios do sitema nervoso

  • Reação não conhecida: formigamento*, hipertensão37 intracraniana benigna

Distúrbios músculoesqueléticos, do tecido conjuntivo71 e ósseo

  • Reação muito comum (≥10%): dor nas articulações72*
  • Reação não conhecida: dor muscular *, rigidez das extremidades *

Desordens gerais e condições no local de administração

  • Reação não conhecida: inchaço73 no corpo*, reações transitórias no local da injeção53.

Exames laboratoriais

  • Reação não conhecida: redução do cortisol no sangue32. Este evento foi reportado em crianças com DGH tratadas com somatropina, mas sua incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Estudos clínicos em crianças com baixa estatura associada à Insuficiencia Renal6 Crônica (IRC)

Tumores benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos66)

  • Reação não conhecida: leucemia67. Foram notificados casos muito raros de leucemia67 em pacientes pediátricos com DGH tratados com somatropina. Entretanto, a incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Distúrbios de metabolismo14 e nutrição69

  • Reação não conhecida: diabetes mellitus33 tipo 2

Distúrbios do sistema nervoso70

  • Reação não conhecida: formigamento*, hipertensão37 intracraniana benigna

Distúrbios musculoesqueléticos, do tecido conjuntivo71 e ósseo

  • Reação não conhecida: dor nas articulações72*, dor muscular*, rigidez das extremidades *

Distúrbios gerais e condições no local de administração

  • Reação comum (≥1% a <10%): reação transitórias no local da injeção53 *
  • Reação não conhecida: inchaço73 no corpo *

Exames laboratoriais

  • Reação não conhecida: redução do cortisol no sangue32. Este evento foi reportado em crianças com DGH tratadas com somatropina, mas sua incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Estudos clínicos em crianças com baixa estatura que nasceram pequenas para a idade gestacional (PIG)

Tumores benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos66)

  • Reação não conhecida: leucemia67. Foram notificados casos muito raros de leucemia67 em pacientes pediátricos com DGH tratados com somatropina. Entretanto, a incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Distúrbios de metabolismo14 e nutrição69

  • Reação não conhecida: diabetes mellitus33 tipo 2

Distúrbios do sistema nervoso70

  • Reação não conhecida: formigamento*, hipertensão37 intracraniana benigna

Distúrbios músculoesqueléticos, do tecido conjuntivo71 e ósseo

  • Reação incomum (≥0,1% a <1%): dor nas articulações72*
  • Reação não conhecida: dor muscular, rigidez musculoesquelética*

Distúrbios gerais e condições no local de administração

  • Reação comum (≥1% a <10%): reações transitórias no local da injeção53*
  • Reação não conhecida: inchaço73 no corpo*

Exames laboratoriais

  • Reação não conhecida: diminuição de cortisol no sangue32. Este evento foi reportado em crianças com DGH tratadas com somatropina, mas sua incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Estudos clínicos na síndrome5 de Prader-Willi

Tumores benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos66)

  • Reação não conhecida: leucemia67. Foram notificados casos muito raros de leucemia67 em pacientes pediátricos com DGH tratados com somatropina. Entretanto, a incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Distúrbios de metabolismo14 e nutrição69

  • Reação não conhecida: diabetes mellitus33 tipo 2

Distúrbios do sistema nervoso70

  • Reação comum (≥1% a <10%): formigamento*, hipertensão37 intracraniana benigna

Distúrbios músculoesqueléticos, do tecido conjuntivo71 e ósseo

  • Reação comum (≥1% a <10%): dor nas articulações72 *, dor muscular *
  • Reação não conhecida: rigidez das extremidades *

Distúrbios gerais e condições no local de administração

  • Reação comum (≥1% a <10%): inchaço73 no corpo*
  • Reação não conhecida: reações transitórias no local da injeção53*

Exames laboratoriais

  • Reação não conhecida: diminuição de cortisol no sangue32. Este evento foi reportado em crianças com DGH tratadas com somatropina, mas sua incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Estudos clínicos em adultos com DGH

Distúrbios de metabolismo14 e nutrição69

  • Reação não conhecida: diabetes mellitus33 tipo 2

Distúrbios do sistema nervoso70

  • Reação comum (≥1% a <10%): formigamento *, síndrome5 do túnel do carpo
  • Reação não conhecida: Hipertensão37 intracraniana benigna

Músculo-esqueléticas e dos tecidos conjuntivos e ósseas

  • Reação muito comum (≥10%): dor nas articulações72 *,
  • Reação comum (≥1% a <10%): dor muscular *, rigidez das extremidades *

Distúrbios gerais e condições no local de administração

  • Reação muito comum (≥10%): inchaço73 no corpo *
  • Reação não conhecida: reações transitórias no local da injeção53

Exames laboratoriais

  • Reação não conhecida: diminuição de cortisol no sangue32. Este evento foi reportado em crianças com DGH tratadas com somatropina, mas sua incidência68 parece ser semelhante àquela observada em crianças sem DGH.

Em geral, este evento adverso tem intensidade leve a moderada e surge nos primeiros meses de tratamento, desaparecendo subsequentemente de forma espontânea ou com a redução da dose.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A sobredosagem aguda pode dar origem, inicialmente, à hipoglicemia74 (diminuição da glicose31 no sangue32) e subsequentemente à hiperglicemia75 (aumento da glicose31 no sangue32). A sobredosagem crônica pode dar origem a sinais45 e sintomas39 de gigantismo ou acromegalia76 (crescimento aumentado das orelhas77, nariz78, lábios, língua79 e ossos da face80). Se tiver utilizado mais Omnitrope® do que deveria, por favor, aconselhe-se com o seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
4 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
8 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
9 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
10 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
11 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
12 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
13 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
14 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
15 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
16 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
17 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
18 Tecido Gorduroso: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
19 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
20 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
21 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
22 Resistência periférica: A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos sanguíneos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e a catecolamina.
23 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
24 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
25 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
26 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
27 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
28 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
29 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
30 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
31 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
32 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
33 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
34 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
35 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
36 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
37 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
38 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
39 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
40 Cabeça:
41 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
42 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
43 Fundo de olho: Fundoscopia, oftalmoscopia ou exame de fundo de olho é o exame em que se visualizam as estruturas do segmento posterior do olho (cabeça do nervo óptico, retina, vasos retinianos e coroide), dando atenção especialmente a região central da retina, denominada mácula. O principal aparelho utilizado pelo clínico para realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. O oftalmologista usa o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda.
44 Escoliose: Deformidade no alinhamento da coluna vertebral, que produz uma curvatura da mesma para um dos lados. Pode ser devido a distúrbios ósteo-articulares e a problemas posturais.
45 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
46 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
47 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
48 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
49 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
50 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
51 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
52 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
53 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
54 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
55 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
56 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
57 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
58 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
59 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
60 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
61 Epifisárias: Relativo à epífise, que é a parte de um osso longo originária de um centro de ossificação distinto, inicialmente separada por uma camada de cartilagem, posteriormente reunida ao osso.
62 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
63 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
64 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
65 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
66 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
67 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
68 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
69 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
70 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
71 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
72 Articulações:
73 Inchaço: Inchação, edema.
74 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
75 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
76 Acromegalia: Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo.
77 Orelhas: Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes
78 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
79 Língua:
80 Ossos da Face: Esqueleto facial, constituído pelos ossos situados entre a base do crânio e a região mandibular. Alguns consideram que dos ossos faciais devem fazer parte os ossos hióide (OSSO HIÓIDE), palatino (PALATO DURO) zigomático (ZIGOMA), a MANDÍBULA e a MAXILA. Embora excluindo o hióide, outros incluem os ossos nasais e lacrimais, a concha nasal inferior e o vômer. (Tradução livre de

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