Alivium Cápsula (Bula do profissional de saúde)
COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Alivium®
ibuprofeno
Cápsula mole 600 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula mole
Embalagens contendo 4 ou 10 cápsulas
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de Alivium® contém:
ibuprofeno | 600 mg |
excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: glicerol, hidróxido de amônio, macrogol, metilparabeno, propilparabeno, corante azul brilhante, gelatina, corante D&C amarelo nº10, sorbitol1, sorbitans e água.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2:
INDICAÇÕES
Alivium® é indicado no alívio dos sinais3 e sintomas4 de artrite reumatoide5, osteoartrite6, reumatismo7 articular, nos traumas relacionados ao sistema musculoesquelético, quando estiverem presentes componentes inflamatórios e dolorosos. Alivium® está indicado ainda no alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em odontologia, ginecologia, ortopedia8, traumatologia e otorrinolaringologia.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Um estudo com 26 voluntários foi realizado comparando a biodisponibilidade do ibuprofeno 600 mg na forma farmacêutica de cápsulas gelatinosas moles com o comprimido revestido de mesma concentração. Os medicamentos foram administrados com água a temperatura ambiente, em jejum. Não houve eventos adversos graves durante o estudo, sendo as medicações bem toleradas. Ambas as formulações foram equivalentes, contudo a cápsula gelatinosa mole demonstrou uma absorção mais rápida que o comprimido revestido.
Ref.: Estudo cruzado, randomizado9, de dois tratamentos, dois períodos, duas sequências e dose única para comparar a biodisponibilidade de duas formulações de 600 mg de ibuprofeno: cápsulas gelatinosa mole e comprimidos revestidos, em voluntários sadios de ambos os sexos em condições de jejum. Centro: Biocrom. 2008.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
O ibuprofeno tem ação farmacológica de um agente anti-inflamatório não-esteroide e possui atividades anti- inflamatória, analgésica e antipirética. Age, provavelmente, inibindo a síntese de prostaglandinas10.
Propriedades farmacocinéticas
O ibuprofeno é absorvido no trato gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de 1-2 horas após a ingestão. O ibuprofeno é amplamente ligado às proteínas11 plasmáticas e tem uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina12 principalmente como metabólito13 e seus conjugados. Aproximadamente 1% é excretado na urina12 como ibuprofeno inalterado e cerca de 14% como ibuprofeno conjugado. O ibuprofeno é rapidamente metabolizado e eliminado pela urina12; a excreção é praticamente completa 24 horas após a última dose.
Dados de segurança pré-clínicos
Estudos de reprodução14 conduzidos em ratos e coelhos em doses um pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco15 deve ser usado durante a gravidez16 somente se estritamente necessário. Devido aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroides sobre o sistema cardiovascular17 fetal (fechamento do canal arterial18), deve-se evitar seu uso durante a gravidez16 avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas10, um aumento na incidência19 de distocia e atraso no parto ocorreram em ratas.
CONTRAINDICAÇÕES
Alivium® é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao ibuprofeno, a qualquer componente da fórmula ou a outros anti-inflamatórios não-esteroides. Existe potencial de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não-esteroides, tais como diclofenaco sódico ou potássico, nimesulida e outros. Pacientes que apresentam a tríade do ácido acetilsalicílico (asma20 brônquica, rinite21 e intolerância ao ácido acetilsalicílico). Nesses pacientes foram registradas reações anafilactoides e reações asmáticas fatais.
No tratamento da dor peri operatória de cirurgia de revascularização do miocárdio22 (by-pass). Em pacientes com insuficiência renal23 grave.
Em pacientes com insuficiência hepática24 grave. Em pacientes com insuficiência cardíaca25 grave.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez16.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Deve-se evitar o uso concomitante de Alivium® com anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), tais como diclofenaco sódico ou potássico, nimesulida e outros, incluindo inibidores da cicloxigenase 2 (COX2) como celecoxibe e parecoxibe.
Efeitos cardíacos
Os AINEs podem causar um aumento no risco de eventos trombóticos26 cardiovasculares graves, infarto do miocárdio27 e derrame28, que podem ser fatais. O risco pode aumentar com a duração do uso. Pacientes com doença cardiovascular conhecida podem estar sob um risco maior. A fim de minimizar o risco potencial para um evento cardiovascular em pacientes tratados com Alivium®, a menor dose eficaz deve ser usada pelo menor tempo possível. Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas4 cardiovasculares prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais3 e/ou sintomas4 de toxicidade29 cardiovascular grave e as medidas a serem tomadas se isso ocorrer.
Retenção de líquido/edema30
Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas10, foram observados retenção de líquidos e edema30 em alguns pacientes usando AINEs, incluindo ibuprofeno. Portanto, Alivium® deve ser usado com cautela em pacientes com função cardíaca comprometida e outras condições que predisponham a, ou piorem pela retenção de líquidos. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva31 preexistente ou hipertensão32 devem ser cuidadosamente monitorados.
Efeitos gastrintestinais
Os AINEs, incluindo Alivium®, podem causar eventos gastrintestinais graves incluindo inflamação33, sangramento, ulceração34 e perfuração do estômago35, intestino delgado36 ou grosso, que podem ser fatais. Quando sangramento ou ulceração34 gastrintestinal ocorre em pacientes recebendo Alivium®, o tratamento deve ser descontinuado. A maioria dos pacientes sob risco de desenvolver esses tipos de complicações gastrintestinais com AINEs são os idosos, pacientes com doença cardiovascular, pacientes usando ácido acetilsalicílico concomitante, ou pacientes com história prévia de, ou com doença gastrintestinal ativa, tais como ulceração34, sangramento gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, Alivium® deve ser administrado com cautela nesses pacientes.
Efeitos hepáticos
Da mesma forma que com outros anti-inflamatórios não-esteroides, podem ocorrer elevações limítrofes em um ou mais testes laboratoriais hepáticos em até 15% dos pacientes. Essas anormalidades podem progredir, permanecer essencialmente inalteradas ou serem transitórias com a continuidade do tratamento. Pacientes com sinais3 e/ou sintomas4 sugerindo disfunção hepática37 ou com testes hepáticos anormais, devem ser avaliados quanto a evidências de desenvolvimento de reações hepáticas38 mais graves durante terapia com Alivium®. Foram relatadas reações hepáticas38 graves, inclusive icterícia39 e casos de hepatite40 fatal, com o uso de Alivium® ou outros anti-inflamatórios não-esteroides. Embora tais reações sejam raras, caso os testes hepáticos anormais persistam ou piorem, caso se desenvolvam sinais3 e sintomas4 clínicos consistentes com doença hepática37, ou se ocorrerem manifestações sistêmicas (ex.: eosinofilia41, rash42), o tratamento com Alivium® deve ser suspenso.
Efeitos oftalmológicos
Foram relatados diminuição da acuidade visual43 e/ou visão44 turva, escotomas45 e/ou alterações na "visão em cores". Se o paciente desenvolver quaisquer dessas reações durante o tratamento com ibuprofeno, o medicamento deve ser descontinuado e o paciente submetido a um exame oftalmológico que inclua testes de campo visual46 central e visão44 de cores.
Reações cutâneas47
Reações cutâneas47 graves, algumas delas fatais, incluindo dermatite48 esfoliativa, Síndrome49 de Stevens- Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica50, foram relatadas muito raramente em associação com o uso de AINEs, incluindo ibuprofeno. Os pacientes parecem estar sob um risco maior de desenvolverem esses eventos no início do tratamento, com o início do evento ocorrendo, na maioria dos casos, dentro do primeiro mês de tratamento. Alivium® deve ser descontinuado ao primeiro sinal51 de rash42 cutâneo52, lesões53 na mucosa54 ou qualquer outro sinal51 de hipersensibilidade.
Efeitos renais
Em raros casos, os AINEs, incluindo ibuprofeno, podem causar nefrite55 intersticial56, glomerulite, necrose57 papilar e síndrome nefrótica58. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas10 renais que atuam como auxiliares na manutenção da perfusão renal59 em pacientes cujo fluxo sanguíneo renal59 e volume sanguíneo são reduzidos. Nesses pacientes, a administração de um AINE pode precipitar uma descompensação renal59 evidente, que é tipicamente seguido pela recuperação retornando-se ao estado pré-tratamento com a descontinuação do tratamento de AINEs. Os pacientes que correm maior risco são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva31, cirrose60 hepática37, síndrome nefrótica58 e doença renal59 evidente. Tais pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com AINEs.
Como o ibuprofeno é eliminado principalmente pelos rins61, pacientes com função renal59 significativamente prejudicada devem ser cuidadosamente monitorados e uma redução na dose deve ser antecipada para evitar acúmulo do fármaco15. Os pacientes com alto risco de desenvolverem disfunção renal59 com o uso crônico62 de Alivium® devem ter a função renal59 avaliada periodicamente.
Precauções gerais
Hipersensibilidade: Cerca de 10% dos pacientes asmáticos podem ter asma20 sensível ao ácido acetilsalicílico. O uso de ácido acetilsalicílico em pacientes com asma20 sensível a esse medicamento foi associado a broncoespasmo63 grave, que pode ser fatal. Foi registrada reatividade cruzada, incluindo broncoespasmo63, entre ácido acetilsalicílico e outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides em pacientes com sensibilidade ao ácido acetilsalicílico; portanto, Alivium® não deve ser administrado a pacientes com esse tipo de sensibilidade ao ácido acetilsalicílico e deve ser usado com cautela em todos os pacientes com asma20 preexistente. Podem ocorrer reações anafilactoides mesmo em pacientes sem exposição prévia ao ibuprofeno.
O ibuprofeno, como outros agentes anti-inflamatórios não-esteroides, pode inibir a agregação plaquetária, embora esse efeito seja quantitativamente menor e tenha menor duração que o observado com o ácido acetilsalicílico. Foi demonstrado que ibuprofeno prolonga o tempo de sangramento (porém dentro dos limites normais) em indivíduos normais. Como esse efeito pode ser mais acentuado em pacientes com distúrbios hemostáticos subjacentes, Alivium® deve ser usado com cautela em indivíduos com defeitos intrínsecos da coagulação64 e naqueles utilizando anticoagulantes65.
A atividade antipirética e anti-inflamatória do ibuprofeno pode reduzir a febre66 e a inflamação33, diminuindo assim a utilidade desses sinais3 como meio de diagnóstico67 na detecção de complicações de presumíveis condições dolorosas não-infecciosas e não-inflamatórias.
Relatou-se, raramente, meningite asséptica68 com febre66 e coma69, em pacientes em terapia com ibuprofeno. Embora sua ocorrência seja mais provável em pacientes com Lúpus70 Eritematoso71 Sistêmico72 e doenças do tecido conjuntivo73 relacionadas, ela foi relatada em pacientes que não apresentavam doença crônica subjacente. Se forem observados sinais3 ou sintomas4 de meningite74 em um paciente em tratamento com Alivium®, deve-se considerar a possibilidade de relação com o tratamento.
Anormalidades em testes laboratoriais: Foi observada diminuição da hemoglobina75 em 1g ou mais em aproximadamente 20% dos pacientes recebendo até 2.400 mg de ibuprofeno por dia. Achados similares foram observados com outros fármacos anti-inflamatórios não-esteroides; o mecanismo é desconhecido.
Populações especiais
Uso em idosos: A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do ibuprofeno. Pacientes idosos ou debilitados toleram menos a ulceração34 e sangramento do que outros indivíduos e a maioria dos relatos espontâneos de eventos gastrintestinais fatais ocorreram na população geriátrica. Alterações, relacionadas à idade, na fisiologia76 hepática37, renal59 e do SNC77, assim como condições de co-morbidades e medicações concomitantes devem ser consideradas antes do início da terapia com Alivium®. Monitoração cuidadosa e educação do paciente idoso são essenciais.
Uso em crianças: Não foram realizados estudos clínicos controlados para avaliar a segurança e eficácia do ibuprofeno em crianças.
Gravidez16 e Lactação78
Não se recomenda a administração de ibuprofeno durante a gravidez16. Estudos de reprodução14 em animais não mostraram evidências de anormalidades no desenvolvimento. Contudo, esses estudos não são sempre preditivos da resposta humana. Não existem estudos adequados e bem controlados, em pacientes grávidas. Devido aos efeitos conhecidos dos anti-inflamatórios não-esteroides sobre o sistema cardiovascular17 fetal (fechamento do canal arterial18), deve-se evitar seu uso durante o período tardio da gravidez16.
Da mesma forma que ocorre com outros fármacos que inibem a síntese de prostaglandinas10, ocorreu um aumento da incidência19 de distocia e parto retardado em ratas. Não se recomenda o uso de ibuprofeno durante o trabalho de parto.
Categoria de risco na gravidez16: D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez16.
Em número limitado de estudos com um método de detecção de até 1 mcg/mL não se mostrou a presença de ibuprofeno no leite de nutrizes79. Entretanto, devido à natureza limitada desses estudos e dos possíveis efeitos adversos dos fármacos inibidores de prostaglandinas10 em neonatos80, Alivium® não é recomendado no período de amamentação81.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
O efeito de Alivium® na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi estudado.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
anticoagulantes65: diversos estudos controlados de curto prazo não conseguiram demonstrar que o ibuprofeno afeta significativamente o tempo de protrombina82 ou uma variedade de outros fatores de coagulação64 quando administrado a indivíduos sob tratamento com anticoagulantes65 do tipo cumarínicos. No entanto, foi relatado sangramento quando ibuprofeno foi administrado a estes pacientes. Deve-se ter cautela quando se administrar Alivium® a pacientes em terapia com anticoagulantes65.
anti-hipertensivos incluindo diuréticos83, inibidores da Enzima84 Conversora da Angiotensina (ECA), tais como captopril e enalapril, antagonistas da angiotensina II (AIIA) como losartana e valsartana: os AINEs podem reduzir a eficácia dos diuréticos83 e outros fármacos anti-hipertensivos.
Em pacientes com função renal59 prejudicada (ex.: pacientes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal59), a coadministração de um inibidor da ECA ou um AIIA com um inibidor da cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal59, incluindo a possibilidade de insuficiência renal23 aguda, que geralmente é reversível. A ocorrência dessas interações deve ser considerada em pacientes usando Alivium® com inibidores da ECA ou um AIIA.
Portanto, a administração concomitante desses fármacos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e a função renal59 deve ser monitorada e avaliada no início do tratamento concomitante e periodicamente.
ácido acetilsalicílico: o uso crônico62 e concomitante de ibuprofeno e ácido acetilsalicílico não é recomendado.
corticosteroides: aumento do risco de ulceração34 gastrintestinal ou sangramento.
ciclosporina: devido aos efeitos sobre as prostaglandinas10 renais, os inibidores da cicloxigenase podem aumentar o risco de nefrotoxicidade85 com ciclosporina.
diuréticos83: estudos clínicos, bem como observações randômicas, mostraram que o ibuprofeno pode reduzir o efeito natriurético da furosemida, tiazidas ou outros diuréticos83 em alguns pacientes. Essa atividade foi atribuída à inibição da síntese renal59 de prostaglandina86 por ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não- esteroides. Portanto, quando ibuprofeno for utilizado concomitantemente à furosemida, à tiazida ou a outros diuréticos83, o paciente deve ser cuidadosamente observado para se determinar se foi obtido o efeito desejado do diurético87.
lítio: o ibuprofeno produziu uma elevação clinicamente significativa dos níveis plasmáticos de lítio e uma redução no clearance renal59 do lítio, em um estudo com 11 voluntários normais. A concentração média mínima de lítio aumentou 15% e o clearance renal59 do lítio foi significativamente mais baixo durante o período de administração simultânea dos medicamentos. Esse efeito foi atribuído à inibição da síntese renal59 de prostaglandina86. Portanto, quando ibuprofeno e lítio são administrados simultaneamente, os pacientes devem ser cuidadosamente observados para detecção de sinais3 de toxicidade29 por lítio. Deve-se atentar para as informações para prescrição do lítio, antes do uso concomitante dos dois fármacos.
antagonistas H2: em estudos com voluntários, a co-administração de cimetidina ou ranitidina não alterou significativamente a concentração sérica do ibuprofeno.
metotrexato: deve-se ter cautela quando metotrexato é administrado concomitantemente com AINEs, incluindo Alivium®, porque a administração de AINEs pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato.
tacrolimo: possível aumento do risco de nefrotoxicidade85 quando AINEs são administrados com tacrolimo.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade: 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Alivium® cápsula mole consiste em uma solução viscosa límpida a opalescente, contida em cápsula gelatinosa mole, formato oblongo, cor verde translúcido.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Efeitos indesejáveis podem ser minimizados usando-se a menor dose eficaz de Alivium® dentro do menor tempo necessário para controlar os sintomas4.
Não se deve exceder a dose diária total de 3.200 mg. Na ocorrência de distúrbios gastrintestinais, administrar Alivium® com as refeições ou leite. Em condições crônicas, os resultados terapêuticos são observados no prazo de alguns dias a 1 semana, porém na maioria dos casos esses efeitos são observados ao fim de 2 semanas de administração.
A dose recomendada é de 600 mg, via oral, 3 ou 4 vezes ao dia. A posologia de Alivium® deve ser adequada a cada caso clínico, e pode ser diminuída ou aumentada a partir da dose inicial sugerida, dependendo da gravidade dos sintomas4, seja no início da terapia ou de acordo com a resposta obtida.
Nos casos de artrite reumatoide5 juvenil, recomenda-se administrar 30 - 40 mg/kg/dia, em doses divididas.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
A probabilidade de relação causal com o ibuprofeno existe para as seguintes reações adversas:
Infecções88 e infestações: cistite89, rinite21.
Distúrbios do sangue90 e do sistema linfático91: agranulocitose92, anemia93 aplástica, eosinofilia41, anemia hemolítica94 (algumas vezes Coombs positivo), neutropenia95, pancitopenia96, trombocitopenia97 com ou sem púrpura98.
Distúrbios do sistema imune99: reações anafilactoides, anafilaxia100.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: redução do apetite, retenção de líquidos (geralmente responde prontamente à descontinuação do medicamento).
Distúrbios psiquiátricos: confusão, depressão, labilidade emocional, insônia, nervosismo.
Distúrbios do sistema nervoso101: meningite asséptica68 com febre66 e coma69, convulsões, tontura102, cefaleia103, sonolência.
Distúrbios visuais: ambliopia104 (visão44 embaçada e/ou diminuída, escotoma105 e/ou alterações na visão44 de cores), olhos106 secos.
Distúrbios do ouvido e labirinto107: perda da audição e zumbido.
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva31 em pacientes com função cardíaca limítrofe e palpitações108.
Distúrbios vasculares109: hipotensão110.
Distúrbios respiratórios, torácico e mediastinal: broncoespasmo63 e dispneia111.
Distúrbios gastrintestinais: cólicas112 ou dores abdominais, desconforto abdominal, constipação113, diarreia114, boca115 seca, duodenite, dispepsia116, dor epigástrica, sensação de plenitude do trato gastrintestinal (eructação117 e flatulência), úlcera gástrica118 ou duodenal com sangramento e/ou perfuração, gastrite119, hemorragia120 gastrintestinal, úlcera121 gengival, hematêmese122, indigestão, melena123, náuseas124, esofagite125, pancreatite126, inflamação33 do intestino delgado36 ou grosso, vômito127.
Distúrbio hepatobiliar128: insuficiência hepática24, necrose57 hepática37, hepatite40, síndrome49 hepatorrenal, icterícia39. Distúrbios da pele e tecido subcutâneo129: alopecia130, eritema multiforme131, dermatite48 esfoliativa, Síndrome de Lyell132 (Necrólise Epidérmica Tóxica50), reações de fotossensibilidade, prurido133, rash42 (inclusive do tipo maculopapular134), Síndrome de Stevens-Johnson135, urticária136, erupções vesículo-bolhosas.
Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal23 aguda em pacientes com significativa disfunção renal59 preexistente, azotemia, glomerulite, hematúria137, poliúria138, necrose57 papilar renal59, necrose57 tubular.
Distúrbios gerais e no local de administração: edema30.
Laboratorial: pressão sanguínea elevada, diminuição da hemoglobina75 e hematócrito139, diminuição do clearance de creatinina140, teste de função hepática37 anormal.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
A toxicidade29 depende da quantidade ingerida e do tempo decorrido desde a ingestão da superdose de ibuprofeno. Como a resposta do paciente pode variar consideravelmente, deve-se avaliar cada caso individualmente. Embora raramente, foi relatada na literatura médica toxicidade29 grave e morte por superdosagem de ibuprofeno. Os sintomas4 de superdosagem mais frequentemente relatados incluem dor abdominal, náuseas124, vômitos141, letargia142 e sonolência. Outros sintomas4 do Sistema Nervoso Central143 incluem cefaleia103, zumbido, depressão do SNC77 e convulsões. Podem ocorrer, raramente, acidose metabólica144, coma69, insuficiência renal23 aguda e apneia145 (principalmente em crianças muito jovens). Também foi relatada toxicidade29 cardiovascular, incluindo hipotensão110, bradicardia146, taquicardia147 e fibrilação atrial. O tratamento da superdosagem aguda de ibuprofeno é basicamente de suporte. O conteúdo gástrico148 deve ser esvaziado por meios apropriados. Pode ser necessário o controle da hipotensão110, acidose149 e sangramento gastrintestinal. O valor da hemodiálise150 é mínimo porque apenas uma pequena fração da dose ingerida é recuperada.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS:
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. nº 1.7817.0780
Farm. Responsável: Luciana Lopes da Costa - CRF-GO nº 2.757
Registrado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Rua Bonnard (Green Valley I) n° 980 - Bloco 12, Nível 3, Sala A - Alphaville Empresarial - Barueri - SP
CEP 06465-134 - C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Catalent Brasil Ltda.
Av. José Vieira, 446 - Distrito Industrial Domingos Giomi Indaiatuba - SP - CEP 13347-360
Embalado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis-GO - CEP 75132-020
SAC 0800 97 99 90