EMLA Creme

AstraZeneca

Atualizado em 08/12/2014

EMLA ® Creme


Identificação da Emla Creme

EMLA ® Creme

Lidocaína / prilocaína

25/25 mg/g


Anestésico tópico1 para anestesia2 superficial da pele3 e mucosa4 genital


- FORMA FARMACÊUTICA, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÕES COMERCIALIZADAS


Creme dermatológico. Via de administração: aplicação tópica sobre mucosa4 e pele3.

Embalagem com 5 bisnagas contendo 5g cada e 10 bandagens oclusivas e embalagem com 1 bisnaga contendo 5g e 2 bandagens oclusivas.



USO ADULTO E PEDIÁTRICO


Composição da Emla Creme

Cada g contém:

lidocaína ................................................ 25 mg

prilocaína ............................................... 25 mg

Excipientes q.s.p. ................................... 1 g

Excipientes: óleo de rícino polioxietileno hidrogenado, carbômer, hidróxido de sódio e água purificada.


Informações ao Paciente da Emla Creme

Como este medicamento funciona?

EMLA Creme é um anestésico local, usado para causar anestesia2 temporária ou perda de sensação da área onde é aplicado, podendo porém, permanecer a sensibilidade ao tato e à pressão.

O início de ação de EMLA Creme depende da dose utilizada, da área e do tempo de aplicação, da espessura da pele3, que varia entre as diversas áreas do corpo e outras condições da pele3.


Por que este medicamento foi indicado?

EMLA Creme é indicado para:

Diminuir a dor na pele3 para punções com agulhas, por exemplo, na instilação de cateteres intravenosos, coleta de amostras de sangue5 e em procedimentos cirúrgicos superficiais.

Diminuir a dor na mucosa4 genital para cirurgias superficiais ou, antes da injeção6 local de outros anestésicos locais.

Diminuição da dor na manipulação de úlceras7 na perna para facilitar limpeza mecânica ou debridamento8.



Quando não devo usar este medicamento?

Contra-indicações

Você não deve utilizar EMLA Creme nas seguintes situações:

 - Alergia9 a lidocaína, a prilocaína, a outros anestésicos locais ou aos outros componentes da fórmula.

 - Se apresentar metahemoglobinemia10 congênita11 ou idiopática12.

 - Em mucosa4 genital de crianças.

 - Em feridas abertas que não sejam de úlcera de perna13.

 - Em membrana timpânica14 rompida.

Em caso de dúvidas peça orientação ao seu médico.


Advertências

EMLA Creme deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:

 - Em pacientes com dermatite15 atópica.

 - Quando EMLA Creme é usado perto dos olhos16 e ouvidos.

 - Quando EMLA Creme é usado antes de vacinas vivas (ex.: BCG17 / vacina18 para tuberculose19) você deve retornar ao médico depois de um período para que os resultados da vacinação sejam monitorados.


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.


Até que uma documentação clínica mais ampla esteja disponível, EMLA Creme não deve ser utilizado em:

 - Crianças em fase de amamentação20 que nasceram de parto prematuro, com idade gestacional inferior a 37 semanas.

 - Crianças entre 0 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas ao mesmo tempo com outros medicamentos que afetem os níveis de metahemoglobina no sangue5 (indutoras de metahemoglobina).


Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde21.


Precauções

EMLA Creme não afeta a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas nas doses recomendadas.


Interações medicamentosas

A prilocaína, em altas doses, pode causar um aumento nos níveis de metahemoglobina, particularmente em pacientes medicados com outras drogas que induzam metahemoglobinemia10, como as sulfonamidas, paracetamol (quando em uso crônico22), cloroquina, dapsona, nitratos e nitritos incluindo nitrofurantoína, nitroglicerina e nitroprussiato, ácido para-aminosalicílico, fenobarbital, fenitoína, primaquina, acetanilida, corante de anilina. EMLA Creme deve ser usado com precaução em pacientes recebendo drogas antiarrítmicas classe I (tais como tocainida e mexiletina), uma vez que os efeitos tóxicos são somados com os da prilocaína. Com altas doses de EMLA Creme, deve-se considerar o risco de ocorrer efeito tóxico sistêmico23 adicional em pacientes que receberam outros anestésicos locais ou substâncias estruturalmente relacionadas, uma vez que os efeitos tóxicos são somados.

Por não existirem dados da interação de prilocaína/lidocaina e drogas para o tratamento de arrítmias cardíacas (ex.:amiodarona) esta asssociação deve ser usada com cautela.



Como devo usar este medicamento?


Aspecto físico

EMLA Creme é apresentado na forma de creme branco.

Características organolépticas

Ver aspecto físico.


Dosagem







(1) Após um período de aplicação maior a anestesia2 diminui.

(2) Períodos de aplicação superiores a 1 hora não foram documentados.

(3) Até que novos dados estejam disponíveis, EMLA Creme não deve ser usado em crianças com idades

entre 0 e 12 meses recebendo tratamento com substâncias indutoras de metahemoglobina.

(4) Nenhum aumento clínico significativo dos níveis da metahemoglobina foi observado após um tempo

de aplicação de até 4 horas em 16 cm2.

(5) EMLA Creme foi usado para o tratamento de úlceras7 na perna por até 15 vezes em um período de 1 a

2 meses sem perda da eficácia ou aumento das reações locais.

(6) A aplicação de uma dose superior a 10 g não foi estudada com relação aos níveis plasmáticos.

(7) Na pele3 da genitália24 de mulheres, quando EMLA Creme é aplicado sozinho por 60 a 90 minutos, não

promove anestesia2 suficiente para termocauterização ou diatermia de verrugas genitais.


Até que uma documentação clínica mais ampla esteja disponível, EMLA Creme não deve ser utilizado em:

 - Crianças em fase de amamentação20, e que tiveram nascimento prematuro, com idade gestacional inferior a 37 semanas.

 - Crianças entre 0 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas ao mesmo tempo com outros medicamentos que afetem os níveis de metahemoglobina no sangue5 (indutoras de metahemoglobina).


Devem ser tomados cuidados quando se aplica EMLA Creme em pacientes com dermatite15 atópica. Pode ser suficiente um menor tempo de aplicação (15 a 30 minutos).


Crianças: EMLA Creme não deve ser aplicado em mucosa4 genital em crianças devido à insuficiência25 de dados quanto à absorção. No entanto, quando usado em recém-nascidos para circuncisão, a dose de 1,0 g de EMLA Creme no prepúcio26 provou ser segura.


Idosos: não há recomendações especiais relacionadas a essa faixa etária.


Como usar

Via de administração: aplicação tópica sobre mucosa4 e pele3.




Cuidados de conservação depois de aberto: Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Depois de aberta a bisnaga, este medicamento só poderá ser consumido em 1 semana. Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.


Quais os males que este medicamento pode causar?

Podem ocorrer as seguintes reações adversas:



Na pele3 íntegra

Eventos comuns

(>1%)

Pele3: reações locais passageiras no local da aplicação, como palidez, vermelhidão e inchaço27.


Eventos incomuns

(>0,1% e <1%)


Pele3: sensações na pele3, como uma leve

sensação inicial de queimação ou coceira no

local da aplicação.


Eventos raros

(<0,1%)


Geral: aumento de metahemoglobina em

crianças, que leva à incapacidade da célula28 do sangue5 (hemoglobina29) de transportar, de

maneira reversível, o oxigênio. Foram relatados casos raros de discretas alterações no local de aplicação, descritas como púrpura30 ou petéquia31, especialmente após longos períodos de

aplicação em crianças com dermatite15 atópica ou molusco contagioso32. Irritação da córnea33 após exposição acidental dos olhos16. Em raros casos, preparações de anestésicos locais têm sido associadas a reações alérgicas (na forma mais grave, choque anafilático34).

Aumento dos níveis de metahemoglobina.


Na mucosa4 Genital

Eventos comuns

(>1%)

Local de aplicação: reações locais passageiras tais como vermelhidão, inchaço27 e palidez.

Sensações locais: Uma sensação inicial,

geralmente leve, de queimação, coceira ou

calor no local da aplicação.


Eventos incomuns

(>0,1% e <1%)


Local de aplicação: formigamento,

queimação ou arranhamento no local.


Eventos raros

(<0,1%)


Geral: em raros casos, preparações de

anestésicos locais têm sido associadas

a reações alérgicas (na forma mais grave,

choque anafilático34).


Úlcera35 na perna



Cuidados de conservação depois de aberto

Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C). Depois de aberta a bisnaga, este medicamento só poderá ser consumido em 1 semana.

Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.


Posologia da Emla Creme

Via de administração: aplicação tópica sobre mucosa4 e pele3.



(0) Após um período de aplicação maior a anestesia2 diminui.

(1) Períodos de aplicação superiores a 1 hora não foram documentados.

(2) Até que novos dados estejam disponíveis, EMLA Creme não deve ser usado em crianças com idades

entre 0 e 12 meses recebendo tratamento com substâncias indutoras de metahemoglobina.

(3) Nenhum aumento clínico significativo dos níveis da metahemoglobina foi observado após um tempo

de aplicação de até 4 horas em 16 cm2.

(4) EMLA Creme foi usado para o tratamento de úlceras7 na perna por até 15 vezes em um período de 1 a

2 meses sem perda da eficácia ou aumento das reações locais.

(5) A aplicação de uma dose superior a 10 g não foi estudada com relação aos níveis plasmáticos.

(6) Na pele3 da genitália24 de mulheres, quando EMLA Creme é aplicado sozinho por 60 a 90 minutos, não promove anestesia2 suficiente para termocauterização ou diatermia de verrugas genitais.


Devem ser tomados cuidados quando se aplica EMLA Creme em pacientes com dermatite15 atópica. Pode ser suficiente um menor tempo de aplicação (15 a 30 minutos).


Crianças: EMLA Creme não deve ser aplicado em mucosa4 genital em crianças devido à insuficiência25 de dados quanto à absorção. No entanto, quando usado em recém-nascidos para circuncisão, a dose de 1,0 g de EMLA Creme no prepúcio26 provou ser segura.


Idosos: não há recomendações especiais relacionadas a essa faixa etária.


Advertências da Emla Creme

Devido a dados insuficientes de absorção, EMLA Creme não deve ser aplicado em feridas abertas que não sejam de úlceras7 na perna.

Não foi possível demonstrar a eficácia de EMLA Creme para lancetagem em recém-nascidos.

Devem ser tomados cuidados quando se aplica EMLA Creme em pacientes com dermatite15 atópica. Pode ser suficiente um menor tempo de aplicação (15 a 30 minutos). Antes da curetagem36 de moluscos em crianças com dermatite15 atópica, é recomendado um tempo de aplicação de 30 minutos.

EMLA Creme não deve ser aplicado em mucosa4 genital em crianças devido à insuficiência25 de dados quanto à absorção. No entanto, quando usado em recém-nascidos para circuncisão, a dose de 1,0 g de EMLA Creme no prepúcio26 provou ser segura.

Deve-se ter cuidado para não ocorrer contato de EMLA Creme com os olhos16, pois EMLA Creme pode causar irritação ocular. A perda de reflexos protetores também pode permitir uma irritação da córnea33 e potencial abrasão. Se ocorrer contato com os olhos16, enxaguar imediatamente os olhos16 com água ou solução de cloreto de sódio e protegê-los até o retorno da sensibilidade.

EMLA Creme não deve ser aplicado em membrana timpânica14 rompida. Testes realizados com animais de laboratório (cobaias) demonstraram que EMLA Creme possui efeito ototóxico quando instilado no ouvido médio37. Nesses mesmos estudos, não foram verificadas anormalidades quando EMLA Creme foi aplicado no canal auditivo externo de animais com membrana timpânica14 íntegra. Não existem dados suficientes com relação ao efeito ototóxico potencial em humanos. Portanto, EMLA Creme não deve ser recomendado em qualquer situação clínica que possibilite a penetração ou migração do creme no ouvido médio37.

Uma notável reação de irritação foi observada depois de uma única administração ocular de uma emulsão de 50 mg/g de lidocaína + prilocaína 1:1 (p/p), em um estudo em animais. Esta é a mesma concentração de anestésicos locais e uma formulação similar a EMLA Creme. Esta reação ocular pode ter sido influenciada pelo pH alto da formulação da emulsão (aproximadamente 9), mas provavelmente também é em parte um resultado do potencial irritante próprio dos anestésicos locais.

Em crianças e recém-nascidos menores que 3 meses de idade comumente é observado um aumento transitório, clinicamente insignificante, nos níveis de metahemoglobina até 12 horas após a aplicação de EMLA Creme.

Tanto a lidocaína como a prilocaína possuem propriedades bactericidas e antivirais em concentrações superiores a 0,5–2%. Por este motivo, apesar de um estudo clínico sugerir que a resposta imune não é afetada pelo uso de EMLA Creme antes da vacinação de BCG17, os resultados da injeção6 intracutânea de vacinas vivas devem ser monitorados.

Até que uma documentação clínica mais ampla esteja disponível, EMLA Creme não deve ser utilizado em:

 - Lactentes38 pré-termo com idade gestacional inferior a 37 semanas.

  - Crianças entre 0 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas com substâncias indutoras de metahemoglobinemia10.

Para informações complementares referentes a ajuste de dose ver item Posologia.


Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: EMLA Creme não afeta a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas nas doses recomendadas.


Uso durante a gravidez39 e lactação40:
Categoria de risco na gravidez39: B.


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estudos em animais não indicaram efeitos nocivos diretos ou indiretos durante a gravidez39, no desenvolvimento embrionário/fetal, no parto ou no desenvolvimento pós-natal.

Tanto em animais quanto em humanos, a lidocaína e a prilocaína atravessam a barreira placentária e podem penetrar nos tecidos fetais. É razoável presumir que lidocaína e prilocaína tenham sido usadas em um grande número de mulheres grávidas e em idade fértil. Não foram relatados distúrbios específicos no processo reprodutivo, tais como aumento de incidência41 de más-formações ou outros efeitos maléficos diretos ou indiretos no feto42. Contudo, deve-se ter cuidado quando usado em mulheres grávidas.

A lidocaína, e provavelmente a prilocaína, são excretadas pelo leite materno, mas o risco de causar reações adversas no lactente43 é considerado mínimo, em decorrência da pequena absorção sistêmica nas doses terapêuticas utilizadas.


Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco da Emla Creme

Ver itens Posologia e Advertências.


Interações Medicamentosas da Emla Creme

A prilocaína, em altas doses, pode causar um aumento nos níveis de metahemoglobina, particularmente em pacientes medicados com outras drogas que induzam metahemoglobinemia10, como as sulfonamidas, paracetamol (quando em uso crônico22), cloroquina, dapsona, nitratos e nitritos incluindo nitrofurantoína, nitroglicerina e nitroprussiato, ácido para-aminosalicílico, fenobarbital, fenitoína, primaquina, acetanilida, corante de anilina.

EMLA Creme deve ser usado com precaução em pacientes recebendo drogas antiarrítmicas classe I (tais como tocainida e mexiletina), uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos.

Com altas doses de EMLA Creme, deve-se considerar o risco de ocorrer efeito tóxico sistêmico23 adicional em pacientes que receberam outros anestésicos locais ou substâncias estruturalmente relacionadas, uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos.

Estudos específicos de interação com lidocaína/prilocaína e drogas anti-arrítmicas classe III (ex.: amiodarona) não foram realizados, mas é recomendada cautela.

Reações Adversas a Medicamentos da Emla Creme

  Eventos comuns

(>1%)

Pele3: reações locais passageiras no local da aplicação, como palidez, vermelhidão e

inchaço27.

Sensações locais: uma sensação inicial,

geralmente leve, de queimação, coceira ou calor no local da aplicação

 

Eventos incomuns

(>0,1% e <1%)


Pele3: irritação da pele3 no local da aplicação.

 

Eventos raros

(<0,1%)


Geral: em raros casos, preparações de

anestésicos locais têm sido associadas

a reações alérgicas (na forma mais grave,

choque anafilático34).

 

Pele3 íntegra

Eventos comuns

(>1%)


Pele3: reações locais passageiras no local da aplicação, como palidez, eritema44 (vermelhidão) e edema45.


Eventos incomuns

(>0,1% e <1%)


Pele3: sensações na pele3, como uma leve

sensação inicial de queimação ou prurido46 no

local da aplicação.


Eventos raros

(<0,1%)


Geral: metahemoglobinemia10 em crianças. Foram relatados casos raros de discretas alterações no local de aplicação, descritas como púrpura30 ou petéquia31, especialmente após longos períodos de aplicação em crianças com dermatite15 atópica ou molusco contagioso32. Irritação da córnea33 após exposição acidental dos olhos16. Em raros casos, preparações de anestésicos locais têm sido associadas a reações alérgicas (na forma mais grave, choque anafilático34).

Aumento dos níveis de metahemoglobina.

Mucosa4 Genital

Eventos comuns

(>1%)

Local de aplicação: reações locais passageiras

 tais como eritema44 (vermelhidão), edema45 e

palidez.

Sensações locais: uma sensação inicial,

geralmente leve, de queimação, prurido46 ou calor no local da aplicação.


Eventos incomuns

(>0,1% e <1%)


Local de aplicação: parestesia47 local tal

como formigamento.


Eventos raros

(<0,1%)


Geral: em raros casos, preparações de

anestésicos locais têm sido associadas a

reações alérgicas (na forma mais grave,

choque anafilático34).


Úlcera35 na perna


Eventos comuns

(>1%)

Pele3: reações locais passageiras no local

da aplicação, como palidez, eritema44

(vermelhidão) e edema45.

Sensações locais: uma sensação inicial, geralmente leve, de queimação, prurido46 ou

 calor no

local da aplicação.

Eventos incomuns

(>0,1% e <1%)

Pele3: irritação da pele3 no local da aplicação.


Eventos raros

(<0,1%)


Geral: em raros casos, preparações

de anestésicos locais têm sido

associadas a reações alérgicas (na forma

mais grave, choque anafilático34).


Superdose da Emla Creme

Raros casos de metahemoglobinemia10 clinicamente significante têm sido relatados em crianças. A prilocaína em altas doses pode causar um aumento no nível de metahemoglobina, particularmente em associação com agentes indutores de metahemoglobina (ex.: sulfonamidas).

Metahemoglobinemia10 clinicamente significante deve ser tratada com uma injeção6 intravenosa lenta de azul de metileno.

Outros sintomas48 de toxicidade49 sistêmica poderão ocorrer, cujos sinais50 são similares em características aqueles que ocorrem após a administração de anestésicos locais por outras vias. A toxicidade49 de anestésicos locais é manifestada por sintomas48 de excitação do sistema nervoso51 e, em casos graves, depressão dos Sistemas Nervoso Central e Cardiovascular.

Sintomas48 neurológicos graves (convulsões, depressão do SNC52) devem ser tratados sintomaticamente por suporte respiratório e administração de drogas anticonvulsivantes.

Armazenagem da Emla Creme


Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C).


- DIZERES LEGAIS


EMLA Creme 1 bisnaga de 5g e 2 bandagens oclusivas: ANVISA/MS – 1.1618.0087.001-1

EMLA Creme 5 bisnagas de 5g e 10 bandagens oclusivas: ANVISA/MS – 1.1618.0087.002-1


Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho - CRF-SP nº 19.097

Fabricado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.

Rod. Raposo Tavares, Km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000

CNPJ: 60.318.797/0001-00

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Indústria Brasileira


N° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.


Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca.

Logo do SAC: 0800-0145578

CDS 18.06.04

Outubro/05


EMLA Creme - Laboratório

AstraZeneca
Rod. Raposo Tavares, km 26,9
Cotia/SP - CEP: 06707-000
Tel: 0800 014 55 78
Fax: (11) 3737 1200
Site: http://www.astrazeneca.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "AstraZeneca"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
2 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
5 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
6 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
7 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
8 Debridamento: 1. Debridamento ou desbridamento é o ato ou efeito de soltar(-se) da brida ou bridão (o animal). 2. Em medicina, é a retirada de tecido desvitalizado ou de corpo estranho de uma ferida.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Metahemoglobinemia: Condição caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de metahemoglobina no sangue. A metahemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio. Quando sua concentração está elevada nas hemácias, pode ocorrer uma anemia funcional e uma falta de oxigênio aos tecidos.
11 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
12 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
13 Úlcera de perna: As úlceras ou feridas das extremidades inferiores são conseqüência de doenças venosas, arteriais ou neurovasculares, tais como varizes, trombose venosa, aterosclerose, diabetes e hipertensão arterial. Localizam-se geralmente nos tornozelos ou terço inferior das pernas e pés. Os sintomas do paciente com úlcera de perna por insuficiência venosa crônica são: dor, cansaço, sensação de peso nos membros inferiores, edema e prurido (coceira) nas áreas onde há inflamação da pele.
14 Membrana Timpânica: Membrana semi-transparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas
15 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
16 Olhos:
17 BCG: Vacina utilizada para prevenir a tuberculose. Esta é composta por bacilos vivos e atenuados, que não produzem doença em pessoas com imunidade normal.
18 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
19 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
20 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
23 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
24 Genitália: Órgãos externos e internos relacionados com a reprodução. Sinônimos: Órgãos Sexuais Acessórios; Órgãos Genitais; Órgãos Acessórios Sexuais
25 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
26 Prepúcio: Prega cutânea que recobre a glande do pênis.
27 Inchaço: Inchação, edema.
28 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
29 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
30 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
31 Petéquia: Pequena lesão da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, característica da púrpura. É uma lesão hemorrágica, que não desaparece à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
32 Molusco contagioso: Infecção viral da pele, caracterizada por pequenas lesões elevadas, com uma umbilicação central, sem alterações de coloração da pele, que é transmitida por contato interpessoal. Comum em crianças tem evolução benigna, podendo involuir espontaneamente. Por motivos estéticos, podem ser removidas por eletrocoagulação após anestesia local.
33 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
34 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
35 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
36 Curetagem: Operação ou cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma cureta; raspagem.
37 Ouvido médio: Atualmente denominado orelha média, é constituído pela membrana timpânica, cavidade timpânica, células mastoides, antro mastoide e tuba auditiva. Separa-se da orelha externa através da membrana timpânica e se comunica com a orelha interna através das janelas oval e redonda.
38 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
41 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
42 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
43 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
44 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
45 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
46 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
47 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
48 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
49 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
50 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
51 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
52 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.

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