HEPTAR 5.000 UI/ml

EUROFARMA

Atualizado em 08/12/2014

HEPTAR 5.000 UI/ml

Heparina sódica

Solução injetável

Forma Farmacêutica e Apresentações do Heptar

Caixa contendo 50 frascos-ampola com 5 ml.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Vias de administraçãoHeptar (heparina sódica) é apropriado para uso intravenoso (em injeções diretas ou em infusão).

Composição do Heptar

Cada ml de Heptar (heparina sódica) contém:
Heparina sódica .................... 5.000 UI
Excipientes q.s.p. ....................1 ml
Excipientes: Cloreto de sódio, álcool benzílico e água bidestilada apirogenada.

Informações ao Paciente do Heptar

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?Heptar (heparina sódica) é um medicamento que apresenta atividade anticoagulante1, ou seja, impede que o sangue2 se coagule, porque neutraliza vários fatores ativados da coagulação3 no sangue2.
A ação do medicamento é rápida se iniciando logo após sua administração pela via injetável intravenosa.

POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
Heptar (heparina sódica) é prescrito pelos médicos para o tratamento e profilaxia de doenças caracterizadas por aumento da coagulação3 do sangue2 com formação de trombos4 (coágulos dentro dos vasos sanguíneos5) e embolia6 (deslocamentos desses coágulos dentro da circulação7, para outros órgãos), de qualquer origem e localização.
É também usado após um tratamento de destruição de trombos4 ou coágulos, com outro medicamento a estreptoquinase, por exemplo, na coagulação3 intravasculardisseminada, no infarto do miocárdio8, na inibição da coagulação3 ao utilizar a circulação7 extracorpórea em cirurgias do coração9 ou a hemodiálise10. Também é indicado para profilaxia e tratamento das hiperlipidemias (aumento de lípides ou gordura11 no sangue2).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
CONTRA-INDICAÇÕES
O Heptar (heparina sódica) está contra-indicado em pessoas que apresentam doenças que favorecem o aparecimento de hemorragias12, nas hemorragias12 cerebrais, nas doenças graves da coagulação3, na insuficiência hepática13 e renal14 grave, na hipertensão15 grave, em pacientes com úlceras16, em presença de determinados tumores malignos do aparelho digestivo17, na trombocitopenia18, na endocardite19 bacteriana subaguda20, a pacientes que sofreram intervenções cirúrgicas oculares, do cérebro21, ou da medula espinhal22 (alto risco de hemorragias12 tardias), aborto iminente e hipersensibilidade reconhecida à heparina.
ADVERTÊNCIAS
Vide "Precauções".

PRECAUÇÕES
Existem várias situações médicas que requerem cuidados especiais na administração de Heptar (heparina sódica), e seu médico saberá identificá-las tomando as devidas precauções. Entre elas estão:
- Administração de Heptar (heparina sódica) a pacientes que apresentem algum sinal23 ou queixa de doença do fígado24 (com hipersensibilidade à heparina) ou após intervenções da próstata25, fígado24 e vias biliares26.
- Os pacientes que desenvolvem diminuição do número de plaquetas27 clinicamente relevante, com eventual tendência paradoxal28 para tromboses29 arteriais, por ocasião da administração da heparina podem receber administração de heparina convencional e de baixo teor molecular somente após testes de agregação plaquetária in vitro. Em caso de resultado positivo, Heptar (heparina sódica) está contra-indicado. Nestes casos, se a administração de heparina for absolutamente necessária, a mesma poderá ser iniciada independentemente de sua administração inicial, após a obtenção de um teste negativo de agregação plaquetária in vitro, porém a quantidade de plaquetas27 deve ser monitorada.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Foram constatadas interações de heparina sódica com outros medicamentos.
É possível a ocorrência de potencialização recíproca, por exemplo, com salicilatos, antiinflamatórios não esteróides, anticoagulantes30 orais, antagonistas de vitamina31 K, dextranos, dipiridamol, corticosteróides ou diidroergotamina, ou outros medicamentos que atuem na coagulação3 e agregação plaquetária como por exemplo a ticlopidina. Em tratamento prolongado evitar o uso com corticóides.
A diminuição do efeito da heparina pode ocorrer em casos de administração concomitante de anti-histamínicos, digitálicos, tetraciclinas e em relação aos abusos de administração de nitroglicerina como também de nicotina.
As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose32 a 5% e a 10%, levulose a 10%, cloreto de sódio a 0,9%, cloreto de sódio a 0,9% + glicose32 a 2,5% e solução de Ringer. Se possível, não misturar Heptar (heparina sódica) com outras substâncias medicamentosas.

Gravidez33 e amamentação34
Caso ocorra gravidez33 durante ou logo após o tratamento com Heptar (heparina sódica),
suspenda a medicação e comunique imediatamente ao seu médico. Informar ao médico se está amamentando.
Heptar (heparina sódica) é contra-indicado em caso de aborto iminente.
A menstruação35 normal não constitui contra-indicação.

Lactação36
Heptar (heparina sódica) não é excretado pelo leite. Portanto, não há justificativa de risco aumentado durante a lactação36.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde37.
Não deve ser utilizado durante a gravidez33, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez33 durante o uso deste medicamento.
Não há contra-indicação relativa a faixas etárias quanto ao uso de Heptar (heparina sódica).
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

ASPECTO FÍSICO

A solução contida nos frascos-ampolas de Heptar (heparina sódica) I.V. é clara e incolor, com odor característico.

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
A solução não apresenta odor ou sabor marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outras soluções.

DOSAGEM
Cuidados com a Administração
Existem alguns cuidados com relação ao modo correto do preparo, manuseio e aplicação, que deverão ser respeitados, e a pessoa que aplica o medicamento deverá seguir sempre a orientação dada pelo seu médico.

Doses
Dependendo da natureza de sua doença, de seu peso corpóreo e de sua resposta individual ao tratamento com Heptar (heparina sódica) seu médico prescreverá a dose adequada ao seu caso.

A posologia de Heptar (heparina sódica) deve sempre ser ajustada às circunstâncias especiais de cada caso (tipo e evolução da doença, peso corpóreo e idade do paciente, efeitos secundários, etc). É necessária atenção especial à dosagem, pois com uma posologia demasiadamente baixa o processo trombótico38 pode continuar a progredir com o risco de uma embolia6 fatal. A posologia deve ser estabelecida com base nos resultados das provas de coagulação3 (tempo de trombina39, tempo parcial de tromboplastina40, tempo parcial de tromboplastina40 ativada) que permitem também determinar a hora da próxima dose de heparina, quando esta for administrada por via intravenosa e de forma repetida,
ou segundo um esquema posológico. A experiência clínica demonstrou que a posologia de heparina pode variar, segundo as indicações. Na profilaxia da embolia6 trombótica41 com doses baixas de heparina, não é necessária a determinação das características da coagulação3. Em pacientes com insuficiência42 funcional renal14, hepática43 ou da coagulação3, o tratamento com Heptar (heparina sódica) deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação3.

Duração do tratamento
A duração do tratamento varia dependendo de sua doença e da sua resposta individual ao tratamento. Seu médico saberá quando você deverá parar o tratamento com Heptar (heparina sódica).
Geralmente, o tratamento com heparina é continuado até a estabilização ou a regressão do processo tromboembólico. O tratamento tanto pode ter a duração de alguns dias, como de vários meses. O uso de Heptar (heparina sódica) pode ser substituído após alguns dias de tratamento por outro, empregando-se anticoagulantes30 orais também com duração variável de várias semanas ou meses.

Controle do tratamento pela heparina
Em princípio não há necessidade de controles de laboratório durante a profilaxia e o tratamento pela heparina. Entretanto, se for necessário utilizar Heptar (heparina sódica) apesar de uma das contra-indicações mencionadas, é prudente controlar os efeitos pela medida do tempo de trombina39 (também chamado tempo de antitrombina) ou por um teste global (tempo de recalcificação, por exemplo). A determinação do tempo de tromboplastina40 (o tempo de protrombina44) não convém ao controle do tratamento pela heparina.

COMO USAR
Heptar (heparina sódica) é de uso restrito a hospitais, e o conteúdo dos frascos-ampolas e das ampolas pode ser diluído em soluções para injeção45 ou infusão intravenosa.

Prazo de validade
Desde que observado os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de Heptar (heparina sódica) é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre as datas, os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não administrar outros medicamentos na mesma seringa46, simultaneamente.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Informe o seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.

A tolerância geral e local ao Heptar (heparina sódica) é, em geral, boa. Ocasionalmente, podem ocorrer hemorragias12 durante o tratamento com heparina, como por exemplo, sangue2 na urina47, sangramento subcutâneonos pontos de injeção45 com aparecimento de manchas arroxeadas nesses locais. Por este motivo, antes de cada injeção45 de Heptar (heparina sódica) é preciso pesquisar cuidadosamente o eventual aparecimento de sangramentos na região da cirurgia, ao nível das lojas renais e no local de aplicação, bem como a presença de hematomas48 (manchas arroxeadas) nos pontos de pressão (nádegas49, costas50). Para evitar hemorragias12, não convém administrar sempre que possível injeção intramuscular51 durante o tratamento anticoagulante1. Em compensação não há objeções a outras medicações por injeção subcutânea52 e ainda menos por via intravenosa.
Sangramentos insignificantes, em especial pequenos hematomas48 (manchas arroxeadas), não constituem motivo obrigatório de interrupção do tratamento pela heparina. Conforme o caso, pode-se admitir a redução da dose. Diante de hemorragias12 de importância média, recomenda-se cessar a administração da heparina e esperar que o efeito se esgote. Em casos excepcionais, suspende-se o tratamento e neutraliza-se o efeito da heparina ainda circulante pela administração do cloridrato de protamina. (ver Superdose)

A alopecia53 ou queda de cabelo54 que pode surgir depois do tratamento pela heparina é espontaneamente reversível.

Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade ou alergia55 como vermelhidão na pele56, asma57 brônquica, febre58 medicamentosa, colapso59 e espasmos60 vasculares61.

Algumas vezes podem ocorrer alterações dos exames de sangue2 ou outras reações adversas mais raras, e nestes casos seu médico saberá como proceder.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Superdose de Heptar (heparina sódica) pode provocar hemorragias12. As medidas a serem tomadas caso ocorra hemorragia62 consistem em: redução da dose, interrupção do tratamento e, em casos graves, neutralização com outro medicamento, aprotamina 1000 UI. Nesta situação, seu médico saberá como proceder do modo mais adequado ao seu caso.

ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da Luz

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informações Técnicas Aos Profissionais de Saúde37 do Heptar

Características Farmacológicas do Heptar

FarmacodinâmicaA heparina é constituída por uma mistura de ésteres polissulfúricos de um mucopolissacarídeo63. Seu efeito anticoagulante1 é exercido por intermédio da antitrombina III que, como co-fator, neutraliza vários fatores ativados da coagulação3 (sem potassa, colicreína XIIa, XIa, IXa, Xa e trombina39). Além disso, a heparina promove o aumento da hidrólise dos triglicerídeos dos quilomícrons e das VLDL através da liberação e estabilização de lipases-lipoprotéicas presentes nos tecidos.

Farmacocinética
Absorção

Heptar (heparina sódica) é apropriado para uso intravenoso (em injeções diretas ou em infusão).
Distribuição
A ligação às proteínas64 é elevada. As proteínas64 muito básicas (protaminas) neutralizam sua ação. A concentração eficaz é de cerca de 0,6 ± 0,3 UI/ml de plasma65 na terapêutica66 e a 0,05-0,2 UI/ml de plasma65 na profilaxia. Uma vez que a heparina atua no sangue2, a distribuição nos tecidos é praticamente destituída de importância clínica. Heptar (heparina sódica) não atravessa a barreira placentária nem passa para o leite materno.
Por esta razão, é considerado o anticoagulante1 de eleição durante a gravidez33 e lactação36.
Metabolismo67
O endotélio vascular68 e o sistema reticuloendotelial captam e provavelmente promovem a degradação de Heptar (heparina sódica).
Eliminação
Os metabólitos69 são inativos e eliminados por via renal14. A meia-vida biológica depende da dose administrada e é de uma hora com 100 UI/kg e 2,5 horas com 400 UI/kg.
Farmacocinética em situações clínicas especiais
A insuficiência hepática13 e/ou renal14 grave pode causar o acúmulo de heparina.

Resultados de Eficácia do Heptar

Os resultados de estudos clínicos realizados com a heparina mostraram que esta é uma substância eficaz e segura no tratamento e profilaxia de fenômenos tromboembólicos  quando administrada em doses apropriadas. Assim, em uma metanálise de 11 estudos clínicos envolvendo cerca de 15.000 pacientes que foram tratados com heparina intravenosa ou subcutânea70, a incidência71 média de recorrência72 de tromboembolismo73 venoso foi de 5,4%; o índice de hemorragia62 importante foi de 1,9%, o tromboembolismo73 venoso recorrente fatal ocorreu em 0,7% e hemorragia62 foi fatal em 0,2% dos pacientes que receberam heparina. Quando usada em baixas doses como profilática no tromboembolismo73 venoso, a heparina reduz o risco de trombose74 venosa e de embolia6 pulmonar fatal em 60% a 70%. Entre pacientes de cirurgia geral, a incidência71 de embolia6 pulmonar fatal foi reduzida de 0,7% nos controles para 0,2% em um estudo (p<0,001) e de 0,8% para 0,3% (p<0,001) em uma ampla análise que incluiu pacientes cirúrgicos ortopédicos. Houve também uma pequena, mas estatisticamente significativa diminuição na mortalidade75 de 3,3% para 2,4% com baixas doses profiláticas de heparina (p<0,02). Com relação à doença arterial coronariana, na maioria dos pacientes, a heparina melhora as manifestações trombóticas76 das síndromes coronarianas agudas, sendo atualmente utilizada em concomitância com o ácido acetilsalicílico em grupos de pacientes potencialmente elegíveis com isquemia77 aguda do miocárdio78, naqueles recebendo tratamento trombolítico para infarto do miocárdio8 em evolução e naqueles submetidos a angioplastia79 coronariana de alto risco, entre outros; neste caso, doses elevadas de heparina podem aumentar o risco de hemorragia62 e usualmente as doses são reduzidas. Na angina80 instável e infarto do miocárdio8 de onda não - Q, quando a heparina foi administrada isoladamente ela foi eficaz para prevenir o infarto81 agudo82 do miocárdio78 e da angina80 recorrente; quando usada concomitantemente com ácido acetilsalicílico, o resultado de uma metanálise de 6 pequenos estudos sugeriu que a combinação também reduz os índices de morte cardiovascular de curto prazo e de infarto do miocárdio8 em aproximadamente 30% a mais do que aquele atingido com o ácido acetilsalicílico isoladamente. A heparina pode também representar uma opção terapêutica66 segura e eficaz na colite83 ulcerativa grave resistente a esteróides, doença inflamatória intestinal que desenvolve um estado pró-trombótico38, pois há dados mostrando remissão clínica completa em mais de 70% após 4 a 6 semanas de tratamento, em média.

Indicações do Heptar

Tratamento e profilaxia das afecções84 tromboembólicas de qualquer etiologia85 e localização, bem como após um tratamento trombolítico, com estreptoquinase, por exemplo, na coagulação3 intravascular86 disseminada, no infarto do miocárdio8, na inibição da coagulação3 ao utilizar a circulação7 extracorpórea ou a hemodiálise10. Profilaxia e terapêutica66 das hiperlipidemias.

Contra-Indicações do Heptar

O Heptar (heparina sódica) está contra-indicado na diátese hemorrágica87, nas hemorragias12 cerebrais, nas coagulopatias graves, na insuficiência hepática13 e renal14 grave, na hipertensão15 grave, em pacientes com úlceras16, em presença de tumores malignos com permeabilidade88 capilar89 elevada do aparelho digestivo17, na trombocitopenia18, na endocardite19 bacteriana subaguda20, a pacientes que sofreram intervenções cirúrgicas oculares, do cérebro21, ou da medula espinhal22 (alto risco de hemorragias12 tardias), aborto iminente e hipersensibilidade reconhecida à heparina.

Modo de Usar e Cuidados de Conservação Depois de Aberto do Heptar

Condições de conservação:Conservar à temperatura ambiente entre 15°C e 30°C. Proteger da luz.
Modo correto do preparo, manuseio e aplicação:
A solução contida nos frascos-ampolas de Heptar (heparina sódica). é clara e incolor, com odor característico.
As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose32 a 5% e a 10%, levulose a 10%, cloreto de sódio a 0,9%, cloreto de sódio a 0,9% + glicose32 a 2,5% e solução de Ringer. Se possível, não misturar Heptar® (heparina sódica) com outras substâncias medicamentosas. As soluções para infusão possuem validade de até 24 horas após sua preparação.
Vias de administração:
Heptar (heparina sódica) é apropriado para uso intravenoso (em injeções diretas ou em infusão).

Posologia do Heptar

Dose usual
A posologia de Heptar (heparina sódica) deve sempre ser ajustada às circunstâncias especiais de cada caso (tipo e evolução da patologia90, peso corpóreo e idade do paciente, efeitos secundários, etc). É necessária atenção especial a dosagem, pois com uma posologia demasiadamente baixa o processo trombótico38 pode continuar a progredir com o risco de uma embolia6 fatal. A posologia deve ser estabelecida com base nos resultados das provas de coagulação3 (tempo de trombina39, tempo parcial de tromboplastina40, tempo parcial de tromboplastina40 ativada) que permitem também determinar a hora da próxima dose de heparina, quando esta for administrada por via intravenosa e de forma repetida, ou segundo um esquema posológico. A experiência clínica demonstrou que a posologia de heparina pode variar, segundo as indicações. Na profilaxia da embolia6 trombótica41 com doses baixas de heparina, não é necessária a determinação das características da coagulação3. Em pacientes com insuficiência42 funcional renal14, hepática43 ou da coagulação3, o tratamento com Heptar (heparina sódica) deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação3.

1. Tratamento da trombose74 e da embolia6

  •  Na trombose74 venosa, na embolia6 pulmonar e no infarto do miocárdio8 as doses usuais variam de acordo com o tipo de administração:
Infusão (método de eleição): injeção45 de uma dose inicial de 5.000-10.000 UI e, em seguida, infusão de 20.000 a 30.000 UI/dia.
Injeções intravenosas repetidas: a dose diária habitual é de 40.000-50.000 UI, divididas em quatro a seis injeções. Estas diretrizes posológicas têm somente caráter de orientação. Na embolia6 pulmonar, com choque91 simultâneo, deve-se aumentar a dose diária individualmente no primeiro dia de tratamento (por exemplo, infusão de 40.000- 50.000 UI em função dos resultados das provas laboratoriais.
Controlando o tratamento (de quatro a seis horas após a injeção45 IV) mediante exames laboratoriais (tempo de trombina39, tempo parcial de tromboplastina40, tempo parcial de tromboplastina40 ativada) a posologia pode ser ajustada segundo as necessidades individuais. A duração do tratamento depende da resposta do paciente à medicação.
Geralmente, o tratamento com heparina é continuado até a estabilização ou a regressão do processo tromboembólico. A inibição posterior da coagulação3 com anticoagulantes30 orais (p.ex. femprocumona) pode ser continuada (nos primeiros dias com heparina) durante várias semanas ou meses.

 •  Após uma trombólise92, por exemplo, produzida pela estreptoquinase, o Heptar (heparina sódica) deve ser administrado sob forma de infusão de 20.000 UI/dia. É indispensável que o tratamento deva ser acompanhado através da realização de exames laboratoriais.

2. Profilaxia das enfermidades tromboembólicas

Profilaxia com doses convencionais: este procedimento está indicado em casos em que se suspeite ou haja um risco elevado de trombose74 ou embolia6 pulmonar; devem ser empregadas as mesmas doses que as indicadas para o tratamento. Devido ao risco de hemorragias12 pós-operatórias, o Heptar (heparina sódica) somente deve ser administrado após dois ou quatro dias de uma intervenção cirúrgica.

3. Circulação7 extracorpórea

Heparinização do paciente com 150-300 UI de Heptar (heparina sódica) por kg de peso corpóreo, em função de determinações exatas da coagulação3 e do sangue2 introduzido no coração9-pulmão93 artificial a razão de 1.500-2.000 UI de Heptar® (heparina sódica) por 500 ml.

4. Rim94 artificial

A dose de Heptar (heparina sódica) depende dos resultados dos testes de coagulação3, que nestes pacientes podem estar alterados.

5. Hiperlipidemia95

Injeção45 de 2.500-5.000 UI de Heptar (heparina sódica) IV duas ou três vezes por semana, durante vários meses. Este tratamento pode ser repetido, se necessário.

Controle do tratamento pela heparina
Em princípio não há necessidade de controles de laboratório durante a profilaxia e o tratamento pela heparina. Entretanto, se for necessário utilizar Heptar (heparina sódica) apesar de uma das contra-indicações mencionadas, é prudente controlar os efeitos pela medida do tempo de trombina39 (também chamado tempo de antitrombina) ou por um teste global (tempo de recalcificação, por exemplo). A determinação do tempo de tromboplastina40 (o tempo de protrombina44) não convém ao controle do tratamento pela heparina.

Advertências do Heptar

Especiais precauções devem ser tomadas quando da administração de Heptar (heparina sódica) em pacientes que apresentem algum sinal23 ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade à heparina) ou após intervenções da próstata25, fígado24 e vias biliares26.Os pacientes que desenvolvem trombocitopenia18 clinicamente relevante, com eventual tendência paradoxal28 para tromboses29 arteriais, por ocasião da administração da heparina podem receber administração de heparina convencional e de baixo teor molecular somente após testes de agregação plaquetária in vitro. Em caso de resultado positivo, Heptar (heparina sódica) está contra-indicado. Nestes casos, se a administração de heparina for absolutamente necessária, a mesma poderá ser iniciada independentemente de sua administração inicial, após a obtenção de um teste negativo de agregação plaquetária in vitro , porém a quantidade de plaquetas27 deve ser monitorada.

Gestação

Gestação Categoria C.
"Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista."

Os estudos de toxicologia reprodutiva realizados com animais demonstraram que heparina sódica não causa malformações96. Heptar (heparina sódica) não atravessa a barreira placentária motivo pelo qual não é esperado efeito teratogênico97 em relação aos fetos humanos. Nos estudos clínicos não foram relatadas malformações96, porém, ao contrário, o tratamento com anticoagulante1 durante a gestação apresentou risco aumentado de nascimentos prematuros e de natimortos. Porém, caso a administração de heparina seja imprescindível durante a gravidez33, a mesma poderá ser administrada (ver Precauções). Heptar (heparina sódica) é contra-indicado em caso de aborto iminente.
Especiais precauções devem ser tomadas quando da administração de Heptar (heparina sódica) em mulheres grávidas que apresentem algum sinal23 ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade à heparina) ou após intervenções da próstata25, fígado24 e vias biliares26.
A menstruação35 normal não constitui contra-indicação.
Tem sido relatado que pacientes sob heparinização, podem desenvolver novas formações trombóticas76 em associação com trombocitopenia18, resultante de uma agregação plaquetária irreversível induzida pela heparina, a chamada "Síndrome98 do Trombo99 Branco". Este processo pode levar a complicações tromboembólicas severas.
Desta forma, a administração de heparina deverá ser imediatamente descontinuada se o paciente desenvolver novo quadro de trombose74 associado com trombocitopenia18. Se a continuação da heparinoterapia for essencial, a administração de uma diferente fonte de heparina poderá ser iniciada após a comprovação da negatividade in vitro do teste de  agregação plaquetária. A contagem plaquetária, entretanto, deverá ser monitorada.
Lactação36
Heptar (heparina sódica) não é excretado pelo leite. Portanto, não há justificativa de risco aumentado durante a lactação36.

Uso em Idosos, Crianças e Outros Grupos de Risco do Heptar

Pacientes idosos
Para pacientes100 com idade ? 65 anos devem ser seguidas as mesmas recomendações de pacientes adultos.
Pacientes pediátricos
Não há recomendações específicas para pacientes100 pediátricos.
Pacientes diabéticos ou com insuficiência hepática13 e/ou renal14
A insuficiência hepática13 e/ou renal14 grave pode causar o acúmulo de heparina. (ver Farmacocinética)
Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal101. (ver Reações adversas)
Em pacientes com insuficiência42 funcional renal14, hepática43 ou da coagulação3, o tratamento com Heptar (heparina sódica) deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação3.
Entretanto, o Heptar (heparina sódica) está contra-indicado em pacientes com insuficiência hepática13 e renal14 grave. (ver Contra-indicações)

Interações Medicamentosas do Heptar

É possível a ocorrência de potencialização recíproca, por exemplo, com salicilatos, anti-inflamatórios não esteróides, anticoagulantes30 orais, antagonistas de vitamina31 K, dextranos, dipiridamol, corticosteróides ou diidroergotamina, ou outros medicamentos que atuem na coagulação3 e agregação plaquetária como por exemplo a ticlopidina. Em tratamento prolongado evitar o uso com corticóides.A diminuição do efeito da heparina pode ocorrer em casos de administração concomitante de anti-histamínicos, digitálicos, tetraciclinas e em relação aos abusos de administração de nitroglicerina como também de nicotina.
As substâncias mais apropriadas para preparar uma solução de infusão são: glicose32 a 5% e a 10%, levulose a 10%, cloreto de sódio a 0,9%, cloreto de sódio a 0,9% + glicose32 a 2,5% e solução de Ringer. Se possível, não misturar Heptar (heparina sódica) com outras substâncias medicamentosas.

Reações Adversas a Medicamentos do Heptar

A tolerância geral e local ao Heptar (heparina sódica) é, em geral, boa. Ocasionalmente, podem ocorrer hemorragias12 durante o tratamento com heparina, por exemplo, hematúria102, hematomas48 subcutâneos nos pontos de injeção45. De acordo com a extensão, podem ocorrer, às vezes, lesões103. Por este motivo, antes de cada injeção45 de Heptar (heparina sódica) é preciso pesquisar cuidadosamente o eventual aparecimento de sangramentos na região da cirurgia, ao nível das lojas renais e no local de aplicação, bem como a presença de hematomas48 nos pontos de pressão (nádegas49, costas50). Para evitar hemorragias12, não convém administrar sempre que possível injeções i.m. durante o tratamento anticoagulante1. Em compensação não há objeções a outras medicações por injeção subcutânea52 e ainda menos por via intravenosa. Sangramentos insignificantes, em especial pequenos hematomas48, não constituem motivo obrigatório de interrupção do tratamento pela heparina. Conforme o caso, pode-se admitir a redução da dose.
Diante de hemorragias12 de importância média, recomenda-se cessar a administração da heparina e esperar que o efeito se esgote. Em casos excepcionais, suspende-se o tratamento e neutraliza-se o efeito da heparina ainda circulante pela administração do cloridrato de protamina. (ver Superdose)
Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade (eritema104, asma57 brônquica, febre58 medicamentosa, colapso59, espasmos60 vasculares61) devidos provavelmente à natureza macromolecular da heparina. Quando se suspeita de hipersensibilidade ao medicamento, pode-se administrar uma pequena quantidade antes de injetar a primeira dose.
A alopécia53 que pode surgir depois do tratamento pela heparina é espontaneamente reversível.
Algumas vezes observou-se uma ligeira diminuição passageira do número de plaquetas27, que carece de importância para a hemostasia105.
Em raras ocasiões produziu-se trombocitopenias importantes ao fim de uma a três semanas de tratamento com tendência paradoxa a tromboses29 arteriais. Neste caso, o tratamento com heparina deve ser imediatamente interrompido. Com a suspensão do tratamento o número de plaquetas27 retorna à normalidade. Em casos raros, trombocitopenia18 clinicamente significante associada com trombose74 (a chamada "síndrome98 do trombo99 branco"), com complicações tromboembólicas sérias podem ocorrer 1-3 semanas após o início do tratamento (vide "Precauções e advertências"). Se eventualmente ocorrer tal complicação, a heparina deverá ser interrompida imediatamente. A terapia trombolítica deve ser considerada.
Após tratamento de vários meses com heparina observaram-se casos isolados de osteoporose106. Também em casos raros foi observado aumento temporário das transaminases.
Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal101.
Em casos mais raros, foi relatado priapismo107 decorrente da administração de Heptar (heparina sódica).
Podem ocorrer reações alérgicas em pacientes com hipersensibilidade ao sulfeto (em asmáticos, entre outros), em decorrência da presença de sulfetos como antioxidantes na fórmula do produto (ver Precauções).

Superdose do Heptar

Superdose de Heptar (heparina sódica) pode provocar hemorragias12. As medidas a serem tomadas caso ocorra hemorragia62 consistem em: redução da dose, interrupção do tratamento e, em casos graves, neutralização com protamina 1000 UI.Ação antagonista108 do cloridrato de protamina 1000 UI:
O cloridrato de protamina 1000 UI inativa rapidamente a heparina; 1 ml de protamina inativa 1000 UI de Heptar (heparina sódica). A quantidade necessária de protamina depende da concentração de heparina circulante no sangue2, ou seja, da dose administrada e do tempo transcorrido após a administração da injeção45.
Caso a concentração de heparina não seja conhecida, recomenda-se inicialmente não administrar mais do que 1 ml de protamina 1000 UI, injetando-se lentamente por via intravenosa. A administração da protamina deve ser interrompida ao normalizar-se o tempo de trombina39, a fim de se evitar um excesso de protamina.

Armazenagem do Heptar

Condições de conservação
Conservar à temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz

Prazo de validade
Desde que observado os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de Heptar (heparina sódica) é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS

MS - 1.0043.0124
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró
CRF-SP 19.258

EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
Av. Ver. José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira

HEPTAR 5.000 UI/ml - Laboratório

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Complementos

1 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
4 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
5 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
6 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
7 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
8 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
9 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
10 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
11 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
12 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
16 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
17 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
18 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
19 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
20 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
21 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
22 Medula Espinhal:
23 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
24 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
25 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
26 Vias biliares: Conjunto de condutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Sua função é conduzir a bile produzida no fígado, para ser armazenada na vesícula biliar e posteriormente ser liberada no duodeno.
27 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
28 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
29 Tromboses: Formações de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Podem ser venosas ou arteriais e produzem diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
30 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
31 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
32 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
33 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
34 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
35 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
36 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
37 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
38 Trombótico: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
39 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
40 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
41 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
42 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
43 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
44 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
45 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
46 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
47 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
48 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
49 Nádegas:
50 Costas:
51 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
52 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
53 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
54 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
55 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
56 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
57 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
58 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
59 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
60 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
61 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
62 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
63 Mucopolissacarídeo: Polissacarídio de alto peso molecular presente no tecido conjuntivo e no plasma, com funções estruturais e anticoagulantes. Também recebe o nome de glicosaminoglicano.
64 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
65 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
66 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
67 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
68 Endotélio Vascular: Camada única de células que alinha-se na superfície luminal em todo o sistema vascular. Regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue do interstício ao lúmem. Sua função tem sido mas amplamente estudada nos capilares sangüíneos.
69 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
70 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
71 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
72 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
73 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
74 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
75 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
76 Trombóticas: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
77 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
78 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
79 Angioplastia: Método invasivo mediante o qual se produz a dilatação dos vasos sangüíneos arteriais afetados por um processo aterosclerótico ou trombótico.
80 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
81 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
82 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
83 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
84 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
85 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
86 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
87 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
88 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
89 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
90 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
91 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
92 Trombólise: Nome dado ao processo usado para dissolver um coágulo que existe na corrente sanguínea.
93 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
94 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
95 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
96 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
97 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
98 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
99 Trombo: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
100 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
101 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
102 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
103 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
104 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
105 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
106 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
107 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
108 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).

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