DIALUDON

SIGMA PHARMA

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Dialudon

cada comprimido contém: fenitoína 200 mg,diazepam 12 mg. Excipiente q.s.p. 1 comprimido.

Posologia e Administração de Dialudon

deve ser ajustada pelo médico, em função da resposta terapêutica1 de cada paciente. A dose eficaz usualmente recomendada é de 1/2 a 1 comprimido a cada 12 horas, durante ou imediatamente após as principais refeições. Pacientes idosos e debilitados, com função hepática2 e/ou renal3 comprometidas ou outras doenças graves podem necessitar de doses iniciais mais baixas, por causa das variações da sensibilidade individual, com ajuste posterior da posologia. - Superdosagem: os sintomas4 iniciais de superdosagem podem incluir nistagmo5, ataxia6 e disartria7, tremores, hiperflexia, letargia8, náusea9 e vômitos10. O tratamento é sintomático11 e de suporte das funções vitais, dependendo, portanto, do critério médico. Este inclui indução de vômito12 ou lavagem gástrica13, múltiplas doses orais de carvão ativado e catártico podem diminuir a duração dos sintomas4. Oxigênio, vasopressores e ventilação14 assistida podem ser necessários para a depressão do SNC15, respiratória ou cardiovascular. A avaliação cuidadosa dos órgãos formadores do sangue16 após a recuperação é aconselhável.

Precauções de Dialudon

dependendo da dose e da sensibilidade individual, o produto pode modificar as reações do paciente ao dirigir veículos ou operar máquinas perigosas. Recomenda-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento, devido à potencialização do efeito sedativo do diazepam. O diazepam pode eventualmente causar o aparecimento de neutropenia17 e icterícia18 após tratamentos prolongados. O controle do quadro deve ser feito mediante realização periódica de contagens sangüíneas e de testes para função hepática2. A ocorrência de discrasias sangüíneas19 devido ao uso de fenitoína deve ser monitorizada através de contagens sangüíneas e de urinálise no início do tratamento e durante alguns meses após seu término. A administração concomitante de outros fármacos com ação sobre o sistema hematopoiético20 deve ser evitada. É aconselhável descontinuar o tratamento no caso de aparecimento de erupções cutâneas21. Dialudon deve ser administrado com cautela nos casos de hipotensão22 e de porfiria23 aguda intermitente24. Os tratamentos prolongados com fenitoína podem resultar em deficiência do ácido fólico podendo, em casos raros, levar à anemia megaloblástica25. - Advertências: Dialudon deve ser administrado com cuidado a pacientes idosos e debilitados, nunca excedendo as doses máximas preconizadas e com o conhecimento do médico. Os mesmos cuidados são recomendados para mulheres durante as fases de gravidez26 e lactação27, pois a fenitoína é capaz de atravessar a barreira placentária podendo se acumular na circulação28 fetal e ser eliminada através do leite materno, o que representa um alto potencial de aparecimento de reações adversas sérias. Os casos de comprometimento renal3 e/ou hepático devem ter posologia individualizada. Tratamentos prolongados devem ser obrigatoriamente acompanhados por rígido controle médico, pois as terapias com benzodiazepínicos podem causar dependência. A brusca supressão de Dialudon pode levar à síndrome29 de abstinência, sobretudo quando o medicamento tiver sido administrado em altas dosagens e durante longos períodos de tempo. Recomenda-se reduzir gradativamente as doses. Interações medicamentosas: algumas drogas que podem aumentar os efeitos da fenitoína: álcool (uso agudo30), haloperidol, amiodarona, antidepressivos tricíclicos, cimetidina, cloranfenicol, clorfeniramina, dissulfiram, fenilbutazona, fenotiazina, fluconazol, ibuprofeno, isoniazida, salicilatos, sulfonamidas, trimetoprima. Algumas drogas que podem diminuir os efeitos da fenitoína: ácido fólico, álcool (uso crônico31), antiácidos32, antineoplásicos, barbituratos, diazóxido, nitrofurantoína, piridoxina, rifampicina. Drogas que podem ter o seu efeito diminuído pela fenitoína: contraceptivos contendo estrógenos, corticosteróides, corticotropina (ACTH), estrógenos, teofilina, digoxina, furosemida, vitamina33 A. O ácido valpróico pode remover a fenitoína de suas ligações protéicas, inibindo seu metabolismo34 e potencializando seu efeito. Por outro lado, a fenitoína pode diminuir a concentração do ácido valpróico, diminuindo sua ação terapêutica1. A administração concomitante de outros fármacos dotados de ação central como neurolépticos35, tranqüilizantes, antidepressivos, hipnóticos, analgésicos36 e anestésicos pode potencializar a ação sedativa do diazepam. Agentes hipoglicemiantes37 ou insulina38: a fenitoína pode elevar a concentração de glicose39 no sangue16, podendo ocorrer hiperglicemia40. Ajuste da dose de uma ou das duas medicações pode ser necessário. Cálcio: o uso concomitante de cálcio como suplemento ou o sulfato de cálcio presente em comprimidos e cápsulas como excipiente, pode resultar na formação de complexos não absorvíveis com a fenitoína. O mesmo ocorre com o uso de antiácidos32 que contenham íons41 alumínio, magnésio, carbonato de cálcio. Pacientes devem ingerir estas medicações 1 a 3 horas antes ou após a ingestão de Dialudon. O uso crônico31 de bebidas alcoólicas pode diminuir o efeito da fenitoína, enquanto que a ingestão aguda de álcool pode levar a um aumento da concentração sérica da fenitoína. Dialudon deve ser usado com cautela nos casos de parkinsonismo, uma vez que o diazepam é um antagonista42 da levodopa.

Reações Adversas de Dialudon

os efeitos colaterais43 mais comuns da fenitoína estão ligados ao Sistema Nervoso Central44 e incluem nistagmo5, vertigem45, ataxia6, nervosismo, tremores, diplopia46, visão47 turva, ptose48 palpebral, dor ocular, fala indistinta ou arrastada. Alguns pacientes podem apresentar insônia e irritabilidade, enquanto outros passam a se sentir fatigados, apáticos ou confusos. A fenitoína pode ainda elevar o estado de ânimo, chegando a causar agitação em pacientes idosos. As ações da fenitoína sobre o fígado49 e medula óssea50 bem como os seus efeitos dermatológicos mais sérios, do tipo lúpus51 eritematoso52, podem vir a exigir, por parte do médico, a imediata suspensão da droga. Após tratamentos prolongados, a fenitoína pode ainda causar discrasias sangüíneas19 com febre53 e icterícia18, anemia megaloblástica25 e macrocitose. A hiperplasia54 gengival devida à fenitoína é perfeitamente controlável. Os efeitos colaterais43 mais comuns do diazepam, relacionados com a dose administrada, são cansaço, sonolência e relaxamento muscular.

Contra-Indicações de Dialudon

hipersensibilidade aos benzodiazepínicos e a qualquer anticonvulsivante hidantoínico, pois pode ocorrer sensibilidade cruzada. Comprometimentos cardíacos (síndrome29 de Adams-Stokes, bradicardia55 sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus). Glaucoma56 de ângulo estreito. Miastenia57 grave.

Indicações de Dialudon

controle e supressão das crises epilépticas tônico-clônicas, tipo grande-mal, psicomotoras e que possam ocorrer durante ou após neurocirurgias.

Apresentação de Dialudon

cartucho contendo 20 comprimidos.


DIALUDON - Laboratório

SIGMA PHARMA
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Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
6 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
7 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
8 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
9 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
10 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
11 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
12 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
14 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
15 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
16 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
17 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
18 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
19 Discrasias sangüíneas: Qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
20 Sistema Hematopoiético: Sistema do corpo composto primariamente pela medulla óssea, baço, lifonodos (gânglios linfáticos) e tonsilas, envolvido na produção do sangue.
21 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
22 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
23 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
24 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
25 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
26 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
27 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
28 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
29 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
30 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
31 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
32 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
33 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
34 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
35 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
36 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
37 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
38 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
39 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
40 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
41 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
42 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
43 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
44 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
45 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
46 Diplopia: Visão dupla.
47 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
48 Ptose: Literalmente significa “queda” e aplica-se em distintas situações para significar uma localização inferior de um órgão ou parte dele (ptose renal, ptose palpebral, etc.).
49 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
50 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
51 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
52 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
53 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
54 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
55 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
56 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
57 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).

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