NOVIDAT

DIFFUCAP CHEMOBRAS

Atualizado em 09/12/2014

NOVIDAT
Cloridrato de venlafaxina
Via oral

Formas Farmacêuticas e Apresentações de Novidat

Cápsula de ação prolongada. Cartucho contendo 7, 14 ou 28 cápsulas nas concentrações de 75 ou 150 mg.
USO ADULTO
Cada cápsula de Novidat 75 mg contém:
Venlafaxina (sob a forma de cloridrato) .................... 75,0 mg
Excipientes....................q.s.p.................... 1 cápsula
Excipientes: amido, sacarose, talco, povidona, etilcelulose.

Cada cápsula de Novidat 150 mg contém:
Venlafaxina (sob a forma de cloridrato) .................... 150,0 mg
Excipientes....................q.s.p.................... 1 cápsula
Excipientes: amido, sacarose, talco, povidona, etilcelulose.

Informações ao Paciente de Novidat

Novidat atua como antidepressivo, inclusive nos casos de depressão associada a ansiedade. A venlafaxina na forma de cápsulas de ação prolongada, fornece toda a eficácia da venlafaxina liberada imediata, com o benefício adicional de apenas uma dose diária.
Novidat deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15º e 30º C) e protegido da umidade.
Prazo de validade: 36 meses.
ATENÇÃO: Não utilize o produto após o prazo de validade vencido.
ATENÇÃO DIABÉTICOS: contém açúcar1.
Informar o seu médico, a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
É recomendável que Novidat seja administrado com alimentos. Novidat deve ser administrado uma vez ao dia, aproximadamente à mesma hora pela manhã ou à noite. Cada cápsula deve ser ingerida inteira com a ajuda de líquidos. Não divida, mastigue, esmague ou dissolva a cápsula em água.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: insônia, boca3 seca, tontura4, nervosismo, e sonolência, perda de apetite, prisão de ventre e enjôo e anormalidades da ejaculação5 ou orgasmo, sudorese6 e astenia7.
"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS".
Embora não tenha sido demonstrado que a venlafaxina aumente o efeito do álcool em reduzir a capacidade mental e motora, deve-se evitar o uso do álcool durante o tratamento com Novidat.
Novidat é contra-indicado em pacientes hipersensíveis a venlafaxina ou qualquer um dos componentes da fórmula.
Novidat é contra-indicado em pacientes recebendo monoaminoxidase.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
O produto não deve ser utilizado durante a gravidez2 e a lactação8 e por crianças.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE9".

Informações Técnicas de Novidat

Características químicas:Novidat apresenta em sua formulação a venlafaxina que é um antidepressivo para administração oral. É quimicamente designado cloridrato de (R/S)-1-(2 dimetilamino)-1-(4-metoxifenil)etilciclohexanol. Não é quimicamente relacionada aos agentes antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos ou a outros disponíveis.
Características farmacológicas:
Farmacodinâmica

O mecanismo de ação antidepressivo da venlafaxina no homem parece estar associado com a potencialização da atividade neurotransmissora no SNC10. Estudos pré-clínicos demonstraram que a venlafaxina e seu metabólito11 ativo, O-desmetilvenlafaxina são potentes inibidores da recaptação de norepinefrina e serotonina neuronais e fracos inibidores de recaptação de dopamina12. Estudos em animais indicam que os antidepressivos tricíclicos podem reduzir a sensibilidade dos receptores beta-adrenérgicos13 após administração crônica. Já a venlafaxina e a O-desmetilvenlafaxina reduzem a sensibilidade dos receptores beta-adrenérgicos13, tanto após administração aguda (dose única) quanto crônica. Estes resultados podem sugerir um início de efeito clínico mais rápido para a venlafaxina. A venlafaxina e a O-desmetilvenlafaxina são muito semelhantes quanto à sua ação global na recaptação de neurotransmissores. A venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina não tem afinidade "in vitro" com os receptores muscarínicos, histaminérgicos ou -1 adrenérgicos13. A atividade farmacológica nestes receptores está teoricamente associada com os vários efeitos anticolinérgicos, sedativos e cardiovasculares observados com outras drogas psicotrópicas. A venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina não possuem atividade inibitória da monoaminoxidase (MAO14). Estudos " in-vitro"  demonstraram que a venlafaxina virtualmente não apresenta afinidade por receptores de opiáceos, benzodiazepinas, fenciclidina (PCP) ou ácido N-metil-D-aspártico (NMDA). A venlafaxina também não produz liberação de norepinefrina em preparados de tecido15 cerebral. Não há significante atividade estimulante do sistema nervoso central16 (SNC10) em roedores. Em estudos de discriminação de drogas em primatas, a venlafaxina não apresentou significante risco de abuso por estimulação ou depressão.
A venlafaxina na forma de cápsula de ação prolongada fornece toda a eficácia da venlafaxina liberada imediatamente, com o benefício adicional de uma dose diária, especialmente naqueles pacientes com esquemas de medicação complicados.
Farmacocinética
A venlafaxina é bem absorvida e amplamente metabolizada no fígado17. O único metabólito11 ativo é a O-desmetilvenlafaxina. Com base nos estudos de balanço de massa, no mínimo 92% de uma dose única de venlafaxina é absorvida.
Aproximadamente 87% de uma dose de venlafaxina é recuperada na urina18 dentro de 48 horas como venlafaxina inalterada ( 5% ), O-desmetilvenlafaxina não conjugada (29%), O-desmetilvenlafaxina conjugada (26%) ou outros metabólitos19 inativos (27%). A eliminação renal20 da venlafaxina e seus metabólitos19 é a principal via de excreção. A meia-vida de eliminação não se altera entre os comprimidos e as cápsulas de ação prolongada. Os alimentos não têm efeito significante na absorção da venlafaxina ou na formação de O-desmetilvenlafaxina.
O grau de ligação da venlafaxina ao plasma21 humano é 27% 2% em concentrações que variam de 2,5 a 2215 ng/ml. O grau de ligação de O-desmetilvenlafaxina ao plasma21 humano é 30% 12% em concentrações na faixa de 100 a 500 ng/ml. As interações medicamentosas induzidas pelas ligações às proteínas22 com venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina não são esperadas.
As concentrações no estado de equilíbrio da venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina foram atingidas em 3 dias de terapia com doses múltiplas.
A venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina exibem cinética23 linear sobre a faixa de dose de 75 a 450 mg de dose total por dia (administrada em um esquema a cada 8 horas). O clearance plasmático, a meia-vida de eliminação e o volume de distribuição no estado de equilíbrio não foram alteradas para a venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina após múltiplas doses. As médias (SD) do clearance plasmático no estado de equilíbrio de venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina são 1,3 0,6 e 0,4 0,2 l/h/Kg, respectivamente; a meia-vida de eliminação é de 5 2 e 11 2 horas, respectivamente; e o volume de distribuição é 7,5 3,7 l/Kg e 5,7 1,8 l/Kg, respectivamente. Quando doses diárias iguais de venlafaxina foram administradas com regimes de 2 ou 3 vezes ao dia, a exposição a droga (AUC24) e flutuação nos níveis plasmáticos de venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina foram comparáveis após ambos regimes.
A venlafaxina na forma de cápsula de ação prolongada mantém as concentrações plasmáticas no ponto de equilíbrio de venlafaxina e de seu maior metabólito11 ativo, a O-desmetilvenlafaxina, dentro de três dias de administração oral de dose múltipla. A venlafaxina e a O-desmetilvenlafaxina apresentam cinéticas25 lineares em uma faixa de dose de 75 a 450 mg/dia. Em doses diárias iguais, as cápsulas de venlafaxina de ação prolongada e os comprimidos de liberação imediata possuem biodisponibilidade similares, medidas pela área sob a curva (AUC24) tanto para a venlafaxina como para a O-desmetilvenlafaxina. A venlafaxina sob a forma de cápsula de ação prolongada possui a mesma extensão de absorção, mas de uma maneira mais lenta do que os comprimidos.
Idade e sexo
Uma análise farmacocinética de 404 pacientes tratados com venlafaxina em dois estudos envolvendo regimes de 2 e 3 vezes ao dia demonstrou que os níveis plasmáticos dose-normalizados da venlafaxina ou O-desmetilvenlafaxina não foram alterados devido as diferenças de idade e sexo. Ajuste de dosagem baseado na idade ou sexo de um paciente geralmente não é necessário.
Doença hepática26
Em 9 pacientes com cirrose27 hepática26, a distribuição farmacocinética da venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina foi significativamente alterada após a administração de venlafaxina. A meia-vida de eliminação de venlafaxina foi prolongada em cerca de 30% e o clearance diminui em cerca de 50% nos pacientes com cirrose27 se comparado a indivíduos normais. A meia-vida de eliminação de O-desmetilvenlafaxina foi prolongada em cerca de 60% e o clearance diminuiu em cerca de 30% em pacientes com cirrose27 comparado a indivíduos normais. Um alto grau de variação inter-indivíduos foi observado. Três pacientes com cirrose27 mais severa tiveram um decréscimo mais substancial no clearance de venlafaxina (cerca de 90%) comparado a indivíduos normais. É necessário ajuste de dosagem nestes pacientes (ver Posologia).
Doença renal20
Em um estudo de insuficiência renal28, a meia - vida de eliminação de Novidat (venlafaxina) após administração oral foi prolongada em cerca de 50% e o clearance foi reduzido em cerca de 24% em pacientes com insuficiência renal28 (GFR = 10-70 ml/min), se comparado a indivíduos normais. Em pacientes sob diálise29, a meia-vida de eliminação da venlafaxina foi prolongada em cerca de 180% e o clearance foi reduzido em cerca de 57%, comparado a indivíduos normais. Similarmente, a meia-vida de eliminação de O-desmetilvenlafaxina foi prolongada em cerca de 40%, entretanto o clearance não foi alterado em pacientes com insuficiência renal28 (GFR = 10-70 ml/min), comparado a indivíduos normais. Em pacientes sob diálise29, a meia-vida de eliminação de O-desmetilvenlafaxina foi prolongada em cerca de 142% e o clearance foi reduzido em cerca de 56%, comparado a  indivíduos normais. Um alto grau de variação inter-indivíduos foi observado.
Ajuste de dosagem é necessário nestes pacientes (ver Posologia)

Indicações de Novidat

Novidat está indicado para o tratamento da depressão, incluindo depressão associada com ansiedade, tanto em pacientes hospitalizados como ambulatoriais.
Novidat mostrou ser eficaz em tratamentos de médio (até 3 meses) e de longo prazo (até 12 meses).

Contra-Indicações de Novidat

Novidat está contra indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a venlafaxina.Novidat está contra indicado em pacientes recebendo inibidores da monoaminoxidase30.

Precauções e Advertências de Novidat

Precauções: Recomenda-se não utilizar Novidat no mínimo por 14 dias após a suspensão do tratamento com um IMAO31. Recomenda-se aguardar pelo menos 7 dias entre a suspensão de Novidat e o início de tratamento com um IMAO31. O risco de suicídio deve ser considerado em todos os pacientes deprimidos. Todos os antidepressivos devem ser introduzidos com cuidado em pacientes com história prévia de distúrbios convulsivos. Foi observada elevação da pressão arterial32 em pacientes usando altas doses de Novidat (aumento médio de 2mmHg na pressão diastólica33).
Contudo, o uso do medicamento não parece predispor para a elevação adicional da pressão arterial32 em pacientes previamente hipertensos. Ativação de mania ou hipomania tem sido relatada em pequena proporção de pacientes com distúrbios afetivos maiores tratados com antidepressivos. Os estudos clínicos não mostraram evidencia de dependência, desenvolvimento de tolerância, ou necessidade de aumento contínuo da dosagem com o tempo. Aconselha-se cautela ao administrar venlafaxina a pacientes com doença ou condições que possam afetar as respostas hemodinâmicas ou metabólicas. O uso de venlafaxina em pacientes com história recente de infarto do miocárdio34 ou doença cardíaca instável não foi suficientemente estudado. Venlafaxina, como todo antidepressivo, deve ser usado com cuidado em pacientes com insuficiência renal28 moderada a severa ou portadores de cirrose27 hepática26.
Cuidados ao operar máquinas, veículos e equipamentos perigosos:
Qualquer droga psicoativa pode interferir na capacidade de julgamento, raciocínio ou nas atividades motoras. Assim, os pacientes devem ser advertidos sobre o risco de operar máquinas, equipamentos perigosos, inclusive automóveis, até que estejam razoavelmente seguros de que o tratamento não os afeta.
Uso na gravidez2 e lactação8: Novidat não deve ser utilizado em mulheres grávidas e em mulheres em fase de amamentação35. Ainda não existem estudos bem controlados da utilização da droga em mulheres nestas fases. Não se sabe se a venlafaxina é excretada no leite materno. O uso do produto só deve ser realizado se o beneficio potencial superar os riscos.
Uso pediátrico: Não é recomendada a utilização do produto em crianças, pois sua eficácia e segurança não foram determinadas em indivíduos abaixo de 18 anos.

Interações Medicamentosas de Novidat

Inibidores da monoaminoxidase30: o uso concomitante de venlafaxina em pacientes que estão tomando inibidores da MAO14 é contra indicado.O risco de usar a venlafaxina em combinação com outras drogas que agem no SNC10 não foi avaliado sistematicamente (com exceção das drogas descritas abaixo). Consequentemente, deve-se ter cautela caso seja necessário o uso concomitante destes medicamentos com a venlafaxina. Os perfis farmacocinéticos da venlafaxina e da O-desmetilvenlafaxina não foram alterados quando a venlafaxina e diazepam, ou venlafaxina e lítio foram administrados simultaneamente a voluntários sadios. A venlafaxina não teve efeito sobre os perfis farmacocinéticos do diazepam ou do lítio em pacientes sadios. A administração de venlafaxina não afetou os efeitos psicomotores e psicométricos induzidos pelo diazepam. Os perfis farmacocinéticos da venlafaxina, O-desmetilvenlafaxina e etanol não sofreram alterações quando os dois foram administrados simultaneamente a voluntários sadios que consumiam álcool ocasionalmente. Nenhum ajuste posológico parece necessário quando a venlafaxina é co-administrada com cimetidina. Entretanto, para pacientes36 idosos, pacientes com hipertensão37 anterior ao tratamento, ou pacientes com disfunção hepática26 que estejam recebendo venlafaxina e cimetidina concomitantemente, o grau de interação é desconhecido e potencialmente pode ser mais pronunciado. Para tais pacientes recomenda-se monitorização clínica.

Reações Adversas de Novidat

As reações adversas mais comumente observadas com o uso de venlafaxina e que não ocorreram com a mesma incidência38 em pacientes tratados com placebo39 foram sintomas40 relacionados com os seguintes sistemas abaixo descritos:
- Gerais: dor abdominal, lesão41 acidental, astenia7, lombalgia42, dor toráxica, calafrios43, febre44, Síndrome45 gripal, enxaqueca46, dor no pescoço47.
- Sistema Cardiovascular48: hipertensão37, palpitação49, hipotensão50 postural, taquicardia51, vasodilatação.
- Sistema Digestivo52: anorexia53, constipação54, diarréia55, dispepsia56, eructação57, flatulência, aumento do apetite, náuseas58, vômitos59.
- Sistema Hematológico e Linfático60: equimoses61.
- Sistema Metabólico e nutricional: ganho de peso, perda de peso.
- Sistema Músculo esquelético62: artralgia63, mialgia64.
- Sistema nervoso65: alteração dos sonhos, agitação, amnésia66, ansiedade, confusão, despersonalização, depressão, tontura4, boca3 seca, labilidade emocional, hipertonia67, insônia, diminuição da libido68, nervosismo, parestesia69, distúrbios do sono, sonolência, alteração do pensamento, tremores, frequência urinária, retenção urinária70, vertigem71.
- Sistema respiratório72: bronquite, aumento de tosses, dispnéia73, faringite74, rinite75, sinusite76, bocejos.
- Peles e anexos77: prurido78, rash79, sudorese6.
- Órgãos dos Sentidos: alteração da visão80, anormalidade na acomodação visual, otologia, midríase81, desvios do paladar82, tinido.
- Sistema urogenital83: anormalidades da ejaculação5, anorgasmia84 masculina e feminina , dismenorréia85, impotência86, distúrbios menstruais, metrorragia87, prostatite88, infecção89 do trato urinário90, dificuldade para urinar, vaginite91.
Recomenda-se que a dosagem seja diminuída gradativamente antes da interrupção do tratamento.
A ocorrência dos efeitos colaterais92 mais freqüentes foi dose - dependente.
As reações adversas geralmente diminuem em intensidade e freqüência com a continuação do tratamento.

Posologia de Novidat

Para a maioria dos pacientes, a dose inicial recomendada de Novidat (Venlafaxina) é de 75 mg/dia, administrada em uma única dose.A cápsula de 75 mg, a dose inicial mais usual, tem demonstrado ser eficiente em estudos clínicos realizados.
A cápsula de 150 mg pode oferecer uma alternativa para aqueles pacientes que não tenham respondido adequadamente à cápsula de 75 mg/dia após 2 semanas de tratamento.
As cápsulas podem ser tomadas em uma única dose diária com alimentos, tanto pela manhã como à noite, e aproximadamente no mesmo horário de cada dia.
Tomar as cápsulas inteiras, sem quebrá-las ou amassá-las com o auxílio de líquido.
Os pacientes que não responderem a dose inicial de 75 mg/dia podem aumentar a dose até um máximo de aproximadamente 225 mg/dia. Os aumentos nas doses podem ser até 75 mg/dia, como necessário, e devem ser feitos a intervalos regulares de não menos que 4 dias, já que os níveis plasmáticos de venlafaxina e do seu metabólito11 no steady-state são atingidos na maioria dos pacientes em torno de 4 dias.
Pacientes com insuficiência renal28 ou hepática26:
Pacientes portadores de insuficiência renal28 e/ou hepática26 devem receber doses menores de Novidat (venlafaxina).
Pacientes idosos:
Nenhum ajuste de posologia usual é recomendado para pacientes36 idosos somente em função da idade. Entretanto, como com qualquer outro antidepressivo, deve-se tomar cuidado no tratamento de idosos.
Manutenção/continuação/tratamento de longo prazo:
O médico deve reavaliar periodicamente o benefício do tratamento de longo prazo.
Em ensaios clínicos93 placebo39 controlados com venlafaxina, o índice de recidiva94 após 12 meses de tratamento foi significativamente menor do que com o placebo39.
Interrupção do tratamento com venlafaxina:
Embora os estudos clínicos não tenham mostrado qualquer tendência para síndrome45 de abstinência, quando a terapia com venlafaxina mantida por mais de 1 semana é interrompida recomenda-se que a dosagem seja reduzida gradualmente para minimizar os riscos de sintomas40 de abstinência.
Pacientes que receberem venlafaxina por 6 semanas ou mais devem ter a dose reduzida gradualmente ao longo de 1 semana. Se possível, pacientes recebendo altas doses de venlafaxina para rápido início de ação, e que necessitem interromper o tratamento, devem também fazê-lo gradualmente no período de 1 semana.

Superdosagem de Novidat

No tratamento da superdosagem deve-se considerar a possibilidade da ingestão de múltiplos agentes. O médico deverá considerar o contato com um centro de controle de intoxicações no tratamento de qualquer superdosagem.
Tratamento da superdosagem assegure uma via respiratória adequada, oxigenação e ventilação95. Monitorização do ritmo cardíaco e dos sinais vitais96 é indicado. Medidas gerais de suporte e sintomáticas também são recomendadas. Deve-se considerar o uso de carvão ativado, indução de vômitos59 ou lavagem gástrica97. Não são conhecidos antídotos específicos para a venlafaxina e a O-desmetilvenlafaxina, não sendo consideradas como dialisáveis devido ao baixo clearance por hemodiálise98 de ambos os compostos.

Pacientes Idosos de Novidat

Novidat pode ser utilizado em pacientes com idade acima de 65 anos desde que se observe as precauções comuns aos mesmos.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA

REG MS Nº 1.0430.0030
FARM. RESP. : Dra. Cristiane Fernandes Pascoal - CRF-RJ nº 10228
DIFFUCAP-CHEMOBRAS QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.
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NOVIDAT - Laboratório

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Tel: +55 (21) 2593-4223

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Complementos

1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
4 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
5 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
6 Sudorese: Suor excessivo
7 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
8 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
11 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
12 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
13 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
14 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
15 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
16 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
19 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
20 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
21 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
22 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
23 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
24 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
25 Cinéticas: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
28 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
29 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
30 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
31 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
32 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
33 Pressão Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
34 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
35 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
36 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
37 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
38 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
39 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
40 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
41 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
42 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
43 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
44 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
45 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
46 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
47 Pescoço:
48 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
49 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
50 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
51 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
52 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
53 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
54 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
55 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
56 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
57 Eructação: Ato de eructar, arroto.
58 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
59 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
60 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
61 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
62 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
63 Artralgia: Dor em uma articulação.
64 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
65 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
66 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
67 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
68 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
69 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
70 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
71 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
72 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
73 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
74 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
75 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
76 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
77 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
78 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
79 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
80 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
81 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
82 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
83 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
84 Anorgasmia: Ausência de orgasmo ou incapacidade para obtê-lo.
85 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
86 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
87 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
88 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
89 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
90 Trato Urinário:
91 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
92 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
93 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
94 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
95 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
96 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
97 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
98 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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