INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante

BIOSINTETICA

Atualizado em 08/12/2014

Humano Recombinante - Injetável

Forma Farmacêutica e Apresentações de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 1 milhão de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.

INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 3 milhões de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.

INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 5 milhões de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.

INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante 10 milhões de UI - caixa com cinco frascos-ampola de pó liófilo injetável e cinco ampolas de diluente.

Composições de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 1 milhão de UI contém:

INTERFERON a-2b Humano Recombinante ................ 1 milhão de UI

Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml

Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 3 milhões de UI contém:

INTERFERON a-2b Humano Recombinante ............... 3 milhões de UI

Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml

Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 5 milhões de UI contém:

INTERFERON a-2b Humano Recombinante ............... 5 milhões de UI

Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml

Cada frasco-ampola com liofilizado1 de 10 milhões de UI contém:

INTERFERON a-2b Humano Recombinante .............. 10 milhões de UI

Diluente: Água bidestilada .................... 1,0 ml

USO ADULTO - VIA INTRALESIONAL2, INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA3

Informações ao Paciente de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

. O prazo de validade encontra-se impresso no cartucho. Não use este ou outro medicamento com o prazo de validade vencido.

. Conservar o produto em local fresco e seco em temperatura de até 22o C. Caso o produto seja estocado por mais de um mês manter em temperatura refrigerada (4o a 8o C), antes da diluição.

. Deve-se reconstituir o medicamento, antes do uso, misturando-se o líquido da ampola diluente ao pó liófilo do frasco. Essa mistura é retirada, após a reconstituição, com seringa4. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada. O material diluído, assim como todo medicamento de uso parenteral, deve ser inspecionado e revisado antes da aplicação, principalmente quanto à descoloração e/ou presença de partículas.

. Uma vez reconstituído, deve ser mantido na geladeira podendo reutilizar a solução em um prazo de 30 dias, sendo que a solução não pode ser congelada.

. Pode ser usado por via intralesional2, subcutânea3 ou intramuscular, sendo que a via de escolha deve ser aquela que o médico prescritor considerar a mais adequada. Caso seu uso seja domiciliar, cabe ao médico maiores esclarecimentos sobre instruções para uso adequado.

. Variar o sítio de aplicação, de maneira a não repetí-lo mais de uma vez a cada mês e meio.

. O Interferon é uma proteína elaborada pelas células5 do organismo, como defesa frente a agressão de agentes externos. Só o médico deve indicar seu emprego, sua dosificação e o tempo de tratamento correto para cada caso específico. Se for necessário, o uso simultâneo de outros medicamentos, seu médico deve ser informado.

. Não interromper o tratamento sem consulta prévia ao seu médico.

. Em caso de gravidez6 ou aleitamento na vigência do tratamento com este medicamento, seu médico deverá ser informado.

. Os pacientes devem ser alertados sobre os benefícios em potencial e sobre os riscos da terapia.

. Caso surjam reações desagradáveis, como alergia7, reações locais, dor muscular, sinal8 e/ou sintoma9 secundário à aplicação, febre10, fadiga11, dor de cabeça12, náusea13, falta de apetite ou diarréia14, informe ao seu médico.

. Os pacientes devem ser alertados quanto à possibilidade de modificações nas suas reações (alteração do alerta): capacidade para dirigir veículos e operar máquinas perigosas.

. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE15.

Informações Técnicas de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Modo de Ação de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

O sistema imune16 é constituído por um complexo de células5 diferentes que recebem e emitem diversos sinais17 dirigidos às células brancas do sangue18, regulando, assim, os mecanismos de defesa do organismo. Os mediadores desta interação são proteínas19, peptídeos e outras substâncias que por sua atividade recebem o nome de imunomoduladores.

Os imunomoduladores biológicos são constituídos por um grupo de moléculas com propriedades específicas, muitas delas química e biologicamente muito bem caracterizadas e outras por descobrir.Um elemento desse grupo é o Interferon.

Os Interferons são glicoproteínas que possuem diversas ações biológicas dentre elas efeitos antivirais, imunomoduladores, antiproliferativos complexos. Sua produção e liberação endógena ocorre em resposta a vírus20 e outros indutores, com exceção de exotoxinas21 bacterianas, poliânions, alguns compostos de baixo peso molecular e microorganismos com crescimento intracelular.

Os primeiros ensaios clínicos22 realizados com Interferon datam de 1970 e utilizavam o tipo a produzido em leucócitos23 de doadores normais, ampliando­se os estudos à medida em que se melhorava e aumentava a produção. Produziu-se um salto quantitativo ao se utilizarem as técnicas de ADN recombinante para produzir o INTERFERON a-2b Humano Recombinante.

Interferon a-2b recombinante é uma proteína produzida para uso por injeção24. É produzido por uma técnica ADN recombinante expressa em Escherichia coli.

Uma grande gama de vírus20 ARN e ADN é sensível ao Interferon, porém o mecanismo e grau do efeito é variável com o vírus20.

A sua atividade antiviral está baseada no fato de se combinarem aos receptores superficiais celulares específicos e inibirem a penetração, proliferação e liberação dos vírus20; sendo o principal efeito a inibição da síntese proteica viral.

O mecanismo pelo qual o Interferon exerce sua atividade antitumoral não é bem compreendido.
Acredita-se, contudo, que exerça ação antiproliferativa em células5 tumorais e modulação da resposta imune do hospedeiro, que possui papel importante na atividade antitumoral.

A atividade biológica do Interferon é restrita a um número limitado de espécies além do homem.
Estudos "in vitro" demonstraram atividades antiproliferativas e imunomodulatórias. "In vivo" mostrou inibir o crescimento de tumores em ratos.

Não apresenta absorção oral. A concentração plasmática máxima é atingida 4 a 8 horas após administração intramuscular ou subcutânea3. A fração de dose aparentemente absorvida após injeção intramuscular25 é maior que 80%. É filtrado nos rins26 através do glomérulo27 e segue para rápida degradação proteolítica durante reabsorção tubular renal28. É rapidamente inativado, apresentando meia-vida inicial de 40 minutos e terminal de 5 horas aproximadamente (entre 3,7 a 8,5 horas). É excretado, em quantidade mínima, pelos rins26, o que sugere a reabsorção quase que completa. O metabolismo29 hepático e a subseqüente excreção biliar possuem mínima importância na eliminação do Interferon.


Indicações de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Possui uma ação terapêutica30 antiviral, antiproliferativa e imunomoduladora. Seu uso é indicado em:

. Virologia: infecções31 de origem viral; prevenção de resfriados causados pelo rinovírus.

. Vírus20 do papiloma humano (HPV): verrugas vulgares; verrugas genitais ou condilomas32; localizados no pênis33, na região perineal34, ânus35, reto36, vulva37, vagina38, colo uterino39; displasias do colo uterino39 associadas ao vírus20 do papiloma humano; Papilomatose do trato respiratório; epidermodisplasia verruciforme; Papiloma da bexiga40.

. Vírus20 da hepatite41: hepatite41 crônica ativa produzida pelo vírus20 da hepatite41 B. O Interferon induz a inibição da replicação do vírus20 da hepatite41 B por períodos prolongados. A inibição se produz nos hepatócitos que contém vírus20 em replicação ativa. Provoca diminuição das transaminases oxaloacética e pirúvica nos pacientes com hepatite41 crônica.

. Infecções31 virais em pacientes imunocomprometidos por: síndromes de imunodeficiência42 congênita43; disseminação visceral da varicela44 em crianças imunocomprometidas; síndrome45 de imunodeficiência42 adquirida (AIDS); produzidas por quimioterapia46 na terapia de neoplasias47; produzidas por quimioterapia46 ou corticóides em pacientes transplantados (transplante renal28 ou outros); pacientes cancerosos com herpes zoster48 localizado; prevenção da doença por citomegalovírus49 nos receptores de transplante renal28.

. Oncologia: melanoma50 maligno; sarcoma de Kaposi51 associado a AIDS; câncer52 renal28; carcinoma53 "in situ54" do colo uterino39 associado a HPV; condiloma55 acuminado.

. Oncohematologia: leucemia56 de células5 pilosas (tricoleucemia); linfoma57 não Hodgkin; linfomas cutâneos até células5 T; mieloma58 múltiplo; leucemia56 granulocítica crônica.


Contra-Indicações de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Hipersensibilidade conhecida ao Interferon. Não deve ser administrado em mulheres grávidas e nem em períodos de lactação59.

Precauções de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Quando se considera o uso de Interferon como terapia, o médico deve avaliar a necessidade e a utilidade da droga contra os riscos de reações adversas. A maioria das reações adversas são reversíveis e detectáveis no começo.

Se reações severas ocorrerem, a droga deve ter sua dosagem reduzida ou ser descontinuada e medidas apropriadas devem ser tomadas, de acordo com a avaliação clínica de um médico. A reinstituição da terapia deve ser realizada com cuidado, devendo-se considerar a possibilidade da ocorrência de toxicidade60 novamente.

Recomenda-se realizar um controle dos pacientes que recebem Interferon durante um período prolongado e em altas doses. Devem-se realizar as seguintes análises laboratoriais: hemograma completo e contagem de glóbulos brancos e plaquetas61; teste da função hepática62, dosagem de enzimas hepáticas63 (transaminases séricas - TGO e TGP); avaliação da função renal28 (uréia64, creatinina65); dosagem de eletrólitos66 e cálcio.

No tratamento da leucemia56 de células5 pilosas e sarcoma de Kaposi51, relacionado com a AIDS, pode ocorrer depressão severa na contagem de células5 sangüíneas na fase inicial do tratamento.

A administração a pacientes com contagem de plaquetas61 inferior a 50.000/mm3 deve ser feita por via subcutânea3.

Os pacientes com anormalidade cardíaca prévia devem ser monitorados com ECG durante a administração de Interferon, pois em alguns casos pode ocorrer desenvolvimento de arritmias67.

Como o Interferon pode afetar as funções do sistema nervoso central68, deve-se prevenir os pacientes que prestem atenção ou evitem conduzir veículos ou operar máquinas, até que se confirme a tolerância ao tratamento. Em alguns casos (pacientes deprimidos e/ou com distúrbios do estado mental), deve-se considerar a descontinuação do tratamento.

Durante a administração de Interferon, deve-se manter uma hidratação adequada, pois a possibilidade de produzir hipotensão69 está relacionada com a depleção70 de líquidos. Pode ser necessária reposição hídrica.

A administração pode ser por via subcutânea3, intramuscular ou intralesão, sendo que a via subcutânea3 deve ser usada nos pacientes trombocitopênicos.

Deve ser administrado com cautela em pacientes com história de doença cardiovascular, pulmonar, diabetes mellitus71, desordens de coagulação72 e com severa mielossupressão.

Em casos de efeitos no SNC73 (depressão, confusão, alterações do estado mental) pode ser necessária a descontinuação do tratamento. Muito embora os efeitos no SNC73 sejam reversíveis, a reversão completa pode levar 3 semanas.

Muito raramente podem ocorrer convulsões com doses elevadas. Narcóticos hipnóticos e sedativos devem ser administrados com cautela quando associados com interferon a-2b humano recombinante.


Gravidez6 e Lactação59 de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Ainda não foi estabelecida a segurança do uso de Interferon durante a gravidez6. Recomenda-se que só seja usado se os benefícios em potencial justifiquem o risco em potencial para o feto74.

Estudos preliminares indicam irregularidades menstruais relacionadas com a dose e um aumento no índice de abortos espontâneos.

Não se sabe se a droga é excretada no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano e, devido aos riscos em potencial para sérias reações adversas no lactente75, recomenda-se que a lactação59 ou que o tratamento seja descontinuado (deve-se levar em conta a importância do tratamento para a mãe).

USO PEDIÁTRICO

Como a experiência com pacientes com idade inferior a 18 anos é muito limitada, Interferon a-2b Humano Recombinante só deve ser administrado se os benefícios esperados forem superiores aos riscos em potencial.

Medicação Concomitante de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Pode-se usar o paracetamol durante o tratamento com o Interferon a-2b Humano Recombinante, pois além de combater os sintomas76 de febre10 e cefaléia77, o seu mecanismo de ação não afeta os mecanismos específicos do Interferon a-2b Humano Recombinante.

Recomenda-se a administração de paracetamol, como terapia concomitante, em doses de 500 mg a 1 g, 30 minutos antes da aplicação de Interferon a­2b Humano Recombinante. A dose máxima de paracetamol é de 1 g, 4 vezes ao dia.


Reações Adversas de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

. Locais: em alguns casos, tem-se observado, após injeção subcutânea78, dor e eritema79 local, os quais são perfeitamente tolerados.

. Sistêmicos80: os sinais17 mais freqüentes são similares aos de um quadro gripal (febre10 (até 40oC), calafrios81, cefaléia77, mialgias82, fadiga11, náusea13, vômitos83 e diarréia14). Estes sinais17 e sintomas76 são dose dependentes. A mesma síndrome45 pode ocorrer com tratamento intralesional2. Esta reação é diminuída com pré-tratamento usando antipiréticos84. Os sintomas76 anteriormente descritos desaparecem com a continuação do tratamento.

A supressão da medula óssea85, com granulocitopenia e trombocitopenia86, é comum, sendo máxima no final da segunda semana.

A neurotoxicidade é caracterizada por sonolência, confusão, alterações do comportamento, alterações eletroencefalográficas e convulsões.

Com a continuação da terapia (tratamento a longo prazo) podem aparecer: neurastenia com fadiga11 intensa, anorexia87, mialgia88, perda de peso, alopecia89, "rash90", pele91 seca e/ou prurido92, faringite93, boca94 seca, dor ocular, epistaxe95, herpes simples, alterações gustativas, rinite96, constipação97 intestinal, sangramento gengival, tosse, vertigem98, inflamação99 no local de aplicação, astenia100, distonia101, parestesia102, piora do diabetes mellitus71, congestão nasal, distúrbios respiratórios, labilidade emocional, diminuição da libido103, náusea13, vômitos83 e diarréia14. Essas reações, porém, ocorrem raramente.

As concentrações séricas de enzimas hepáticas63 comumente se elevam. Também foi relatada insuficiência renal104.

Alguns pacientes apresentam toxicidade60 cardíaca, apresentando hipertensão105, arritmias67, dor no peito106 e palpitação107.

Os anticorpos108 contra o Interferon surgem com o uso contínuo, podendo resultar em diminuição da atividade antiviral.

Tem-se descrito em alguns casos, e só com doses maiores de 100 milhões de UI diárias, efeitos tais como: depressão, confusão, sonolência, apatia109 e coma110.

Ocasionalmente, pode provocar convulsões por febre10 em crianças. Também tem-se descrito ataxia111 cerebelosa e sinais17 extrapiramidais.

As reações adversas comunicadas muito raramente são: edema112, eritema79, dor precordial113, diaforese114, dor e/ou reação no local de aplicação, hipertonia115, hiperestesia, flatulência, conjuntivite116, glossite117, hiperplasia118 gengival, estomatite119, distensão abdominal, icterícia120, artrite121/artrose122, cãibras nas pernas, púrpura123, agitação, amnésia124, ansiedade, paranóia, alteração do sono, menorragia125, pele91 seca, eczema126, alterações cutâneas127 e noctúria.

Pode-se observar, com doses maiores que 10 milhões de UI, aumento das transaminases séricas (TGO e TGP) em alguns pacientes sem hepatite41 e também em alguns pacientes com hepatite41 B crônica, junto com redução na contagem de granulócitos128 e na contagem de plaquetas61. Este quadro é reversível mediante suspensão ou redução de doses. Pode-se, também, observar diminuição da concentração de hemoglobina129 e da leucometria, aumento das concentrações sanguíneas da fosfatase alcalina130, desidrogenase láctica131 e creatinina65.

Posologia e Administração de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Tricoleucemia - a dosagem recomendada é de 2 milhões de UI/m2 de área corporal, via subcutânea3 ou intramuscular três vezes por semana (dias alternados). A dosagem poderá ser ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação.

A normalização dos parâmetros hematológicos se inicia no primeiro mês de tratamento. A melhora na contagem de granulócitos128, plaquetas61 e nível de hemoglobina129 ocorre após seis meses ou mais de tratamento.

Pacientes não esplenectomizados apresentaram resposta clínica semelhante à de esplenectomizados, demonstrando a mesma necessidade de transfusões de sangue132. Deve-se manter o esquema de tratamento a não ser que o quadro progrida rapidamente ou que ocorra intolerância grave.

Infecções31 virais - as doses indicadas para o tratamento de infecções31 pelo vírus20 do herpes são elevadas, geralmente 36 milhões de UI diárias, por 5 a 7 dias.

Para o tratamento de hepatite41 B, recomenda-se 3 milhões a 20 milhões de UI diárias, três vezes por semana, durante algumas semanas.

No condiloma55 acuminado (vírus20 do Papiloma), recomenda-se uma dose de 1 milhão de UI por lesão133 (via intralesional2), três vezes por semana, durante 3 semanas.

Na profilaxia de infecções31 respiratórias virais, tem se empregado o Interferon intranasalmente, na dose de 5 milhões de UI, uma vez por dia, durante 7 dias.

No tratamento do sarcoma de Kaposi51, relacionado com a AIDS, recomenda-se uma dose de 36 milhões de UI diária por 10 a 12 semanas. A manutenção é de 36 milhões de UI três vezes por semana.

Reconstituir o liofilizado1 com o conteúdo da ampola diluente. Variar o sítio de aplicação, em caso de aplicação repetida, de maneira a não repetí-lo mais de uma vez a cada mês e meio. Usar material descartável para administração; desaconselha-se o uso de seringas de vidro, visto que o polipeptídeo se adere ao mesmo, diminuindo sua concentração final.

Caso ocorram reações severas o tratamento deve ser descontinuado até as reações desaparecerem e a terapia deve ser modificada.

Deve-se reconstituir o medicamento, antes do uso, misturando-se o líquido da ampola diluente ao pó liófilo do frasco, para fornecer uma mistura isotônica134 para administração parenteral. Essa mistura é retirada, após a reconstituição, com seringa4. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada. O material diluído, assim como todo medicamento de uso parenteral, deve ser inspecionado e revisado antes da aplicação, principalmente quanto à descoloração e/ou presençade partículas.


Conduta na Superdosagem de Interferon Alfa-2B Humano Recombinante

Não se conhece antídotos específicos; no caso de uma superdosagem, recomenda-se o uso de medidas de apoio e suporte das funções vitais, além de observação constante do paciente.


ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.


VENDA SOB PRESCRISÃO MÉDICA

INTERFERON Alfa-2b Humano Recombinante - Laboratório

BIOSINTETICA
Rua Periquito, 236 - Vl. Uberabinha
São Paulo/SP - CEP: 04514-050
Tel: 55 (011) 5561-2614
Fax: 55 (011)5561-2072
Site: http://www.biosintetica.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "BIOSINTETICA"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Intralesional: Dentro da lesão.
3 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
4 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
9 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
12 Cabeça:
13 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
14 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
15 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
16 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
21 Exotoxinas: Toxinas segregadas por uma bactéria que atuam à distância e independente dela.
22 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
23 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
24 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
25 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
26 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
27 Glomérulo: 1. Pequeno tufo ou novelo de fibras nervosas ou vasos sanguíneos, especialmente de capilares. 2. Rede de capilares recoberta por células epiteliais nos rins, é o local onde o sangue é filtrado e os produtos de excreção são removidos. 3. Inflorescência cimosa na qual as flores são subsésseis e muito próximas entre si, formando um aglomerado de aspecto globoso.
28 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
29 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
30 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
31 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Condilomas: Formação em formato de verruga que ocupa a superfície das mucosas genitais ou retais. Pode estar associada à infecção por um vírus chamado HPV (papilomavírus humano). Também é encontrado na sífilis tardia.
33 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
34 Região perineal: Também conhecida como períneo, é a região que constitui a base do púbis, onde estão localizados os órgãos genitais e o ânus.
35 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
36 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
37 Vulva: Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
38 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
39 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
40 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
41 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
42 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
43 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
44 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
45 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
46 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
47 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
48 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
49 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
50 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
51 Sarcoma de Kaposi: Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
52 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
53 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
54 In situ: Mesmo que in loco , ou seja, que está em seu lugar natural ou normal (diz-se de estrutura ou órgão). Em oncologia, é o que permanece confinado ao local de origem, sem invadir os tecidos vizinhos (diz-se de tumor).
55 Condiloma: Formação em formato de verruga que ocupa a superfície das mucosas genitais ou retais. Pode estar associada à infecção por um vírus chamado HPV (papilomavírus humano). Também é encontrado na sífilis tardia.
56 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
57 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
58 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
59 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
60 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
61 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
62 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
63 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
64 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
65 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
66 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
67 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
68 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
69 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
70 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
71 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
72 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
73 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
74 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
75 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
76 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
77 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
78 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
79 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
80 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
81 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
82 Mialgias: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
83 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
84 Antipiréticos: Medicamentos que reduzem a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
85 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
86 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
87 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
88 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
89 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
90 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
91 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
92 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
93 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
94 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
95 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
96 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
97 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
98 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
99 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
100 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
101 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
102 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
103 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
104 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
105 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
106 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
107 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
108 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
109 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
110 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
111 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
112 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
113 Precordial: Relativo ao ou próprio do precórdio, que é a região acima do estômago ou do coração, especialmente a região torácica anterior esquerda; anticárdio, fossa epigástrica.
114 Diaforese: Sudação, transpiração intensa.
115 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
116 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
117 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
118 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
119 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
120 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
121 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
122 Artrose: Também chamada de osteoartrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da artrose.
123 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
124 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
125 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
126 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
127 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
128 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
129 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
130 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
131 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
132 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
133 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
134 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.