Preço de RISS em Fairfield/SP: R$ 16,59

RISS

EUROFARMA

Atualizado em 09/12/2014

RISS

risperidona

Comprimido revestido

Forma Farmacêutica e Apresentações de Riss

Comprimido revestido com 1 mg ou 2 mg.Embalagens contendo 10, 20 ou 30 comprimidos.

Comprimido revestido com 3 mg.
Embalagem contendo 20 ou 30 comprimidos.

USO ADULTO
Uso Oral

Composição de Riss

Cada comprimido revestido contém:
risperidona .................... 1 mg
excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, povidona, amido, dióxido de silício, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, álcool etílico e água deionizada.

risperidona .................... 2 mg
excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, povidona, amido, dióxido de silício, laurilsulfato de sódio, copovidona, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, óxido férrico (vermelho), óxido férrico (amarelo), álcool etílico e água deionizada.

risperidona .................... 3 mg
excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, povidona, amido, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, amarelo quinoleína e água deionizada.

Informações ao Paciente de Riss

Ação esperada do medicamentoO controle dos sintomas2 é observado com o decorrer do tratamento.
Riss (risperidona) é um medicamento usado para tratar as assim chamadas psicoses. Isto significa que ele tem um efeito favorável sobre um certo número de transtornos relacionados ao pensamento, às emoções e/ou às atividades, tais como: confusão, alucinações3, distúrbios da percepção (por exemplo, ouvir vozes de alguém que não está presente), desconfiança inabitual, isolamento da sociedade, ser excessivamente introvertido, etc.
Riss (risperidona) também melhora a ansiedade, a tensão e o estado mental alterado por estes transtornos. Riss (risperidona) pode ser dado tanto para quadros de início súbito (agudos) como
de longa duração (crônicos). Além disso, após o alívio dos sintomas2,
Riss (risperidona) é usado para manter os distúrbios sob controle, isto é, para prevenir recaídas.
Riss (risperidona) é usado, também, em outras condições, especificamente para controlar os transtornos do comportamento, tais como agressão verbal e física, desconfiança doentia, agitação e vagar em pessoas que perderam suas funções mentais (isto é, pessoas com demência4).
Outra condição para a qual você pode receber Riss (risperidona) é a mania, caracterizada por sintomas2 como humor elevado, expansivo ou irritável, auto-estima aumentada, necessidade de sono reduzida, pressão para falar, pensamento acelerado, redução da atenção e concentração ou diminuição da capacidade de julgamento, incluindo comportamentos inadequados ou agressivos.

Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). Proteger da umidade.

Prazo de validade
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de Riss (risperidona) é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
O produto não deve ser utilizado fora do prazo de validade indicado, sob risco de não produzir os efeitos esperados. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE5.

RISCOS DO MEDICAMENTO

Gravidez6 e lactação7:
Informe seu médico a ocorrência de gravidez6 na vigência do tratamento ou após seu término. Ele decidirá se você pode ou não tomar Riss (risperidona). Informar ao médico se está amamentando. Riss (risperidona) não deve ser utilizado durante a lactação7. Consulte seu médico neste caso.

Ingestão concomitante com outras substâncias:
Riss (risperidona) pode intensificar o efeito do álcool e de drogas que reduzem a habilidade para reagir (" tranquilizantes" , analgésicos8 narcóticos, certos anti-histamínicos e certos antidepressivos).
Assim, não ingira bebidas alcoólicas e tome estes medicamentos apenas se seu médico prescrevê-los. Informe seu médico se você está tomando remédios para tratar doença de Parkinson9, pois alguns deles (agonistas dopaminérgicos como a levodopa) agem contrariamente à risperidona.
Você também deve informar seu médico se está tomando carbamazepina (medicamento usado para epilepsia10 ou nevralgia do trigêmio, isto é, crise de dor intensa na face11), pois este medicamento pode afetar os efeitos da risperidona. Seu médico decidirá se você deve ou não continuar tomando a carbamazepina. A fluoxetina e a paroxetina, medicamentos utilizados principalmente no tratamento da depressão, podem aumentar a quantidade de risperidona no sangue12. Portanto, informe seu médico se você iniciar ou terminar um tratamento com fluoxetina ou paroxetina. A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para redução da acidez estomacal, podem aumentar levemente a quantidade de risperidona no sangue12, mas é improvável que possam alterar os efeitos de Riss (risperidona). A eritromicina, um antibiótico, não apresenta efeito sobre o nível de risperidona no sangue12.
O topiramato, um medicamento utilizado para tratar epilepsia10 e enxaqueca13, não apresenta um efeito significativo no nível de risperidona no sangue12.
A galantamina e o donezepil, medicamentos utilizados no tratamento da demência4, não apresentam efeitos sobre a risperidona. Riss (risperidona) não demonstrou apresentar efeitos sobre o lítio e o valproato, dois medicamentos utilizados no tratamento da mania, ou sobre a digoxina, um medicamento para o coração14.
Tomar risperidona com furosemida, um medicamento utilizado para tratar condições como insuficiência cardíaca15 e hipertensão16, pode ser uma associação prejudicial. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida (vide item " Advertências" ).
Informe seu médico se você está tomando qualquer outro medicamento. Ele decidirá quais os medicamentos que você pode utilizar junto com Riss (risperidona).

Contraindicações:
O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida à risperidona e/ou demais componentes da formulação. A alergia17 pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção18 da pele19, coceira, encurtamento da respiração ou inchaço20 facial. Na ocorrência de qualquer um destes sintomas2, contacte seu médico imediatamente.

Precauções:
Ganho de peso: tente comer moderadamente, pois Riss (risperidona) pode induzir ganho de peso.
Doenças cardiovasculares21, insuficiência renal22 ou hepática23, doença de Parkinson9, epilepsia10: se você sofre de algum destes problemas, informe seu médico. Uma supervisão médica cuidadosa pode ser necessária durante o tratamento com Riss (risperidona) e a posologia talvez tenha que ser ajustada.
Pessoas idosas: devem tomar doses menores de Riss (risperidona) que as prescritas para os demais pacientes adultos.
Efeito sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas: Riss (risperidona) pode afetar sua vigilância ou sua habilidade para dirigir. Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

MODO DE USO
Cuidados de administração:

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não mude ou interrompa a posologia necessária sem consultá-lo antes. Riss (risperidona) é apresentado na forma de comprimidos revestidos a serem tomados por via oral.
Comprimidos: Você pode identificar a concentração dos comprimidos pela sua cor e tamanho. Isto é importante porque há 3 tipos de comprimidos, cada um contendo uma quantidade diferente de risperidona:
Comprimido branco: oblongo contendo 1 mg de Riss (risperidona);
Comprimido salmão: oblongo contendo 2 mg de Riss (risperidona);
Comprimido amarelo: oblongo, biconvexo contendo 3 mg de Riss
(risperidona);
Riss (risperidona) é administrado a adultos e adolescentes acima dos 15 anos. Ele pode ser tomado 1 ou 2 vezes ao dia, conforme prescrição do seu médico. Você pode tomá-lo com as refeições ou entre elas. Os comprimidos devem ser ingeridos com uma boa quantidade de água. É muito importante que a quantidade correta de Riss (risperidona) seja tomada, mas isto varia de pessoa para pessoa. É por isto que seu médico ajustará o número e a concentração dos comprimidos até que o efeito desejado seja obtido.
Advertências:
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Estudos em pacientes idosos com demência4 demonstraram que Riss (risperidona) administrado isoladamente ou com furosemida, está associado a um maior índice de óbito24. Informe seu médico se você estiver tomando furosemida. A furosemida é um medicamento utilizado para o tratamento de pressão alta ou inchaço20 de partes do corpo pelo acúmulo de excesso de fluido.
Em pacientes idosos com demência4, alterações repentinas no estado mental, fraqueza repentina ou paralisia25 da face11, braços ou pernas, especialmente de um lado ou casos de fala arrastada tem sido observados. Se algum destes sintomas2 ocorrer, mesmo que durante um curto período de tempo, procure seu médico imediatamente. Durante um tratamento prolongado, Riss (risperidona) pode causar contraturas involuntárias no rosto. Se isto acontecer, consulte seu médico. Riss (risperidona) também pode provocar febre26 alta, com respiração rápida, sudorese27, redução da consciência, sensação de contratura muscular e um estado de confusão mental. Nestes casos, procure seu médico imediatamente. Aumento de açúcar28 no sangue12 tem sido relatado muito raramente. Procure seu médico se você apresentar sintomas2 como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar.
Interrupção do tratamento:
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Riss (risperidona) é geralmente bem tolerado e os efeitos colaterais29 são frequentemente difíceis de distinguir dos sintomas2 da doença.
Os seguintes efeitos colaterais29 podem ocorrer em alguns casos: falta de sono, agitação, ansiedade e dor de cabeça30. Em raros casos: sonolência, cansaço, dificuldade de concentração, visão31 borrada, tontura32, indigestão, náusea33, vômito34, dor abdominal, prisão de ventre, distúrbios da potência sexual, obstrução nasal e perda de urina35 (incontinência urinária36). Embora estes efeitos geralmente não sejam prejudiciais, seu médico deve ser informado caso eles ocorram.
Em alguns casos, a pressão arterial37 pode cair um pouco no início do tratamento, causando tontura32. Isto geralmente passa automaticamente.
Em uma fase posterior do tratamento, também pode ocorrer aumento na pressão arterial37, mas isto é muito raro. Embora raro e não prejudicial, pode ocorrer edema38 de tornozelo39.
A alergia17 à risperidona é rara. Ela pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção18 da pele19, coceira, encurtamento da respiração ou inchaço20 facial. Na ocorrência de qualquer um destes sintomas2, contacte seu médico imediatamente.
Muito raramente, podem ocorrer: estado de confusão, redução da consciência, febre26 alta ou rigidez muscular pronunciada. Você deve procurar seu médico caso isto ocorra.
Em pacientes idosos com demência4 têm sido observados: fraqueza repentina ou paralisia25 da face11, braços ou pernas, especialmente de um lado ou casos de fala arrastada. Se algum destes sintomas2 ocorrer, mesmo que durante um curto período de tempo, procure seu médico imediatamente.
Aumento de açúcar28 no sangue12 tem sido relatado muito raramente.
Procure seu médico se você apresentar sintomas2 como sede excessiva ou aumento da vontade de urinar.
Em casos extremamente raros, geralmente resultantes de vários fatores, incluindo o frio ou calor extremos, podem ocorrer alterações pronunciadas na temperatura corporal. Se isto ocorrer, procure seu médico.
Você pode ganhar um pouco de peso durante o tratamento (vide item " Precauções" ) e distúrbios motores menores como tremor, rigidez muscular leve e agitação nas pernas podem ocorrer. Os últimos sintomas2, em geral, não são perigosos e desaparecerão após seu médico ter reduzido a dose de Riss (risperidona) ou administrado uma medicação complementar. Durante um tratamento prolongado, podem ocorrer contrações involuntárias da língua40, face11, boca41 e mandíbula42. Na ocorrência destes sintomas2, consulte seu médico.
Após uso prolongado, algumas pessoas podem apresentar desenvolvimento dos seios43, secreção de leite ou distúrbios da menstruação44. Deve-se enfatizar que a maioria das pessoas não apresentará tais problemas.
Condutas em caso de superdose:
Se por acidente você ingeriu Riss (risperidona) em quantidades muito grandes, procure logo um médico, especialmente se algum dos seguintes sintomas2 aparecer: redução da consciência, sonolência, tremor excessivo ou rigidez muscular excessiva. Você pode iniciar o tratamento destes sintomas2 com carvão ativado que absorve qualquer medicamento que ainda estiver no estômago45.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE5.

Informações Técnicas Aos Profissionais de Saúde5 de Riss

Características de Riss

Propriedades farmacodinâmicas: Riss (risperidona) é um antagonista46 seletivo das monoaminas cerebrais, com propriedades únicas. Tem uma alta afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5HT2  e dopaminérgicos D2. Riss (risperidona) liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos47 e, com menor afinidade, aos receptores histaminérgicos H1  e alfa-2 adrenérgicos47. Riss (risperidona) não tem afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de Riss (risperidona) ser um antagonista46 D2 potente, o que é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas2 positivos da esquizofrenia48, o seu efeito depressor da atividade motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os neurolépticos49 clássicos.
O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais e estende a atividade terapêutica50 sobre os sintomas2 negativos e afetivos da esquizofrenia48.
Propriedades farmacocinéticas:
Riss (risperidona) é completamente absorvido após administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e, portanto,
Riss (risperidona) pode ser ingerido durante as refeições ou não, porém não deve ser ingerido junto com chá.
Riss (risperidona) é metabolizado pelo CYP 2D6 em 9-hidroxirisperidona, que apresenta uma atividade farmacológica similar à risperidona. A fração antipsicótica ativa é assim formada pela risperidona e pela 9-hidroxi-risperidona juntas.
Após administração oral a pacientes psicóticos, a risperidona é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia-vida de eliminação da 9-hidroxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa é de  24 horas. O estado de equilíbrio é alcançado em um dia para a risperidona e em 4-5 dias para a 9-hidroxi-risperidona, na maioria dos pacientes.
As concentrações plasmáticas de risperidona são proporcionais ao efeito terapêutico, no que diz respeito às doses.
Riss (risperidona) é rapidamente distribuído. O volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma51, a ligação de Riss (risperidona) às proteínas52 plasmáticas (albumina53 e alfa-1 glicoproteína ácida) é de 88% para a risperidona e 77% para a 9-hidroxi-risperidona.
Uma semana após a dose oral: 70% da dose é excretada na urina35 e 14% nas fezes. Na urina35, risperidona mais 9-hidroxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante são metabólitos54 inativos.
Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas ativas mais altas e uma diminuição no " clearance"  da fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com insuficiência renal22. As concentrações plasmáticas de Riss (risperidona) foram normais em pacientes com insuficiência hepática55, mas a média de fração livre de risperidona no plasma51 aumentou cerca de 35%.

Indicações de Riss

Riss (risperidona) é indicado no tratamento de uma ampla gama de pacientes esquizofrênicos incluindo:
- a primeira manifestação da psicose56.
- exacerbações esquizofrênicas agudas.
- psicoses esquizofrênicas agudas e crônicas e outros transtornos psicóticos nos quais os sintomas2 positivos (tais como alucinações3, delírios, distúrbios do pensamento, hostilidade, desconfiança), e/ou negativos (tais como embotamento57 afetivo, isolamento emocional e social, pobreza de discurso) são proeminentes.
- alívio de outros sintomas2 afetivos associados à esquizofrenia48 (tais como depressão, sentimentos de culpa e ansiedade).
- tratamento de longa duração para a prevenção da recaída (exacebações agudas) nos pacientes esquizofrênicos crônicos.
Riss (risperidona) é indicado para o tratamento de transtornos do comportamento em pacientes com demência4 nos quais os sintomas2 tais como agressividade (explosão verbal, violência física), transtornos psicomotores (agitação, vagar) ou sintomas2 psicóticos são proeminentes. Riss (risperidona) é indicado para o tratamento de curto prazo para a mania aguda ou episódios mistos associados com transtorno bipolar I.

Contraindicações de Riss

O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida à risperidona e/ou demais componentes da formulação. A alergia17 pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção18 da pele19, coceira, encurtamento da respiração ou inchaço20 facial. Na ocorrência de qualquer um destes sintomas2, contacte seu médico imediatamente.

Posologia de Riss

Riss (risperidona) é apresentado na forma de comprimidos revestidos a serem administrados por via oral. O blister deve ser aberto pela lateral e os comprimidos devem ser consumidos imediatamente pois eles não podem ser guardados após a retirada do blister.

Esquizofrenia48 de Riss

Adultos: Riss (risperidona) pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se necessário. A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6 mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia do que doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas2 extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas.
Uma benzodiazepina pode ser associada ao Riss (risperidona) quando uma sedação58 adicional for necessária.
Pacientes Idosos: A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, 2 vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,5 mg, 2 vezes ao dia, até uma dose de 1-2 mg, 2 vezes ao dia. Riss (risperidona) é bem tolerado pelo idoso.
Crianças: Falta experiência do uso em crianças menores de 15 anos de idade.
Transferência de outros antipsicóticos para Riss (risperidona): Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia com Riss (risperidona) é iniciada. Se for também medicamente apropriado, iniciar a terapia com Riss (risperidona) no lugar da próxima injeção59 programada de antipsicóticos depot.
A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada.

 - Distúrbios do comportamento em pacientes com Demência4
A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente, com aumentos de 0,25 mg duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes.
No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1 mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada.

 

Transtorno do Humor Bipolar: Mania de Riss

Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma dose inicial de Riss (risperidona) de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser ajustada individualmente com aumentos de até 2 mg/dia, com intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia.
Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de Riss (risperidona) de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas.
Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia.
Como para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Riss (risperidona) deve ser avaliado e justificado periodicamente.

 - Pacientes com insuficiência renal22 ou hepática23
Pacientes com insuficiência renal22 ou hepática23 apresentam menor capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos normais. Pacientes com disfunção hepática23 apresentam aumento na concentração plasmática da fração livre da risperidona.
Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser mais lenta em pacientes com insuficiência renal22 ou hepática23. Riss (risperidona) deve ser usado com cautela neste grupo de pacientes.

Precauções e Advertências de Riss

 - Pacientes idosos com demência4Mortalidade60 geral: pacientes idosos com demência4 tratados com antipsicóticos atípicos tiveram um aumento na mortalidade60 quando comparado a placebo61 em uma metanálise de 17 estudos controlados de antipsicóticos atípicos, incluindo risperidona. Em estudos clínicos de risperidona controlados com placebo61 nesta população, a incidência62 de mortalidade60 foi 4,0% para pacientes63 tratados com risperidona comparado à 3,1% em pacientes tratados com placebo61. A idade média de pacientes que vieram à óbito24 era 86 anos (intervalo de 67 a 100 anos).
Uso concomitante de furosemida: em estudos controlados com placebo61 em pacientes idosos com demência4, uma maior incidência62 de mortalidade60 foi observada em pacientes tratados com furosemida e risperidona (7,3%; idade média: 89 anos, intervalo de 75 a 97 anos) quando comparado aos pacientes tratados com risperidona isolada (3,1%; idade média: 84 anos, intervalo de 70 a 96 anos) ou furosemida isolada (4,1%; idade média: 80 anos, intervalo de 67 a 90 anos). O aumento na mortalidade60 em pacientes tratados com furosemida e risperidona foi observado em dois de quatro estudos clínicos.
O mecanismo patofisiológico não foi claramente identificado para explicar este achado e não há um padrão consistente para a causa do óbito24. Apesar disto, deve-se ter cautela e avaliar os riscos e benefícios desta combinação antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência62 de mortalidade60 entre pacientes recebendo outros diuréticos64 concomitantemente com risperidona. Independente do tratamento, desidratação65 foi um fator geral de risco para mortalidade60 e deve, portanto, ser evitada cuidadosamente em pacientes idosos com demência4.
Eventos adversos vasculares66 cerebrais: estudos clínicos controlados com placebo61 realizados em pacientes idosos com demência4 mostraram uma incidência62 maior de eventos adversos vasculares66 cerebrais (acidentes vasculares66 cerebrais e episódios de isquemia67 transitória), incluindo óbitos, em pacientes tratados com risperidona comparados aos que receberam placebo61 (idade média: 85 anos, intervalo de 73 a 97 anos).

 

Atividade de Bloqueio Alfa Adrenérgico68 de Riss

Devido à atividade de bloqueio alfa adrenérgico68 de Riss (risperidona), pode ocorrer hipotensão69 (ortostática), especialmente durante o período inicial de adequação posológica. Riss (risperidona) deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular (por exemplo, insuficiência cardíaca15, infarto do miocárdio70, distúrbios da condução, desidratação65, hipovolemia71 ou doença vascular72 cerebral), e a dose deve ser adaptada gradualmente como recomendado. A dose deve ser reduzida em caso de hipotensão69.
- Discinesia tardia73 / sintomas2 extrapiramidais
Os medicamentos com propriedades antagonistas dopaminérgicas foram associados à indução de discinesia tardia73, caracterizada por movimentos involuntários rítmicos, predominantemente da língua40 e/ou da face11. No entanto, foi descrito que o aparecimento de sintomas2 extrapiramidais representa um fator de risco74 no desenvolvimento de discinesia tardia73. Riss (risperidona) tem um potencial menor para induzir sintomas2 extrapiramidais comparado aos neurolépticos49 clássicos.
Assim, Riss (risperidona) deve apresentar um risco menor do que os neurolépticos49 clássicos na indução de discinesia tardia73.
Se sinais75 e sintomas2 de discinesia tardia73 aparecerem todos os medicamentos antipsicóticos devem ser interrompidos.
- Síndrome76 neuroléptica maligna
A ocorrência de síndrome76 neuroléptica malígna, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração da consciência e elevação dos níveis de creatina fosfoquinase sérica, foi relatada com o uso de antipsicóticos.
Outros sinais75 podem incluir mioglobinúria (rabdomiolise77) e insuficiência renal22 aguda. Conseqüentemente, a possibilidade de ocorrência de síndrome76 neuroléptica maligna com Riss (risperidona) não pode ser descartada. Neste caso, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo Riss (risperidona) devem ser interrompidos.
O risco-benefício deve ser avaliado ao prescrever antipsicóticos, incluindo Riss (risperidona) para pacientes63 com doença de parkinson9 ou demência4 de corpos de lewy, em razão do possível aumento do risco de síndrome76 neuroléptica malígna nestes pacientes, bem como um aumento na sensibilidade aos antipsicóticos. A manifestação deste aumento na sensibilidade pode incluir confusão, obnubilação, instabilidade postural com quedas freqüentes em adição aos sintomas2 extrapiramidais.
- Hiperglicemia78
Hiperglicemia78 e exacerbação de diabetes79 preexistente têm sido relatadas durante o tratamento com Riss (risperidona) em casos muito raros. Aconselha-se realizar monitoramento clínico apropriado em pacientes diabéticos e naqueles com fator de risco74 para o desenvolvimento de diabete melito (vide item " reações adversas" ).
- Outros
Os neurolépticos49 clássicos podem baixar o limiar epileptogênico. Recomenda-se cuidado no tratamento de pacientes epilépticos.
Deve-se prevenir os pacientes para evitar a ingestão excessiva de alimentos devido ao risco de ganho de peso.
Veja no item " posologia"  as recomendações específicas para pacientes63 idosos, pacientes idosos com demência4, crianças e pacientes como insuficiência renal22 e hepática23.
- Uso durante a gestação e a lactação7
A segurança de Riss (risperidona) para uso durante a gestação em seres humanos não foi estabelecida. Apesar de estudos realizados em animais não indicarem toxicidade80 direta da risperidona sobre a reprodução81, alguns efeitos indiretos, mediados pela prolactina82 e pelo SNC83, foram observados. Nenhum efeito teratogênico84 foi observado em nenhum estudo. Portanto, Riss (risperidona) só deve ser usado durante a gestação se os benefícios forem mais importantes que os riscos.
Em estudos em animais, a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona são excretadas no leite. Demonstrou-se que a risperidona e a 9-hidroxi-risperidona são excretadas também no leite humano. Assim, mulheres recebendo Riss (risperidona) não devem amamentar.
- Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Riss (risperidona) pode interferir com as atividades exigindo uma boa vigilância. Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Interações Medicamentosas de Riss

Os riscos do uso de Riss (risperidona) em associação com outros medicamentos não foram avaliados sistematicamente.Devido a seus efeitos primários sobre o SNC83, Riss (risperidona) deve ser administrado com cautela em associação com outros medicamentos com ação central. Riss (risperidona) pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos. A dose de Riss (risperidona) deve ser reavaliada e, se necessário, diminuída no caso de uma suspensão do uso de carbamazepina ou de outros indutores de enzimas hepáticas85.
A carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de Riss (risperidona). Efeitos similares podem ser observados com outros indutores de enzimas hepáticas85. Na descontinuação da carbamazepina ou outros indutores de enzimas hepáticas85, a dose de Riss (risperidona) deve ser reavaliada e, se necessário, reduzida. O topiramato reduz ligeiramente a biodisponibilidade da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta significância clínica.
Fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e alguns beta-bloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da risperidona, mas não da fração antipsicótica ativa. Amitriptilina não afeta a farmacocinética da risperidona ou da fração antipsicótica ativa. Cimetidina e ranitidina aumentam a biodisponibilidade da risperidona, mas apenas de forma marginal a biodisponibilidade da fração antipsicótica ativa.
Fluoxetina e paroxetina, inibidores do cyp 2d6, aumentam a concentração plasmática de risperidona, mas menos que a fração antipsicótica ativa. Quando fluoxetina ou paroxetina é iniciada concomitantemente ou descontinuada, o médico deve reavaliar a dose de Riss (risperidona). Eritromicina, um inibidor do CYP 3a4, não altera a farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Inibidores da colinesterase, galantamina e donezepil, não mostraram efeito clinicamente relevante na farmacocinética da risperidona e da fração antipsicótica ativa. Quando Riss (risperidona) é tomado junto com outros medicamentos com alto índice de ligação protéica, não há um deslocamento das proteínas52 plasmáticas clinicamente  relevantes e nenhum deles.
Riss (risperidona) não apresentou efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética do lítio, valproato ou digoxina.
Alimentos não afetam a absorção de Riss (risperidona).
Veja, no item " precauções e advertências" , o aumento da mortalidade60 em pacientes idosos com demência4 recebendo concomitantemente furosemida.

Reações Adversas de Riss

Com base na ampla experiência clínica, incluindo os tratamentos de longa duração, pode-se afirmar que Riss (risperidona) é geralmente bem tolerado. Em muitos casos foi difícil diferenciar as reações adversas dos sintomas2 da própria doença. As reações adversas mais frequentemente associadas ao Riss (risperidona) nos estudos clínicos são as seguintes:
Comuns: insônia, agitação, ansiedade e cefaléia86.
Menos comuns: sonolência, fadiga87, tontura32, dificuldade de concentração, constipação88, dispepsia89, náusea33/vômito34, dor abdominal, visão31 turva, priapismo90, distúrbios da ereção91, ejaculação92 e orgasmo, incontinência urinária36, rinite93, rash94 cutâneo95 e outras reações alérgicas. Hiperglicemia78 e exacerbação de diabetes79 preexistente têm sido relatadas raramente durante o tratamento com Riss (risperidona) (vide item " precauções e advertências" ).
Efeitos extrapiramidais: Riss (risperidona) apresenta uma menor propensão a induzir efeitos extrapiramidais do que os neurolépticos49 clássicos. Em alguns casos podem ocorrer os seguintes sintomas2 extrapiramidais: tremor, rigidez, hipersalivação, bradicinesia96, acatisia97 e distonia98 aguda. Eles são geralmente de leve intensidade e reversíveis com a redução das doses e/ou a administração de medicação Antiparkinsoniana, se necessário.
Hipotensão69 (ortostática) e taquicardia99 (reflexa) ou hipertensão16: ocasionalmente, estes sintomas2 foram relatados após a administração de Riss (risperidona).
Hiperprolactinemia: Riss (risperidona) pode induzir um aumento dose-dependente na concentração plasmática de prolactina82, que pode ocasionar galactorréia100, ginecomastia101, distúrbios do ciclo menstrual e amenorréia102.
Ganho de peso: foram observados ganho de peso, edema38 e níveis aumentados de enzimas hepáticas85 durante tratamento com risperidona.
Eventos adversos vasculares66 cerebrais: eventos adversos vasculares66 cerebrais, incluindo acidentes vasculares66 cerebrais e episódios de isquemia67 transitória foram observados durante o tratamento com Riss (risperidona) (vide item " precauções e advertências" ).
Intoxicação hídrica: como acontece com os neurolépticos49 clássicos, casos ocasionais de intoxicação hídrica devido ou à polidipsia103 ou síndrome76 da secreção inadequada de hormônio104 antidiurético foram relatados em pacientes esquizofrênicos.
Outras reações: discinesia tardia73, síndrome76 neuroléptica maligna, desregulação da temperatura corporal e convulsões também foram relatados em pacientes esquizofrênicos. Tem sido reportada uma diminuição moderada na contagem de neutrófilos105 e/ou trombócitos106.

Superdose de Riss

Sintomas2: Em geral os sinais75 e sintomas2 foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do Riss (risperidona). Estes incluem sonolência e sedação58, taquicardia99, hipotensão69 e sintomas2 extrapiramidais. Foram relatados casos de superdose com quantidades de até 360 mg. A análise destes casos sugere uma ampla margem de segurança. Em situações de superdose, casos raros de aumento do intervalo QT foram relatados. Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de várias drogas deve ser considerada.

Tratamento:
Estabelecer e manter a via aérea livre, e garantir uma boa ventilação107 com oxigenação adequada. Lavagem gástrica108 (após intubação se o paciente estiver inconsciente) e administração de carvão ativado com laxantes109 devem ser consideradas.
Monitorização cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias110. Não existe antídoto111 específico contra o Riss (risperidona). Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão69 e o colapso112 circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas (infusão de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos).
Em caso de sintomatologia extrapiramidal severa, anticolinérgicos devem ser administrados. A monitorização deve durar até que o paciente se recupere.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Armazenagem de Riss

Conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C). Proteger da umidade.

N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade:
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Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
4 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
5 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
6 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
7 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
8 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
9 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
10 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
11 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
12 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
13 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
14 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
15 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
16 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
17 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
18 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Inchaço: Inchação, edema.
21 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
22 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
23 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
24 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
25 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
26 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
27 Sudorese: Suor excessivo
28 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
29 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
30 Cabeça:
31 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
32 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
33 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
34 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
35 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
36 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
37 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
38 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
39 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
40 Língua:
41 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
42 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
43 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
44 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
45 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
46 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
47 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
48 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
49 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
50 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
51 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
52 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
53 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
54 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
55 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
56 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
57 Embotamento: Ato ou efeito de perder ou tirar o vigor ou a sensibilidade; enfraquecer-se.
58 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
59 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
60 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
61 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
62 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
63 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
64 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
65 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
66 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
67 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
68 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
69 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
70 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
71 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
72 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
73 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
74 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
75 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
76 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
77 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
78 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
79 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
80 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
81 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
82 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
83 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
84 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
85 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
86 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
87 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
88 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
89 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
90 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
91 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
92 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
93 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
94 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
95 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
96 Bradicinesia: Dificuldade de iniciar os movimentos, lentidão nos movimentos e dificuldade de realizar os movimentos com fluência. É o sintoma mais proeminente na doença de Parkinson e que leva à incapacidade de realização das atividades diárias.
97 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
98 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
99 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
100 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
101 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
102 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
103 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
104 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
105 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
106 Trombócitos: Células em formato de discos e que não apresentam núcleo. São formadas no megacariócito e são encontradas no sangue de todos os mamíferos. Encontram-se envolvidas principalmente na coagulação sangüínea. Sinônimos: Trombócitos
107 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
108 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
109 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
110 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
111 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
112 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.

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