Bula do paciente Bula do profissional

Venoruton (Cápsula 300 mg)
(Bula do profissional de saúde)

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 17/08/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Venoruton®
beta-hidroxietilrutosídeos
Cápsula 300 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cápsula
Embalagem contendo 20 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Cada cápsula de Venoruton contém

beta-hidroxietilrutosídeos 300 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: macrogol, óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio e gelatina.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Alívio do edema2 e dos sintomas3 relacionados a insuficiência4 venosa crônica (IVC) como cansaço, sensação de “peso nas pernas”, inchaço5, dor nas pernas, parestesias6 e pernas inquietas.

Como adjuvante no suporte elástico (por exemplo meias de compressão) na IVC. Alívio dos sintomas3 de hemorroidas7.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O efeito de Venoruton em pacientes com insuficiência4 venosa crônica (IVC) foi avaliado em diversos estudos comparativos, inclusive contra outras drogas ativas e as próprias meias de compressão elástica, altamente consideradas para o tratamento da IVC. Principalmente, pelo seu aparente papel na diminuição da filtração capilar8 e diminuição do volume das pernas.

Rehn et al compararam os beta-hidroxietilrutosídeos de Venoruton ao extrato de castanha-da-índia (padronizado para conter 50 mg de escina), em pacientes com varizes9 de membros inferiores. O resultado mostrou que Venoruton reduziu o do volume das pernas de forma significantemente superior ao extrato de castanha-da-índia.

Outro ponto abordado nos estudos clínicos com Venoruton foi a eficácia do uso de meias de compressão elástica em comparação ao tratamento medicamentoso. Neumann desenvolveu um estudo comparativo direto entre as meias de compressão e Venoruton, mostrando melhora comparável da oxigenação tecidual dos membros inferiores em ambos os grupos. Neste estudo, Neumann utilizou o método de mensuração do oxigênio por via transcutânea (TcP02). Mais tarde, o mesmo investigador recrutou um grupo de pacientes e estabilizou a IVC com o uso prévio de meias elásticas, antes de randomizá-los para receberem placebo10 ou Venoruton por 4 semanas. Enquanto os pacientes tratados com placebo10 mantiveram os valores de TcP02 estáveis, os pacientes que foram tratados com Venoruton demonstraram uma melhora significantemente mais evidente.

Unkauf et al repetiu parte do modelo de Neumann e fez com que todos os pacientes recrutados para um estudo também usassem previamente meias elásticas antes de serem randomizados para receberem Venoruton (1 g /dia) ou placebo10, por 12 semanas, seguidos de mais 6 semanas de observação, sem tratamento. Ao final do tratamento, o grupo tratado apenas com meias elásticas e placebo10 mostrou uma significante diminuição do edema2 nos membros inferiores (cerca de 33 mL), mas que retornou rapidamente após 3 semanas sem tratamento. No grupo tratado com meias elásticas e Venoruton, o resultado ao final do tratamento foi a redução de 64 mL (praticamente o dobro dos resultados apenas com meias elásticas). Isto mostrou que a eficácia de Venoruton poderia ser comparada à das meias elásticas e que ambos poderiam ter importantes efeitos aditivos.

Em resumo, conforme corroborado pela revisão de Golden, o papel do tratamento com meias de compressão e/ou drogas de ação venosa está bem estabelecido diante das condutas cirúrgicas, motivo pelo qual os pacientes com IVC devem ser orientados para o uso de meias de compressão gradativa, tendo-se em mente o benefício adicional trazido pelo uso de Venoruton. Inclusive, para os pacientes que não desejam ou não podem usar meias de compressão, o uso de Venoruton é uma alternativa eficaz.

Referências Bibliográficas

  1. Roztocil K et al, Eur J Clin Pharmacol; 1977; 11: 435-438
  2. Cesarone MR et al, Vasa; 1992; 21: 76-80
  3. Golden G, Phlebology Digest; 2004; 17: 5-7
  4. Nocker W, Diebschlag W; Vasa; 1987; 16: 365-369 5. Nocker W et al; Vasa; 1989; 18: 235-238
  5. Rehn D et al; Arz Forsch; 1996; 46: 483-487
  6. Neumann HAM, Van den Brock; Phlebology; 1990; 5; Suppl 1: 13-20
  7. Neumann HAM, Van den Brock; Phlebology; 1995; 24: 78-81
  8. Unkauf M et al; Arz Forsch; 1996; 46: 478-482

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: vasoprotetores sistêmicos11 (bioflavonoides), código ATC: C05CA51/combinações de beta-hidroxietilrutosídeos.

Farmacodinâmica

Mecanismo de ação: Os efeitos farmacodinâmicos do HR (Hidroxietil Rutosídeo) tem sido demonstrado em estudos in vitro e in vivo. A nível celular, a capacidade do HR em proteger a parede vascular12 do ataque oxidativo de células sanguíneas13 ativadas e sua afinidade pelo endotélio14 capilar8 e venoso podem ser mostrados.

Em estudos com voluntários saudáveis ou pacientes com IVC, os seguintes efeitos farmacodinâmicos podem ser observados:

  • redução da permeabilidade15 capilar8

  • restauração do reflexo veno-arterial

  • aumento do tempo de retorno venoso16

  • aumento da tensão de oxigênio trasncutânea.

Todos estes efeitos são compatíveis com o efeito primário do HR no endotélio14 microvascular , resultando na diminuição do edema2.

Farmacocinética

A mistura padronizada de HR consiste em mono-HR, di-HR, tri-HR e tetra-HR, que diferem um do outro pelo número de hidroxetila substituinte.

Absorção: Após a administração oral de 14C-HR, o pico de concentração plasmática é atingido após 2-9 horas. Distribuição

Os níveis plasmáticos diminuem progressivamente até 40 horas, depois da qual diminui muito lentamente. Esta observação e os resultados obtidos após a administração i.v. (intra venosa), indicam que o HR deve ser distribuído no tecido17 (especialmente no endotélio14 dos vasos), com o qual é progressiva e lentamente liberado novamente na circulação18.

A ligação a proteínas19 plasmáticas é de 27-29 %.

Metabolização: A principal reação metabólica do HR, após administração via oral, é a O-glucuronidação hepática20.

Eliminação: HR e seus metabólitos21 são eliminados tanto por via biliar quanto renal22. Eliminação por via renal22 é completa após 48 horas. A meia vida terminal do constituinte principal do HR, o tri-HR, é de 18,3 horas com uma variação de 13,5 a 25,7 horas.

CONTRAINDICAÇÕES

Venoruton é contraindicado nos casos de hipersensibilidade a beta-hidroxietilrutosídeos ou a qualquer componente da formulação.

Apesar de Venoruton ser efetivo contra edemas23 de tornozelo24 relacionados à IVC, não deve ser indicado para edemas23 de tornozelo24 relacionados à insuficiência cardíaca congestiva25 ou doenças renais ou hepáticas26.

Por recomendações de segurança, Venoruton não deve ser utilizado durante os três primeiros meses de gravidez27.

Venoruton não é recomendado para uso em crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em caso de reações de hipersensibilidade, deve-se interromper o tratamento e procurar orientação médica.

Gravidez27 e Lactação28

Um número limitado de dados sobre o uso em gestantes tem demonstrado nenhum efeito colateral29 do beta- hidroxietilrutosídeos na gravidez27 ou na saúde1 de recém nascidos. Estudos em animais não indicam prejuízo direto ou indireto em relação a gravidez27, desenvolvimento fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.

Não obstante, de acordo com as recomendações de segurança, HR não devem ser utilizados nos 3 primeiros meses de gravidez27.

Estudos em animais, traços de HR foram encontrados no feto30 e no leite materno. Estas pequenas quantidades de HR não são clinicamente significantes.

Fertilidade: Estudos em animais não indicaram efeitos na fertilidade por administração repetida de beta-hidroxietilrutosídeos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Venoruton não interfere ou tem interferência limitada na sua capacidade de dirigir ou operar máquinas. Em raras situações cansaço e tontura31 foram reportados em pacientes usando o produto. Se afetado, pacientes são advertidos para não dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Venoruton não apresentou, até o momento, qualquer evidência de interação com outras drogas ou alimentos, incluindo inibidores da coagulação32 do tipo cumarínicos (varfarina). Os componentes do HR são derivados da rutina e quercetina (presentes em pequenas quantidades – traços). quercetina tem demonstrado ser um inibidor hepático de CYP3A humana e sulfotransferase in vitro, mas não in vivo. Nenhuma atividade inibitória da rutina foi demonstrada em enzimas hepáticas33. Portanto, é entendido que HR oral não irá produzir efeito inibitório ou interferir no metabolismo34 de outras substâncias ativas farmacologicamente. Recomenda-se não ingerir álcool concomitantemente ao uso deste e de outro medicamentos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Venoruton cápsula deve ser mantido à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegido da umidade.

Venoruton cápsulas tem prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

Características físicas e organolépticas do produto

Cápsula gel dura amarela, de liberação imediata.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

No início do tratamento, 1 cápsula, 2 a 3 vezes ao dia. Após o alívio dos sintomas3, o tratamento poderá ser continuado com 1 cápsula 2 vezes ao dia (terapia de manutenção, entre 500–600 mg por dia).

Após o completo alívio dos sintomas3 e do edema2, o tratamento podeser finalizado. No caso de recorrência35 dos sintomas3, o tratamento pode ser reiniciado, na mesma dosagem ou na dosagem mínima de manutenção de 500–600 mg de HR por dia.

Hemorroidas7

Em 4 estudos o efeito do HR no tratamento para alívio dos sintomas3 de hemorroidas7 foram avaliados, com HR na dose de 600, 1.000 e 1.800 mg por dia. A duração do tratamento foi entre 1 a 4 semanas. Em todos esses estudos o tratamento resultou em uma redução da gravidade dos sintomas3 (dor, sangramento, prurido36, exsudato37) e uma melhora da aparência proctoscópica da mucosa38 retal. A dose recomendada para tratamento de hemorroidas7 é a mesma que para alívio dos sintomas3 observados em casos de IVC.

Dose em populações especiais:

Pacientes com problemas renais, cardíacos ou hepáticos: Pacientes que possuem edemas23 nos membros inferiores devido a doenças do coração39, rim40 ou fígado41 não devem utilizar Venoruton, devido ao efeito não ter sido analisado nestas indicações.

Pacientes idosos: Não foram realizados estudos clínicos específicos em pacientes idosos. Portanto, nenhuma dose específica é recomendada para IVC em pessoas idosas.

Pacientes pediátricos: Não foram realizados estudos clínicos específicos em pacientes pediátricos. Também é raro encontrar IVC neste tipo de população.

Portanto, a segurança e eficácia de Venoruton não foram estabelecidas em crianças. Assim sendo, Venoruton não é recomendado para uso em crianças.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

Venoruton pode causar raros casos de efeitos colaterais42 gastrointestinais ou reações cutâneas43 como problemas gastrointestinais, flatulência, diarreia44, dor abdominal, desconforto estomacal, dispepsia45, rash46, prurido36 e urticária47. Efeitos colaterais42 muito raros como tontura31, dor de cabeça48, rubor, fadiga49 e reações de hipersensibilidade como reações anafilactóides, podem ocorrer.

Lista tabulada das reações adversas

Reações adversas listadas abaixo estão classificadas por órgão alvo e frequência. Frequências são definidas como: muito frequentes (≥ 1/10); comuns (≥ 100 a < 1/10); incomuns (≥ 1/1000 a < 1/100); raras (≥ 1/10000 a < 1/1000); muito raras (≥ 1/10000) ou desconhecidas (não possuem dados necessários). Com cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Órgão alvo

Efeito colateral29

Sistema imunológico50

Muito raro

Reações anafilactóides

Reações de hipersensibilidade

Sistema nervosos

Muito raro

Tontura31

Cefaléia51

Sistema cardiovascular52

Muito raro

Rubor

Sistema gastrintestinal

Raras

Problemas gastrointestinais

Flatulência

Diarreia44

Dor abdominal

Desconforto estomacal

Dispepsia45

Sistema cutâneo53 e subcutâneo54

Raras

Rash46

Prurido36

Urticária47

Desordens gerais e locais (administração / aplicação)

Muito raras

Fadiga49

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Até o momento, não foram relatados casos de superdoses com Venoruton.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas3 procure orientação médica. 
 

MS 1.0068.0870
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF SP - 18.150

Fabricado por:
Anovis Industrial Farmacêutica Ltda., Taboão da Serra - SP

Registrado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90, São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30 
Indústria Brasileira


SAC 0800 888 3003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
5 Inchaço: Inchação, edema.
6 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
7 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
8 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
9 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
10 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
11 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
12 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
13 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
14 Endotélio: Camada de células que reveste interiormente os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos.
15 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
16 Retorno venoso: Quantidade de sangue que chega ao coração por minuto. Somos capazes de manter o débito cardíaco se, proporcionalmente, tivermos retorno venoso adequado. Ele só é possível devido à contração dos músculos esqueléticos que ajudam a comprimir as veias impulsionando o sangue e devido às válvulas existentes nas paredes das veias que impedem o refluxo do sangue. Outro mecanismo que favorece o retorno venoso é a respiração. Durante a inspiração, pela contração da musculatura inspiratória, faz-se um “vácuo†dentro da cavidade torácica, favorecendo o retorno venoso.
17 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
18 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
21 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
24 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
25 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
26 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
30 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
31 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
32 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
33 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
34 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
35 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
36 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
37 Exsudato: Líquido com alto teor de proteínas séricas e leucócitos, produzido como reação a danos nos tecidos e vasos sanguíneos.
38 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
39 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
40 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
41 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
42 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
43 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
44 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
45 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
46 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
47 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
48 Cabeça:
49 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
50 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
51 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
52 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
53 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
54 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.