MARAX

PFIZER

Atualizado em 09/12/2014


                         

Identificação do Produto de Marax

                         

Nome: Marax®

Nome genérico: Cloridrato de Hidroxizina, Sulfato de Efedrina, Teofilina

Formas Farmacêuticas e Apresentações de Marax

* Marax® comprimidos: embalagens contendo 20 comprimidos.
* Marax® xarope: frascos contendo 120 ml de xarope

                         

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição de Marax

Componentes Ativos Cada comprimido Cada colher de chá contém: (5ml) de xarope contém:

Cloridrato de hidroxizina 10mg 2,50mgSulfato de efedrina 25mg 6,25mg
Teofilina 130mg 32,50mg
Excipientes:

Comprimidos: carbonato de cálcio, ácido algínico, corante azul, estearato de magnésio e laurilsulfato de sódio.

Xarope: sacarose, ácido clorídrico1 concentrado, álcool etílico, benzoato de sódio, corante amarelo FDC no. 6, sabor cereja artificial , sabor artificial especial e água.

Informações ao Paciente de Marax

Marax® comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15o e 30oC) e ao abrigo da luz e umidade.

Marax® xarope deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15o e 30oC) e ao abrigo da luz.

O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Marax® é contra-indicado no período inicial da gravidez2.

Marax® é contra-indicado em pacientes portadores de doenças cardiovasculares3, hipertireoidismo4 e hipertensão5.

Marax® não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade.

Marax® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes de sua fórmula.

Marax® deve ser utilizado com cautela em pacientes sob tratamento de imunização6 da gripe7 ou que estejam com qualquer infecção8 ativa gripal.

Marax® deve ser usado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia9 prostática.

O medicamento, quando administrado com estômago10 vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas11 e vômitos12. Portanto, a administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas.

Recomenda-se não ingerir álcool quando em tratamento com Marax®.

Devido à possibilidade de ocorrer sonolência com o uso de Marax®, recomenda-se evitar dirigir ou operar máquinas perigosas quando em tratamento com o medicamento.

A posologia recomendada deve ser orientada exclusivamente pelo seu médico. Portanto, o tratamento não deve ser alterado ou descontinuado sem o conhecimento do mesmo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE13.

                         

Informações Técnicas de Marax

Ações de Marax

As várias ações da teofilina (broncoespasmolítica, cardiovascular e diurética) estão bem estabelecidas, tornando-se uma droga particularmente útil no tratamento da asma14 brônquica, tanto na fase aguda como na sua profilaxia. Além da atividade broncodilatadora, a teofilina também dilata as arteríolas15 pulmonares, reduz a hipertensão5 pulmonar e aumenta o fluxo sanguíneo pulmonar.

A ação vasoconstritora da efedrina é bem conhecida. É, portanto, significantemente benéfica no alívio sintomático16 da congestão que acompanha a asma14 brônquica. Como broncodilatador17 possui um início de ação mais lento, mas de maior duração do que a epinefrina que, ao contrário da efedrina, não é eficaz quando oralmente administrada.

O cloridrato de hidroxizina modifica a ação estimulante central da efedrina impedindo a excitação excessiva dos pacientes em tratamento com Marax®. Em estudos realizados em animais, o cloridrato de hidroxizina demonstrou atividade anti-serotonina e ação antiespasmódica de natureza inespecífica.

                         

Indicações de Marax

Devido a sua ação broncodilatadora, descongestionante, anti-histamínica e ataráxica, Marax® é eficaz na profilaxia e tratamento sintomático16 da asma14 brônquica e do broncoespasmo18 associado a distúrbios respiratórios.

                         

Contra-Indicações de Marax

Devido à efedrina, Marax® é contra-indicado em doenças cardiovasculares3, hipertireoidismo4 e hipertensão5.

Marax® é também contra-indicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos componentes de sua fórmula.

Uso na gravidez2:

Os dados clínicos com relação a humanos não são adequados para se estabelecer uma segurança no período inicial da gravidez2. Até que tais dados estejam disponíveis, Marax® (devido a ao seu componente hidroxizina) está contra-indicado na fase inicial da gravidez2.

Uso em crianças:

Marax® não é recomendado para crianças menores de 2 (dois) anos de idade.

                         

Precauções de Marax

Devido ao componente efedrina, Marax® deve ser usado com precaução em pacientes idosos do sexo masculino ou nos portadores de hipertrofia9 prostática.

A ação potencializadora da hidroxizina, embora leve, deve ser levada em consideração quando a droga for usada com depressores do sistema nervoso central19; e quando outros depressores do sistema nervoso central19 forem administrados concomitantemente com hidroxizina, sua dosagem deverá ser reduzida.

Os pacientes devem ser alertados de que a hidroxizina pode aumentar o efeito do álcool.

Os pacientes devem ser avisados - devido ao componente hidroxizina - da possibilidade de ocorrer sonolência e alertados quanto a evitar dirigir ou operar máquinas perigosas quando em uso do medicamento.

Marax® deve ser administrado com cautela em pacientes com disfunção renal20 ou hepática21, uma vez que o clearance de teofilina está geralmente reduzido nestes pacientes. O medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com úlcera péptica22, glaucoma23, diabetes mellitus24 e hipoxemia25 severa. Cautela também é necessária em pacientes sob tratamento de imunização6 de gripe7 ou que estejam com qualquer infecção8 ativa gripal devido ao clearance de teofilina ser reduzido nestes pacientes.

O metabolismo26 da teofilina é maior nos pacientes que fumam. Vários estudos mostram que a meia-vida da teofilina em fumantes (1-2 maços/dia) é em média 4-5 horas, sendo que a de não fumantes varia entre 7-9 horas. O aumento do clearance de teofilina em fumantes é provavelmente o resultado da indução de enzimas hepáticas27 metabolizantes da droga.

Interações Medicamentosas de Marax

As interações potenciais da droga, devido ao componente teofilina, incluem o aumento dos níveis plasmáticos da teofilina na administração concomitante de cimetidina, mexelitina, macrolídeos, antibióticos quinolínicos e rifampina. Tem sido reportado que a administração concomitante da teofilina com a fenitoína resulta em redução dos níveis plasmáticos para ambas as drogas.

Interações potenciais devido ao componente efedrina incluem: inibidores da monoamino-oxidase e furazolidona, que podem resultar em aumento da pressão sanguínea e das crises de hipertensão5; antidepressivos tricíclicos que podem piorar ou diminuir o efeito da efedrina, e uma redução do efeito hipotensivo com a guanetidina.

Pode ocorrer aumento da depressão do SNC28 devido ao componente hidroxizina quando álcool ou outro agente depressor do SNC28 forem administrados concomitantemente.

                         

Reações Adversas de Marax

A efedrina, em grandes doses, pode provocar excitação, tremores, insônia, nervosismo, palpitações29, taquicardia30, dor pré-cordial, arritmias31 cardíacas, vertigem32, secura do nariz33 e garganta34, cefaléia35, sudorese36 e calor.

Devido a efedrina ser um agente simpatomimético, alguns pacientes poderão desenvolver espasmo37 do esfincter38 vesical39 e consequente dificuldade em urinar e, ocasionalmente, retenção urinária aguda40. Isto deve ser levado em conta ao se administrar preparados contendo efedrina a pacientes idosos do sexo masculino ou com conhecida hipertrofia9 prostática.

Na dosagem recomendada, um efeito colateral41 ocasionalmente relatado é a palpitação42, que pode ser controlada com um ajuste posológico, com quantidades adicionais de cloridrato de hidroxizina administrado concomitantemente, ou com a descontinuação do medicamento.

Quando a efedrina é administrada três ou mais vezes ao dia, os pacientes podem desenvolver tolerância após várias semanas de tratamento.

A teofilina, quando tomada com o estômago10 vazio, provoca frequentemente irritação gástrica acompanhada de desconforto abdominal superior, náuseas11 e vômitos12. A administração do medicamento após as refeições minimiza tais reações adversas. A teofilina pode ainda provocar diurese43 e estímulo cardíaco.

A quantidade de cloridrato de hidroxizina presente em Marax® não tem produzido efeitos adversos significantes. Quando usado isoladamente, especificamente como tranquilizante na variação normal de dosagem (25 a 50mg três ou quatro vezes ao dia), os efeitos adversos são infrequentes; mesmo com dosagens mais altas, nenhuma reação adversa séria foi relatada e confirmada até o momento. As reações adversas que ocasionalmente ocorrem quando do uso isolado do cloridrato de hidroxizina são: sonolência, xerostomia44 e, em dosagens extremamente altas, atividade motora involuntária45, falta de firmeza no andar, fraqueza neuromuscular, que podem ser controladas pela redução da dosagem ou descontinuação do medicamento.

Com a dosagem relativamente baixa do cloridrato de hidroxizina em Marax®, estas reações raramente ocorrem. Além disso, a ação ataráxica do cloridrato de hidroxizina pode modificar a ação estimulante cardíaca da efedrina e, concomitantemente, o aumento da quantidade de cloridrato de hidroxizina pode controlar ou abolir os efeitos indesejáveis da efedrina.

                         

Posologia de Marax

A posologia de Marax® deve ser ajustada de acordo com a intensidade da doença e com a tolerabilidade individual do paciente.

Não se recomenda o medicamento para crianças abaixo de 2 (dois) anos de idade.

                         * Marax® comprimidos: Para o adulto, em geral, a dose de um comprimido, 2 a 4 vezes ao dia, é suficiente. Alguns pacientes são adequadamente controlados com 1/2 a 1 comprimido ao deitar.
O intervalo entre as doses não deve ser inferior a 4 horas.

A dose para crianças com mais de 5 anos, e para adultos sensíveis à efedrina, é metade da dose recomendada para adultos.

* Marax® xarope: A dose para crianças com mais de 5 anos é 1 (uma) colher das de chá (5ml), 3 a 4 vezes ao dia; para crianças de 2 a 5 anos, 1/2 a 1 colher das de chá (2 a 5 ml), 3 a 4 vezes ao dia.

                         

Superdosagem de Marax

Sinais46 e Sintomas47:

Reações adversas decorrentes de superdosagem com teofilina (níveis séricos acima de 20mcg/ml) são náusea48, tontura49, vômito50, dor epigástrica, hematêmese51, diarréia52, sangue53 nas fezes, cefaléia35, irritabilidade, agitação, insônia, confusão mental, hiperexcitação reflexa, contração muscular, convulsões clônicas e tônicas generalizadas, taquicardia30, arritmias31, taquipnéia54, albuminúria55, hiperglicemia56, diurese43 e síndrome57 inadequada de HAD.

A superdosagem de efedrina pode causar alucinações58, alterações de humor, tontura49, obnubilação, vertigem32, taquicardia30 e hipertensão5.

Embora seja pequena a quantidade de informações sobre superdosagem com hidroxizina, os efeitos esperados seriam sedação59 excessiva, com possibilidade de hipotensão60 (raramente).

Tratamento da Superdosagem:

O tratamento de superdosagem de Marax® na maioria das vezes deve ser sintomático16 e de suporte, exceto nos efeitos relacionados à efedrina, uma vez que não existe antídoto61 específico para superdosagem de teofilina e hidroxizina. Se possível os níveis séricos da teofilina devem ser medidos imediamente . Se o paciente estiver consciente, induzí-lo ao vômito50, preferivelmente com ipecacuanha. Se não ocorrer êmese62 dentro de 15-30 minutos, a dose de ipecacuanha deve ser repetida. Precaução é necessária para se evitar aspiração, especialmente em crianças. Se o paciente não estiver consciente ou não for possível induzí-lo ao vômito50, lavagem gástrica63 poderá ser feita naqueles que tenham ingerido o medicamento no máximo há uma ou uma hora e meia. Se já tiver passado mais de uma hora, administrar carvão ativado acompanhado por um agente catártico. Deve-se repetir a administração de carvão ativado a cada seis horas até que o nível sérico de teofilina esteja abaixo de 20mcg/ml. Se o paciente estiver com convulsão64, estabelecer uma via aérea, administrar oxigênio, tratar a convulsão64 com diazepam e monitorar os sinais vitais65, controlar a pressão arterial66 e providenciar para uma hidratação adequadada. Se o paciente estiver em coma67 pós-convulsão64, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar cuidados de suporte e de hidratação, mas também continuar administrando carvão ativado e realizar lavagem gástrica63 enquanto se espera que a droga seja metabolizada.

A infusão intravenosa lenta de um bloqueador beta-adrenérgico68 poderá ser útil no tratamento de arritmias31 cardíacas produzidas pela efedrina. Para pacientes69 asmáticos prefere-se um beta-bloqueador cárdio-seletivo. Hipertensão5 significante pode ser controlada com infusão de nitroprusseto. Para controlar as convulsões administrar diazepam. Para convulsões refratárias70, anestesia71 geral com tiopental ou halotano poderá ser eficaz. A pirexia72 poderá ser controlada com compressas frias e adminstração lenta de 1mg de dexametasona/kg de peso corporal.

                         

MARAX - Laboratório

PFIZER
Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555
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Complementos

1 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
4 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
5 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
6 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
7 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
8 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
10 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
11 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
12 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
15 Arteríolas: As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
16 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
17 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
18 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
19 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
20 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
21 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
22 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
23 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
24 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
25 Hipoxemia: É a insuficiência de oxigênio no sangue.
26 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
27 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
28 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
29 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
30 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
31 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
32 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
33 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
34 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
35 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
36 Sudorese: Suor excessivo
37 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
38 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
39 Vesical: Relativo à ou próprio da bexiga.
40 Retenção urinária aguda: É a súbita inabilidade de urinar, que produz dor e desconforto. Pode ser causada por obstrução do sistema urinário, por estresse ou por problemas neurológicos.
41 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
42 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
43 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
44 Xerostomia: Ressecamento da boca provocado em geral pela secreção insuficiente de saliva pelas glândulas salivares. É ocasionado como efeito colateral de algumas drogas (anticolinérgicos) ou por diversos transtornos locais ou gerais.
45 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
46 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
47 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
48 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
49 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
50 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
51 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
52 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
53 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
54 Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
55 Albuminúria: Presença de albumina na urina. A albuminúria pode ser um sinal de nefropatia diabética (doença nos rins causada pelas complicações do diabetes mal controlado) ou aparecer em infecções urinárias.
56 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
57 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
58 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
59 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
60 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
61 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
62 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
63 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
64 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
65 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
66 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
67 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
68 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
69 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
70 Refratárias: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
71 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
72 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.

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