Preço de Euthyrox em Ann Arbor/SP: R$ 26,74

Euthyrox

MERCK S/A

Atualizado em 22/01/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Euthyrox®
levotiroxina1 sódica
Comprimidos 25, 50, 75, 88, 100, 112, 125, 150, 175 e 200 mcg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagem contendo 50 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Euthyrox® 25 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 25 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 50 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 50 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 75 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 75 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 88 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 88 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 100 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 100 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 112 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 112 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 125 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 125 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 150 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 150 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 175 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 175 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.


Cada comprimido de Euthyrox® 200 mcg contém:

levotiroxina1 sódica 200 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, croscamelose sódica, estearato de magnésio, gelatina, lactose2 monoidratada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado à:

  • Terapia de reposição ou suplementação3 hormonal (de hormônio4) em pacientes com hipotireoidismo5 (produção insuficiente de hormônio4 pela glândula6 tireoide7) de qualquer causa (exceto no hipotireoidismo5 transitório, durante a fase de recuperação de tireoidite subaguda8 – doença inflamatória da glândula6 tireoide7). Nesta categoria incluem-se: cretinismo (condição que ocorre na infância ou na fase de amamentação9 devido à deficiência de hormônios da tireoide7 na fase fetal), mixedema10 (associado ao hipotireoidismo5, é caracterizado pela pele11 seca e áspera, lábios inchados e nariz12 espessado) e hipotireoidismo5 comum em pacientes de qualquer idade (crianças, adultos e idosos) ou fase (por exemplo, gravidez13); hipotireoidismo5 primário resultante de redução da função da tireoide7; diminuição primária da tireoide7; remoção total ou parcial da glândula6 tireoide7, com ou sem bócio14 (aumento perceptível da tireoide7); hipotireoidismo5 secundário (da glândula6 hipófise15) ou terciário (do hipotálamo16, que é uma região do cérebro17 que controla o sistema endócrino18).
  • Supressão do TSH hipofisário (hormônio4 estimulante da tireoide7 ou tireotropina) no tratamento ou prevenção dos vários tipos de bócios eutireoidianos (bócio14 decorrente do aumento de TSH), inclusive nódulos tireoidianos19, tireoidite linfocítica subaguda8 ou crônica (tireoidite de Hashimoto/tireoidite autoimune20) e carcinomas foliculares e papilares (tumores malignos) da tireoide7 dependentes de tireotropina.
  • Ao diagnóstico21 nos testes de supressão, auxiliando no diagnóstico21 da suspeita de hipertireoidismo22 (produção excessiva de hormônio4 pela glândula6 tireoide7) leve ou de glândula6 tireoide7 autônoma.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Euthyrox® é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada levotiroxina1. A levotiroxina1 é um hormônio4 normalmente fabricado pelo organismo pela glândula6 tireoide7. Euthyrox® é prescrito pelo médico para suprir a deficiência desse hormônio4 no organismo.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Euthyrox® não deve ser utilizado em caso de: hipersensibilidade (alergia23) aos componentes da fórmula, infarto do miocárdio24 recente, tireotoxicose não tratada (síndrome25 clínica, não tratada, resultante de níveis elevados de hormônio4 da tireoide7), insuficiência26 suprarrenal (da glândula6 localizada sobre os rins27) descompensada e hipertireoidismo22 não tratado.

Não há contraindicação relativa a faixas etárias.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? 

ADVERTÊNCIAS

Informe seu médico caso seja portador de doença do coração28 (angina29, infarto30), pressão alta, insuficiência26 da glândula6 suprarrenal, falta de apetite, tuberculose31, asma32 ou diabetes33.

A levotiroxina1 deve ser usada com extremo cuidado em pacientes com distúrbios cardiovasculares (relacionados ao coração28 e à circulação34), incluindo angina29 pectoris, insuficiência cardíaca35, infarto do miocárdio24 e pressão alta. Se necessário, devem ser utilizadas doses iniciais menores, aumentos pequenos de dose e intervalos maiores entre os aumentos de dose.

Cuidados especiais devem ser tomados em pacientes idosos com bócio14 e função tireoidiana normal, que já sofreram infarto do miocárdio24 ou que apresentam angina29 pectoris, insuficiência cardíaca35 ou arritmia36 (descompasso dos batimentos do coração28) com taquicardia37 (aceleração do ritmo cardíaco).

A terapia de reposição de hormônios da tireoide7 pode precipitar problemas das glândulas38 suprarrenais ou hipófise15 caso não seja feito adequado tratamento com corticosteroides.

Em recém-nascidos prematuros com baixo peso, o início da terapia com levotiroxina1 deve ser realizado com extrema cautela pois pode ocorrer colapso39 circulatório (o coração28 e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente) devido a imaturidade da função suprarrenal (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Recomenda-se cautela quando a levotiroxina1 é administrada em pacientes com histórico conhecido de epilepsia40, pois nesses pacientes há um aumento do risco de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos41 secundárias a descargas elétricas cerebrais).

Efeitos sobre a densidade mineral óssea: o uso de levotiroxina1 pode estar associado a risco de perda óssea, com consequente desenvolvimento de osteoporose42 (fraqueza nos ossos) e de fraturas. Este risco foi observado em alguns estudos em mulheres na pós menopausa43, usando doses supressivas de TSH após carcinoma44 diferenciado de tireoide7.

PRECAUÇÕES

A levotiroxina1 deve ser introduzida muito gradualmente em pacientes idosos e naqueles com hipotireoidismo5 de longa data a fim de evitar qualquer aumento repentino das necessidades metabólicas.

Hormônios da tireoide7 não devem ser usados para a redução de peso. Em pacientes eutireoidianos (com produção dos hormônios tireoidianos em níveis normais), as dosagens normais não são eficazes para a perda de peso; dosagens maiores podem produzir manifestações graves ou até mesmo que implicam em risco de vida, especialmente se administradas com outros cuidados específicos para redução de peso.

São necessários cuidados adicionais quando a levotiroxina1 é administrada a pacientes com diabetes mellitus45 ou com diabetes insipidus46.

A posologia deve ser adaptada de acordo com os testes da função tireoidiana (da tireoide7). A monitoração dos pacientes deve ser realizada de acordo com sintomas47 clínicos, assim como com os testes da função da tireoide7.

É necessário monitorar os pacientes recebendo administração concomitante de levotiroxina1 e medicamentos que podem afetar a função da tireoide7 (tais como amiodarona e inibidores da tirosina48 quinase, salicilatos e furosemida em altas doses) (vide item “4. O que devo saber antes de tomar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).

Durante a terapia com levotiroxina1 em mulheres pós-menopáusicas com risco aumentado de osteoporose42 (fraqueza nos ossos), a dosagem de levotiroxina1 sódica deve ser ajustada para o nível eficaz mais baixo possível (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Gravidez13 e amamentação9

O tratamento com a levotiroxina1 não precisa ser modificado durante a gravidez13. Entretanto, informe ao médico se houver suspeita de gravidez13, durante ou após o uso da medicação. Informe também ao médico caso esteja amamentando.

A levotiroxina1 atravessa a barreira placentária em quantidade limitada, mas seu uso na prática médica não mostrou efeitos adversos ao feto49. A manutenção dos níveis dos hormônios da tireoide7 dentro da faixa normal é vital para as mulheres grávidas assegurarem a sua saúde50 e do feto49. Assim, o tratamento com a levotiroxina1 não precisa ser modificado durante a gravidez13. Tanto os níveis de TSH (hormônio4 estimulante da tireoide7 ou tireotropina) quanto os dos hormônios tireoidianos devem ser monitorados periodicamente e, se necessário, o tratamento deve ser ajustado.

Durante a gravidez13, a levotiroxina1 sódica é contraindicada como tratamento auxiliar do hipertireoidismo22 tratado com medicamentos antitireoide. A ingestão adicional de levotiroxina1 pode aumentar as dosagens requeridas dos medicamentos antitireoide. Os medicamentos antitireoide, diferentemente da levotiroxina1, atravessam a barreira placentária nas dosagens eficazes, o que pode resultar em hipotireoidismo5 no feto49. Assim, o hipertireoidismo22 durante a gravidez13 deve ser tratado com baixas dosagens de um único agente antitireoidiano.

Uma mínima quantidade de levotiroxina1 é excretada pelo leite materno e a lactação51 não necessita ser descontinuada durante o tratamento.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez13 desde que sob prescrição médica.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas

Não há indicação de que a levotiroxina1 possa prejudicar a habilidade de dirigir ou conduzir máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Informe seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos, especialmente anticoagulantes52, contraceptivos orais, colestiramina, ácido acetilsalicílico, antidiabéticos ou antidepressivos.

Medicamento-medicamento

Efeitos de Euthyrox® sobre outros medicamentos:

Aplicável para todas as vias de administração:

  • Anticoagulantes52 orais (medicamentos que previnem a formação de coágulos no sangue53, por exemplo, dicumarol e varfarina): os hormônios tireoidianos aumentam os efeitos dos anticoagulantes52 orais. Pacientes em terapia com anticoagulantes52 ainda requerem monitoração cuidadosa quando o tratamento com agentes tireoidianos inicia-se ou é alterado conforme a necessidade de ajuste da dosagem do anticoagulante54 oral (redução da dose).
  • Antidiabéticos orais55 e insulina56: o uso de levotiroxina1 pode levar a um aumento da glicemia57, e em pacientes diabéticos, pode ser necessário ajuste de dose dos antidiabéticos orais55 ou da insulina56. Esse efeito ocorre porque os hormônios tireoideanos ajudam a regular a sensibilidade hepática58 à insulina56, que é importante para a inibição da gliconeogênese59 hepática58.

Efeitos de outros medicamentos sobre Euthyrox®.

Aplicável ao uso concomitante de medicamentos para qualquer via de administração:

  • Medicamentos indutores enzimáticos (aumentam a ação das enzimas e sua liberação) tais como rifampicina, carbamazepina ou fenitoína, barbitúricos aumentam o metabolismo60 tireoidiano resultando em redução das concentrações no sangue53 dos hormônios tireoidianos. Assim, os pacientes em terapia de reposição dos hormônios da tireoide7 devem necessitar de aumento nas dosagens se essas drogas forem administradas concomitantemente.
  • A amiodarona inibe a conversão periférica da levotiroxina1 (T4) para T3 resultando em redução da concentração sérica de T3 e aumento do nível de TSH sérico.
  • Glicocorticoides, propiltiouracil e beta-simpatolíticos (especialmente propranolol) inibem a conversão periférica de levotiroxina1 (T4) para T3 e pode levar à redução da concentração sérica de T3.
  • Inibidores da protease61 (classe de medicamentos que diminui a replicação viral): Houve relatos de perda de efeito terapêutico da levotiroxina1 quando usado concomitantemente com lopinavir/ritonavir. Portanto, os sintomas47 clínicos, bem como testes de função da tireoide7 deverão ser cuidadosamente monitorados em pacientes em tratamento com levotiroxina1 e lopinavir/ritonavir concomitantemente.
  • Inibidores da tirosina48 quinase tais como imatinibe, sunitinibe ou sorafenibe podem reduzir a eficácia da levotiroxina1. Portanto, os sintomas47 clínicos assim como a função da tireoide7 devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes recebendo levotiroxina1 e inibidores da tirosina48 quinase concomitantemente. Pode ser necessário ajustar a dose da levotiroxina1.
  • Estrógenos (por exemplo, anticoncepcionais orais): aumentam a ligação da tiroxina, levando a erros de diagnósticos e tratamentos.
  • Salicilatos: doses maiores que 2g/dia podem aumentar transitoriamente os níveis dos hormônios tireoidianos, seguindo-se de uma redução dos níveis de T4 total e de T4 livre na ordem de 20-30%.
  • Furosemida: dose alta de furosemida (> 80 mg), por via intravenosa, associada a alterações na função renal62 e da concentração sérica de albumina63 pode promover um aumento transitório de T4 livre e redução do T4 total. Esse efeito não é observado nas doses usuais utilizadas em pacientes hipertensos ou com insuficiência cardíaca35.
  • Clofibrato: estudos em modelos animais sugerem que o clofibrato pode atuar como indutor enzimático microssomal e alterar o metabolismo60 dos hormônios tireóideos com consequente redução dos níveis de T4 e de T3 livre.
  • Antidiabéticos: a levotiroxina1 pode reduzir o efeito hipoglicêmico (diminuição da taxa de açúcar64 no sangue53) dos agentes antidiabéticos orais55, tais como metformina65, glimepirida66 e glibenclamida, bem como da insulina56. É recomendada a monitorização dos níveis de glicose67 no sangue53, especialmente quando a terapia hormonal da tireoide7 for iniciada ou interrompida, e se necessário, a dosagem do antidiabético deve ser ajustada.
  • Meios de contraste iodados: alguns meios de contraste iodados (ácido iopanoico, ipodato de sódio e algumas preparações intravenosas contendo iodo) podem interferir temporariamente (aproximadamente durante 10 a 14 dias, tempo de excreção dos contrastes) na função tireoideana. Neste período pode haver liberação de iodo em quantidade (14 a 175 mg de iodeto) capaz de reduzir a secreção dos hormônios tireoideanos e causar hipotireoidismo5.

Medicamentos administrados por via oral que podem reduzir a absorção da levotiroxina1 (T4):

  • Resinas de troca-iônica tais como colestiramina, sevelamer ou sulfato cálcico de poliestireno e sais de sódio há redução da absorção da levotiroxina1 ingerida devido à ligação aos hormônios tireoidianos no trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de resinas de troca iônica da administração da levotiroxina1 tanto quanto possível.
  • Sequestrante de ácido biliar: colesevelam liga-se à levotiroxina1 e reduz a sua absorção no trato gastrointestinal. Não foi observada interação quando a levotiroxina1 foi administrada por pelo menos 4 horas antes de colesevelam. Desta forma, a levotiroxina1 deve ser administrada por no mínimo 4 horas antes de colesevelam.
  • Medicamentos para o trato gastrintestinal (relativos ao aparelho digestivo68) tais como sucralfato, antiácidos69 e carbonato de cálcio: ocorre redução da absorção de levotiroxina1 no trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de medicamentos para o trato gastrintestinal da administração da levotiroxina1 tanto quanto possível.
  • Sais de ferro: o sulfato ferroso reduz a absorção da levotiroxina1 do trato gastrintestinal. Assim, deve-se separar a administração de sais de ferro da administração da levotiroxina1 tanto quanto possível.

Medicamento-alimento

Soja: em recém-nascidos sob dieta com soja e tratados com levotiroxina1 para hipotireoidismo5 congênito70, foi relatado um aumento no nível de TSH. Excepcionalmente, doses excessivas de levotiroxina1 podem ser necessárias para atingir níveis séricos normais de T4 e TSH. Durante e após a dieta com soja, é necessária uma monitorização dos níveis de T4 e TSH no sangue53, com possível ajuste de dose.

Os alimentos podem interferir com a absorção da levotiroxina1. Assim recomenda-se a administração de Euthyrox® com estômago71 vazio (1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã ou ingestão de alimento), a fim de aumentar sua absorção.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde50.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Euthyrox® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Os comprimidos de Euthyrox® são redondos, quase brancos, planos em ambos os lados, com um sulco em ambos os lados, e com a inscrição correspondente à cada concentração (EM25; EM50; EM75; EM88; EM100; EM112; EM125; EM150; EM175; EM200) em um dos lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

As doses administradas de Euthyrox® variam de acordo com o grau de hipotireoidismo5, a idade do paciente e a tolerabilidade individual. A fim de se adaptar a posologia, é recomendável antes de iniciar o tratamento efetuar as dosagens do (T3), (T4) e do TSH.

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Uso adulto

Hipotireoidismo5: Euthyrox® deve ser administrado em doses baixas (50 mcg/dia) que serão aumentadas de acordo com as condições cardiovasculares do paciente.

  • Dose inicial: 50 mcg/dia, aumentando-se 25 mcg a cada 2 ou 3 semanas até que o efeito desejado seja alcançado. Em pacientes com hipotireoidismo5 de longa data, particularmente com suspeita de alterações cardiovasculares, a dose inicial deverá ser ainda mais baixa (25 mcg/dia).
  • Manutenção: recomenda-se 75 a 125 mcg diários sendo que alguns pacientes, com má absorção, podem necessitar de até 200 mcg/dia. A maioria dos pacientes não exige doses superiores a 150 mcg/dia. A falta de resposta às doses de 200 mcg/dia sugere má absorção, não obediência ao tratamento ou erro diagnóstico21.

Supressão do TSH (câncer72 de tireoide7) / nódulos / bócios eutireoidianos em adultos: dose supressiva média de levotiroxina1 (T4): 2,6 mcg/kg/dia, durante 7 a 10 dias. Essa dose geralmente é suficiente para obter normalização dos níveis de T3 e T4 no organismo e falta de resposta à ação do TSH. A levotiroxina1 sódica deve ser empregada com cautela em pacientes com suspeita de glândula6 tireoide7 independente, considerando que a ação dos hormônios exógenos (de origem externa ao organismo) pode somar-se aos hormônios de fonte endógena (originários do organismo).

Uso pediátrico

No recém-nascido, a posologia inicial deverá ser de 5 a 6 mcg/kg/dia em função da dosagem dos hormônios circulantes. Na criança a posologia deve ser estabelecida em função dos resultados das dosagens hormonais e em geral é de 3 mcg/kg/dia.

Os comprimidos de Euthyrox® devem ser ingeridos com estômago71 vazio (1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã ou ingestão de alimento), a fim de aumentar sua absorção.

Para as crianças com dificuldades de ingerir os comprimidos, estes devem ser triturados e dissolvidos em pequena quantidade de água. Esta suspensão pode ser administrada em colher ou conta-gotas. Os comprimidos triturados podem também ser administrados com pequenas quantidades de alimentos (cereais, sucos, etc.). Esta suspensão preparada não pode ser guardada para uso posterior.

Não há estudos dos efeitos de Euthyrox® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.

Pacientes idosos

No idoso, a integridade do sistema cardiovascular73 pode estar comprometida. Por isso, neste paciente a terapia com Euthyrox® deve ser iniciada com doses baixas, como por exemplo: 25-50 mcg/dia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações podem ser classificadas em:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Em geral, as reações adversas da levotiroxina1 estão associadas a uma dosagem excessiva e correspondem aos sintomas47 do hipertireoidismo22 (produção excessiva de hormônio4 pela glândula6 tireoide7).

Desordens cardíacas

  • Muito comum: palpitações74 (percepção dos batimentos do coração28);
  • Comum: taquicardia37 (aceleração do ritmo cardíaco);
  • Frequência desconhecida: arritmias75 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração28) e dor de angina29 (dor no peito76).

Desordens da pele11 e subcutânea77

  • Frequência desconhecida: rash78 (erupções na pele11), urticária79 (erupção80 na pele11, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), sudorese81 (suor excessivo).

Desordens psiquiátricas

  • Muito comum: insônia (dificuldade para dormir).
  • Comum: nervosismo.
  • Frequência desconhecida: excitabilidade (agitação).

Desordens musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

  • Frequência desconhecida: fraqueza muscular, cãibras e osteoporose42 (fraqueza nos ossos) em doses supressivas de levotiroxina1, especialmente em mulheres pós-menopausa43, principalmente quando tratado por um longo período.

Desordens vasculares82

  • Frequência desconhecida: fogachos (súbita sensação temporária de calor), colapso39 circulatório (o coração28 e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente) em neonatos83 prematuros de baixo peso (vide item “4. O que devo saber antes de tomar este medicamento?”).

Desordens do sistema reprodutivo e da mama84

  • Frequência desconhecida: irregularidades menstruais.

Desordens gastrointestinais

  • Frequência desconhecida: diarreia85 e vômito86.

Investigações

  • Frequência desconhecida: perda de peso.

Desordens do sistema nervoso87

  • Muito comum: dor de cabeça88.
  • Frequência desconhecida: tremores, hipertensão89 intracraniana (aumento da pressão dentro do crânio90 caracterizada por dor de cabeça88, náusea91, alterações visuais e zumbido) benigna particularmente em crianças.

Desordens gerais e alterações no local de administração

  • Frequência desconhecida: intolerância ao calor e febre92.

Desordens endócrinas

  • Comum: hipertireoidismo22.

Tais efeitos geralmente desaparecem com a redução da dosagem ou suspensão temporária do tratamento.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sinais93 e sintomas47:

Se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento podem ocorrer: Tempestade tireoidiana (crise tireoidiana causada pelo aumento da quantidade de hormônios da tireoide7 na corrente sanguínea) após a intoxicação maciça ou crônica, convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos41, secundárias a descargas elétricas cerebrais), arritmias75 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração28), redução da função cardíaca (batimento mais fracos), coma94 e morte.

Conduta:

Em superdoses agudas, a absorção gastrintestinal pode ser reduzida por carvão ativo. O tratamento frequentemente é sintomático95 e de suporte: betabloqueadores podem ser úteis no controle dos sintomas47 de hiperatividade simpatomimética. Em casos de superdosagem com altas quantidades, a filtração do plasma96 (procedimento através do qual o plasma96 é separado e extraído do sangue53 total não-coagulado e as células97 vermelhas são retransferidas para o paciente) deve ser considerada.

A superdose com levotiroxina1 requer um acompanhamento por um período mais extenso, uma vez que os sintomas47 podem ser prorrogados por até 6 dias, devido à conversão periférica gradual da levotiroxina1 em tri-iodotironina.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. 1.0089.0202
Farmacêutico Responsável: Alexandre Canellas de Souza CRF-RJ nº 23277

Importado e embalado por:
MERCK S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22710-571
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Merck KGaA, Darmstadt – Alemanha ou
Merck, S.A. de C.V. Naucalpan de Juárez - México


SAC 0800 727 7293

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
4 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
5 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
6 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
7 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
8 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
9 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
10 Mixedema: Infiltração cutânea causadora de edema firme e elástico nos tecidos, especialmente do rosto e dos membros, acarretada por diminuição da atividade da glândula tireoide (hipotireoidismo).
11 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
12 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
14 Bócio: Aumento do tamanho da glândula tireóide, que produz um abaulamento na região anterior do pescoço. Em geral está associado ao hipotireoidismo. Quando a causa desta doença é a deficiência de ingestão de iodo, é denominado Bócio Regional Endêmico. Também pode estar associado a outras doenças glandulares como tumores, infecções ou inflamações.
15 Hipófise:
16 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
17 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
18 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
19 Nódulos tireoidianos: Nódulos da tireoide resultam em crescimentos anormais de células da tireoide, que formam protuberâncias dentro da glândula, normalmente visíveis sob a pele do pescoço.
20 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
21 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
22 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
23 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
24 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
25 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
26 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
27 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
28 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
29 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
30 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
31 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
32 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
33 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
34 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
35 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
36 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
37 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
38 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
39 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
40 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
41 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
42 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
43 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
44 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
45 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
46 Diabetes insipidus: Condição caracterizada por micções freqüentes e volumosas, sede excessiva e sensação de fraqueza. Esta condição pode ser causada por um defeito na glândula pituitária ou no rim. Na diabetes insipidus os níveis de glicose estão normais.
47 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
48 Tirosina: É um dos aminoácidos polares, sem carga elétrica, que compõem as proteínas, caracterizado pela cadeia lateral curta na qual está presente um anel aromático e um grupamento hidroxila.
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
51 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
52 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
53 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
54 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
55 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
56 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
57 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
58 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
59 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
60 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
61 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
62 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
63 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
64 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
65 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
66 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
67 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
68 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
69 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
70 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
71 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
72 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
73 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
74 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
75 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
76 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
77 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
78 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
79 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
80 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
81 Sudorese: Suor excessivo
82 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
83 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
84 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
85 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
86 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
87 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
88 Cabeça:
89 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
90 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
91 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
92 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
93 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
94 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
95 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
96 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
97 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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