Essas células se conectam diretamente à glândula pineal, que fica no meio do cérebro e secreta melatonina, um hormônio responsável por cronometrar o ciclo de sono do corpo. No artigo, os pesquisadores descrevem como a denervação imunomediada da glândula pineal é a base do distúrbio do sono na doença cardíaca.

Essa interrupção pode levar a mudanças nos fatores fisiológicos e metabólicos, incluindo níveis de atividade, temperatura corporal, ingestão de alimentos, perfil lipídico, sensibilidade à insulina, metabolismo da glicose e níveis plasmáticos de melatonina, glicocorticoides e ácidos graxos, disseram eles. No artigo publicado, os pesquisadores avaliaram a luz externa à noite em relação à homeostase da glicose e diabetes em adultos chineses.

Esses efeitos são equivalentes a uma taxa de 0,05% de álcool no sangue e afeta funções complexas e/ou delicadas, como dirigir ou operar máquinas perigosas. Basta uma noite mal dormida para que surjam cansaço e fadiga, falhas de atenção e memória, tristeza e irritabilidade, elevação da pressão arterial e alterações hormonais diversas ( melatonina , hormônio do crescimento , adrenalina, TSH, etc.). A privação do sono a mais longo prazo leva à falta de vigor físico, envelhecimento precoce , comprometimento do sistema imunológico , tendência a desenvolver obesidade , diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória.

Em termos de tratamento agudo, benzodiazepínicos , doxilamina, eszopiclona, lemborexant, seltorexant, zolpidem e zopiclona foram mais eficazes do que placebo (intervalo de DMP: 0,36-0,83 [estimativas de certeza do CINeMA: alta a moderada]). Benzodiazepínicos, eszopiclona, zolpidem e zopiclona foram mais eficazes do que melatonina , ramelteona e zaleplon (DMP 0,27-0,71 [moderada a muito baixa]). Benzodiazepínicos de ação intermediária, benzodiazepínicos de ação prolongada e eszopiclona tiveram menos interrupções devido a qualquer causa do que ramelteona (OR 0,72 [IC 95% 0,52-0,99.

Mecanisticamente, a análise de sequenciamento de RNA de célula única de CTCs revela uma regulação positiva marcada de genes mitóticos exclusivamente durante a fase de repouso em pacientes e modelos de camundongos, permitindo a proficiência em metástases. Sistemicamente, descobriu-se que os principais hormônios do ritmo circadiano, como melatonina, testosterona e glicocorticoides, ditam a dinâmica de geração de CTC e, como consequência, a insulina promove diretamente a proliferação de células tumorais in vivo , mas de maneira dependente do tempo.