Glautimol
ALCON
Glautimol®
Timolol 0,5%
Maleato
Solução Oftálmica Estéril
USO ADULTO
Forma Farmacêutica e Apresentação de Glautimol
Frasco plástico conta-gotas contendo 5 ml de solução oftálmica estéril.
Composição de Glautimol
Cada ml de GLAUTIMOL 0,5% contém:
Timolol (na forma de maleato de timolol)....................5,0 mg
Veículo constituído de fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato de sódio monobásico monoidratado, ácido clorídrico1 e/ou hidróxido de sódio, cloreto de benzalcônio como conservante e água purificada q.s.p. 1 ml.
Indicações de Glautimol
GLAUTIMOL Solução Oftálmica é indicado no tratamento da pressão intra-ocular elevada em pacientes com hipertensão2 ocular ou glaucoma3 de ângulo aberto.
Contra-Indicações de Glautimol
Pacientes com asma4 brônquica, ou histórico de asma4 brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica severa, bradicardia5 sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, insuficiência cardíaca6 manifesta, choque7 cardiogênico ou hipersensibilidade aos componentes do produto.
Advertências de Glautimol
As mesmas reações adversas que ocorrem com a administração sistêmica de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 podem ocorrer com a administração tópica. Por exemplo, reações respiratórias severas e reações cardíacas, incluindo morte por broncoespasmo9 em pacientes com asma4 e raramente morte em associação com insuficiência cardíaca6, foram relatadas após a administração sistêmica ou oftálmica de maleato de timolol.
Insuficiência cardíaca6: A estimulação simpática pode ser essencial para manter a circulação10 em pessoas com contratilidade miocárdica diminuída, e sua inibição por bloqueador de receptor beta-adrenérgico11 pode precipitar insuficiência12 mais severa.
Pacientes sem histórico de insuficiência cardíaca6: A depressão continuada do miocárdio13 por agentes beta-bloqueadores por um período de tempo pode, em alguns casos, levar à insuficiência cardíaca6. Ao primeiro sinal14 ou sintoma15 de insuficiência cardíaca6, interromper o uso de GLAUTIMOL.
Doença pulmonar obstrutiva: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (ex.: bronquite crônica16, enfisema17) de severidade moderada, doença broncospástica ou histórico de doença broncospástica não devem, em geral, receber beta-bloqueadores incluindo GLAUTIMOL.
Cirurgia: O uso de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 pode aumentar o risco da anestesia18 geral em procedimentos cirúrgicos; por esta razão, recomenda-se suspender gradualmente o uso destes agentes em caso de cirurgia. Se necessário durante a cirurgia, os efeitos dos agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 podem ser revertidos com doses suficientes de agonistas adrenérgicos8.
Diabetes Mellitus19: Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 podem mascarar os sinais20 e sintomas21 da hipoglicemia22 aguda, devendo ser administrados com cuidado em pacientes sujeitos à hipoglicemia22 espontânea ou diabéticos sob tratamento com insulina23 ou agentes hipoglicemiantes orais24.
Tireotoxicose: Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 podem mascarar certos sinais20 clínicos (ex.: taquicardia25) do hipertireoidismo26. Pacientes com suspeita de desenvolver tireotoxicose devem ser cuidadosamente controlados para evitar a retirada abrupta dos agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8, a qual pode precipitar uma crise de tireóide.
Precauções de Glautimol
Geral: Devido aos efeitos potenciais dos bloqueadores beta-adrenérgicos8 sobre a pressão sangüínea27 e pulso, estes agentes devem ser usados com precaução em pacientes com insuficiência12 cerebrovascular. Se aparecerem sinais20 e sintomas21 de redução do fluxo sangüíneo cerebral, após o início do tratamento com GLAUTIMOL, deve ser considerada uma terapia alternativa.
Tem sido relatada a ocorrência de ceratite bacteriana associada ao uso de frasco multidose de solução oftálmica tópica contaminado inadvertidamente por pacientes com doença corneana concomitante ou rompimento da superfície epitelial ocular.
Descolamento de coróide após procedimentos de filtração foi relatado com a administração de terapia supressora de humor aquoso28 (ex.: timolol).
Glaucoma3 de ângulo fechado: GLAUTIMOL possui pouco ou quase nenhum efeito sobre a pupila. Portanto, no tratamento do glaucoma3 de ângulo fechado, GLAUTIMOL deve ser usado com um miótico e não isoladamente, onde o objetivo imediato é a reabertura do ângulo, o que requer a constrição29 da pupila.
Anafilaxia30: Os pacientes com histórico de atopia ou com histórico de reações anafiláticas31 severas a diversos alérgenos32, enquanto estiverem usando beta-bloqueadores, tornam-se mais responsivos a repetidas exposições a estes alérgenos32, sejam estas acidentais, para diagnóstico33 ou terapêuticas. Tais pacientes podem não responder às doses usuais de epinefrina no tratamento de reações anafiláticas31.
Fraqueza muscular: Tem sido relatado que os bloqueadores beta-adrenérgicos8 potencializam a fraqueza muscular consistente com certos sintomas21 miastênicos (ex.: diplopia34, ptose35 e fraqueza generalizada). Entretanto, o maleato de timolol raramente aumenta a fraqueza muscular em pacientes com miastenia36 gravis ou sintomas21 miastênicos.
Gravidez37 e Efeitos Teratogênicos38: Estudos de teratogenicidade com timolol em camundongos, ratos e coelhos com doses orais de até 50 mg/kg/dia (7000 vezes a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada) não demonstraram evidências de malformação39 fetal. Embora tenha sido observada uma ossificação fetal retardada nesta dose em ratos, não ocorreram efeitos adversos no desenvolvimento pós-natal da prole. Doses de 1000 mg/kg/dia (142000 vezes a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada) levaram à toxicidade40 materna em camundongos e resultaram em um aumento no número de reabsorção fetal. Foi também observada reabsorção fetal aumentada em coelhos a doses de 14000 vezes a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada, neste caso sem aparente toxicidade40 materna.
Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. GLAUTIMOL Solução Oftálmica deve ser usado durante a gravidez37 somente quando o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto41.
Lactantes42: Maleato de timolol tem sido detectado no leite materno após a administração oral ou oftálmica. Deve-se, portanto, decidir suspender a amamentação43 ou o produto levando-se em consideração a importância do tratamento para a mãe.
Uso pediátrico: A segurança e eficácia do uso em crianças não foram estabelecidas.
Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade: Em um estudo de dois anos onde maleato de timolol foi administrado por via oral em ratos, ocorreram aumentos estatisticamente significantes na incidência44 de feocromocitomas supra-renais em ratos machos aos quais se administraram 300 mg/kg/dia (aproximadamente 42000 vezes a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada). Não foram observadas diferenças similares em ratos aos quais foram administradas doses por via oral eqüivalentes a aproximadamente 14000 vezes a máxima dose oftálmica humana recomendada.
Em um estudo por via oral durante o período de vida dos camundongos houve um aumento estatisticamente significante na incidência44 de tumores pulmonares benignos e malignos, pólipos45 uterinos benignos e adenocarcinomas mamários em camundongos fêmeas a 500 mg/kg/dia (aproximadamente 71000 vezes a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada) , mas não a 5 ou 50 mg/kg/dia (aproximadamente 700 ou 7000 vezes, respectivamente, a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada). Em um estudo subseqüente em camundongos fêmeas, nas quais exames pós-morte foram limitados ao útero46 e pulmões47, foi observado novamente um aumento estatisticamente significante na incidência44 de tumores pulmonares a 500 mg/kg/dia.
O aumento da ocorrência de adenocarcinomas mamários foi associado com elevações na prolactina48 sérica que ocorreu em camundongos fêmeas às quais se administrou por via oral timolol a 500 mg/kg, não ocorrendo o mesmo a doses de 5 ou 50 mg/kg/dia. O aumento da incidência44 de adenocarcinomas mamários em roedores foi associado com a administração de vários outros agentes terapêuticos que elevam a prolactina48 sérica, porém nenhuma correlação entre níveis de prolactina48 sérica e tumores mamários foi estabelecida em humanos. Além disso, em mulheres às quais foram administradas por via oral doses de até 60 mg de maleato de timolol ( máxima dose oral humana recomendada) não ocorreram mudanças clinicamente significativas na prolactina48 sérica.
O maleato de timolol foi desprovido de potencial mutagênico no teste in vivo (camundongo) de micronúcleos e teste citogenético ( doses até 800 mg/kg) e no teste in vitro de transformação de célula49 neoplásica50 (até 100 mg/ml). No teste de Ames as maiores concentrações de timolol empregadas, 5000 ou 10000 mg/placa51, foram associadas com elevações estatisticamente significantes de mutantes observados com cepas52 teste TA100 (testes em 7 replicatas), mas não em 3 cepas52 remanescentes. Nos ensaios com cepas52 teste TA100 não foi observada nenhuma relação dose resposta consistente e a proporção do teste para mutantes controle não alcançou 2. Uma proporção 2 é normalmente considerada o critério para teste de Ames positivo.
Estudos de reprodução53 e fertilidade em ratos não mostraram efeitos adversos na fertilidade de machos ou fêmeas com doses até 21000 vezes a exposição sistêmica seguindo a máxima dose oftálmica humana recomendada.
Interações Medicamentosas de Glautimol
Epinefrina: Embora GLAUTIMOL, quando administrado isoladamente possua pouco ou nenhum efeito sobre o tamanho da pupila, a terapia concomitante com epinefrina pode resultar em midríase54 ocasional.Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8: Pacientes sob tratamento com agente bloqueador beta-adrenérgico11 oral e GLAUTIMOL devem ser observados quanto a efeitos aditivos potenciais tanto sistêmicos55 como sobre a pressão intra-ocular. Dois bloqueadores beta-adrenérgicos8 de uso tópico56 oftálmico não devem ser administrados concomitantemente.
Antagonistas do cálcio: Cuidados devem ser tomados na co-administração de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 e antagonistas do cálcio orais ou intravenosos, pois podem ocorrer distúrbios da condução atrioventricular, insuficiência12 ventricular esquerda e hipotensão57. Deve ser evitada a co-administração em pacientes com função cardíaca reduzida.
Depletores de catecolaminas: Pacientes sob tratamento com depletores de catecolaminas, tal como reserpina, devem ser observados atentamente quando um beta-bloqueador é administrado devido ao possível efeito aditivo e produção de hipotensão57 e/ou bradicardia5 que pode resultar em vertigo, síncope58 ou hipotensão57 postural.
Digitálicos e antagonistas do cálcio: O uso concomitante de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos8 com digitálicos e antagonistas do cálcio pode ter um efeito aditivo prolongando o tempo da condução atrioventricular.
Reações Adversas de Glautimol
As reações adversas mais freqüentemente relatadas foram queimação e ardência após a instilação.
As seguintes reações adversas foram menos freqüentemente relatadas com a administração ocular desta ou de outras formulações de maleato de timolol:
Geral: Dor de cabeça59, astenia60, fadiga61, dor no peito62.
Cardiovascular: Bradicardia5, arritmia63, hipotensão57, hipertensão2, síncope58, bloqueio cardíaco64, acidente vascular cerebral65, isquemia66 cerebral, insuficiência cardíaca6, agravamento de angina67 do peito62, palpitação68, parada cardíaca e edema pulmonar69.
Digestiva: Náusea70, diarréia71, dispepsia72, anorexia73 e boca74 seca.
Imunológica: Lúpus75 eritematoso76 sistêmico77.
Sistema nervoso78/Psiquiátrico: Vertigem79, depressão, aumento nos sinais20 e sintomas21 de miastenia36 gravis, parestesia80, mudanças de comportamento incluindo confusão, alucinações81, ansiedade, desorientação, nervosismo, sonolência e outros distúrbios psíquicos.
Pele82: Hipersensibilidade, incluindo erupção83 localizada e generalizada; urticária84, alopecia85.
Respiratória: Broncoespasmo9, insuficiência respiratória86, dispnéia87, congestão nasal, tosse e infecções88 das vias aéreas superiores.
Endócrina: Mascaramento dos sintomas21 da hipoglicemia22 em pacientes diabéticos.
Urogenital89: Fibrose90 retroperitoneal91 e impotência92.
Sentidos especiais: Sinais20 e sintomas21 de irritação ocular incluindo conjuntivite93, blefarite94, ceratite, dor ocular, secreção, sensação de corpo estranho, coceira e lacrimejamento; ptose35; diminuição da sensibilidade corneana; edema macular95 cistóide; distúrbios visuais incluindo mudanças refrativas e diplopia34; pseudopenfigóide e descolamento de coróide após cirurgia de filtração.
Efeitos adversos potenciais: Os efeitos adversos relatados nos ensaios clínicos96 com maleato de timolol por via oral podem ser considerados efeitos adversos potenciais do maleato de timolol por via tópica oftálmica.
Posologia de Glautimol
Instilar uma gota97 de GLAUTIMOL 0,5% no(s) olho98(s) afetado(s) duas vezes por dia. Como em alguns pacientes a resposta ao tratamento da pressão pode levar algumas semanas para estabilizar, a avaliação deverá incluir a determinação da pressão intra-ocular após aproximadamente 4 semanas de tratamento com GLAUTIMOL. Se a pressão intra-ocular for mantida em níveis satisfatórios, a posologia pode ser alterada para uma gota97 no(s) olho98(s) afetado(s) uma vez por dia. Devido às variações diurnas da pressão intra-ocular, a resposta é melhor determinada medindo-se a pressão intra-ocular em diferentes horários durante o dia.
Doses maiores que uma gota97 de GLAUTIMOL 0,5 % duas vezes por dia geralmente não produzem maior diminuição da pressão intra-ocular. Se necessário, pode ser instituída terapêutica99 concomitante com pilocarpina e outros mióticos e/ou inibidores da anidrase carbônica.
Quando o paciente for transferido de outro agente bloqueador beta-adrenérgico11 tópico56 oftálmico para GLAUTIMOL, manter no primeiro dia o medicamento anterior e iniciar no dia seguinte o tratamento com uma gota97 de GLAUTIMOL 0,5 % duas vezes por dia.
Quando o paciente for transferido de um único agente antiglaucomatoso, que não seja bloqueador beta-adrenérgico11 oftálmico tópico56, continuar utilizando o medicamento anterior e instilar uma gota97 de GLAUTIMOL 0,5% no(s) olho98(s) afetado(s) duas vezes por dia. No dia seguinte interromper o uso do antiglaucomatoso usado previamente e continuar o tratamento com GLAUTIMOL .
Quando o paciente for transferido de um esquema de vários agentes antiglaucomatosos é necessária uma individualização. Se um dos agentes for um bloqueador beta-adrenérgico11 oftálmico, este deve ser interrompido antes de iniciar o tratamento com GLAUTIMOL. Os ajustes deverão envolver um agente de cada vez em intervalos não menores que uma semana e dependerão da resposta do paciente ao tratamento.
NÃO USE REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE100.
Glautimol - Laboratório
ALCON
AV. N. SRA. DA ASSUNCAO, 736
SAO PAULO/SP
- CEP: 05359001
Tel: (011 )268-7433
Fax: (011 )819-2171
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