CEFAMOX

B-MS

Atualizado em 03/06/2015

          CEFAMOX®


Cefadroxila monoidratada


cápsulas ou pó para suspensão oral ou comprimidos revestidos


Apresentação de Cefamox

CEFAMOX 500 mg cápsulas é apresentado em embalagens com 2 e 12 envelopes de 4 cápsulas. CEFAMOX pó para suspensão oral é apresentado em frasco para preparar 100ml de suspensão oral, acompanhado de dosador oral.
CEFAMOX 1 g comprimidos revestidos é apresentado em frascos contendo 10 comprimidos revestidos.


USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

Composição de Cefamox

Cada cápsula de CEFAMOX contém 500 mg de cefadroxil monoidratado.
CEFAMOX pó contém 250 mg/5 ml ou 500mg/5ml de cefadroxil monoidratado após reconstituição.
Cada comprimido de CEFAMOX contém 1 g de cefadroxil monoi-dratado.


- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Ação esperada do medicamento: a eficácia de CEFAMOX é refletido pela melhora do estado geral do paciente com a regressão dos sinais1 e sintomas2 da infecção3.
Cuidados de Armazenamento:  A conservação do medicamento deverá ser feita em local seco e com temperatura abaixo de 40 oC, de preferência entre 15 e 30 oC. Conservar o frasco bem fechado. O amarelamento da suspensão oral após a reconstituição é um fenômeno natural que pode ocorrer, sem alterar, porém, suas propriedades terapêuticas ou sua qualidade.

Prazo de validade: Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de validade na embalagem externa do produto. Após reconstituição, a suspensão oral de CEFAMOX  é estável por 10 dias à temperatura ambiente (25 oC) ou 14 dias sob refri-geração (4 oC). Este medicamento não deverá ser utilizado caso o prazo de validade do produto esteja vencido.

Modo de Usar - CEFAMOX pó para suspensão: agitar o frasco para dispersar o pó. Adicionar água filtrada até a linha gravada no corpo do frasco. Agitar o frasco novamente. Adicionar água filtrada novamente, em pequenas porções, até que a suspensão reconstituída atinja a linha marcada no corpo do frasco.  Cada 5ml de suspensão contém 250mg ou 500mg de cefadroxil monoidratado. Colocar o bico adaptador no frasco, certificando-se de que esteja bem encaixado. Inserir o dosador oral neste bico e retirar do frasco a dose recomendada pelo médico. Administrar o produto. Fechar o frasco após o uso e agita-lo bem antes de cada administração. Para maiores esclarecimentos ver as ilustrações do item INSTRUÇÕES DE USO - Reconstituição/administração/estabilidade da suspensão oral.

Gravidez4 e lactação5: Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de Administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do Tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações Adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como eventuais reações alérgicas, náuseas6, vômitos7 e diarréia8.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: CEFAMOX poderá ser administrado antes ou após as refeições. Assim como aos demais antibióticos, é desaconselhável a administração conco-mitante com bebida alcóolica.

Precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Contra-indicação: CEFAMOX é contra-indicado em pacientes com história de reações alérgicas às cefalosporinas. Aconselha-se cautela quando da administra-ção de cefalosporinas em pacientes alérgicos à penicilina.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO: PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE9.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Descrição de Cefamox

CEFAMOX (cefadroxil monoidratado) é um antibiótico cefalosporínico.

Ação - Farmacologia10 Clínica de Cefamox

CEFAMOX (cefadroxil) é rapidamente absorvido após administração oral.  Após doses únicas de 500 e 1000 mg, os picos médios de concentrações séricas foram de aproximadamente 16 e 28 mcg/ml, respectivamente. Mais de 90% da droga é excretada inalterada na urina11 dentro de 24 horas. O pico de concentração urinária é de aproximadamente 1800 mcg/ml após uma dose oral única de 500 mg.
Aumentos de dosagem geralmente produzem aumento proporcional na concentração urinária de cefadroxil.

A concentração do antibiótico na urina11, após dose de 1 grama12, foi mantida bem acima da CIM (concentração inibitória mínima) dos patógenos urinários sensíveis, por 20 a 22 horas.
Cefadroxil não atinge níveis terapêuticos no líquido cefalorraquidiano13.

Microbiologia de Cefamox

CEFAMOX é ativo "in vitro" contra os seguintes microorganismos:  Estreptococos beta-hemolíticos
 Estafilococos, incluindo cepas14 produtoras de penicilinase,         coagulase positiva e coagulose negativa.
 Streptococcus pneumoniae
 Escherichia coli
 Proteus mirabilis
 Klebsiella sp
 Moraxella (Branhamella) catarrhalis

 Bacteroides species (excluindo Bacteroides fragilis)
 Outras cepas14 de organismos sensíveis Gram-negativos incluem         algumas cepas14 de H.influenzae. Salmonella sp. e Shigella sp.

Nota de Cefamox

: A maioria das cepas14 de Enterococos (Enterococcus faecalis e E. faecium) são resistentes ao CEFAMOX. CEFAMOX é inativo contra a maioria das cepas14 de Enterobacter sp., Morganella morganii (anteriormente Proteus morganii) e Proteus vulgaris.  Não tem atividade contra Pseudomonas sp. e Acinetobacter calcoaceticus (anteriormente, Mima e Herellea sp.).

Testes de Sensibilidade em Disco
Um procedimento laboratorial recomendado utiliza disco com cefalosporina para o teste de sensibilidade; as interpretações correlacionam os diâmetros das zonas de inibição deste disco com os valores de Concentração Inibitória Mínima (CIM) do CEFAMOX. De acordo com este procedimento, um relato de "sensível" indica que o organismo da infecção3 provavelmente responderá à terapia. Um relato de "resistente" indica que o organismo da infecção3 provavalmente não responderá à terapia. Um relato de "sensibilidade intermediária" sugere que o organismo deverá ser sensível se a infecção3 estiver confinada em área onde concentrações adequadas da droga possam ser atingidas como, por exemplo, o trato urinário15.

Indicação de Cefamox

CEFAMOX está indicado no tratamento de infecções16 causadas por microor-ganismos sensíveis.

NOTA: Testes de sensibilidade e cultura deverão ser realizados antes do início e durante a terapia. Estudos de função renal17 devem ser executados quando indicados. Procedimentos cirúrgicos devem ser conduzidos quando indicados.

NOTA: Somente penicilina por via intramuscular mostrou ser eficaz na profilaxia da febre reumática18. CEFAMOX é geralmente eficaz na erradicação de estreptococos da orofaringe19. No entanto, dados estabelecendo a eficácia do CEFAMOX na profilaxia da febre reumática18 subsequente não estão disponíveis.

Contra-Indicações de Cefamox

CEFAMOX É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILI-DADE ÀS CEFALOSPORINAS. USAR DE CAUTELA QUANDO DA ADMINISTRAÇÃO DE CEFADROXIL NA GESTAÇÃO, LACTAÇÃO5 E EM PREMATUROS E RECÉM-NASCIDOS COM IDADE INFERIOR A 6 1/2 SEMANAS.

Advertências de Cefamox

ANTES DA TERAPIA COM CEFAMOX SER INSTITUÍDA, DEVE SER REALIZADA  PESQUISA CUIDADOSA PARA DETERMINAR SE O PACIENTE TEVE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE PRÉVIA A CEFAMOX, OUTRAS CEFALOSPORINAS, PENICILINAS, OU OUTRAS DROGAS. CASO O PRODUTO SEJA ADMINISTRADO A PACIENTES SENSÍVEIS A PENICILINA, DEVE-SE USAR DE CAUTELA VISTO QUE A SENSIBILIDADE CRUZADA ENTRE ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS TÊM SIDO CLARAMENTE DOCUMENTADA E PODE OCORRER EM ATÉ 10% DOS PACIENTES COM HISTÓRIA DE ALERGIA20 A PENICILINA. CASO OCORRA REAÇÃO ALÉRGICA21 AO CEFAMOX, DESCONTINUAR A DROGA. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE AGUDA,  GRAVE PODEM NECESSITAR DE MEDIDAS DE TRATAMENTO EMERGENCIAL.
COLITE22 PSEUDOMEMBRANOSA TEM SIDO DESCRITA COM QUASE TODOS OS AGENTES ANTIBACTERIANOS E PODE VARIAR DE LEVE A GRAVE, COM RISCO DE VIDA. PORTANTO É IMPORTANTE CONSIDERAR SEU DIAGNÓSTICO23 EM PACIENTES QUE APRESENTAM DIARRÉIA8 APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE AGENTES ANTIBACTERIANOS. APÓS O DIAGNÓSTICO23 DE COLITE22 TER SIDO ESTABELECIDO, AS MEDIDAS TERAPÊUTICAS DEVEM SER INICIADAS.


Precauções de Cefamox

GeraisCEFAMOX DEVERÁ SER USADO COM CAUTELA NA PRESENÇA DE FUNÇÃO RENAL17 DIMINUÍDA (VER POSOLOGIA).
EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO RENAL17 CONFIRMADA OU SUSPEITA DEVERÁ SER REALIZADA ANÁLISE CLÍNICA CUIDADOSA E TESTES LABORATORIAIS ADEQUADOS ANTES E DURANTE A TERAPIA.
O USO PROLONGADO DE CEFAMOX PODERÁ RESULTAR NO SUPERCRESCIMENTO DE MICROORGANISMOS NÃO SENSÍVEIS. OBSERVAÇÃO CUIDADOSA DO PACIENTE É ESSENCIAL. NA OCORRÊNCIA DE SUPERINFECÇÃO24 DURANTE A TERAPIA, MEDIDAS ADEQUADAS DEVERÃO SER TOMADAS.
REAÇÃO DE COOMBS FALSO-POSITIVA TEM SIDO RELATADA DURANTE O TRATAMENTO COM CEFALOSPORINAS. EM TESTES HEMATOLÓGICOS OU EM PROVAS CRUZADAS DE TRANSFUSÃO25 QUANDO SÃO REALIZADOS TESTES DE ANTIGLO-BULINA, OU EM REAÇÃO DE COOMBS EM RECÉM-NASCIDOS CUJAS MÃES TENHAM RECEBIDO CEFALOSPORINAS ANTES DO PARTO, DEVEMOS ADMITIR QUE A REAÇÃO DE COOMBS-POSITIVA PODE SER DEVIDO À DROGA.
CEFAMOX DEVERÁ SER PRESCRITO COM CAUTELA PARA INDIVÍDUOS COM HISTÓRIA DE DOENÇA GASTRINTESTINAL, PARTICULARMENTE COLITE22.


Uso na Gestação
OS ESTUDOS DE REPRODUÇÃO26 REALIZADOS EM CAMUNDONGOS E RATOS NÃO TÊM REVELADO QUALQUER EVIDÊN-CIA DE REDUÇÃO DA FERTILIDADE OU DANO AO FETO27 QUE PUDESSEM SER ATRIBUÍ-DOS AO CEFADROXIL. ENTRETANTO, NÃO EXISTEM ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS EM MULHERES GRÁVIDAS. POR NÃO SEREM OS ESTUDOS DE REPRODU-ÇÃO ANIMAL SEMPRE PREDIZENTES DA RESPOSTA HUMANA, ESTA DROGA DEVERÁ SER UTILIZADA DURANTE A GESTAÇÃO APENAS SE CLARAMENTE NECESSÁRIA.

Uso na Lactação5, em Prematuros e Recém-nascidos
USAR DE CAUTELA QUANDO DA ADMINISTRAÇÃO DE CEFADROXIL A LACTANTES28,  PREMATUROS E RECÉM-NASCIDOS COM IDADE INFERIOR A 6 l/2 SEMANAS.

Reações Adversas de Cefamox

Gastrintestinal
SINTOMAS2 DE COLITE22 PSEUDOMEMBRANOSA PODEM APARECER DURANTE A  ANTIBIOTI-COTERAPIA. NÁUSEA29, VÔMITO30 E DISPEPSIA31 TÊM SIDO RARAMENTE RELATADOS. A ADMINISTRA-ÇÃO COM ALIMENTOS DIMINUI A NÁUSEA29 E NÃO PREJUDICA A ABSORÇÃO. DIARRÉIA8 TAMBÉM TEM SIDO RELATADA.

Hipersensibilidade
REAÇÕES ALÉRGICAS INCLUINDO FEBRE32, PRURIDO33, ERUPÇÃO34 CUTÂNEA35,  URTICÁRIA36 E ANGIOEDEMA37 TÊM SIDO OBSERVADAS. ESSAS REAÇÕES GERALMENTE DESAPARECEM COM A SUSPEN-SÃO DO USO DA DROGA. ERITEMA MULTIFORME38, SINDROME DE STEVENS-JOHNSON39, DOENÇA DO SORO40 E ANAFILAXIA41 TÊM SIDO RARAMENTE RELATADOS. OUTRAS REAÇÕES TÊM INCLUÍDO PRURIDO33 GENITAL, MONILÍASE GENITAL, VAGINITE42, ARTRALGIA43, NEUTROPENIA44 TRANSITÓRIA MODERADA E ELEVAÇÕES DISCRETAS NAS TRANSAMINASES SÉRICAS. TROMBOCITOPENIA45 E AGRANULOCITOSE46 TÊM SIDO RARAMENTE RELATADAS.

Posologia de Cefamox

CEFAMOX (cefadroxil) é acido estável e pode ser administrado oralmente sem levar em consideração as refeições.

Adultos1 a 2 g por dia, fracionados em duas tomadas de 12 em 12 horas.
Em algumas patologias, a critério médico, CEFAMOX poderá ser adminis-trado de 1 a 2g em dose única diária.
Crianças
A dose diária recomendada para crianças é de 25 - 50 mg/kg/dia (a cada 12 horas).

Cuidados de Administração de Cefamox

No tratamento de infecções16 estreptocócicas beta-hemolíticas, a dose terapêutica47 de CEFAMOX deverá ser administrada por pelo menos dez dias.
Para o tratamento de faringite48 ou amigdalite estreptocócicas beta-hemol-íticas tanto em adultos quanto em crianças, CEFAMOX (cefadroxil) pode ser administrado na dosagem usual, em doses divididas em duas tomadas a cada 12 horas ou em dose única diária.
Em pacientes com disfunção renal17, a dose de CEFAMOX deverá ser ajustada de acordo com as taxas de clearance de creatinina49 para evitar acúmulo da droga. Em adultos, a dose inicial é 1000 mg de cefadroxil e a dose de manutenção - (conforme a taxa do clearance de creatinina49) é 500 mg, nos intervalos de tempo abaixo relacionados:

CLEARANCES DE CREATININA49               INTERVALOS DE DOSES
     ml/min/1,73m2
                 0 - 10                                             36 horas
                10 - 25                                          24 horas
                25 - 50                                          12 horas
         
Pacientes com taxas de clearances de creatinina49 acima de 50 ml/min/1,73m2 podem ser tratados como pacientes com função renal17 normal.
Em cinco pacientes anúricos, foi demonstrado que uma média de 63% de uma dose oral de 1g é eliminada do organismo durante uma sessão de 6 a 8 horas de hemodiálise50.

Instruções de Uso             de Cefamox

Reconstituição/administração/estabilidade da suspensão oral

CEFAMOX pó para suspensão oral reconstituído é estável por 10 dias (em local seco e fresco) ou 14 dias sob refrigeração. Descartar a porção não usada de CEFAMOX  após 10 dias à temperatura ambiente (25ºC) ou 14 dias sob refrigeração (4ºC). Agite bem antes de usar. Mantenha o frasco bem fechado.

Conservação de Cefamox

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30 oC). Quando conservado em local seco e com temperatura entre 15 e 30o C, CEFAMOX cápsulas, pó para suspensão oral não reconstituído e comprimidos revestidos permanecerão estáveis até a data de validade declarada no cartucho.Após a reconstituição pode ocorrer o amarelamento da suspensão oral, porém tal fato não altera suas propriedades terapêuticas, tão pouco sua qualidade.

Superdosagem de Cefamox

DADOS DE UM ESTUDO EM CRIANÇAS ABAIXO DE 6 ANOS DE IDADE QUE TINHAM INGERIDO UM MÁXIMO DE 250mg/Kg DE PENICILINA OU DE UM DERIVADO CEFALOSPORÍNICO SUGERIU QUE A INGESTÃO DE MENOS QUE 250mg/Kg DE CEFALOSPORINAS NÃO ESTÁ ASSOCIADO COM RESULTADOS SIGNIFICANTES. NÃO É NECESSÁRIO NENHUM OUTRO TRATAMENTO ALÉM DO SUPORTE GERAL E OBSERVAÇÃO. PARA QUANTIDADES MAIORES QUE 250mg/Kg, INDUZIR O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO (INDUÇÃO À EMESE51 OU LAVAGEM GÁSTRICA52).
PARA INFORMAÇÕES SOBRE A REMOÇÃO DA DROGA POR HEMODIÁLISE50 VER "POSOLOGIA".

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


CEFAMOX - Laboratório

B-MS
Rua Carlos Gomes, 924
São Paulo/SP - CEP: 04743-002
Tel: 55 (011) 882-2000
Fax: 55 (011) 246-0151
Site: http://www.bristol.com.br/

Ver outros medicamentos do laboratório "B-MS"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
7 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
8 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
11 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
12 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
13 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
14 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
15 Trato Urinário:
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
19 Orofaringe: Parte mediana da faringe, entre a boca e a rinofaringe.
20 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
21 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
22 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
23 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
24 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
25 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
26 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
27 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
28 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
29 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
30 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
31 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
32 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
33 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
34 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
35 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
36 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
37 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
38 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
39 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
40 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
41 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
42 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
43 Artralgia: Dor em uma articulação.
44 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
45 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
46 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
47 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
48 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
49 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
50 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
51 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
52 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
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