DEPRILAN 5mg - Comprimidos

BIOSINTETICA

Atualizado em 08/12/2014

Cloridrato de Selegilina
                                                                                                   


Formas Farmacêuticas e Apresentações de Deprilan

Comprimidos. Embalagem com 20 unidades.

Composição de Deprilan

Cada comprimido contém:

Cloridrato de selegilina .................... 5 mg

Excipiente q.s.p. .................... 1 comprimido


USO ADULTO

Informações ao Paciente de Deprilan

. Conservar o produto longe do calor excessivo e protegido da luz e umidade.

. O prazo de validade encontra-se impresso no cartucho; não use o produto com prazo de validade vencido.

. No emprego isolado do DEPRILAN não deverão ser observados efeitos indesejáveis devidos ao princípio ativo. Quando a selegilina é utilizada como terapêutica1 de reforço para a L-DOPA, verifica-se eventualmente o aparecimento de reações desagradáveis próprias da dopaterapia; perda de apetite e distúrbios digestivos como náuseas2 e vômitos3; problemas circulatórios do tipo queda de pressão arterial4; insônia, agitação psicomotora5, etc.

. DEPRILAN é indicado no tratamento paliativo6 da doença de Parkinson7 ou Parkinsonismo primário. O fato de os sintomas8 terem desaparecido não significa obrigatoriamente que a doença encontra-se curada; não suspenda o uso de medicamentos sem a orientação do seu médico.

. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE9.

. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informações Técnicas de Deprilan

Modo de Ação de Deprilan

A selegilina é um inibidor da monoamino-oxidase (MAO10) do tipo B, prevenindo a degradação intraneuronal da dopamina11 no sistema nigro-estriado. Seu interesse no tratamento do Parkinsonismo reside na possibilidade da selegilina reforçar as doses de L-DOPA (levodopa) e assim aumentar sua ação no SNC12. A selegilina é caracterizada por uma absorção rápida (pouco mais de 30 min.), atingindo Cmax dentro de 2 horas (0,033 a 0,045 mcg/ml). Tem distribuição também rápida, ligando-se em cerca de 95% às proteínas13 séricas, concentrando-se fortemente nas hemácias14 (0,090 mcg/ml). Sua eliminação é bastante lenta, com uma meia-vida de eliminação de 39,47 ± 23,33 horas, sendo essencialmente urinária, com certo percentual através das fezes. Pode ser eliminada parte in natura, mas também na forma de metabólitos15 N-demetilselegilina, L-metanfetamina e L-anfetamina. Foi demonstrado que a forma "L" tem apenas traços de atividade anfetamínica, sendo que em doses terapêuticas o DEPRILAN não possui nenhuma ação excitante sobre o SNC12, do tipo anfetamínico.

Indicações de Deprilan

Tratamento da doença de Parkinson7 em associação com a levodopa, nos pacientes que não respondem satisfatoriamente à terapêutica1 inicial. Pode também o DEPRILAN ser associado a inibidores da levodopa-decarboxilase.


Contra-Indicações de Deprilan

Hipersensibilidade à selegilina. Gravidez16 e aleitamento. Relativamente contra-indicada a selegilina em casos de sindromes extra-piramidais do tipo coreico.

Precauções de Deprilan

Na associação com a levodopa, observar um possível aparecimento de efeitos secundários próprios da dopaterapia e procurar ajustar a posologia.


Uso na Gravidez16 de Deprilan

Não se foi determinado se a selegilina apresenta efeitos teratogênicos17, não se altera a capacidade reprodutora da mulher, não devendo ser administrada durante a gravidez16.

Uso na Lactação18 de Deprilan

Não se tem conhecimento se a selegilina é excretada no leite materno, portanto, DEPRILAN não deve ser utilizado durante o período de lactação18.


Interações Medicamentosas de Deprilan

Do ponto de vista da selegilina, não há interações medicamentosas conhecidas. Procurar ficar atento às interações da levodopa com:

1) Inibidores da monoamino-oxidase (MAO10) não seletivos, resultando hipertensão19 paroxística. Esta interação parece menos provável quando se associa a levodopa com dopa-decarboxilase.

2) Reserpina e similares, resultando inibição dos efeitos da levodopa.

3) Piridoxina (vitamina20 B6), resultando também inibição dos efeitos da levodopa.

4) Neurolépticos21, por antagonismo recíproco (se necessário, utilizar-se aquele que tiver menor efeito extrapiramidal).

5) Papaverina, também antagonista22.

6) Antiácidos23, por diminuirem a absorção da levodopa.

Reações Adversas de Deprilan

OBSERVAÇÃO: ESTA SEÇÃO FOI ESCRITA PARA ILUSTRAÇÃO DE EFEITOS OBSERVADOS COM DROGAS ASSOCIADAS, NÃO REFLETINDO REAÇÕES DESCRITAS COM O USO DE DEPRILAN.

Introdução

O número de pacientes que receberam a selegilina em estudos prospectivos monitorizados, em fase III, é ainda pequeno. Enquanto outras fontes de dados sobre a selegilina estão disponíveis (bibliografia, reportes de fase IV), os mesmos não fornecem o tipo de informação necessária para estimar-se o índice de reações adversas, sendo que inclusive muitos dos efeitos reportados foram típicos do uso da levodopa. Mais do que isto, não puderam ser estabelecidas a importância e a gravidade de várias reações observadas. No entanto, algo resultou de todos esses experimentos, ou seja, se uma reação causou ou não a descontinuação do estudo. Em estudos prospectivos de fase III, em ordem decrescente, foram estas as reações que levaram os pacientes a descontinuar o tratamento com a selegilina: náuseas2, alucinações24, confusão mental, depressão, perda de equilíbrio, insônia, hipotensão25 ortostática, aumento dos movimentos involuntários, agitação psicomotora5, arritmias26, bradicinesia27, coréia, hipertensão19, angina28 pectoris nova ou aumentada e síncope29. Foram mencionados apenas uma vez como causa de abandono de tratamento: edema30 de tornozelos, ansiedade, queimação da boca31/dos lábios, obstipação32, sonolência/letargia33, distonia34, excesso de transpiração35, sensação de frio intenso, sangramento gastrintestinal, queda de cabelo36, aumento do tremor, nervosismo, fraqueza e perda de peso. Considerando-se todos os ensaios prospectivos monitorizados, envolvendo 920 pacientes, foram observados os seguintes efeitos adversos da selegilina:

Sistema Nervoso Central37 de Deprilan

Motor/Coordenação/Extrapiramidal: Tremor acentuado, coréia, perda de equilíbrio, agitação, blefarospasmo, bradicinesia27 acentuada, esgares faciais, quedas, pernas "pesadas", tiques musculares, contrações mioclônicas38, torcicolo39, discinesia tardia40, sintomas8 distônicos, movimentos involuntários, cãimbras musculares, apraxias, festinação, sensação de frio intenso.

Estado mental/Comportamento/Psiquismo: Alucinações24, vertigem41, confusão mental, ansiedade, depressão, sonolência, alterações do humor e comportamento, pesadelos, cansaço, desorientação, distúrbios de memória, energia anormal, euforia transitória, sensação de vazio, letargia33/mal estar, apatia42, hiperestimulação, mudança de personalidade, distúrbios do sono, agitação, fraqueza, irritabilidade.

Dor/Alterações de sensibilidade: Cefaléia43, lombalgia44, dor nas pernas, tinnitus45, migrânea46, dor supraorbital, queimação na garganta47, dor generalizada, calafrios48, entorpecimento de artelhos49 ou dedos, distúrbios do paladar50.

Sistema Nervoso Autônomo51 de Deprilan

Boca31 seca, vista "embaçada", disfunções sexuais.


Posologia de Deprilan

Deve-se iniciar a administração de DEPRILAN na base de meio comprimido no café da manhã ou 2,5 mg de selegilina, durante 2 dias; posteriormente, mais meio comprimido no jantar, por mais 2 dias. Pode-se chegar até um comprimido a cada 12 horas, buscando-se a dose ótima. No caso de associação com a levodopa, deve-se baixar gradativamente a dose deste fármaco52 em cerca de 30%, procurando-se atingir 10% de redução de levodopa a cada 3 a 4 dias.

Conduta na Superdosagem de Deprilan

Não se consegue atingir uma dose tóxica de selegilina nas condições usuais de emprego da droga.
Não existem casos conhecidos de superdosagem. Caracteristicamente, os sinais53 e sintomas8 de uma superdosagem com inibidores não seletivos da monoamino-oxidase não aparecem de imediato.
Podem ocorrer intervalos de até 12 horas, entre a ingestão da droga e o aparecimento das reações de superdosagem. Deve-se notar que a maior intensidade da sintomatologia não é atingida no mesmo dia da ingestão. Já foram reportados óbitos devidos à superdosagem. Recomenda-se fortemente a internação do paciente em UTI e sua monitorização contínua por 48 horas nesta eventualidade. O quadro clínico de uma superdosagem de um inibidor não seletivo da MAO10 varia consideravelmente, sendo que sua gravidade é em função da quantidade de droga consumida.
Estão envolvidos em primeiro plano o Sistema Nervoso Central37 e o Cardiovascular. São os seguintes os sinais53 e sintomas8 derivados de uma superdosagem por agentes inibidores inespecíficos da MAO10: sonolência, vertigem41, desmaios, irritabilidade, hiperatividade, agitação, cefaléia43 severa, alucinações24, trismos, opistótono54, convulsões e coma55; pulso rápido e irregular, hipertensão19, hipotensão25, colapso56 vascular57, dor precordial58, depressão respiratória, insuficiência respiratória59, hiperpirexia, diaforese60, frio, pele61 viscosa.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

DEPRILAN 5mg - Comprimidos - Laboratório

BIOSINTETICA
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Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
3 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
4 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
5 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
6 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
7 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
11 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
12 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
13 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
14 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
15 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
16 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
17 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
18 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
19 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
20 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
21 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
22 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
23 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
24 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
25 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
26 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
27 Bradicinesia: Dificuldade de iniciar os movimentos, lentidão nos movimentos e dificuldade de realizar os movimentos com fluência. É o sintoma mais proeminente na doença de Parkinson e que leva à incapacidade de realização das atividades diárias.
28 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
29 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
30 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
31 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
32 Obstipação: Prisão de ventre ou constipação rebelde.
33 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
34 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
35 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
36 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
37 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
38 Mioclônicas: Contrações musculares súbitas e involuntárias que se verificam especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
39 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
40 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
41 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
42 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
43 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
44 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
45 Tinnitus: Pode ser descrito como um som parecido com campainhas no ouvido ou outros barulhos dentro da cabeça que são percebidos na ausência de qualquer fonte de barulho externa.
46 Migrânea: Sinônimo de enxaqueca. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento envolve o uso de drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos. A prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino.
47 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
48 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
49 Artelhos: Cada um dos dez dedos dos pés. Mesmo que pododáctilo.
50 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
51 Sistema nervoso autônomo: Parte do sistema nervoso que controla funções como respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e da digestão.
52 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
53 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
54 Opistótono: Espasmo em que a coluna vertebral e as extremidades se curvam para diante e o corpo, em arco, fica apoiado sobre a parte de trás da cabeça e os calcanhares. É um espasmo típico do tétano.
55 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
56 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
57 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
58 Precordial: Relativo ao ou próprio do precórdio, que é a região acima do estômago ou do coração, especialmente a região torácica anterior esquerda; anticárdio, fossa epigástrica.
59 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
60 Diaforese: Sudação, transpiração intensa.
61 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.

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