Preço de Ampicilina (Suspensão 50 mg/mL) em Woodbridge/SP: R$ 15,91

Bula do paciente Bula do profissional

Ampicilina (Suspensão 50 mg/mL)
(Bula do profissional de saúde)

BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A

Atualizado em 06/01/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

ampicilina
Suspensão 50 mg/mL
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó para suspensão oral 
Embalagens com um frasco contendo 60 mL ou 150 mL (após reconstituição) + copo dosador.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL da suspensão, após reconstituição, contém:

ampicilina 50 mg
excipientes q.s.p. 1 mL

Excipientes: benzoato de sódio, corante vermelho de eritrosina, essência de morango, sacarose, citrato de sódio, dióxido de silício, goma xantana.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

A ampicilina é usada no tratamento de uma variedade de infecções2 causadas por micro-organismos a ela sensíveis:

  • Gram-positivos: estreptococos alfa e beta-hemolíticos, Streptococcus pneumoniae, estafilococos não-produtores de penicilinase, Bacillus anthracis, Clostridium spp, Corynebacterium xerosis e a maioria de cepas3 de enterococos;
  • Gram-negativos: Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Proteus mirabilis, Escherichia coli, Salmonella e Shigella.

Deste modo pode abranger o tratamento de bronquites, endocardites, epiglotites, gonorreia4, listeriosis, meningites5, otites6 médias, peritonites, pneumonia7, septicemia8, febre tifoide9 e infecções2 do trato urinário10, sinusite11 aguda e gastroenterites.

A ampicilina é inativa contra Pseudomonas aeruginosa.

CARACTERÌSTICAS FARMACOLÓGICAS

A ampicilina ou ácido 6-[D(-) alfa-amino-fenilacetamido] penicilânico é um antibiótico bactericida12, semissintético, derivado do núcleo fundamental das penicilinas, o ácido 6-aminopenicilânico.

Sua ação depende da capacidade de alcançar e unir-se às proteínas13 (PBP-1, PBP-3), localizadas na membrana citoplasmática bacteriana. Inibe a divisão e o crescimento celular. As bactérias que se dividem rapidamente são as mais sensíveis à ação das penicilinas.

Administrada por via oral é estável no suco gástrico; somente de 35 a 50% de uma dose são absorvidas pelo trato gastrintestinal; alimentos podem interferir na sua absorção devendo suas doses preferivelmente serem administradas 30 minutos antes das refeições.

Sua união às proteínas13 plasmáticas é fraca (20%). Atinge a concentração sérica máxima em 1,5 a 2 horas, é distribuída ao fluido extracelular, atingindo concentrações altas na bile14 e na urina15. Sofre biotransformação hepática16 apenas parcial, de 12 a 50%.

A meia-vida, em pacientes normais, é de 1 a 1,5 horas; pacientes anúricos, 8 a 12 horas; recém-nascidos, 1,7 a 4 horas.

É excretada pelo leite materno e atravessa a barreira placentária. É excretada principalmente na urina15, entre 25 e 60% na forma inalterada, quando administrada pela via oral.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para pacientes17 que apresentam hipersensibilidade às penicilinas, pacientes com insuficiência renal18 (pois pode haver acúmulo de ampicilina em pacientes com depuração de creatinina19 menor que 30ml/min), doenças gastrintestinais (colite20 ulcerosa, enterite regional ou colite20 associada a antibióticos) e infecções2 causadas por vírus21 do grupo herpes, especialmente a mononucleose infecciosa22.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes do tratamento de pacientes com ampicilina, deve ser realizada anamnese23 completa para buscar histórico alérgico, tanto às penicilinas como às cefalosporinas, e a outros agentes alergênicos.

Pacientes intolerantes a uma penicilina podem também ser intolerantes a outras.

Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes que fizeram uso de penicilina, embora essas reações sejam mais comuns na terapêutica24 feita com injetáveis (via intramuscular). Deverá ser usado com cautela por pacientes com histórias de alergia25 em geral (asma26, urticária27).

Pessoas com hipersensibilidade a múltiplos alérgenos28 são mais suscetíveis a essas reações.

Reações anafiláticas29 intensas requerem tratamento de emergência30 com adrenalina31, oxigênio, corticosteroides e controle respiratório e, se necessário, intubação.

Recomenda-se a realização de testes bacteriológicos para determinação dos micro-organismos causadores do processo infeccioso e, também determinação da sensibilidade destes à ampicilina, antes de iniciar o tratamento.

Em tratamento prolongado pode ocorrer superinfecção32 por fungos ou bactérias; neste caso deve-se conduzir uma terapêutica24 adequada. Avaliações periódicas das funções renais, hepáticas33 e hematopoiética também são indicadas no caso de uso prolongado.

Sugere-se um espaçamento maior da dose para tratamento de infecções2 sistêmicas, de 12 a 16 horas, embora doses usuais possam ser utilizadas para infecções2 do trato urinário10.

O médico deverá ser informado em caso de aparecimento de reações desagradáveis, tais como: reações alérgicas, náuseas34, vômitos35 e diarreia36.

Carcinogênese e mutagênese

Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico. A ampicilina demonstrou-se não mutagênica no teste de Ames.

Gravidez37 e Lactação38

Categoria de risco na gravidez37 – C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Sabe-se que a ampicilina atravessa a barreira placentária, porém a segurança para uso durante a gravidez37 ainda não foi estabelecida.

Como é excretada pelo leite materno, deve ser administrada com cautela para mulheres que estão em fase de amamentação39. Não são conhecidas as reações adversas nos lactentes40.

A ampicilina não deve ser administrada durante a gravidez37 e lactação38 a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento esperados para as mães superem os riscos potenciais para o feto41.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR42, portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes43.

Populações especiais

Pacientes idosos: O uso em pacientes idosos (acima de 60 anos) requer prescrição e rigoroso acompanhamento médico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamento-medicamento

O uso concomitante com alopurinol pode aumentar a possibilidade de erupção44 cutânea45, principalmente em pacientes hiperuricêmicos. É preferível não indicar terapêutica24 simultânea com fármacos bacteriostáticos (cloranfenicol, eritromicina, sulfamidas ou tetraciclinas), pois podem interferir no efeito das penicilinas. Pode diminuir a eficácia dos anticoncepcionais orais que contenham estrogênio, tem sido associada também à redução na excreção urinária de estrógenos endógenos em pacientes grávidas. A probenecida diminui a secreção tubular renal46 das penicilinas com prolongamento da meia-vida de eliminação e aumento da toxicidade47. O uso concomitante com betabloqueadores pode aumentar as chances de reações anafiláticas29.

Interações medicamento-alimento

A ingestão com alimentos pode interferir na absorção da ampicilina e o uso de bebidas alcoólicas deve ser evitado, devido às interações medicamentosas.

Interações medicamento-exames laboratoriais

Pode causar falso resultado em teste de glicosúria48 realizado pelo método de sulfato de cobre. Esta interferência não ocorre com o método da glicose49 oxidase.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Prazo de validade: 24 meses, após a data de fabricação indicada na embalagem. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o e sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Antes da reconstituição: granulado homogêneo branco a levemente róseo e isento de partículas estranhas.
Após reconstituição: suspensão homogênea de cor rósea, com odor e sabor característico.

Cuidados de conservação do medicamento após reconstituição: a suspensão, após reconstituída, deve ser mantida em temperatura ambiente por um período máximo de 7 dias. A suspensão não utilizada durante este período deverá ser descartada. Agite a suspensão antes de cada administração.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como preparar a suspensão

Para fazer a reconstituição do produto, deve-se colocar água filtrada aos poucos dentro do frasco, agitando até a suspensão alcançar a marca indicada no rótulo. Após a reconstituição, o produto mantém-se estável por 7 (sete) dias, à temperatura ambiente.

Após reconstituição, cada mL da suspensão conterá 50mg de ampicilina

Como administrar a suspensão oral

A ampicilina deve ser tomada com o estômago50 vazio.

Infecções2 nas vias geniturinárias:

  • Adultos: 500mg (de 6 em 6 horas)
  • Crianças: 50 a 100mg/kg/dia (a cada 6 a 8 horas)

Infecções2 nas vias respiratórias:

  • Adultos: 250 a 500mg (de 6 em 6 horas)
  • Crianças: 25 a 50mg/kg/dia (a cada 6 a 8 horas)

Infecções2 no trato gastrintestinal:

  • Adultos: 500mg (de 6 em 6 horas)
  • Crianças: 50 a 100mg/kg/dia (a cada 6 a 8 horas)

Infecções2 nas meningites5 bacterianas:

  • Adultos:8 a 14g a cada 24 horas
  • Crianças: 100 a 200mg/kg/dia.

Para o tratamento das infecções2 cervicais, uretrais, retais ou faringeanas provocadas pela Neisseria gonorrhoeae recomenda-se uma dose única, via oral, da associação: 3,5g de ampicilina com 1,0g de probenecida. Deve-se fazer acompanhamento (culturas) de 4 a 7 dias para homens e 7 a 14 dias para mulheres.

As infecções2 por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática51 ou glomerulonefrite52.

A posologia para o uso na profilaxia da endocardite53 bacteriana deve ser orientada pelo médico.

Recomenda-se aos pacientes dar continuidade ao tratamento por 48 a 72 horas após desaparecimento dos sintomas54 ou resultados negativos nos exames laboratoriais.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações de hipersensibilidade: que vão desde erupção44 cutânea45 até choque anafilático55 (1 a 10%); estas reações ocorrem mais em pacientes que demonstram reação prévia de hipersensibilidade às penicilinas, ou naqueles com história de alergia25, asma26, febre do feno56 ou urticária27.

Efeitos gastrintestinais como: glossite57, estomatite58, náuseas34, vômito59, enterocolite, colite20 pseudomembranosa, diarreia36, podem ser apresentados.

Efeitos hematopoiéticos e linfáticos: anemia60, trombocitopenia61, púrpura62 trombocitopênica, eosinofilia63, leucopenia64 e agranulocitose65.

Efeitos hepáticos: uma elevação moderada na transaminase glutâmica oxalacética (TGO) tem sido ocasionalmente notada, particularmente em crianças, mas seu significado não é conhecido.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

As penicilinas apresentam toxicidade47 direta mínima no homem. É improvável que efeitos tóxicos graves resultem de ingestão, mesmo que em altas doses. Em casos de hipersensibilidade, administrar anti-histamínico e, se necessário, adrenocorticoides sistêmicos66. Pacientes com disfunção renal46 são mais suscetíveis a alcançar níveis sanguíneos tóxicos; como não existe um antídoto67 específico, o tratamento de superdose deve ser de suporte, tratando os sintomas54. A ampicilina pode ser removida do sangue68 por hemodiálise69, mas não por diálise70 peritonial. A urticária27 pode ser tratada com corticosteroides por via oral

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

Registro M.S. nº 1.5584.0112
Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3.524

Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE EMBALAGEM

Registrado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 3 - Quadra 2-C - Módulo 01-B - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-015
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 - Indústria Brasileira

Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020


SAC 0800 97 99 900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
4 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
5 Meningites: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
6 Otites: Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
7 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
8 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
9 Febre tifóide: Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
10 Trato Urinário:
11 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
12 Antibiótico bactericida: Destrói a parede bacteriana, eliminando a bactéria.
13 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
14 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
17 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
18 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
19 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
20 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
21 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
22 Mononucleose infecciosa: Doença de progressão benigna, muito comum, causada pela infecção pelo vírus Epstein-Barr e transmitida pelo contato com saliva contaminada. Seus sintomas incluem: mal-estar, dor de cabeça, febre, dor de garganta, ínguas principalmente no pescoço, inflamação do fígado. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens.
23 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
24 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
25 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
26 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
27 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
28 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
29 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
30 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
31 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
32 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
33 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
34 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
35 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
37 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
38 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
39 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
40 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
41 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
42 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
43 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
44 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
45 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
47 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
48 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
49 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
50 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
51 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
52 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
53 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
54 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
55 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
56 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
57 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
58 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
59 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
60 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
61 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
62 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
63 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
64 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
65 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
66 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
67 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
68 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
69 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
70 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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