RIOPAN PLUS

NYCOMED PHARMA

Atualizado em 09/12/2014

           Comprimidos Mastigáveis - Gel

Apresentações de Riopan Plus

Embalagens com 20 comprimidos (sabor menta)Frascos com 240 ml do gel (sabor menta)  

Uso Adulto ou Pediátrico

Composições de Riopan Plus

Cada Comprimido Mastigável contém:    
Magaldrato* (aluminato de magnésio hidratado)  800 mg
Dimeticona 100 mg
Excipiente aromatizado q.s.p.
1 comprimido

Cada 5 ml (1 colher das de chá) do Gel contém:
Magaldrato* (aluminato de magnésio hidratado)  400 mg
Dimeticona 50 mg
Veículo aromatizado q.s.p.    5 ml
* Contendo no mínimo 80% de Magaldrato anidro
        

Informação ao Paciente de Riopan Plus

Conserve o produto na embalagem original e ao abrigo do calor.Prazo de validade: 24 meses a partir da data da fabricação (vide cartucho). Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Uma vez aberto, o conteúdo do frasco permanece estável por 6 semanas. Evite o congelamento do gel.
Ação esperada do medicamento: antiácido1 e antiflatulento.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 ou lactação3 na vigência do tratamento.
Cuidados de administração: Os comprimidos, de sabor agradável, não devem ser deglutidos por inteiro, mas sim dissolvidos inteiramente na boca4. Agite o frasco do gel antes de usar.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico caso apareçam reações desagradáveis como diarréias ou obstipações.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Deve-se evitar a administração concomitante com outros medicamentos como Tetraciclinas, Digoxina, Benzodiazepínicos, Dicumarina, Cimetidina, Ferro, Indometacina, pelo risco de uma redução da absorção destas substâncias. A ingestão destes medicamentos deverá ocorrer uma hora antes ou após a administração do Riopan Plus.
O produto não deve ser usado por pacientes com insuficiência renal5 ou com hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula.
Não ultrapassar a dose máxima de 10 comprimidos ou 100 ml do gel por dia. Esta dose máxima não deve ser administrada por período superior a 2 semanas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE6.

Informação Técnica de Riopan Plus

O Magaldrato (aluminato de magnésio hidratado), princípio ativo do Riopan Plus, não é uma simples mistura física dos dois componentes magnésio e alumínio, mas sim uma monossubstância em que estes elementos são ligados de maneira a formar uma entidade química. Conforme comprovado experimentalmente, a atividade adsorvente e neutralizante deste composto é bastante elevada, superando consideravelmente a proporcionada por uma simples mistura.
Uma vez que a ativação intragástrica do Riopan Plus (liberação dos hidróxidos de alumínio e magnésio) é proporcional ao grau de acidez gástrica7, o seu efeito neutralizante se adapta automaticamente às necessidades momentâneas de cada caso, evitando-se a neutralização total ou até a formação de um meio gástrico alcalino indesejável por várias razões. Devido a esta auto-regulação, o pH obtido pelo Riopan Plus oscila dentro da faixa ideal de pH, de 3,5 a 5,0, não ultrapassando este último valor, mesmo com administrações repetidas e prolongadas. Ao mesmo tempo, o Riopan Plus absorve e inativa a lisolecitina e os ácidos biliares que através do refluxo duodenogástrico desempenham papel importante como fatores patogenéticos da úlcera péptica8 e da esofagite9.
A Dimeticona, por sua vez, age fisicamente reduzindo a tensão superficial das bolhas de gás ou espuma, formadas por razões diversas no tubo digestivo, de forma que possam ser absorvidas ou eliminadas pelas vias naturais. Não sendo absorvida, a tolerância da Dimeticona é excelente, não tendo sido relatados quaisquer efeitos colaterais10 com o seu uso, mesmo por tempo prolongado.

Indicações de Riopan Plus

Na hiperacidez gástrica e na flatulência decorrentes de qualquer etiologia11. Azia12, esofagite de refluxo13, gastrite14 aguda e crônica, úlcera gástrica15 e duodenal. Distúrbios funcionais do estômago16 (intolerância a certos alimentos ou medicamentos), irritação gástrica devido ao consumo de álcool, fumo ou café.Riopan Plus está especialmente indicado quando estes distúrbios acima se acompanham de retenção de gases, eructações freqüentes, meteorismo17, aerofagia ou distensão abdominal.

- Contra-Indicações:

Insuficiência renal5. Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula.

Precauções de Riopan Plus

A não ser em indicações muito especiais, sob cuidadosa supervisão médica, aconselha-se não ultrapassar a dose máxima de 10 comprimidos ou 100 ml do gel (20 colheres das de chá) por dia ou administrar esta dose diária máxima durante período superior a 2 semanas. Pacientes portadores de nefropatias18 não devem fazer uso prolongado da referida dose máxima exceto sob expressa recomendação e vigilância médica. Os comprimidos, de sabor agradável, não devem ser deglutidos, mas sim dissolvidos inteiramente na boca4. Gel: agitar o frasco antes de usar.

Interações Medicamentosas de Riopan Plus

Da mesma forma como outras preparações antiácidas, deve-se evitar  a administração concomitante de Riopan Plus com outros medicamentos (por exemplo, tetraciclinas, digoxina, benzodiazepínicos, dicumarina, cimetidina, indometacina, ferro), pelo risco de uma redução da absorção destas substâncias. Por esse motivo, a ingestão destes medicamentos deverá ocorrer uma hora antes ou após a administração do Riopan Plus.

- Reações Adversas:

Raramente podem ocorrer alguns casos de diarréia19 ou constipação20 leves e transitórios.

Posologia de Riopan Plus

           
Em casos de perturbações gástricas leves, 1 comprimido, ou 2 colheres das de chá (10 ml) do gel, conforme a necessidade ou a critério médico.
Em casos de gastrite14 ou úlcera gástrica15, 1 comprimido, ou 2 colheres das de chá (10 ml), 4 vezes ao dia (sempre 1 hora após as refeições principais e antes de deitar). Esta medicação deve ser mantida durante, no mínimo, 4 semanas. Quando necessário, esta dose pode ser aumentada até 10 comprimidos ou 20 colheres das de chá (100 ml) do gel ao dia.
Conforme indica a experiência, a úlcera duodenal21 requer doses maiores e medicação regular. Nestes casos recomenda-se, salvo prescrição médica diferente, 1 a 2 comprimidos ou 2 a 4 colheres das de chá (10 a 20 ml), do gel, 7 vezes ao dia (1 e 3 horas após as principais refeições e antes de deitar).
Estudos recentes mostram que doses muito menores de Magaldrato (3,2 g/dia, divididos em 2 a 3 tomadas), são tão eficazes no tratamento da úlcera duodenal21 quanto as altas doses tradicionalmente usadas. Este tratamento deve ser continuado até, no mínimo, 4 semanas após o desaparecimento dos sintomas22 subjetivos.
Sendo bem tolerado e ainda livre da sacarose e pobre em sódio, Riopan Plus pode ser administrado por tempo prolongado, inclusive em pacientes diabéticos ou hipertensos.

Conduta na Superdosagem de Riopan Plus

Na eventualidade da ingestão acidental de doses  muito acima das preconizadas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais.

SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR; NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS22, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.

RIOPAN PLUS - Laboratório

NYCOMED PHARMA
Rua do Estilo Barroco, 721
Santo Amaro/SP - CEP: 04709-011
Tel: 11 5188 4400
Site: http://www.nycomed.com.br/

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
7 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
8 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
9 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
10 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
11 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
12 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
13 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
14 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
15 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
16 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
17 Meteorismo: Acúmulo de gás no tubo digestivo. Pode produzir distensão abdominal, dor persistente, flatulência, etc.
18 Nefropatias: Lesões ou doenças dos rins.
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
21 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
22 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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