DALACIN C 150 mg

PFIZER

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Dalacin C

cada cápsula contém: cloridrato de clindamicina150 mg, excipiente q.s.p 1 cápsula.

Posologia e Administração de Dalacin C

adultos: infecções1 leves - 1 cápsula (150 mg) a cada 6 horas. Infecções1 mais severas - 2 cápsulas (300 mg) a cada 6 horas. Para se evitar a possibilidade de irritação do esôfago2, Dalacin C cápsulas deve ser tomado com um copo cheio de água. - Nota: nas infecções1 por Streptococcus beta-hemoliticus, o tratamento deverá continuar pelo menos durante 10 dias, a fim de diminuir a possibilidade de febre reumática3 ou glomerulonefrite4 subseqüente

Precauções de Dalacin C

o Dalacin C, como qualquer outra droga, deve ser prescrito com cautela para indivíduos alérgicos. A exemplo de outros antibióticos, testes periódicos de função hepática5 e contagem sangüínea devem ser realizados durante terapia prolongada. O Dalacin C pode ser utilizado em pacientes anúricos. A meia-vida de Dalacin C no soro6, em pacientes com função renal7 notadamente reduzida, é de aproximadamente duas vezes a meia-vida do composto em pacientes normais. A dosagem de Dalacin C deve, nesses casos, ser reduzida. Hemodiálise8 e diálise peritoneal9 não são meios eficazes para a eliminação do composto do sangue10. Níveis séricos devem ser determinados em pacientes com grave insuficiência renal11 durante a administração de Dalacin C. A segurança de Dalacin C para uso durante a gravidez12 ainda não foi estabelecida. Até que se disponha de experiência clínica adicional, Dalacin C não é indicado para uso em recém-nascidos (crianças com menos de um mês). Em antibioticoterapia a ocorrência de diarréia13 é uma possibilidade a ser considerada. Clindamicina, como outros antibióticos, pode induzir sintomas14 desse tipo. Casos moderados exibindo mínima alteração de mucosa15 podem responder à simples interrupção da droga. Casos moderados a severos, incluindo aqueles com ulceração16 ou formação pseudomembranosa, devem ser controlados com líquidos, eletrólitos17 e suplementação18 protéica conforme o indicado. Outras causas de colite19 devem ser consideradas. Diarréia13 tem sido observada após algumas semanas do término do tratamento com clindamicina. O médico deve estar alerta para esta possibilidade. Estudos recentes indicaram uma toxina20 (ou toxinas21) produzidas por bactérias do gênero Clostridium (especialmente C. difficilis) como a principal causa direta da colite19 associada a antibióticos. Esses estudos também indicaram que o Clostridium toxigênico é normalmente sensível in vitro à vancomicina. Quando 125 mg a 500 mg de vancomicina é administrada oralmente, 4 vezes ao dia, observa-se rápido desaparecimento da toxina20 em amostras fecais e coincidente melhora clínica da diarréia13.

Reações Adversas de Dalacin C

nos estudos de eficácia clínica, o Dalacin C foi, geralmente, bem tolerado. Efeitos secundários foram relatados. Estes incluíram: desconforto abdominal, fezes soltas ocasionais ou diarréia13, náuseas22 e vômito23. Reações de hipersensibilidade tem sido raras; erupções ocasionais da pele24 e urticária25 tem sido relatadas. Leucopenia26 transitória (neutropenia27) tem sido observada. Embora nenhuma relação direta de Dalacin C com disfunção do fígado28 tenha sido notada, breves anormalidades em testes de função hepática5 (elevações da fosfatase alcalina29 e transaminase sérica) tem sido observadas.

Contra-Indicações de Dalacin C

a exemplo de todas as drogas, o uso de Dalacin C é contra-indicado em pacientes que já demonstraram hipersensibilidade a este composto. Embora sensibilidade cruzada com a lincomicina não tenha sido demonstrada, e recomendável que Dalacin C não seja utilizado em pacientes que tenham sensibilidade à lincomicina. No caso de uma reação séria, a droga deve ser suspensa e os agentes normais (epinefrina, corticosteróides, anti-histamínicos) devem estar disponíveis para tratamento de emergência30.

Indicações de Dalacin C

infecções1 causadas por microorganismos susceptíveis à sua ação, especialmente estreptococos, pneumococos e estafilococos.


DALACIN C 150 mg - Laboratório

PFIZER
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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
3 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
4 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
5 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
9 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
12 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
13 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
16 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
17 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
18 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
19 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
20 Toxina: Substância tóxica, especialmente uma proteína, produzida durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
21 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
22 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
23 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
24 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
25 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
26 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
27 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
28 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
29 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
30 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

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