Preço de Foraseq em Fairfield/SP: R$ 40,93

Foraseq

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 13/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

FORASEQ™
fumarato de formoterol di-hidratado + budesonida
Pó encapsulado para inalação

APRESENTAÇÕES

Cápsula contendo pó seco para inalação.
Tratamento 1: cápsula contendo 12 microgramas de fumarato de formoterol di-hidratado micronizado para inalação.
Tratamento 2: cápsula contendo 200 ou 400 microgramas de budesonida para inalação.
Foraseq™ - embalagens contendo 60 cápsulas de fumarato de formoterol di-hidratado 12 mcg + 60 cápsulas de budesonida 200 mcg ou 400 mcg acompanhadas ou não de um inalador. E embalagens contendo 20 cápsulas de fumarato de formoterol di-hidratado 12 mcg + 20 cápsulas de budesonida 400 mcg acompanhada de um inalador.

VIA INALATÓRIA
USO ADULTO e PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula do Tratamento 1 contém:

fumarato de formoterol di-hidratado 12 mcg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipiente: lactose1.
Cada cápsula do Tratamento 2 contém:

budesonida 200 ou 400 mcg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipiente: lactose1.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O formoterol é usado para o tratamento de problemas respiratórios na asma2 e outras doenças das vias respiratórias, como bronquite obstrutiva crônica e enfisema3, que pode também ser chamado de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

A budesonida é usada para o tratamento da asma2 e outras doenças das vias respiratórias, como a bronquite obstrutiva crônica (que faz parte do que é chamado de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O formoterol torna a respiração mais fácil através da abertura das pequenas passagens de ar pelos pulmões4 mantendo- as relaxadas e abertas por aproximadamente 12 horas. Se usado de acordo com as instruções médicas, o formoterol deve ajudar a mantê-lo livre dos sintomas5 durante o dia e a noite.

A budesonida é usada para reduzir a inflamação6 dos pulmões4 e ajuda a manter as vias aéreas abertas para reduzir os sintomas5 da asma2. A asma2 é causada pela inflamação6 das pequenas passagens áreas nos pulmões4. O uso regular de budesonida ajuda a prevenir as crises de asma2 e diminui os problemas de respiração como aqueles causados pela bronquite obstrutiva crônica. Você deve continuar usando budesonida regularmente mesmo que seus sintomas5 desapareçam.

A administração de formoterol e budesonida ao mesmo tempo tem um papel importante no tratamento da asma2 e da bronquite obstrutiva crônica. Estes dois medicamentos tratam dois sintomas5 diferentes da asma2 e juntos agem de maneira complementar para promover o tratamento efetivo da asma2 e da bronquite obstrutiva crônica.

Foraseq™ pode ser usado para tratar adultos, adolescentes e crianças com 6 anos de idade ou mais.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não utilize Foraseq™:

  • Se você for alérgico (hipersensível) ao formoterol, budesonida ou qualquer outra substância de Foraseq™ listadas nesta bula;
  • Se você tem atualmente ou já teve tuberculose7.

Caso qualquer uma das condições acima se aplique a você, avise seu médico antes de utilizar Foraseq™. Se você acha que pode ser alérgico, consulte seu médico.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Siga cuidadosamente todas as instruções do seu médico. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.

Tenha cuidado especial com Foraseq™:

  • Caso você esteja utilizando outro medicamento corticosteroide;
  • Se sofrer de algum outro problema respiratório que não seja asma2;
  • Se você sofre de qualquer doença cardíaca;
  • Se você tem pressão alta;
  • Se você sofre de tireoide8 hiperativa;
  • Se você tem um aneurisma9 (área onde uma artéria10 está inchada como um balão, porque a parede da artéria10 é fraca);
  • Se você tem distúrbios do coração11, como sinal12 eletrocardiográfico anormal chamado "prolongamento do intervalo QT";
  • Se você é diabético;
  • Se você tem feocromocitoma13 (um tumor14 na glândula15 adrenal que pode afetar a pressão sanguínea).

Caso qualquer uma das condições se aplique a você, informe seu médico antes de utilizar Foraseq™.

  • Se você desenvolver uma infecção16 de pulmão17 ou de via respiratória durante o tratamento com Foraseq™. Os sintomas5 podem incluir aumento da tosse, febre18 ou secreções das vias respiratórias;
  • Se você desenvolver sintomas5 que podem ser associados à pneumonia19, como febre18, tosse, dificuldade ou dor ao respirar, chiado no peito20, dor no peito20 ao respirar;
  • Se você apresentar dificuldade de respirar com chiado ou tosse após o uso de Foraseq™;
  • Se você apresentar erupção21 cutânea22, coceira, urticária23, dificuldade de respirar ou engolir, vertigem24 ou inchaço25 da face26 e garganta27 durante o tratamento com Foraseq™;
  • Se você apresentar alteração de peso, fraqueza, obesidade28 abdominal, náusea29 ou diarreia30 persistente durante o tratamento com Foraseq™;
  • Se você apresentar visão31 borrada ou alterada durante o tratamento com Foraseq™;
  • Se você apresentar problemas para dormir, depressão ou sentir-se preocupado, inquieto, nervoso, agitado ou irritado durante o tratamento com Foraseq™;
  • Se você tiver a impressão que os efeitos de Foraseq™ estão muito fortes ou muito fracos ou se você sentir que sua condição respiratória está piorando enquanto está utilizando Foraseq™.

Se você desenvolver qualquer um dos sintomas5 acima, informe imediatamente seu médico.

Informação importante:
Se você tem asma2: não utilize formoterol como seu único medicamento para asma2. Utilize formoterol apenas junto com um corticosteroide inalatório (como a budesonida, a outra substância ativa de Foraseq™).

Quando fizer uso de formoterol, não utilize outra medicação que contenha beta2-agonista32 de longa duração, como o salmeterol.

Não use Foraseq™ se você:

  • Está bem controlado com um corticosteroide inalatório;
  • Precisa apenas de medicamentos beta2-agonistas de curta duração de vez em quando.

Em alguns estudos clínicos com formoterol, graves crises de asma2 foram observadas (vide “Reações adversas”).

Não inicie o tratamento de Foraseq™ ou aumente a dose recomendada pelo seu médico quando estiver tendo uma crise de asma2.

Não altere ou pare com nenhuma de suas medicações para controlar ou tratar seus problemas respiratórios, incluindo corticosteroides inalatórios. Seu médico ajustará seus medicamentos conforme necessário.

Se você tiver asma2, não use Foraseq™ para o alívio de chiado repentino. Sempre tenha um medicamento beta2-agonista32 de curta duração (um inalador de resgate como o albuterol ou salbutamol33) para tratar os sintomas5 repentinos da asma2.

Outras advertências especiais:

  • Não engula as cápsulas – elas devem apenas ser utilizadas para inalação do conteúdo da cápsula com o inalador Aerolizer®.
  • Você não deve tentar inalar as cápsulas com um inalador diferente.
  • Não interrompa a terapia com anti-inflamatório oral repentinamente. Caso você tenha sido mantido em terapia com anti-inflamatório oral por um longo período de tempo, seu médico deverá reduzir gradualmente a dose deste à medida que Foraseq™ é introduzido. Seu médico pode recomendar que você carregue um cartão de precaução porque caso ocorra um acidente, cirurgia ou infecção16 grave, você pode precisar de doses maiores de terapia anti- inflamatória.

Após o uso do Foraseq™ enxágue bem sua boca34 com água, sem engolir. Seguindo este procedimento, a possibilidade de desenvolvimento de infecção16 fúngica35 (sapinho) na boca34 será reduzida.

Informações importantes sobre um produto similar:

O formoterol Foraseq™ pertence à classe dos medicamentos chamados beta2-agonistas de longa duração (LABAs). Um grande estudo realizado com um LABA diferente (salmeterol) demonstrou um aumento no risco de morte por asma2. Não foi realizado um estudo para saber se este efeito também se aplica ao formoterol. Fale com seu médico sobre esse risco e os benefícios do tratamento da asma2 com o formoterol.

Idosos (65 anos de idade ou mais)

Se você possui 65 anos de idade ou mais, você pode utilizar Foraseq™ na mesma dosagem que os demais adultos.

Crianças e adolescentes (6 anos de idade ou mais)

Foraseq™ é indicado para crianças de 6 anos de idade ou mais. As crianças devem utilizar Foraseq™ apenas se forem capazes de manusear o inalador corretamente (vide “Como usar as cápsulas de Foraseq™ com seu inalador”). Elas devem apenas usar o inalador com a ajuda de um adulto.

Se uma criança estiver usando um esteroide inalatório em doses altas por um longo período, o médico deve monitorar a altura da criança como parte de um check-up regular.

Doenças do fígado36

Se você tiver qualquer doença no fígado36 ou sofre de icterícia37, avise seu médico antes de utilizar. Seu médico irá prescrever a dose correta para você.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir e/ou operar máquinas

Em alguns pacientes, foi relatado que formoterol (uma das substâncias ativas de Foraseq™) causa tontura38. Se você sentir tontura38, não dirija, opere máquinas ou realize qualquer outra atividade que necessite de sua atenção.

As cápsulas de formoterol e budesonida contém lactose1 (açúcar39 do leite). Se você tem intolerância grave à lactose1, informe seu médico antes de tomar Foraseq™.

Este medicamento contém LACTOSE1.

Monitoramento durante seu tratamento com Foraseq™:

O tratamento com formoterol (um dos componentes de Foraseq™) pode levar a um aumento dos níveis de açúcar39 no sangue40. Portanto, pode ser necessário monitorar seus níveis de açúcar39 no sangue40, se você for diabético.

O tratamento com formoterol (um dos componentes de Foraseq™) pode levar a redução do nível de potássio no sangue40, tornando-o mais susceptível ao ritmo cardíaco anormal. Portanto, seu médico deve monitorar seu nível de potássio sanguíneo, especialmente se você tem asma2 grave.

O tratamento prolongado com budesonida (um dos componentes de Foraseq™) pode afetar o crescimento das crianças. Seu médico pode testar a função da glândula15 adrenal de tempos em tempos.

Se você tiver alguma dúvida sobre como Foraseq™ funciona ou por que este medicamento foi prescrito a você, converse com seu médico.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE41.

Gravidez42 e lactação43

Informe ao seu médico se você está grávida ou pretende engravidar.

Você não deve usar Foraseq™ durante a gravidez42, a menos que seu médico o indique. Seu médico discutirá com você os potenciais riscos de utilizar Foraseq™ durante a gravidez42

Mães que estejam fazendo uso de Foraseq™ não devem amamentar. Se você estiver amamentando, informe ao seu médico.

Converse com seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento pode causar doping.

Ingestão concomitante com outras substâncias:

Informe ao seu médico ou um farmacêutico se você está usando ou usou recentemente outro medicamento, incluindo medicamentos obtidos sem prescrição. Isto é particularmente importante caso você esteja fazendo uso de algum dos

seguintes medicamentos:

  • Inibidores da monoaminoxidase44 (inibidores da MAO45) ou antidepressivos tricíclicos, que são medicamentos usados no tratamento da depressão e distúrbios de humor;
  • Agentes simpatomiméticos, que são medicamentos como a adrenalina46, usados no tratamento da asma2 e da congestão nasal;
  • Anti-histamínicos, que são medicamentos antialérgicos comuns usados na prevenção ou no tratamento da maioria dos sintomas5 da resposta alérgica;
  • Esteroides, medicamentos frequentemente utilizados no tratamento da asma2 e outras doenças inflamatórias;
  • Diuréticos47, os quais são usados para aumentar a quantidade de urina48 produzida, utilizados no tratamento de edema49 (retenção de líquido), insuficiência cardíaca50 e pressão alta;
  • Betabloqueadores, medicamentos usados para o tratamento de pressão alta, insuficiência cardíaca50, angina51, ansiedade e ritmo cardíaco anormal. Certos colírios usados para o tratamento de glaucoma52 podem conter beta- bloqueadores;
  • Quinidina, disopiramida e procainamida, medicamentos utilizados no tratamento do ritmo cardíaco anormal;
  • Derivados de fenotiazinas, que é um grupo de medicamentos que controlam distúrbios mentais como esquizofrenia53, mania, condições psicóticas e ansiedade;
  • Digitálicos, medicamentos utilizados no tratamento de insuficiência cardíaca50 e ritmo cardíaco anormal;
  • Derivados de xantina, uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da asma2 e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) das vias respiratórias;
  • Anestésicos inalados tais como hidrocarbonos halogenados (por ex.: halotano), utilizados durante cirurgias.
  • Informe seu médico que você utiliza Foraseq™ se você irá se submeter à cirurgia sob anestesia54;
  • Antibióticos macrolídeos (por ex.: eritromicina, azitromicina, claritromicina);
  • Outros medicamentos utilizados para o tratamento de infecções55 (por ex.: itraconazol, cetoconazol, rifampicina);
  • Alguns medicamentos utilizados no tratamento de HIV56 (por ex.: ritonavir, nelfinavir);
  • Alguns medicamentos utilizados no tratamento de arritmias57 cardíacas (por ex.: amiodarona).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde41.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar Foraseq™ em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

formoterol – as cápsulas de formoterol são transparentes.
budesonida – as cápsulas de budesonida tem a tampa rosa opaca e o corpo transparente.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Usar Foraseq™ no mesmo horário todos os dias, irá ajudá-lo a lembrar de quando usar seu medicamento.

Siga cuidadosamente as orientações do seu médico. Sempre utilize Foraseq™ exatamente como orientado pelo médico ou farmacêutico. Solicite a ajuda de um deles, caso não esteja certo de como utilizar o inalador Aerolizer®.

Não exceda a dose recomendada. Seu médico irá orientá-lo como e quando utilizar os diferentes tratamentos. Não engula as cápsulas – As cápsulas devem ser utilizadas para inalação do conteúdo com o inalador Aerolizer®.

Como usar as cápsulas de Foraseq™ com o inalador

Siga as instruções ilustradas para aprender como utilizar as cápsulas de Foraseq™ com o inalador Aerolizer®.

As cápsulas de formoterol e budesonida devem ser utilizadas somente com o inalador fornecido na embalagem. Este inalador foi desenvolvido especialmente para o uso com as cápsulas de formoterol e budesonida.

Retire as cápsulas do blister apenas no momento da utilização. Verifique se seus dedos estão totalmente secos para que a cápsula não molhe.

Não engolir as cápsulas. Usar o pó da cápsula exclusivamente para inalação.

O inalador é composto pelas seguintes partes:

  1. uma tampa azul para proteger o bocal da base;
  2. a base que permite uma liberação adequada do medicamento da cápsula;
    A base consiste em:
  3. bocal;
  4. compartimento para a cápsula;
  5. botões com “asas” laterais projetadas e pinos em cada lado;
  6. um canal de passagem do ar.

Instruções para o uso correto:

1) Retire a tampa do inalador.
2) Abra o compartimento da cápsula, segurando firmemente a base do inalador e girando o bocal na direção indicada pela seta.

3) Assegure que seus dedos estejam completamente secos. Retire uma cápsula de formoterol (Tratamento 1) do blister apenas imediatamente antes do seu uso e coloque-a no fundo do compartimento da cápsula.

Não coloque a cápsula no bocal!

4) Feche o compartimento da cápsula, voltando o bocal até que você escute um "click".

 5) Para liberar o pó da cápsula:

  • Segure o inalador Aerolizer® na posição vertical com o bocal para cima;
  • Pressione firme e simultaneamente os botões azuis para romper a cápsula. Em seguida, solte os botões. Faça isso apenas uma vez.

Obs.: Neste passo, a cápsula pode partir-se em pequenos fragmentos58 de gelatina que podem atingir sua boca34 ou a garganta27. No entanto, a gelatina é comestível e, portanto, não é prejudicial. Não perfure a cápsula mais de uma vez. Se os botões travarem, puxe-os de volta a sua posição inicial com ajuda das “asas” laterais.

 

6) Expire (solte todo o ar do seu pulmão17) o máximo possível.

Para inalar seu medicamento profundamente para suas vias aéreas:

  • Coloque o bocal do inalador na boca34 e incline levemente sua cabeça59 para trás;
  • Feche firmemente os lábios ao redor dele;
  • Inspire, pela boca34, de maneira rápida, constantemente, e o mais profundamente possível.

Obs.: Você deve ouvir um som de vibração, como se a cápsula girasse no espaço superior ao compartimento da cápsula. Se não ouvir esse ruído, abra o compartimento da cápsula e verifique se a cápsula está solta. Caso a cápsula esteja presa, bata levemente no fundo do inalador e, em seguida, repita o passo 7.

NÃO TENTE SOLTAR A CÁPSULA apertando repetidamente os botões.

8) Após inspirar através do inalador Aerolizer®, segure sua respiração pelo maior tempo que você confortavelmente conseguir; enquanto isso retire o inalador da boca34. Em seguida, expire pelo nariz60. Você sentirá um sabor doce da lactose1 em sua boca34. Você pode sentir um pouco da medicação no fundo da sua garganta27. Isto é normal. Abra o compartimento da cápsula e verifique se ainda há resíduo de pó na cápsula. Se ainda restar medicação, repita os passos de 6 a 8.

Obs.: Caso seu médico tenha recomendado o uso de 2 cápsulas (24 microgramas) de formoterol (Tratamento 1), repita os passos de 3 a 8.
NUNCA COLOQUE DUAS CÁPSULAS NO INALADOR AO MESMO TEMPO.

9) Aguarde pelo menos 1 minuto.

10) Repita os passos de 3 a 8, agora utilizando 1 cápsula de budesonida (Tratamento 2).

Obs.: Caso seu médico tenha recomendado o uso de 2 cápsulas de budesonida (Tratamento 2), repita o passo 10.
NUNCA COLOQUE DUAS CÁPSULAS NO INALADOR AO MESMO TEMPO.

11) Após o uso do Foraseq™ enxágue bem sua boca34 com água, sem engolir. Após o uso de todo o pó, abra o compartimento da cápsula (vide passo 2). Remova a cápsula vazia e utilize um pano seco ou uma escova macia para remover qualquer pó que por ventura restou.

Obs.: NÃO utilize água para limpar o inalador.

12) Feche o bocal e recoloque a tampa.

Dúvidas/Como evitar dificuldades

1. Como eu evito que a cápsula se quebre em pequenos fragmentos58?
As cápsulas podem quebrar quando você pressiona os botões azuis (passo 5), e pequenos fragmentos58 podem entrar em sua boca34 ou garganta27 quando você inala. Você pode ajudar a prevenir isto por:

  • Pressionando os botões azuis uma única vez.
  • Mantendo as cápsulas em sua embalagem original (blister) antes do uso.
  • Armazenando as cápsulas em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C).

2. Os fragmentos58 da cápsula são prejudiciais?
Não. A cápsula é feita de gelatina comestível, a qual não é prejudicial. Qualquer fragmento61 de gelatina que entrar em sua boca34 ou garganta27 pode ser engolido.

3. Como faço para soltar a cápsula se ela ficar presa na câmara da cápsula?
Abra o inalador, vire-o de cabeça59 para baixo e bata suavemente na parte inferior.

4. O que devo fazer se os botões azuis ficarem presos?
Com cuidado, puxe os botões azuis de volta para sua posição inicial, com a ajuda das “asas”.

5. Como posso saber que eu realmente tenha tomado a dose?

  • Você vai ouvir um zumbido quando você inspira através do inalador.
  • Você vai ter um gosto doce na boca34, de lactose1. Você pode sentir pó na parte de trás de sua garganta27. Isto é normal.
  • A cápsula estará vazia.

6. Como faço para remover o pó do interior do inalador?

  • Use um pano seco ou uma escova macia.
  • Lembre-se que você nunca deve lavar o inalador.

Por quanto tempo o inalador pode ser utilizado: a dose exata liberada de medicamento pelo inalador foi estudada para o uso de até 360 cápsulas. Você precisará de um novo inalador após o uso de 360 cápsulas com o seu inalador atual para garantir a dose correta do medicamento.

Portanto, após o uso de 2 embalagens de Foraseq™ Refil de 60 cápsulas por medicamento, você precisará adquirir uma embalagem de Foraseq™ contendo um inalador.

Você não deve usar o inalador após tê-lo usado com 360 cápsulas, mesmo que aparentemente esteja funcionando, porque você pode não receber a dose correta do medicamento.

Se você utiliza um total de 4 cápsulas por dia, 360 cápsulas serão consumidas em 90 dias (aproximadamente 3 meses).

Posologia:

Quanto utilizar de Foraseq™

Seu médico irá informar quando e quanto de Foraseq™ você deve utilizar, conforme sua necessidade.

FORMOTEROL

Para a terapia de asma2, a dose regular para adultos é 1 ou 2 cápsulas duas vezes ao dia. A dose máxima recomendada por dia para adultos é 4 cápsulas. Se sua dose regular é uma cápsula duas vezes ao dia, você pode usar 1 ou 2 cápsulas durante o dia para o alívio de sintomas5 comuns em complementação à dose regular, mas apenas se necessário. Entretanto, se você precisa utilizar estas cápsulas extras mais que duas vezes por semana, informe seu médico assim que possível, pois sua condição pode estar piorando. Sempre tenha um medicamento beta2-agonista32 de curta duração (um medicamento inalatório de resgate como o albuterol ou salbutamol33) com você, para tratar os sintomas5 de asma2 repentinos.

Para a terapia de asma2 em crianças de 6 anos de idade ou mais, a dose recomendada é 1 cápsula duas vezes ao dia. A dose máxima recomendada por dia é de 2 cápsulas. Crianças devem ser supervisionadas durante o uso do inalador.

Para doença pulmonar obstrutiva crônica, a dose regular de manutenção em adultos é 1 a 2 cápsulas duas vezes ao dia.

BUDESONIDA

Para a terapia de asma2 em adultos, 200 a 400 mcg devem ser administrados uma ou duas vezes ao dia. Se necessário, o médico pode aumentar a dose até 1.600 mcg por dia.

Para a terapia de asma2 em crianças, 200 mcg devem ser administrados uma ou duas vezes ao dia. Se necessário, o médico pode aumentar a dose até 800 mcg por dia. As crianças devem ser supervisionadas quando utilizarem o inalador.

Para a doença pulmonar obstrutiva crônica, a dose regular de manutenção em adultos é 200 a 400 mcg duas vezes ao dia. Se necessário, o médico pode aumentar a dose até 1.600 mcg por dia.

Se você não tem certeza de quantas cápsulas usar de formoterol e budesonida, solicite orientação do seu médico ou farmacêutico antes de utilizar Foraseq™.
Dependendo de como você responde ao tratamento, seu médico pode sugerir uma dose maior ou menor.

Quando utilizar Foraseq™

Utilizar Foraseq™ no mesmo horário todos os dias, irá ajudá-lo a lembrar de quando usar seu medicamento.

Por quanto tempo usar Foraseq™

É importante que você utilize Foraseq™ regularmente como orientado pelo seu médico. Você deve continuar a utilizar Foraseq™ mesmo que não sinta nenhum sintoma62 da asma2, para que se possa prevenir as crises de asma2. Se você tiver dúvidas sobre o tempo de tratamento de Foraseq™, converse com seu médico ou farmacêutico.

Se você parar de usar Foraseq™

Interromper o seu tratamento com Foraseq™ pode aumentar as chances de piora da sua asma2. Não interrompa o uso de Foraseq™ de repente a menos que seu médico o oriente a fazê-lo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de uma dose, utilize-a assim que se lembrar. Se for quase o horário da sua próxima dose, não duplique a dose para compensar a perdida. Siga o horário regular de cada dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como com todos os medicamentos, pacientes utilizando Foraseq™ podem apresentar efeitos adversos, embora nem todos os apresentem.

Em alguns estudos clínicos com formoterol, graves crises de asma2 foram observadas (aumento grave na falta de ar, tosse, chiado ou aperto no peito20, que podem resultar em hospitalização).

Alguns efeitos podem ser graves:

  • Se você apresentar broncoespasmo63 com chiado ou tosse e dificuldade em respirar.

Este efeito adverso grave é incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Se você apresentar reações alérgicas, por exemplo, se você sentir fraco (tem pressão baixa) desenvolver uma erupção21 cutânea22 (rash64), coceira ou inchaço25 da face26;
  • Se você apresentar sintomas5 incluindo fraqueza muscular, espasmo65 muscular ou um ritmo cardíaco anormal (estes sintomas5 podem indicar que você tem nível baixo de potássio);
  • Se você apresentar um batimento cardíaco irregular (incluindo batimento cardíaco acelerado);
  • Se você experimentar extrema fraqueza, perda de peso, náusea29 e diarreia30 persistente; estes podem ser sintomas5 de deficiência da glândula15 adrenal;
  • Se você desenvolver um aumento de peso, face26 em formato de lua, fraqueza e/ou obesidade28 abdominal; estes podem ser sintomas5 de um distúrbio hormonal chamado síndrome de Cushing66, ou hiperadrenocorticismo;
  • Se você experimentar uma visão31 borrada ou alterada (visão31 turva ou aumento da pressão ocular).

Estes efeitos adversos graves são muito raros (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

  • Se você sentir uma forte dor no peito20 (sintomas5 de angina51 pectoris).

Se você apresentar qualquer um destes efeitos, informe ao seu médico imediatamente.

Outros efeitos adversos graves foram relatados em literaturas publicadas sobre pacientes que tomaram um medicamento com uma das mesmas substâncias ativas de Foraseq™, a budesonida, para tratar DPOC durante um longo período (3 anos): febre18, tosse, dificuldade de respirar, chiados (sinais67 de pneumonia19).

Se você apresentar qualquer um destes efeitos, informe seu médico imediatamente.

Outros efeitos adversos

Efeitos adversos comuns:

Estes efeitos adversos ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Dor de cabeça59;
  • Tremor;
  • Palpitações68;
  • Tosse.

Efeitos adversos incomuns:

Estes efeitos adversos ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Agitação;
  • Ansiedade;
  • Sentimento de nervosismo
  • Dificuldade de dormir;
  • Tontura38;
  • Batimento cardíaco acelerado;
  • Irritação da garganta27;
  • Boca34 seca;
  • Cãibra muscular;
  • Dor muscular.

Efeitos adversos raros:

Estes efeitos adversos ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Crescimento atrasado em crianças e adolescentes;
  • Afinamento dos ossos. Quanto maior a densidade dos ossos, menor a probabilidade para quebrar;
  • Infecções55 na boca34 ou garganta27 (por exemplo, candidíase69 oral);
  • Rouquidão;
  • Garganta27 inflamada ou irritada.

Efeitos adversos muito raros:

Estes efeitos adversos ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento:

  • Náusea29;
  • Paladar70 alterado;
  • Sudorese71 nas mãos72, tornozelo73 e pés;
  • Sede excessiva, eliminação frequente da urina48 e cansaço por um longo período (uma possível indicação de alta concentração de açúcar39 no sangue40).

Efeitos adversos também reportados:

  • Erupções cutâneas74 (rash64);
  • Dor de cabeça59 e tontura38 (possíveis sinais67 de pressão alta);
  • Problemas para dormir, depressão ou preocupação, inquietação, nervosismo, excessivamente estimulado ou irritação. Estes distúrbios comportamentais são mais prováveis de ocorrerem em crianças;
  • Um distúrbio na pele75 chamado dermatite76 de contato, que pode ocorrer quando a superfície da pele75 entra em contato com uma substância de origem de fora do corpo.

Se você apresentar qualquer um destes efeitos adversos de forma grave, informe ao seu médico assim que possível.

Alguns destes efeitos adversos podem desaparecer assim que se acostumar com o medicamento.

Outros efeitos adversos foram relatados em literaturas publicadas sobre pacientes tomando um medicamento que tem budesonida para tratar DPOC por um longo período (3 anos):

  • Hematomas77 na pele75.

Se você apresentar este efeito adverso de forma grave, informe ao seu médico.

Se você notar qualquer outro efeito adverso não mencionado nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se acidentalmente, você utilizar mais Foraseq™ do que seu médico prescreveu, você pode se sentir enjoado ou apresentar vômito78, ou apresentar tremor, dor de cabeça59, tontura38 (possíveis sintomas5 de pressão alta), batimento cardíaco acelerado ou sonolência. Informe seu médico ou vá ao pronto socorro imediatamente. Você pode precisar de atenção médica. Leve a embalagem do medicamento. Se alguém acidentalmente usar suas cápsulas, contate o médico ou pronto- socorro para aconselhamento imediatamente. Mostre a embalagem do medicamento. Tratamento médico pode ser necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS – 1.0068.0156

Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

 

Importado por:

Novartis Biociências S.A. Av. Prof. Vicente Rao, 90 São Paulo - SP

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budesonida:

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fumarato de formoterol di-hidratado:

Fabricado por: Novartis Pharma Stein AG, Stein, Suíça.

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
4 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
7 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
8 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
9 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
10 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
11 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
12 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
13 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
14 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
15 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
16 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
18 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
19 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
20 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
21 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
22 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
23 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
24 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
25 Inchaço: Inchação, edema.
26 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
27 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
28 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
29 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
30 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
31 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
32 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
33 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
34 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
35 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
36 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
37 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
38 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
39 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
40 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
41 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
42 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
43 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
44 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
45 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
46 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
47 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
48 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
49 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
50 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
51 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
52 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
53 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
54 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
55 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
56 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
57 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
58 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
59 Cabeça:
60 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
61 Fragmento: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
62 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
63 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
64 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
65 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
66 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
67 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
68 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
69 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
70 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
71 Sudorese: Suor excessivo
72 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
73 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
74 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
75 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
76 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
77 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
78 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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