Tylenol Infantil (Bula do profissional de saúde)
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
TYLENOL ®
paracetamol
Suspensão Oral 100 mg/ml e 32 mg/ml
APRESENTAÇÕES
TYLENOL® Bebê: suspensão Oral Concentrada 100 mg/ml (sabor frutas) em frasco plástico com 15 mL. Acompanha uma seringa1 dosadora.
TYLENOL® Criança: suspensão Oral 32 mg/mL (sabor frutas) em frasco plástico com 60 mL. Acompanha um copo-medida.
USO PEDIÁTRICO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada mL de TYLENOL® Bebê contém:
paracetamol | 100 mg |
excipiente q.s.p. | 1 ml |
Excipientes: ácido cítrico, água purificada, benzoato de sódio, butilparabeno, celulose microcristalina/ carmelose sódica, vermelho allura 129, glicerol, goma xantana, propilenoglicol, aroma artificial de frutas (framboesa e ameixa) e bala, sorbitol2 e xarope de frutose3 de milho.
Cada mL de TYLENOL® Criança contém:
paracetamol | 32 mg |
excipiente q.s.p. | 1 ml |
Excipientes: ácido cítrico, água purificada, benzoato de sódio, butilparabeno, celulose microcristalina/carmelose sódica, vermelho allura 129, glicerol, goma xantana, propilenoglicol, aroma artificial de cereja, sorbitol2 e xarope de frutose3 de milho.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE4
INDICAÇÕES
Estes medicamentos são indicados, em bebês5 e crianças, para a redução da febre6 e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça7, dor de dente8 e dor de garganta9.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Um estudo de dose única, duplo-cego, controlado com placebo10 (n = 39), avaliou a eficácia de paracetamol 15 mg/kg (n = 38) e um comparativo (n = 39), em crianças de 2 à 12 anos de idade sentindo dor de garganta9 aguda. Após 1/2, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas (2 horas no consultório do pediatra, seguidas por 4 horas em casa) a intensidade da dor foi medida por um “pain thermometer” e o alívio com uma escala de dor de faces. As crianças, pais e pediatras avaliaram ambos os fármacos como significativamente efetivos comparados com placebo10 (p < 0,05) e também houve uma redução significativa da temperatura. 1
Em um estudo duplo-cego11, multicêntrico, randomizado12, foi avaliada a atividade antipirética do paracetamol e um comparativo. 116 crianças de ambos os sexos, com idade de 4,1 ± 2,6 anos, com febre6 relacionada a uma doença infecciosa e com temperatura média de 39 °C ± 0,5 °C, foram tratadas com dose única de 9,8 ± 1,9 mg/kg de paracetamol ou do comparativo. A temperatura retal foi monitorada durante 6 horas. As análises estatísticas dos resultados confirmaram que ambas as drogas foram equivalentes nos seguintes critérios: (1) tempo decorrido entre a administração e a menor temperatura obtida: 3,65 ± 1,47 horas para o paracetamol e 3,61 ± 1,34 horas para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,48; +0,56); (2) grau de diminuição da temperatura: 1,50°C ± 0,61°C para o paracetamol e 1,65°C ± 0,80 °C para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,41; +0,11); (3) taxa da diminuição da temperatura: 0,51°C ± 0,38°C/h para o paracetamol e 0,52 ± 0,32°C/h para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,45; +0,55); (4) permanência da temperatura abaixo de 38,5°C: 3,84 ± 1,22 horas para o paracetamol e 3,79 ± 1,33 horas para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,14; +0,12). 2
Referências Bibliográficas
- Schachtel B.P., Thoden W.R. a Placebo10-Controlled Model for Assaying Systemic Analgesics in Children. Clin. Pharmacol. Ther.1993; 53 (5): 593-601.
- Vauzelle-Kervroeden F., et al. Equivalent Antipyretic Activity of Ibuprofen and Paracetamol in Febrile Children. J. Pediatri. 1997; 131 (5): 683-7.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
O paracetamol, substância ativa do TYLENOL® é um analgésico13 e antitérmico14, não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos, clinicamente comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas. O paracetamol é um analgésico13 de ação central.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: o paracetamol de liberação imediata é rápido e quase completamente absorvido no trato gastrintestinal, principalmente no intestino delgado15. A absorção ocorre por transporte passivo. A biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única de 1000 mg. As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000 mg a cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL. Através de informações agrupadas de farmacocinética provenientes de 5 estudos patrocinados pela companhia, com 59 crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média para concentração plasmática máxima de 12.08 ±3.92 μg/ml, sendo obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35 min) através de uma dose de 12.5 mg/kg.
Efeito dos alimentos: A absorção é mais rápida em condições de jejum. Embora as concentrações máximas sejam atrasadas quando o paracetamol é administrado com alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.
Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido gorduroso16. Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas17 plasmáticas.
Metabolismo18: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado19 e envolve três principais vias: conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos20 mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in vitro. Subsequentemente verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam contribuição desprezível in vivo. Em adultos, a maior parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com sulfato. Os metabólitos20 derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade biológica. Em recém-nascidos prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o conjugado sulfato. Em adultos com disfunção hepática21 de diferentes graus de intensidade e etiologia22, vários estudos sobre metabolismo18 demonstraram que a biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A administração diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação (uma via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção hepática21, resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no decorrer do tempo e acúmulo plasmático limitado.
Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é cerca de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O paracetamol é eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado sulfato (25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos20 de cisteína e mercaptopurato e catecóis (3% a 6%), que são excretados na urina23. A depuração renal24 do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da dose.
CONTRAINDICAÇÕES
TYLENOL® Bebê e TYLENOL® Criança não devem ser administrados a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.
Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas25, tais como pustulose generalizada exantemática aguda, síndrome26 de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica27 em pacientes que receberam tratamento com paracetamol. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais28 de reações cutâneas25 sérias e o uso do medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção29 cutânea30 ou qualquer outro sinal31 de hipersensitividade.
Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças hepáticas32 caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de TYLENOL® Bebê e TYLENOL® Criança, embora relatos deste evento sejam raros.
Os relatos geralmente envolvem casos de alcoolistas crônicos graves e as doses de paracetamol mais frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas, envolvendo superdose substancial. Os profissionais de saúde4 devem alertar todos os seus pacientes, inclusive aqueles que regularmente consomem grandes quantidades de álcool a não excederem as doses recomendadas de paracetamol. O álcool (etanol) tanto induz quanto inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em indução e inibição simultânea quando o álcool está presente. Atividade catalítica mais elevada apenas é observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo que a ativação do paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de estudos duplo-cegos, randomizados, controlados com placebo10, nos quais consumidores assíduos de bebidas alcoólicas, que descontinuaram o consumo no início do estudo e que foram tratados com a dose diária máxima recomendada de paracetamol (4000 mg por dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve evidência de efeitos hepáticos. Um estudo recente, duplo-cego, randomizado12, controlado com placebo10 em consumidores assíduos de bebidas alcoólicas que ingeriam entre uma e três bebidas alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de paracetamol na dose de 4000 mg por dia durante 10 dias não resultou em hepatotoxicidade33, em disfunção hepática21, nem em insuficiência hepática34.
Gravidez35 e Lactação36
Categoria B de risco na gravidez35.
Em casos de uso por mulheres grávidas ou amamentando, a administração deve ser feita por períodos curtos. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Não foram realizados estudos clínicos bem controlados em mulheres durante a gestação ou lactação36. Os resultados de estudos epidemiológicos e indicam que o paracetamol, quando administrado conforme recomendações de prescrição, não afeta adversamente a gestante ou o feto37. Quando administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a circulação38 fetal em 30 minutos após a ingestão.
No feto37, o paracetamol é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato. Quando administrado conforme recomendado, o paracetamol não representa risco para a mãe ou feto37.
O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida). A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o lactente39.
Uso em pacientes com hepatopatias
O paracetamol pode ser empregado em pacientes com doenças hepáticas32. Estudos prospectivos de segurança em adultos com hepatopatias demonstraram que doses terapêuticas múltiplas de paracetamol durante vários dias são bem toleradas. A administração repetida de paracetamol na dose de 4 g por dia foi estudada durante quatro, cinco e 13 dias em adultos com hepatopatias crônicas. Doses repetidas de 4 g durante cinco dias também foram avaliadas em estudo controlado com placebo10 em indivíduos que faziam uso crônico40 abusivo de álcool e que apresentavam reação positiva de anticorpos41 para o vírus42 da hepatite43 C. Além disso, dois estudos clínicos avaliaram a dose de 3 g por dia, durante 5 dias, em adultos portadores de cirrose44, e, durante 7 dias, em adultos com infecção45 crônica por vírus42 da hepatite43 C. As doses cumulativas variaram entre os estudos, de 15 g a 56 g de paracetamol. Não houve aumentos nos valores dos testes de função hepática21, incluindo a alanina transaminase (ALT), o coeficiente internacional normalizado (INR), e bilirrubinas46, não houve alteração na carga viral em adultos com hepatite43 e não foram detectados eventos adversos clinicamente relacionados ao fígado19. Após administração de dose única oral de paracetamol (10 mg/kg) em pacientes pediátricos com hepatopatias leves, moderadas ou graves, o perfil farmacocinético não foi significativamente diferente daquele de crianças sadias. Um outro estudo comparou a eliminação do paracetamol após a administração de 30mg/kg por via oral em crianças com cirrose44, com a eliminação do paracetamol em crianças sadias. Os pesquisadores concluíram que a glucoronidação e outras vias de conjugação, provavelmente, não são alteradas em crianças com cirrose44. Um estudo de controle pareado do paracetamol em pacientes com cirrose44 hepatocelular secundária à hepatite43 C e/ou abuso de álcool, demonstrou que a biotransformação do paracetamol pelo fígado19 lesado não é diferente daquela do fígado19 normal, mas apenas mais lenta. A quantidade de metabólitos20 tióis derivados da glutationa é semelhante em adultos com e sem hepatopatia, após administração de dose única ou múltipla (4 g por dia). A administração diária consecutiva, essencialmente induz glucoronidação (uma via não tóxica), resultando em depuração total aumentada de paracetamol no decorrer do tempo e em acúmulo plasmático limitado.
Uso em pacientes com nefropatias47
Não há evidências de que pacientes com nefropatias47 apresentam metabolismo18 hepático alterado. Embora haja aumento das concentrações plasmáticas de metabólitos20 excretados pelos rins48 devido à depuração renal24 mais baixa, todos esses metabólitos20 são inativos e não tóxicos. Portanto esses aumentos não são clinicamente relevantes. O intermediário tóxico, a imina N-acetil-p- benzo-quinona, formado pela oxidação hepática21, não pode sair do fígado19, pois ele é imediatamente desintoxicado com glutationa ou se liga às proteínas17 locais. Dados prospectivos, bem controlados, indicam que o paracetamol pode ser utilizado em pacientes com lesão49 renal24 moderada a grave sem ajuste de doses. Os dados clínicos também sugerem que o paracetamol pode ser utilizado em pacientes com nefropatias47 crônicas sem ajuste de doses.
TYLENOL® Bebê e TYLENOL® Criança são preparações adequadas apenas para uso pediátrico.
Atenção: Este medicamento contém Açúcar50, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes51.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Para muitos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente tem pouco ou nenhum efeito em pacientes sob o tratamento crônico40 com varfarina. Porém, há controvérsias em relação à possibilidade do paracetamol potencializar a ação anticoagulante52 da varfarina e de outros derivados cumarínicos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
TYLENOL® Bebê e TYLENOL® Criança devem ser conservados em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz. Válido por 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Após aberto, válido por 12 meses sem exceder a data de validade descrita na embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
TYLENOL® Bebê e TYLENOL® Criança são suspensões de cor vermelha com sabor e aroma artificial de frutas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Uso oral. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.
TYLENOL® Bebê: Encaixar a seringa1 dosadora no adaptador do frasco. Encher a seringa1 dosadora até o nível correspondente ao peso (kg) do bebê. Colocar vagarosamente o líquido dentro da boca53 do bebê, entre a gengiva e o lado interno da bochecha54.
TYLENOL® Criança: Para utilizar o copo-medida, encher até o nível correspondente em mL.
INSTRUÇÕES PARA ABRIR E FECHAR O FRASCO: Agite o frasco. Para abrir o frasco é preciso pressionar a tampa para baixo e girar ao mesmo tempo no sentido anti-horário, mantendo-a pressionada. Para fechar, basta girar no sentido contrário ao de abertura sem apertar em demasia.
Posologia
Crianças abaixo de 12 anos: a dose recomendada de paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4-6 horas entre cada administração. Não exceda 5 administrações (aproximadamente 50-75 mg/kg), em um período de 24 horas. Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, consulte o médico antes do uso.
TYLENOL® Bebê: para uma posologia correta, administre a dose do medicamento de acordo com o peso da criança e o volume (mL) correspondente indicado na seringa1 dosadora.
TYLENOL® Criança: para uma posologia correta, administre a dose do medicamento de acordo com o peso da criança e o volume (mL) correspondente indicado no copo de medida.
Duração do tratamento: depende da remissão dos sintomas55.
A dose diária total de paracetamol não deve exceder tanto a dose de 75mg/kg quanto 4000 mg no período de 24 horas.
TYLENOL® Bebê Suspensão Oral Concentrada:
Peso (kg) |
Dose (mL) |
3 |
0,4 |
4 |
0,5 |
5 |
0,6 |
6 |
0,8 |
7 |
0,9 |
8 |
1,0 |
9 |
1,1 |
10 |
1,3 |
11 |
1,4 |
12 |
1,5 |
13 |
1,6 |
14 |
1,8 |
15 |
1,9 |
16 |
2,0 |
17 |
2,1 |
18 |
2,3 |
19 |
2,4 |
20 |
2,5 |
Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, consulte seu médico. |
TYLENOL® Criança Suspensão Oral:[32 mg/ml]
Peso (kg) |
Dose (mL) |
11-15 |
5 |
16-21 |
7,5 |
22-26 |
10 |
27-31 |
12,5 |
32-43 |
15 |
Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, consulte seu médico. |
REAÇÕESADVERSAS
Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado. As reações adversas identificadas após o início da comercialização de TYLENOL® Bebê e TYLENOL® Criança, com doses terapêuticas de paracetamol são:
Reação muito rara (< 1/10.000):
- Distúrbios do sistema imunológico56: reação anafilática57 e hipersensibilidade;
- Distúrbios da pele58 e tecidos subcutâneos: urticária59, erupção29 cutânea30 pruriginosa, exantema60.
Podem ocorrer pequenos aumentos nos níveis de transaminase em pacientes que estejam tomando doses terapêuticas de paracetamol. Esses aumentos não são acompanhados de falência hepática21 e geralmente são resolvidos com terapia continuada ou descontinuação do uso de paracetamol.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade33 após a ingestão de mais que 7,5 a 10 g em um período de 8 horas ou menos. Fatalidades não são freqüentes (menos que 3-4% de todos os casos não tratados) e raramente foram relatadas com superdoses menores que 15 g.
Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi associada a hepatotoxicidade33. Os sinais28 e sintomas55 iniciais que se seguem a uma dose potencialmente hepatotóxica de paracetamol são: perda de apetite, náusea61, vômito62, sudorese63 intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais28 clínicos e laboratoriais de toxicidade64 hepática21 podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão.
Toxicidade64 grave ou casos fatais foram extremamente infreqüentes após uma superdose aguda de paracetamol em crianças pequenas, possivelmente por causa das diferenças no modo de metabolizar o paracetamol. Se tiver sido ingerida dose acima de 150-200 mg/kg ou se foi ingerida uma quantidade desconhecida, assim que possível deve ser obtido o nível plasmático de paracetamol, mas não antes de 4 horas após a ingestão.
Os seguintes eventos clínicos são associados com a superdose de paracetamol, e se forem observados com superdose, são considerados esperados, inclusive eventos fatais devidos a insuficiência hepática34 fulminante ou suas sequelas65:
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: perda de apetite;
- Distúrbios gastrintestinais: vômitos66, náusea61 e desconforto abdominal;
- Distúrbios hepatobiliares67: necrose68 hepática21, insuficiência hepática34 aguda, icterícia69, hepatomegalia70 e sensibilidade anormal à palpação71 do fígado19;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose72 e mal estar geral;
- Exames laboratoriais alterados: bibirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas73 aumentadas, coeficiente internacional normalizado aumentado, tempo de protrombina74 prolongado, fosfatasemia aumentada e lactato75 sanguíneo aumentado.
Os seguintes eventos clínicos são seqüelas de insuficiência hepática34 aguda e podem ser fatais. Se esses eventos ocorrerem durante a insuficiência hepática34 aguda associada a superdose com paracetamol (adultos e adolescentes com idade acima de 12 anos: > 7,5g no intervalo de 8 horas; crianças com menos de 12 anos de idade: > 150mg/kg dentro de 8 horas) eles são considerados esperados:
- Infecções76 e infestações: septicemia77, infecção45 fúngica78 e infecção45 bacteriana;
- Distúrbios do sangue79 e sistema linfático80: coagulação81 intravascular82 disseminada, coagulopatia, trombocitopenia83 e anemia hemolítica84 (em pacientes com deficiência da glicose85-6-fosfato-desidrogensae);
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia86, hipofosfatemia, acidose metabólica87 e acidose88 láctica89;
- Distúrbios do sistema nervoso central90: coma91 (com superdose maciça de paracetamol ou superdose de múltiplas drogas), encefalopatia92 e edema93 cerebral;
- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;
- Distúrbios vasculares94: hipotensão95;
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino96: insuficiência respiratória97;
- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite98 e hemorragia99 gastrintestinal;
- Distúrbios renais e urinários: lesão49 renal24 aguda;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas55 procure orientação médica.
MS -1.1236.3326
Farmacêutico Responsável: Marcos R. Pereira - CRF/SP nº 12.304
Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo - SP
CNPJ 51.780.468/0001-87
Fabricado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICALTDA.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos – SP
CNPJ: 51.780.468/ 0002-68
Indústria Brasileira
SAC 0800 7011851