Preço de Humira em Ann Arbor/SP: R$ 10622,50

Humira

ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 16/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

HUMIRA®
adalimumabe
Solução injetável

APRESENTAÇÕES DE USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 06 ANOS

HUMIRA® (adalimumabe) solução injetável:

  • 40 mg em seringa1 com 0,8 mL de dose única pronta para uso: embalagem com 2 blisteres, cada um contendo 1 seringa1 pronta para uso e 2 envelopes com lenço umedecido em álcool.
  • 40 mg em caneta com 0,8 mL*: embalagens com 2 blisteres, cada um contendo 1 caneta e 2 envelopes com lenço umedecido em álcool.

*Caneta - consiste em uma seringa1 preenchida de dose única descartável (sistema autoinjetor).

APRESENTAÇÃO DE USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 02 ANOS

HUMIRA® (adalimumabe) solução injetável:

  • 40 mg em frasco-ampola com 0,8 mL de solução injetável pronta para uso: embalagem com 2 caixas contendo, cada uma, 1 frasco-ampola, 1 seringa1, 1 adaptador, 1 agulha e 2 lenços umedecidos em álcool.

VIA SUBCUTÂNEA2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 02 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada seringa1/caneta/frasco-ampola contém:

adalimumabe 40 mg
excipientes q.s.p. 0,8 mL

Excipientes: cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, fosfato de sódio dibásico di- hidratado, citrato de sódio, ácido cítrico monoidratado, manitol, polissorbato 80, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

Adultos

Artrite Reumatoide3
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais4 e sintomas5, induzir uma resposta clínica e remissão clínica maior, inibir a progressão dos danos estruturais e melhorar a capacidade física em pacientes adultos com artrite reumatoide3 ativa de intensidade moderada a grave que apresentaram resposta inadequada a uma ou mais drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARD). HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento da artrite reumatoide3 grave, ativa e progressiva em pacientes não tratados com metotrexato previamente.
HUMIRA® (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com metotrexato ou outra DMARD.

Artrite6 Psoriásica
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais4 e sintomas5 da artrite6 psoriásica. HUMIRA® (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação a drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARD).

Espondiloartrite Axial

  • Espondilite Anquilosante (EA)
    HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento da espondilite anquilosante ativa em pacientes que responderam inadequadamente à terapia convencional7.
  • Espondiloartrite axial não radiográfica (espondiloartrite axial sem evidência radiográfica de EA)
    HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento de pacientes adultos com espondiloartrite axial grave sem evidência radiográfica de EA que possuam sinais4 objetivos de inflamação8 (PCR9 elevada e/ou ressonância magnética10) e que responderam inadequadamente ou que sejam intolerantes aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais.

Doença de Crohn11
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir sinais4 e sintomas5, induzir e manter a remissão clínica em pacientes adultos com doença de Crohn11 ativa de intensidade moderada a grave que apresentaram resposta inadequada à terapia convencional7. HUMIRA® (adalimumabe) também é destinado para reduzir sinais4 e sintomas5 e induzir remissão clínica em pacientes que passaram a não responder ou que são intolerantes ao infliximabe.

Colite12 Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento da colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa ativa moderada a grave em pacientes adultos que apresentaram uma resposta inadequada à terapia convencional7 incluindo corticosteroides e/ou 6-mercaptopurina (6-MP) ou azatioprina (AZA), ou em pacientes que são intolerantes ou contraindicados para estas terapias. HUMIRA® (adalimumabe) induz e mantém a cicatrização da mucosa13 nestes pacientes, reduz a hospitalização relacionada com a doença e suas causas e melhora a qualidade de vida. O uso de corticosteroide pode ser reduzido ou descontinuado.

Psoríase14
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento de psoríase14 em placas15 crônica moderada a grave em pacientes adultos que têm indicação de terapia sistêmica.

Hidradenite Supurativa
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais4 e sintomas5 de hidradenite supurativa ativa moderada a grave em pacientes adultos, nos quais a terapia antibiótica foi inadequada, incluindo o tratamento de lesões16 inflamatórias e prevenção do agravamento de abscessos17 e fístulas18.

Uveíte19
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento de uveíte19 não infecciosa intermediária, posterior ou pan-uveíte19, em pacientes adultos que tenham resposta inadequada ao uso de corticosteroides, que necessitem de redução/retirada de corticosteroides (corticosteroid-sparing) ou nos pacientes no qual o uso de corticosteroides é inapropriado.

Pediátricos

Artrite6 Idiopática20 Juvenil Poliarticular
HUMIRA® (adalimumabe), em combinação com metotrexato, é indicado para reduzir os sinais4 e sintomas5 da artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular ativa moderada a grave em pacientes pediátricos acima de 02 anos de idade que apresentaram resposta inadequada a pelo menos um DMARD. HUMIRA® (adalimumabe) pode ser utilizado em monoterapia naqueles indivíduos intolerantes ao metotrexato ou quando o uso concomitante com metotrexato é inapropriado.

Artrite6 relacionada à Entesite
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento de artrite6 relacionada à entesite em pacientes acima de 06 anos que apresentaram uma resposta inadequada ou que são intolerantes à terapia convencional7.

Doença de Crohn11
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir sinais4 e sintomas5, induzir e manter a remissão clínica em pacientes pediátricos a partir de 06 anos com doença de Crohn11 ativa de intensidade moderada a grave que apresentaram resposta inadequada à terapia convencional7.

Uveíte19 Pediátrica
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento de uveíte19 não infecciosa, anterior, crônica em pacientes pediátricos com 02 anos de idade ou mais, que apresentaram uma resposta inadequada ou que são intolerantes à terapia convencional7, ou quando a terapia convencional7 é inapropriada.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

HUMIRA® (adalimumabe) é um medicamento que diminui o processo inflamatório.

O princípio ativo de HUMIRA® (adalimumabe) é um anticorpo21 monoclonal totalmente humano, produzido através de cultura celular. Os anticorpos22 monoclonais são proteínas23 que reconhecem e se ligam especificamente a outras proteínas23. HUMIRA® (adalimumabe) liga-se a uma proteína específica, o Fator de Necrose24 Tumoral Alfa ou TNF-?, que está presente em altos níveis em doenças inflamatórias como artrite reumatoide3, artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular, artrite6 psoriásica, espondilite anquilosante, espondiloartrite axial não radiográfica, doença de Crohn11, colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa, psoríase14, hidradenite supurativa, uveíte19 e artrite6 relacionada à entesite.

O que é Artrite Reumatoide3?
Artrite reumatoide3 é uma doença inflamatória das articulações25.

O que é Artrite6 Psoriásica?
Artrite6 psoriásica é uma doença inflamatória das articulações25 associada com psoríase14.

O que é Espondiloartrite Axial?
Espondiloartrite axial (EpA axial) é um grupo de doenças que engloba a espondiloartrite axial não radiográfica (EpAax-nr) e a espondilite anquilosante (EA). Ocorre inflamação8 crônica preferencialmente na coluna vertebral26 e nas articulações25 da bacia de origem autoimunes27. Na EpAax-nr há inflamação8 nesses locais sem alteração de EA na radiografia.

O que é Espondilite Anquilosante?
Espondilite anquilosante é uma doença inflamatória da coluna vertebral26 com alteração na radiografia da bacia e coluna vertebral26.

O que é Doença de Crohn11?
Doença de Crohn11 é uma doença inflamatória e crônica do trato gastrointestinal.

O que é Colite12 Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa?
Colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória e crônica do cólon28 e reto29 (intestino grosso30).

O que é Psoríase14 em Placas15?
Psoríase14 é uma doença inflamatória da pele31.

O que é Psoríase14 Ungueal32?
Psoríase14 ungueal32 é uma manifestação inflamatória e dolorosa da psoríase14, que afeta as unhas33 dos dedos das mãos34 e/ou dos pés.

O que é Uveíte19?
Uveíte19 é uma doença inflamatória dos olhos35, localizada no trato uveal, que é formado pela íris36, corpo ciliar37 e a coroide38 (parte vascular39 do olho40, situada próximo à retina41).

O que é Artrite6 Idiopática20 Juvenil Poliarticular?
Artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular é uma doença inflamatória das articulações25 que ocorre em crianças.

O que é Hidradenite Supurativa?
Hidradenite supurativa é uma doença inflamatória da pele31 geralmente manifestada com lesões16 dolorosas, profundas e inflamadas nas regiões axilar, inguinal e anogenital.

O que é Artrite6 relacionada à Entesite?
Artrite6 relacionada à entesite é uma doença inflamatória das articulações25, especificamente do ponto em que o tendão42 muscular se liga ao osso.

HUMIRA® (adalimumabe) é um medicamento de uso crônico43 e as concentrações farmacológicas são atingidas após a primeira dose.

Seu médico dará a orientação necessária com relação ao tempo médio estimado para o início da ação terapêutica44 do medicamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use HUMIRA® (adalimumabe) se você for alérgico ao adalimumabe ou a qualquer outro componente da fórmula.

HUMIRA® (adalimumabe) é contraindicado para uso em pacientes com tuberculose45 ativa ou outras infecções46 graves, nomeadamente, sepse47 e infecções46 oportunistas (ver “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

HUMIRA® (adalimumabe) é contraindicado para uso em pacientes com insuficiência cardíaca48 moderada a grave (classe III/IV da NYHA) - ver “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Com o objetivo de melhorar a rastreabilidade de produtos biológicos, o nome comercial e o lote do medicamento utilizado devem ser registrados.

Infecções46:
Se você tiver alguma infecção49, inclusive infecções46 crônicas ou localizadas, consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), pois o tratamento com este produto não deve ser iniciado em pacientes com infecções46 ativas até que sejam controladas. Em caso de dúvida, consulte seu médico.
Durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), você pode adquirir infecções46 com mais facilidade. Informe seu médico o quanto antes se você apresentar sintomas5 como febre50, ferimentos, cansaço excessivo ou problemas dentários. Como outros inibidores de TNF, infecções46 graves devido a bactérias, micobactérias, infecções46 fúngicas51 invasivas (histoplasmose disseminada ou extrapulmonar, aspergilose, coccidioidomicose), infecções46 virais [como pneumonia52, pielonefrite53 (infecção49 do trato urinário54), artrite6 séptica (doença infecciosa das articulações25) e septicemia55 (infecção49 disseminada através da corrente sanguínea)], casos de tuberculose45 e infecções46 oportunistas [como candidíase56 (infecção49 causada pelo fungo57 Candida albicans), listeriose (infecção49 provocada pela bactéria58 Listeria monocytogenes), legionelose (forma de pneumonia52 atípica causada pela bactéria58 Legionella pneumophila) e pneumocistose (infecção49 causada pelo fungo57 Pneumocystis jiroveci)] foram relatados em pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe).
Foram relatados casos de tuberculose45, incluindo reativação e nova manifestação de tuberculose45, em pacientes recebendo HUMIRA® (adalimumabe). Os relatos incluíram casos de tuberculose45 pulmonar e extrapulmonar (ou seja, disseminada). Seu médico verificará se você apresenta sinais4 ou sintomas5 de tuberculose45 antes do início do tratamento. Para isto, será necessário seu histórico médico, uma radiografia do tórax59 e teste de tuberculina (PPD).
É muito importante que você diga a seu médico se você já teve tuberculose45 ou se você já teve ou tem contato muito próximo com alguém que tem ou já teve tuberculose45. Se sintomas5 de tuberculose45 (tosse persistente, perda de peso, cansaço excessivo, febre50, apatia60) ou qualquer outra infecção49 aparecerem durante e após o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), avise seu médico imediatamente.
Se a tuberculose45 ativa for diagnosticada, o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) não deve ser iniciado.
Se for diagnosticada tuberculose45 latente, antes que o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) seja iniciado, deve-se iniciar a profilaxia antituberculose apropriada.

Avise seu médico se você apresentar histórico de infecções46 recorrentes ou outras condições que aumentem o risco de contrair uma infecção49.

Outras Infecções46 Oportunistas:
Infecções46 oportunistas, incluindo infecções46 fúngicas51 invasivas, foram observadas em pacientes que receberam HUMIRA® (adalimumabe). Pacientes que usam bloqueadores de TNF são mais suscetíveis a infecções46 fúngicas51 graves, tais como histoplasmose, coccidioidomicose, blastomicose, aspergilose, candidíase56 e outras infecções46 oportunistas. Caso você tenha febre50, mal-estar, perda de peso, sudorese61 (suor excessivo), tosse, dispneia62 (falta de ar) e/ou infiltrados pulmonares, ou outras doenças sistêmicas graves, você deve imediatamente procurar o seu médico para uma avaliação diagnóstica.
Para pacientes63 que residem ou viajam para regiões onde micoses são endêmicas, deve-se suspeitar de infecções46 fúngicas51 invasivas se eles desenvolverem sinais4 e sintomas5 de possível infecção49 fúngica64 sistêmica. Pacientes que desenvolvem uma infecção49 fúngica64 grave são também advertidos a interromper o uso de bloqueadores de TNF até que a infecção49 seja controlada.

Reativação da Hepatite65 B:
O uso de inibidores de TNF foi associado à reativação do vírus66 da hepatite65 B (HBV) em pacientes portadores crônicos deste vírus66, sendo em alguns casos fatal. A maioria destes relatos ocorreu em pacientes que receberam concomitantemente outros medicamentos supressores do sistema imunológico67, que também podem contribuir para a reativação do HBV. Pacientes com risco de contrair infecção49 por HBV devem ser avaliados pelo médico, quanto à evidência prévia de infecção49 por HBV, antes do início do tratamento com inibidores de TNF. Avise seu médico caso você seja portador do vírus66 da hepatite65 B. Pacientes portadores deste vírus66 e que requeiram terapia com inibidores de TNF devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais4 e sintomas5 da infecção49 ativa por HBV durante a terapia e por vários meses após o término da mesma. Seu médico deverá suspender o uso de HUMIRA® (adalimumabe) caso você desenvolva a reativação do vírus66 HBV. Neste caso, seu médico deverá iniciar terapia antiviral adequada.

Eventos Neurológicos:
Os antagonistas de TNF, incluindo HUMIRA® (adalimumabe), foram associados, em raros casos, com nova manifestação ou exacerbação de sintomas5 clínicos e/ou evidência radiológica de doença desmielinizante68 do sistema nervoso central69, incluindo esclerose múltipla70, neurite71 óptica (inflamação8 do nervo óptico) e doença desmielinizante68 periférica incluindo Síndrome72 de Guillain-Barré. Se você tiver esclerose múltipla70 (doença neurológica crônica) ou qualquer outra doença do sistema nervoso73 em que a bainha de mielina74 dos neurônios75 é danificada, seu médico decidirá se você deve ou não receber HUMIRA® (adalimumabe). No caso de alguma destas desordens, procure seu médico para mais informações sobre a continuidade do tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Existe uma associação conhecida entre a uveíte19 intermediária e as doenças desmielinizantes76 do sistema nervoso central69 (doença do sistema nervoso central69 no qual a bainha de mielina74 dos neurônios75 é danificada). A avaliação neurológica deve ser efetuada em pacientes que apresentem uveíte19 intermediária não infecciosa antes do início do tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) e regularmente durante o tratamento, para avaliação de doenças desmielinizantes76 do sistema nervoso central69 preexistentes ou em desenvolvimento.

Malignidades:
Seu médico deverá monitorá-lo quanto ao desenvolvimento de linfomas e outras malignidades.
Em partes controladas de estudos clínicos com antagonistas de TNF, foi observado maior número de casos de malignidades, incluindo linfoma77, entre os pacientes que receberam antagonistas de TNF do que entre os pacientes-controle. O tamanho do grupo de controle e a duração limitada das partes controladas dos estudos não permitem chegar a conclusões concretas. Além disso, há maior risco de linfoma77 em pacientes com artrite reumatoide3 com doença inflamatória de longa duração, altamente ativa, o que complica a estimativa do risco. Durante os estudos abertos de longa duração com HUMIRA® (adalimumabe), a taxa total de malignidades foi similar ao que seria esperado para idade, sexo e raça na população geral. Com o conhecimento atual, um possível risco para o desenvolvimento dos linfomas ou outras malignidades nos pacientes tratados com um antagonista78 de TNF não pode ser excluído.
Malignidades, algumas fatais, foram relatadas entre crianças e adolescentes que foram tratados com agentes bloqueadores de TNF. A maioria dos pacientes estava tomando concomitantemente imunossupressores.
Casos muito raros de linfoma77 hepatoesplênico de células79 T, um raro e agressivo linfoma77 que é frequentemente fatal, foram identificados em pacientes recebendo adalimumabe. A maioria dos pacientes foi previamente tratada com infliximabe e também recebeu terapia concomitante com azatioprina ou 6-mercaptopurina para doença inflamatória intestinal. O risco potencial com a combinação de azatioprina ou 6-mercaptopurina e HUMIRA® (adalimumabe) deve ser cuidadosamente considerado pelo médico. A associação causal entre este tipo de linfoma77 e adalimumabe não está clara.
Nenhum estudo foi conduzido incluindo pacientes com histórico de malignidade ou pacientes que continuaram o tratamento após o diagnóstico80 de malignidade durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe). Assim, deve-se ter cautela adicional ao se considerar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) nestes pacientes.
Todos os pacientes, em particular pacientes com histórico médico de extensa terapia imunossupressora ou pacientes com psoríase14 com histórico de tratamento com PUVA, devem ser examinados para a presença de câncer81 de pele31 não-melanoma82 antes e durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Casos de leucemia83 aguda e crônica foram relatados em associação com o uso de agentes bloqueadores de TNF em artrite reumatoide3 e outras indicações. Pacientes com artrite reumatoide3 podem estar expostos a um risco maior (até 2 vezes) do que a população geral para o desenvolvimento de leucemia83, mesmo na ausência de terapia de bloqueador de TNF.
Com os dados disponíveis no momento não é sabido se o tratamento com adalimumabe influencia o risco de desenvolvimento de displasia84 ou câncer81 de cólon28. Todos os pacientes com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa que têm risco aumentado para displasias ou carcinoma85 (câncer81) de cólon28 (por exemplo, pacientes com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa de longa data ou colangite esclerosante primária), ou que tiveram uma história prévia de displasia84 ou carcinoma85 de cólon28 devem ser examinados para displasia84 em intervalos regulares antes da terapia e durante o curso da doença. Esta avaliação deve incluir colonoscopia86 e biópsias87 conforme recomendações locais.
Em um ensaio clínico exploratório realizado para avaliar o uso de um outro antagonista78 de TNF, infliximabe, em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), moderada a grave, foram notificadas mais doenças malignas, principalmente nos pulmões88 ou cabeça89 e pescoço90, no grupo de pacientes tratados com infliximabe do que no grupo de pacientes controle. Todos os pacientes tinham antecedentes de tabagismo intenso. Assim, devem ser tomadas precauções quando for usado um antagonistas de TNF em pacientes com DPOC, bem como em pacientes com risco aumentado de doenças malignas devido a tabagismo intenso.

Reações Alérgicas:
Durante estudos clínicos, reações alérgicas graves associadas ao uso de HUMIRA® (adalimumabe) foram raramente observadas. Relatos de reações alérgicas graves, incluindo reação anafilática91, foram recebidos após o uso de HUMIRA® (adalimumabe). Se você apresentar reações alérgicas, tais como dificuldade para respirar, respiração ofegante, vertigens92, inchaço93 ou erupções na pele31, interrompa a aplicação de HUMIRA® (adalimumabe) e procure seu médico imediatamente.

Alterações Hematológicas:
Alterações na constituição do sangue94 foram raramente observadas com o uso de agentes bloqueadores de TNF. No entanto, caso você desenvolva sinais4 ou sintomas5 sugestivos de alterações hematológicas (por exemplo, febre50 persistente, manchas na pele31, sangramento, palidez) durante o uso de HUMIRA® (adalimumabe) procure o seu médico imediatamente.
A descontinuação da terapia com HUMIRA® (adalimumabe) deve ser considerada em pacientes com anormalidades hematológicas significativas confirmadas.

Administração concomitante de DMARDs ou antagonista78 de TNF:
Infecções46 graves foram observadas em estudos clínicos com o uso simultâneo de anacinra e outro antagonista78 de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional comparado com etanercepte isoladamente. Considerando-se a natureza dos eventos adversos observados na terapia combinada95 de etanercepte e anacinra, toxicidades similares podem também resultar da combinação de anacinra e outros antagonistas de TNF. Portanto, a combinação de adalimumabe e anacinra não é recomendada. Informe o seu médico caso você esteja fazendo uso de medicamentos à base de anacinra.
Informe seu médico se você está fazendo uso de outro DMARD (por exemplo, anacinra e abatacepte) ou outros antagonistas de TNF, pois a administração combinada de adalimumabe com esses medicamentos não é recomendada por aumentar o risco de infecções46 e outras interações farmacológicas potenciais.

Imunossupressão96:
Em um estudo com pacientes com artrite reumatoide3, tratados com HUMIRA® (adalimumabe), não houve evidência de diminuição da hipersensibilidade do tipo retardada, diminuição dos níveis de imunoglobulinas97 ou alterações na contagem de células79 T, B e NK, monócitos98/macrófagos99 e neutrófilos100 (células79 de defesa).

Vacinações:
Os pacientes em tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) podem receber vacinações simultâneas, com exceção das vacinas vivas.
Se possível, recomenda-se que os pacientes com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular estejam com todas as vacinas em dia antes de iniciar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Não é recomendado que crianças que foram expostas ao HUMIRA® (adalimumabe) no útero101 da mãe, recebam vacinas vivas por até 05 meses após a última injeção102 de HUMIRA® (adalimumabe) administrada na mãe durante a gravidez103.

Insuficiência Cardíaca Congestiva104:
HUMIRA® (adalimumabe) não foi formalmente estudado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva104 (ICC).
HUMIRA® (adalimumabe) deve ser utilizado com precaução em pacientes com insuficiência cardíaca48 ligeira (classe I/II da NYHA). HUMIRA® (adalimumabe) está contraindicado para insuficiência cardíaca48 moderada a grave (ver “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”). O tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) deve ser interrompido em pacientes que desenvolvam novos sintomas5 ou agravamento dos sintomas5 de insuficiência cardíaca congestiva104 (incapacidade do coração105 de bombear o sangue94 em quantidade suficiente para o corpo).

Doenças Autoimunes27:
Seu médico deverá monitorá-lo quanto ao aparecimento de doenças autoimunes27. O impacto de um tratamento prolongado com HUMIRA® (adalimumabe) no desenvolvimento de doenças autoimunes27 é desconhecido. Se um paciente desenvolver sintomas5 que sugiram Síndrome72 lúpus106-símile durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), o tratamento deve ser descontinuado.

Cirurgia:
A experiência existente, em termos de segurança de intervenções cirúrgicas em pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe), é limitada. A meia-vida longa de adalimumabe deve ser levada em consideração se for planejada uma intervenção cirúrgica. Um paciente que requeira cirurgia durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), deve ser cuidadosamente monitorado para infecções46, e ações apropriadas devem ser tomadas.

Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

HUMIRA® (adalimumabe) pode ter uma pequena influência na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Após a administração de HUMIRA® (adalimumabe) podem ocorrer vertigens92 e alterações da acuidade visual107 (ver “8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).

Uso em idosos

A frequência de infecções46 graves entre pacientes com mais de 65 anos de idade tratados com HUMIRA® (adalimumabe) foi maior do que para os pacientes com menos de 65 anos de idade. Não foram observadas diferenças em termos de eficácia entre essa população e a de indivíduos mais jovens. Não é necessário ajuste de dose para esta população. Devido a uma maior incidência108 de infecções46 na população idosa em geral, deve-se ter cautela quando do tratamento de pacientes idosos.

Uso pediátrico

HUMIRA® (adalimumabe) não foi estudado em crianças com menos de 02 anos de idade. A segurança e eficácia do medicamento em pacientes pediátricos não foram estabelecidas para outras indicações além da artrite6 idiopática20 juvenil (artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular e artrite6 relacionada à entesite) e doença de Crohn11.

Insuficiência Renal109 e Hepática110

Não há dados disponíveis sobre o metabolismo111 do medicamento em pacientes com insuficiência renal109 ou hepática110.

Uso na gravidez103

Os resultados de estudos em mulheres grávidas não revelaram evidências de danos fetais decorrentes de HUMIRA® (adalimumabe). Um estudo realizado em mulheres grávidas, pelo menos durante o primeiro trimestre, não demonstrou diferenças significativas.exceto para o parto prematuro, o que é consistente com o impacto das doenças subjacentes no parto prematuro. Não foram notificados natimortos ou neoplasias112 malignas. Desta forma, os dados não mostram risco aumentado de efeitos adversos na gravidez103 em mulheres com AR ou DC expostas ao adalimumabe em comparação com mulheres com AR ou DC não expostas ao adalimumabe. Além disso, os dados da vigilância pós-comercialização não estabelecem a presença de um risco associado à droga.

O adalimumabe pode atravessar a placenta e entrar em contato com recém-nascidos de mulheres tratadas com o produto durante a gravidez103. Este medicamento só deve ser usado durante a gravidez103 quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais claramente justificarem os possíveis riscos ao feto113. Consequentemente, estas crianças podem estar sob risco de infecção49 aumentado. A administração de vacinas vivas em recém-nascidos expostos ao adalimumabe no útero101 não é recomendada por 05 meses após a última injeção102 na mãe durante a gravidez103.

Consulte seu médico sobre o uso de um método contraceptivo adequado enquanto estiver usando HUMIRA® (adalimumabe). Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez103 na vigência do tratamento ou após o seu término.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Trabalho de parto e nascimento:
Não existem efeitos conhecidos de HUMIRA® (adalimumabe) sobre o trabalho de parto ou no nascimento.

Uso na lactação114:
HUMIRA® (adalimumabe) é excretado no leite humano em concentrações muito baixas. A presença de adalimumabe no leite humano ocorre em concentrações de 0,1% a 1% em soro115 materno As imunoglobulinas97 ingeridas oralmente são degradadas no intestino e têm baixa disponibilidade sistêmica. Dessa forma, os efeitos sistêmicos116 do adalimumabe em uma criança lactente117 são improváveis. Os benefícios para o desenvolvimento e para a saúde118 provenientes da amamentação119 devem ser considerados juntamente à necessidade clínica da mãe de utilizar o adalimumabe. Devem ser considerados também quaisquer efeitos adversos potenciais sobre a criança lactente117 causadas pelo adalimumabe ou pela condição materna subjacente.

Carcinogenicidade, mutagenicidade e alterações na fertilidade:
não foram realizados estudos experimentais de longo prazo para avaliar o potencial carcinogênico ou os efeitos do adalimumabe sobre a fertilidade.

Não foram observados efeitos clastogênicos ou mutagênicos do adalimumabe em testes específicos.

Interações medicamentosas

Algumas vacinas, como a vacina120 oral para poliomielite121 (com vírus66 vivos), não devem ser tomadas durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe). Consulte seu médico antes de tomar qualquer vacina120.

metotrexato: HUMIRA® (adalimumabe) foi estudado em pacientes com artrite reumatoide3 recebendo metotrexato concomitantemente. Os dados não sugerem a necessidade de ajuste de dose para nenhum dos dois medicamentos.

Outras: não foram realizados estudos entre HUMIRA® (adalimumabe) e outras substâncias. O uso combinado de HUMIRA® (adalimumabe) e outros DMARDs (por exemplo, anacinra e abatacepte) não é recomendado. Vacinas vivas não devem ser administradas conjuntamente a HUMIRA® (adalimumabe). Nos estudos clínicos, não foram observadas interações quando HUMIRA® (adalimumabe) foi administrado em combinação com DMARDs (sulfassalazina, hidroxicloroquina, leflunomida e ouro parenteral), glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais (ex.: ácido acetilsalicílico, diclofenacos, ibuprofeno) ou analgésicos122.

Interação com testes laboratoriais

Não são conhecidas interferências de HUMIRA® (adalimumabe) em testes laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde118.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

HUMIRA® (adalimumabe) deve ser mantido em sua embalagem original e armazenado entre 2 e 8°C (na geladeira). Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente. A parte da solução não utilizada e todo o material utilizado para a injeção102 devem ser adequadamente descartados.

Características físicas e organolépticas:

HUMIRA® (adalimumabe) é fornecido sob a forma de solução estéril, livre de conservantes, para administração subcutânea2. A solução de HUMIRA® (adalimumabe) é límpida e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de uso

A aplicação de HUMIRA® (adalimumabe) pode ser feita pelo próprio paciente ou seu responsável se o médico considerar apropriado e sob orientação médica. Nesses casos, o paciente e/ou seu responsável devem receber treinamento adequado para o correto manuseio do produto no momento da aplicação.

HUMIRA® (adalimumabe) deve ser injetado sob a pele31 (injeção subcutânea123). Você pode aplicar HUMIRA® (adalimumabe) sozinho (autoaplicação) ou solicitar que outra pessoa que recebeu treinamento adequado ou seu médico aplique HUMIRA® (adalimumabe) para você. Você deverá utilizar HUMIRA® (adalimumabe) por todo o período indicado por seu médico.

As seguintes instruções explicam como aplicar HUMIRA® (adalimumabe). Leia atentamente as instruções e siga-as passo a passo. Você deverá ser instruído por seu médico quanto à técnica correta de autoaplicação. Não aplique o medicamento até que você tenha segurança de que compreendeu corretamente as instruções. Os locais da autoaplicação são as coxas124 ou abdômen. Os locais de injeção102 devem ser alternados a cada aplicação. As novas injeções nunca devem ser administradas em áreas onde a pele31 estiver sensível, ferida, avermelhada ou áspera.

Este medicamento não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma seringa1.

A solução injetável deve ser inspecionada visualmente para verificar a presença de partículas ou alterações de coloração antes de ser administrada. Se partículas ou alteração de coloração forem observadas, o produto não deve ser utilizado. HUMIRA® (adalimumabe) não contém conservantes e, portanto, o material não utilizado que permanecer na seringa1 deve ser adequadamente descartado.

Instruções para preparo e administração de HUMIRA® (adalimumabe) seringa1 pronta para uso:

  1. Lave cuidadosamente suas mãos34.
  2. Coloque os seguintes itens sobre uma superfície limpa:
    • uma seringa1 pronta para uso de HUMIRA® (adalimumabe) 40 mg solução injetável.
    • lenço umedecido em álcool.
  3. Verifique o prazo de validade da seringa1. Não use o produto se este estiver vencido. Retire sua seringa1 de HUMIRA® (adalimumabe) da geladeira 15 a 30 minutos antes da aplicação para permitir que a solução atinja a temperatura ambiente.
  4. Escolha o local da injeção102: coxa125 ou abdômen.
  5. Cada nova injeção102 deve ser dada ao menos a 3 cm de distância do local da última injeção102.
  6. Não aplique o medicamento em área onde a pele31 estiver avermelhada, lesionada ou áspera. Isto pode indicar uma infecção49.
  7. Com o lenço umedecido em álcool, limpe o local da injeção102 fazendo movimentos circulares.
  8. Após a limpeza, não toque na área até a injeção102.
  9. Remova a tampa da agulha da seringa1, sendo cuidadoso para não tocar na agulha ou deixar que ela toque em qualquer superfície.
  10. Com uma das mãos34, levante gentilmente a área da pele31 limpa e segure firmemente.
  11. Com a outra mão126, segure a seringa1 a um ângulo de 45° em relação à pele31.
  12. Com um movimento curto e rápido, insira a agulha na pele31.
  13. Solte a pele31 e injete a solução da seringa1 - isto pode levar de 2 a 5 segundos até o completo esvaziamento da seringa1.
  14. Quando a seringa1 estiver vazia, remova a agulha da pele31, sendo cuidadoso para manter o mesmo ângulo com que a agulha foi inserida.
  15. Usando uma gaze, pressione o local da injeção102 por 10 segundos. Um pequeno sangramento pode ocorrer. Não esfregue o local da injeção102. Use um curativo adesivo, se você quiser.
  16. Nunca reutilize a seringa1. Nunca recoloque o protetor na agulha.
  17. Após a injeção102, descarte imediatamente a seringa1 conforme as instruções de seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.

Instruções para preparo e administração da caneta HUMIRA® (adalimumabe):

  • Não use se os selos de segurança da caixa estiverem danificados ou ausentes.
  • Retire um blister com a caneta HUMIRA® (adalimumabe) do refrigerador. Não use se estiver congelada ou se tiver sido armazenada sob luz solar direta.

Coloque os seguintes itens sobre uma superfície limpa:

  • Uma caneta HUMIRA® (adalimumabe) 40 mg solução injetável.
  • Um lenço umedecido com álcool (para limpar o local da injeção102).

Se você não tem todas as peças de que precisa para aplicar a injeção102, chame seu farmacêutico. Use apenas os itens fornecidos na caixa do seu produto.

Verifique o prazo de validade do medicamento. Não use o produto se este estiver vencido. Retire sua caneta de HUMIRA® (adalimumabe) da geladeira 15 a 30 minutos antes da aplicação para permitir que a solução atinja a temperaura ambiente.

  1. Lave cuidadosamente suas mãos34.
  2. Escolha o local da injeção102: coxa125 ou abdômen. Se você escolher seu abdômen, deverá evitar a área localizada cerca de 6 cm ao redor de seu umbigo127.
  3. Escolha um local diferente a cada vez que for se aplicar uma injeção102, de forma que a área não esteja dolorida.
  4. Cada nova injeção102 deve ser dada ao menos a 3 cm de distância do local da última injeção102.
  5. Não injete em áreas onde a pele31 estiver avermelhada, lesionada, áspera, ou onde você tenha cicatrizes128.
  6. Com o lenço umedecido em álcool, limpe o local da injeção102 fazendo movimentos circulares.
  7. Após a limpeza, não toque na área até a injeção102.
  8. Segure a caneta com a tampa cinza apontando para cima. Examine a solução através das janelas laterais da caneta, para assegurar-se de que o líquido esteja claro e incolor.
  9. Somente retire as tampas no momento da aplicação da injeção102. Com uma mão126, segure a caneta na parte cinza. Coloque a mão126 no meio da caneta de modo que nem a tampa cinza (1), tampouco a tampa vermelho-escuro (2) fiquem cobertas. Segure a caneta com a tampa cinza (1) apontada para cima. Com sua outra mão126, remova a tampa cinza (1) e a descarte. Puxe a tampa de uma vez só, sem girá-la. Certifique-se de que a pequena cobertura cinza sobre a agulha na seringa1 tenha saído juntamente com a tampa. Não há problema se algumas gotículas do líquido saírem da agulha. Após remoção, a cobertura da agulha é mantida na tampa. Não tente tocar a agulha localizada dentro da caneta. A capa branca da agulha será então exposta. Não recoloque a tampa, porque você pode danificar a agulha. Cuidado para evitar a queda ou quebra do produto, já que este contém uma seringa1 de vidro.
  10. Remova a tampa vermelho-escuro (2) para expor o botão de ativação no alto. Puxe a tampa de uma vez só, sem girá-la. A caneta está agora pronta para uso. Note que a caneta é ativada após a remoção da tampa vermelho-escuro (2) e que ao pressionar o botão sob a tampa vermelho- escuro (2), ocorrerá o disparo da injeção102. Não pressione o botão até que o conjunto esteja apropriadamente posicionado. Não recoloque a tampa, pois isto poderá fazer com que a caneta se descarregue.
  11. Posicione a caneta de forma que a janela esteja visível.
  12. Com sua mão126 livre, gentilmente, aperte uma área de pele31 limpa de tamanho razoável no local da injeção102, criando uma plataforma sobre a qual posicionar a caneta.
  13. Posicione a extremidade branca da caneta de forma ereta, formando um ângulo de 90º contra a plataforma de pele31 para que você possa ver a janela. A presença de uma ou mais bolhas na janela é normal. Posicione a caneta de forma que esta não injete a agulha em seus próprios dedos.
  14. Com seu dedo indicador pressione o botão para disparar a injeção102. Você pode também usar seu polegar, para pressionar o botão. Tente não cobrir a janela. Note que você ouvirá um “clique” em som alto quando pressionar o botão, o que indica o início da injeção102. Mantenha pressionada e continue segurando a caneta com pressão fixa sobre o local da injeção102, até que o processo seja finalizado (até 10 segundos). É importante manter pressão fixa no local da injeção102 ao longo deste tempo.
  15. Você saberá que a injeção102 terminou quando o indicador amarelo aparecer definitivamente na janela lateral. Quando a injeção102 for finalizada, puxe a caneta da pele31. A capa branca da agulha, automaticamente, avançará sobre a ponta da agulha.
  16. Usando uma gaze, pressione o local da injeção102 por 10 segundos. Um pequeno sangramento pode ocorrer. Não esfregue o local da injeção102. Use um curativo adesivo se você quiser.
  17. Descarte a caneta imediatamente.
  18. Não tente tocar a agulha. A capa branca está lá para protegê-lo da agulha.
  • Somente use a caneta HUMIRA® (adalimumabe) para uma injeção102. Não coloque qualquer uma das tampas de volta à caneta.
  • Após a injeção102 de HUMIRA® (adalimumabe), jogue fora imediatamente a caneta usada, em um recipiente especial conforme instruído por seu médico, enfermeiro ou farmacêutico.
  • Mantenha este recipiente fora do alcance das crianças.

Instruções para preparo e administração de HUMIRA® (adalimumabe) frasco-ampola:

Atenção, após o primeiro uso, o frasco-ampola e todo o conjunto devem ser descartados.

  1. Certifique-se de que sabe a quantidade apropriada (volume) necessária para a administração. Se não sabe a quantidade, PARE AQUI e contate o seu médico para mais informações.
  2. Será necessário um recipiente específico para resíduos, por exemplo, um recipiente para objetos cortantes ou o indicado pelo profissional de saúde118. Coloque o recipiente sobre uma superfície limpa.
  3. Lave cuidadosamente suas mãos34.
  4. Retire da embalagem uma caixa, contendo uma seringa1, um adaptador de frasco para injetáveis, um frasco-ampola, dois lenços umedecidos em álcool e uma agulha. Se existir outra caixa, guarde-a em local adequado e refrigerado.
  5. Verifique o prazo de validade do medicamento. Não use o produto se este estiver vencido. Retire seu frasco-ampola de HUMIRA® (adalimumabe) da geladeira 15 a 30 minutos antes da aplicação para permitir que a solução atinja a temperatura ambiente
  6. Coloque em uma superfície limpa os seguintes materiais. Não os retire ainda de sua embalagem individual:
    • Uma seringa1 de 1 mL (1).
    • Um adaptador de frasco para injetáveis (2).
    • Um frasco-ampola de HUMIRA® (adalimumabe) para uso pediátrico (3).
    • Dois lenços umedecidos em álcool (4).
    • Uma agulha (5).
      HUMIRA® (adalimumabe) é um líquido transparente e incolor. NÃO utilize se o líquido estiver turvo, com alteração de cor ou se estiver com flocos ou partículas.
      Considerações gerais: NÃO elimine quaisquer materiais até que a injeção102 esteja completa.
  7. Prepare a agulha abrindo parcialmente o invólucro a partir da extremidade mais próxima do conector amarelo da seringa1. Abra o invólucro apenas o suficiente para expor o conector amarelo da seringa1. Coloque o invólucro para baixo com o lado transparente voltado para cima.
  8. Remova a capa branca de plástico do frasco-ampola até ver a parte superior da tampa do frasco.
    • Use um dos lenços com álcool para limpar a tampa do frasco para injetáveis. NÃO toque na tampa após a limpeza.
  9. Abra o invólucro transparente da embalagem contendo o adaptador do frasco, mas sem retirar o adaptador.
  10. Segure o frasco com a tampa voltada para cima.
  11. Com o adaptador do frasco ainda no invólucro transparente, encaixe-o na tampa do frasco empurrando-o para baixo até que o adaptador se fixe, com um clique.
  12. Quando tiver a certeza de que o adaptador está encaixado no frasco, remova o invólucro do adaptador.
  13. Coloque suavemente o frasco para injetáveis com o adaptador em uma superfície limpa. Tenha cuidado para não deixá-lo cair. NÃO toque no adaptador.
  14. Prepare a seringa1 abrindo parcialmente o invólucro a partir da extremidade mais próxima do êmbolo129 branco.
  15. Abra o invólucro transparente apenas o suficiente para expor o êmbolo129 branco, mas não retire a seringa1 do invólucro.
  16. Segure a seringa1 no invólucro e puxe o êmbolo129 branco LENTAMENTE para fora até 0,1 mL a mais da dose prescrita (por exemplo, se a dose prescrita for de 0,5 mL, puxe o êmbolo129 branco até 0,6 mL). NUNCA puxe para além de 0,9 mL, independentemente da dose prescrita. Você vai definir o volume para a dose prescrita em uma etapa posterior (21).
  17. NÃO puxe o êmbolo129 branco completamente para fora da seringa1.
    NOTA: Se o êmbolo129 branco for puxado completamente para fora da seringa1, rejeite a seringa1 e contate o seu médico. NÃO tente inserir novamente o êmbolo129 branco na seringa1.
  18. NÃO utilize o êmbolo129 branco para retirar a seringa1 do invólucro. Segure a seringa1 pela parte graduada, retire-a do invólucro e a mantenha em sua mão126. NÃO deposite a seringa1 em qualquer superfície.
  19. Enquanto segura com firmeza o adaptador do frasco, insira com a outra mão126 a extremidade da seringa1 no adaptador e rode a seringa1 no sentido horário até fixá-la. NÃO aperte excessivamente.
  20. Enquanto segura o frasco, empurre o êmbolo129 branco totalmente até embaixo. Este passo é importante para obter a dose apropriada. Mantenha o êmbolo129 branco nesta posição e vire o frasco e a seringa1 de cabeça89 para baixo.
  21. Puxe o êmbolo129 branco LENTAMENTE para fora até 0,1 mL a mais da dose prescrita. Isto é importante para obter a dose apropriada. Se a dose prescrita for 0,5 mL, puxe o êmbolo129 branco até 0,6 mL. O medicamento líquido vai entrar na seringa1.
  22. Empurre o êmbolo129 branco para dentro de forma a empurrar o medicamento líquido de volta para o frasco. Puxe outra vez o êmbolo129 branco LENTAMENTE para fora até 0,1 mL para além da dose prescrita, isto é importante para obter a dose apropriada e importante para evitar a formação de bolhas ou de espaços de ar no medicamento líquido.
    • Se ainda observar bolhas ou espaços de ar no medicamento na seringa1, pode-se repetir este processo mais 3 vezes. NÃO agite a seringa1.
  23. Enquanto ainda segura a seringa1 na posição vertical pela zona graduada, com a outra mão126, retire o adaptador com o frasco, girando-o. Certifique-se de que retirou o adaptador e o frasco da seringa1. NÃO toque na extremidade da seringa1.
  24. Se observar bolhas ou grandes espaços de ar perto da extremidade da seringa1, empurre o êmbolo129 branco LENTAMENTE para dentro até que o líquido comece a entrar na extremidade da seringa1. NÃO empurre o êmbolo129 para além da posição da dose.
    • Por exemplo, se a dose prescrita for 0,5 mL, NÃO empurre o êmbolo129 branco para além de 0,5 mL.
  25. Verifique se o líquido na seringa1 corresponde pelo menos ao volume da dose prescrita. Se o volume for inferior à dose prescrita, NÃO utilize a seringa1 e contate o seu médico.
  26. Com a mão126 livre, pegue no invólucro da agulha com o conector amarelo da seringa1 voltado para baixo.
  27. Mantendo a seringa1 para cima, insira a extremidade da seringa1 no conector amarelo e gire-a como indicado pela seta na imagem, até fixar. A agulha está agora fixa na seringa1.
  28. Retire a agulha do invólucro, mas NÃO remova a tampa transparente da agulha.
  29. Coloque a seringa1 na superfície limpa.
  30. Escolha um local na coxa125 ou região abdominal. NÃO use o mesmo local utlizado na última injeção102.
    • O novo local de injeção102 deve ter pelo menos 3 cm de distância do local da última injeção102.
    • NÃO injete em uma área em que a pele31 esteja avermelhada, ferida ou endurecida. Isto pode significar que existe uma infecção49 e portanto deve contatar o seu médico.
  31. Para diminuir a possibilidade de infecção49, limpe o local da injeção102 com o outro lenço com álcool. NÃO volte a tocar nessa área antes da injeção102.
  32. Segure a seringa1 com a agulha virada para cima.
  33. Use a outra mão126 para mover a proteção cor-de-rosa da agulha ao longo da seringa1.
  34. Com a outra mão126, retire a tampa transparente da agulha, puxando-a para cima. A agulha está limpa e descoberta.
    • NÃO toque na agulha.
    • NÃO vire a seringa1 para baixo em qualquer altura, depois de retirada a tampa transparente.
    • NÃO volte a colocar a tampa transparente na agulha.
    • Mantenha a seringa1 ao nível dos olhos35 com a agulha para cima para ver claramente a quantidade. Tenha cuidado para não esguichar o líquido nos olhos35.
  35. Verifique novamente a quantidade prescrita do medicamento.
  36. Empurre o êmbolo129 branco com cuidado para cima até que a seringa1 contenha a quantidade de líquido prescrita. Enquanto empurra o êmbolo129 branco pode sair líquido em excesso pela agulha. NÃO limpe a agulha ou a seringa1.
  37. Com a mão126 livre, agarre cuidadosamente uma prega de pele31 na área que já se encontra limpa, apertando-a firmemente.
  38. Com a outra mão126, segure a seringa1 sobre a prega de pele31 em um ângulo de 45º.
  39. Introduza a agulha na pele31 com um movimento curto e rápido.
  40. Liberte a prega de pele31 da outra mão126.
  41. Empurre o êmbolo129 branco para injetar o medicamento até esvaziar a seringa1.
  42. Após esvaziar a seringa1, retire a agulha da pele31, tendo o cuidado de retirá-la no mesmo ângulo da inserção.
  43. Com cuidado, mova a proteção cor-de-rosa da agulha ao longo da mesma, tampe-a e coloque-a na superfície limpa. NÃO volte a colocar a tampa transparente na agulha.
  44. Utilizando uma gaze, pressione o local de injeção102 durante 10 segundos. Pode ocorrer um pequeno sangramento. NÃO friccione o local da injeção102. Se desejar, coloque um curativo.
  45. Utilize um recipiente específico para resíduos, como por exemplo, um recipiente para agulhas ou como indicado pelo profissional de saúde118.
  46. Coloque a seringa1 com a agulha, o frasco-ampola e o adaptador em um recipiente específico para resíduos. NÃO coloque estes materiais no lixo doméstico normal.
    • A seringa1, a agulha, o frasco-ampola e o adaptador NUNCA PODEM ser reutilizados.
    • Manter sempre o recipiente específico fora do alcance e da vista das crianças.
    • Coloque todos os outros materiais no lixo doméstico normal.

POSOLOGIA

HUMIRA® (adalimumabe) é um medicamento de uso crônico43 e a duração do tratamento será de acordo com cada paciente. O seu médico indicará a duração do tratamento.

O limite máximo diário de administração de HUMIRA® (adalimumabe) não foi determinado em humanos.

Adultos

Artrite Reumatoide3
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea2, a cada 14 dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos122 ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Alguns pacientes não tratados concomitantemente com metotrexato podem obter benefício adicional com o aumento da frequência da administração de HUMIRA® (adalimumabe) para 40 mg uma vez por semana.
Os dados clínicos disponíveis para artrite reumatoide3 sugerem que a resposta clínica normalmente é alcançada dentro de 12 semanas de tratamento. A continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada se um paciente não responder ao tratamento dentro deste período.

Artrite6 Psoriásica
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea2, a cada 14 dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos122 ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).

Espondiloartrite Axial (Espondilite Anquilosante e Espondiloartrite Axial Não Radiográfica)
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos é de 40 mg de solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea2, a cada 14 dias. O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos122 ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente obtida após 12 semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente considerada quando o paciente não responder durante este período de tempo.

Doença de Crohn11
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos com doença de Crohn11 é:

  • Início do tratamento - Semana 0: 160 mg por via subcutânea2 (a dose pode ser administrada em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos);
  • Semana 2: 80 mg por via subcutânea2 (a dose deve ser administrada em duas injeções no mesmo dia);
  • Manutenção do tratamento: a partir da Semana 4, 40 mg de solução injetável a cada 14 dias por via subcutânea2.

O tratamento com corticosteroides, aminosalicilatos e/ou agentes imunomoduladores (6-mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Alguns pacientes podem necessitar de um aumento na frequência da dose de manutenção de HUMIRA® (adalimumabe) para 40 mg de solução injetável por semana.
Os pacientes que não responderem ao tratamento até a Semana 4 podem continuar com a manutenção do tratamento até a Semana 12. Se não houver resposta neste período, a continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada.
Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em conformidade às diretrizes de prática clínica.

Colite12 Ulcerativa ou Retocolite Ulcerativa
A dose de indução recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa ativa moderada a grave é:

  • Início do tratamento - Semana 0: 160 mg por via subcutânea2 (a dose pode ser administrada em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos);
  • Semana 2: 80 mg por via subcutânea2 (a dose deve ser administrada em duas injeções no mesmo dia);
  • Manutenção do tratamento: 40 mg a cada 14 dias por via subcutânea2. O tratamento com aminosalicilatos, corticosteroides e/ou agentes imunomoduladores (6-mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe). Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em conformidade às diretrizes de prática clínica.

Alguns pacientes que sofreram diminuição na resposta podem se beneficiar com um aumento na frequência da dose de manutenção de HUMIRA® (adalimumabe) para 40 mg de solução injetável por semana.
Dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é normalmente alcançada entre 2 a 8 semanas de tratamento. HUMIRA® (adalimumabe) só deve ser mantido em pacientes que tiveram resposta nas primeiras 8 semanas de tratamento.

Psoríase14 em Placas15
A dose inicial recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes adultos é de 80 mg administrada por via subcutânea2, seguida de 40 mg em semanas alternadas, uma semana após a dose inicial.
Uma terapia continuada para além de 16 semanas, deve ser cuidadosamente reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo.
Após 16 semanas de tratamento, os pacientes que não apresentem uma resposta adequada podem se beneficiar de um aumento da frequência de dose para 40 mg por semana. Os benefícios e riscos do tratamento continuado com HUMIRA® (adalimumabe) semanal deverão ser cuidadosamente considerados em pacientes com uma resposta inadequada após o aumento da frequência de dose. Se for obtida uma resposta adequada com o aumento da frequência de dose, esta pode ser reduzida, subsequentemente, para 40 mg em semanas alternadas.

Hidradenite Supurativa
O esquema posológico recomendado de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos com hidradenite supurativa (HS) é de 160 mg inicialmente, no Dia 01 (administrado em quatro injeções de 40 mg em um dia OU em duas injeções de 40 mg por dia durante dois dias consecutivos), seguida de 80 mg duas semanas depois, no Dia 15 (administrado em duas injeções de 40 mg em um dia). Duas semanas depois (Dia 29) continuar com uma dose de 40 mg por semana.
Caso necessário, o uso de antibióticos pode ser continuado durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe). No caso de interrupção do tratamento, HUMIRA® (adalimumabe) pode ser reintroduzido. Em pacientes sem qualquer benefício após 12 semanas de tratamento, a continuação da terapia deve ser reconsiderada.

Uveíte19
A posologia recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 adultos com uveíte19 é de uma dose inicial de 80 mg por via subcutânea2 (duas injeções), seguida de doses de 40 mg por via subcutânea2 administradas em semanas alternadas, começando na semana seguinte à dose inicial.
HUMIRA® (adalimumabe) pode ser administrado sozinho ou em combinação com corticoides, que podem ser ajustados pelo seu médico e de acordo com as práticas clínicas, ou outros agentes imunomoduladores não biológicos.

Pediátricos

Artrite6 Idiopática20 Juvenil Poliarticular

Pacientes entre 02 e 12 anos
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular com idade entre 02 e 12 anos é de 24 mg/m2 de área de superfície corporal, até uma dose única máxima de 20 mg de adalimumabe para pacientes63 com idade entre 02 a < 04 anos e 40 mg de adalimumabe para pacientes63 entre 04 e 12 anos, administrados por via subcutânea2 a cada 14 dias. A apresentação em frasco-ampola está disponível para pacientes63 que necessitam de uma dose menor do que 40 mg. Alternativamente, pacientes que requerem uma dose de 40 mg podem utilizar a apresentação em seringas preenchidas ou caneta de HUMIRA® (adalimumabe). O volume da administração é selecionado baseando-se na altura e peso do paciente para a apresentação em frasco-ampola (40 mg/0,8 mL), conforme apresentado na tabela a seguir.

Dose de HUMIRA® (adalimumabe) por Altura e Peso de Pacientes com Artrite6 Idiopática20 Juvenil Poliarticular

Altura (cm)

Peso Corporal Total (kg)

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

80

0,2 mL
(10 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

90

0,2 mL
(10 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

 

 

 

 

 

 

 

100

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

 

 

 

 

 

110

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

 

 

120

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

130

 

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

140

 

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

150

 

 

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

160

 

 

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

170

 

 

 

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

180

 

 

 

 

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

* Dose única máxima é 40 mg (0,8 mL). Alternativamente, pacientes que requerem uma dose de 40 mg podem utilizar a apresentação em seringa1 preenchida ou caneta.

Pacientes acima de 13 anos

O paciente adolescente com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular com idade superior a 13 anos deve utilizar a apresentação em seringas preenchidas ou caneta de HUMIRA® (adalimumabe).
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para esses adolescentes com idade superior a 13 anos é de 40 mg solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea2, a cada 14 dias, independente de sua superfície corporal.
Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente alcançada com 12 semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo.

Não há uso relevante de HUMIRA® (adalimumabe) em crianças menores que 02 anos de idade para esta indicação.

Artrite6 relacionada à Entesite
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 pediátricos acima de 06 anos com artrite6 relacionada à entesite é de 24 mg/m2 de solução injetável de área de superfície corporal até um máximo de 40 mg de adalimumabe, administrados em dose única por via subcutânea2, a cada 14 dias. A apresentação em frasco-ampola está disponível para pacientes63 que necessitam de uma dose menor do que 40 mg. Alternativamente, pacientes que requerem uma dose de 40 mg podem utilizar a apresentação em seringas preenchidas ou caneta de HUMIRA® (adalimumabe). O volume por injeção102 é selecionado baseando-se na altura e peso do paciente para a apresentação em frasco-ampola (40 mg/0,8 mL), conforme tabela a seguir:

Dose de HUMIRA® (adalimumabe) por Altura e Peso em pacientes com Artrite6 relacionada à Entesite

Altura (cm)

Peso Corporal Total (kg)

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

80

0,2 mL
(10 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

90

0,2 mL
(10 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

 

 

 

 

 

 

 

100

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

 

 

 

 

 

110

0,3 mL
(15 mg)

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

 

 

120

0,3 mL
(15 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

130

 

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

140

 

0,4 mL
(20 mg)

0,4 mL
(20 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

150

 

 

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

160

 

 

0,5 mL
(25 mg)

0,5 mL
(25 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

170

 

 

 

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

180

 

 

 

 

0,6 mL
(30 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,7 mL
(35 mg)

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

0,8 mL
(40 mg)*

*Dose única máxima é 40 mg (0,8 mL). Alternativamente, pacientes que requerem uma dose de 40 mg podem utilizar a apresentação em seringa1 preenchida ou caneta.

HUMIRA® (adalimumabe) não foi estudado em crianças com artrite6 relacionada à entesite com idade menor que 06 anos.

O paciente pediátrico com artrite6 relacionada à entesite, cuja posologia for de 40 mg de adalimumabe, deve utilizar a apresentação em seringas preenchidas ou caneta de HUMIRA® (adalimumabe).

Doença de Crohn11
O paciente pediátrico com doença de Crohn11, cuja posologia for ≥ 40 mg de adalimumabe deve utilizar a apresentação em seringas preenchidas ou caneta de HUMIRA® (adalimumabe).
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 pediátricos com 06 anos ou mais com doença de Crohn11 é:

  • Pacientes com peso corporal menor que 40 kg: a dose inicial (Dia 01) é 80 mg por via subcutânea2 (duas injeções de 40 mg em um dia), seguidas por 40 mg após duas semanas (Dia 15). A dose de manutenção inicia-se após duas semanas (Dia 29) conforme demonstrado a seguir:
    • para doença de Crohn11 ativa com intensidade grave: 20 mg por via subcutânea2, a cada 14 dias.
    • para doença de Crohn11 ativa com intensidade moderada: 10 mg por via subcutânea2, a cada 14 dias.
  • Pacientes com peso corporal maior ou igual a 40 kg: a dose inicial (Dia 01) é 160 mg por via subcutânea2 (quatro injeções de 40 mg em um dia ou duas injeções por dia por dois dias consecutivos), seguidas por 80 mg após duas semanas (Dia 15). A dose de manutenção inicia-se após duas semanas (Dia 29) conforme demonstrado a seguir:
    • para doença de Crohn11 ativa com intensidade grave: 40 mg por via subcutânea2, a cada 14 dias.
    • para doença de Crohn11 ativa com intensidade moderada: 20 mg por via subcutânea2, a cada 14 dias.

Alguns pacientes podem beneficiar-se com um aumento na frequência da dose de manutenção de HUMIRA® (adalimumabe) para uma dose por semana se houver um agravamento da doença ou para pacientes63 que obtiveram uma resposta inadequada durante a dose de manutenção.
HUMIRA® (adalimumabe) não foi estudado em crianças com doença de Crohn11 com idade menor que 06 anos.

Uveíte19 Pediátrica
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes63 com uveíte19 não infecciosa anterior crônica, com 02 anos de idade ou mais, baseia-se no peso, como é mostrado na tabela a seguir.

HUMIRA® (adalimumabe) deve ser administrado por injeção subcutânea123. HUMIRA® (adalimumabe) pode ser disponibilizado em diferentes concentrações e/ou apresentações dependendo das necessidades de tratamentos individuais.

Na uveíte19 pediátrica, não existe experiência de utilização de HUMIRA® (adalimumabe) sem tratamento concomitante com metotrexato.

Dose de HUMIRA® (adalimumabe) para Pacientes63 Pediátricos com Uveíte19

Peso do Paciente

Dose

< 30 Kg

20 mg, por via subcutânea2, a cada 14 dias em combinação com metotrexato

≥ 30 Kg

40 mg, por via subcutânea2, a cada 14 dias em combinação com metotrexato

Quando se inicia o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), pode ser considerada a administração de uma dose de ataque de 40 mg para pacientes63 com <30 Kg ou 80 mg para pacientes63 com > 30 Kg, uma semana antes do início do tratamento de manutenção. Não existem dados clínicos relevantes sobre a utilização de uma dose de ataque de HUMIRA® (adalimumabe) em crianças < 06 anos de idade.

Não existem dados clínicos relevantes de HUMIRA® (adalimumabe) em crianças com menos de 02 anos de idade nesta indicação.

Recomenda-se que o risco benefício do tratamento continuado a longo prazo seja avaliado anualmente pelo médico especialista.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar a injeção102, aplique a próxima dose assim que se lembrar. A dose seguinte à dose esquecida deve ser aplicada seguindo o esquema original de administração (como se você não tivesse esquecido de uma dose).

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas durante os estudos clínicos

Estudos clínicos em pacientes demonstraram as seguintes reações adversas por órgão de sistema e por frequência, relacionadas ao tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).

Infestações e infecções46*:

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções46 no trato respiratório (incluindo infecção49 do trato respiratório inferior e superior, pneumonia52, sinusite130, faringite131, nasofaringite e pneumonia52 por herpes viral).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções46 sistêmicas (incluindo sepse47, candidíase56 e influenza132), infecções46 intestinais [incluindo gastroenterite133 viral (inflamação8 do estômago134 e intestinos135 causada por uma infecção49 viral)], infecções46 de pele31 e tecidos moles [incluindo paroníquia136 (infecção49 da pele31 que rodeia a unha), celulite137, impetigo138 (infecção49 cutânea139 superficial), fasciíte necrosante140 (infecção49 bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido subcutâneo141 e fáscia superficial142) e herpes zoster143], infecções46 de ouvido, infecções46 orais (incluindo herpes simples, herpes oral e infecção49 dentária), infecções46 do trato reprodutivo (incluindo infecção49 vulvo vaginal micótica), infecção49 do trato urinário54 [incluindo pielonefrite53 (infecção49 que atinge os rins144)], infecções46 fúngicas51 e infecções46 articulares.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções46 oportunistas e tuberculose45 [incluindo coccidioidomicose e histoplasmose (doenças pulmonares causadas por um tipo de fungo57) e infecção49 por complexo Mycobacterium avium], infecções46 neurológicas (incluindo meningite145 viral), infecções46 dos olhos35 e infecções46 bacterianas.

Neoplasias112 benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos146)*:

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): neoplasia147 benigna (crescimento anormal e benigno de células79), câncer81 de pele31 não-melanoma82 (incluindo carcinoma85 de pele31 basocelular e carcinoma85 de pele31 de células79 escamosas).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): linfoma77** (tipo de câncer81 que atinge o sistema linfático148), neoplasia147 de órgãos sólidos (incluindo câncer81 de mamas149, pulmonar e tireoide150), melanoma82** (tipo de câncer81 de pele31).

Alterações no sistema sanguíneo e linfático151*

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucopenia152 (redução no número de leucócitos153 no sangue94) [incluindo neutropenia154 (redução dos neutrófilos100 no sangue94) e agranulocitose155 (diminuição ou ausência de granulócitos156)], anemia157.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitopenia158 (redução do número de plaquetas159 no sangue94), leucocitose160 (aumento no número de glóbulos brancos - células79 de defesa do corpo).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): púrpura161 trombocitopênica idiopática20 (diminuição do número das plaquetas159 no sangue94).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancitopenia162 (diminuição global de elementos celulares do sangue94).

Alterações no sistema imune163*

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade e alergia164 (incluindo alergia164 sazonal).

Alterações no metabolismo111 e nutrição165

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento de lipídeos.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipocalemia166 (baixa concentração de potássio no sangue94), aumento do ácido úrico, quantidade anormal de sódio no sangue94, hipocalcemia167 (baixa concentração de cálcio no sangue94), hiperglicemia168 (aumento de glicose169 no sangue94), hipofosfatemia (baixa quantidade de fósforo no sangue94), aumento de potássio no sangue94, desidratação170.

Alterações psiquiátricas

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de humor (incluindo depressão), ansiedade, insônia.

Alterações no sistema nervoso73*

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça89.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): parestesia171 (sensações cutâneas172, sensações de frio, calor, formigamento, etc), incluindo hipoestesia173 (diminuição da sensibilidade), enxaqueca174, compressão de raiz nervosa (inflamação8 do nervo ciático175).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): tremor, neuropatia176 (doença do sistema nervoso73).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): esclerose múltipla70 (doença neurológica crônica).

Alterações visuais

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbio visual, conjuntivite177 (inflamação8 da conjuntiva178 ocular), blefarite179 (inflamação8 das pálpebras180), inchaço93 dos olhos35.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diplopia181 (visão182 dupla).

Alterações no ouvido e labirinto183

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vertigem184.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): surdez, tinido.

Alterações cardíacas*

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): taquicardia185 (aumento da frequência cardíaca).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): arritmia186 (ritmo anormal dos batimentos cardíacos), insuficiência cardíaca congestiva104 (incapacidade do coração105 de bombear o sangue94 para o corpo em quantidade suficiente).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): parada cardíaca.

Alterações vasculares187

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hematoma188, hipertensão189 (aumento da pressão arterial190 sanguínea), rubor (vermelhidão).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): oclusão arterial vascular39 (obstrução de uma artéria191), tromboflebite192 (coágulo193 e inflamação8 de uma veia), aneurisma194 aórtico (dilatação anormal da artéria191 aorta195).

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino196*

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tosse, asma197, dispneia62 (falta de ar).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumopatia intersticial198, pneumonite199 (inflamação8 do tecido200 pulmonar).

Alterações gastrointestinais

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea201, vômito202, dor abdominal.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hemorragia203 gastrointestinal (sangramento no estômago134 ou intestino), dispepsia204 (dor ou desconforto localizado na região abdominal), doença do refluxo gastroesofágico205, Síndrome72 Sicca (doença autoimune206 que prejudica o funcionamento das glândulas207 provocando secura).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancreatite208 (inflamação8 do pâncreas209), disfagia210 (dificuldade para engolir alimentos), edema211 (inchaço93) facial.

Alterações hepatobiliares212*

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): elevação de enzimas hepáticas213.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): colecistite214 (inflamação8 da vesícula biliar215) e colelitíase216 (presença de cálculo217(s) no interior da vesícula biliar215), aumento da bilirrubina218, esteatose hepática219 (fígado220 gorduroso).

Alterações na pele e tecido subcutâneo221

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash222 (incluindo rash222 esfoliativo).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): prurido223 (coceira), urticária224 (alergia164 de pele31), contusões (incluindo púrpura161), dermatite225 (incluindo eczema226), onicoclase (unhas33 quebradiças), hiperidrose227 (transpiração228 abundante).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): suores noturnos, manchas.

Alterações musculoesqueléticas e no tecido conjuntivo229

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor musculoesquelética.
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): espasmos230 musculares (incluindo aumento da creatina fosfoquinase sanguínea).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rabdomiólise231 (síndrome72 resultado de danos na musculatura), lúpus106 eritematoso232 sistêmico233 (doença autoimune206 inflamatória crônica que pode afetar vários sistemas do organismo incluindo a pele31, articulações25 e órgãos internos).

Alterações urinárias e renais

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hematúria234 (perda de sangue94 pela urina235), insuficiência renal109.
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): noctúria (eliminação de volume anormal de urina235 durante a noite).

Alterações no sistema reprodutor e mamas149

  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): disfunção erétil.

Alterações gerais e no local da aplicação*

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação no local da injeção102 (incluindo coloração avermelhada no local da injeção102).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor torácica, edema211 (inchaço93).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): inflamação8.

Investigações

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações da coagulação236 e distúrbios hemorrágicos237 (incluindo aumento no tempo de tromboplastina238 parcial ativada), teste para autoanticorpos positivo (incluindo anticorpo21 DNA de cadeia dupla), aumento de desidrogenase lática239 no sangue94.

Ferimentos, envenenamento e complicações durante procedimento

  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cicatrização prejudicada.

*Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
** Inclui estudos abertos de extensão.

Uveíte19: o perfil de segurança em pacientes com uveíte19 não infecciosa tratados com HUMIRA® (adalimumabe) foi consistente com o perfil de segurança do produto.

Hidradenite Supurativa: o perfil de segurança em pacientes com hidradenite supurativa tratados semanalmente com HUMIRA® (adalimumabe) foi consistente com o perfil de segurança do produto.

Pacientes Pediátricos: no geral, as reações adversas em pacientes pediátricos foram similares em frequência e tipo às observadas em pacientes adultos.

Reação no local de injeção102

Em estudos controlados, realizados em adultos e crianças, 12,9% dos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) desenvolveram reações no local da injeção102 [eritema240 e/ou prurido223 (coceira), hemorragia203, dor ou edema211], comparados com 7,2% dos pacientes que não receberam o medicamento. A maioria das reações locais foi descrita como leve e não levou à descontinuação do tratamento.

Infecções46

Em estudos controlados principais, realizados em adultos e crianças, as infecções46 consistiram principalmente de nasofaringites, infecções46 de vias aéreas respiratórias superiores e sinusites. A maioria dos pacientes continuou o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) depois do controle da infecção49.

Em estudos controlados e abertos, realizados em adultos e crianças, com HUMIRA® (adalimumabe), infecções46 graves (incluindo raros casos fatais) foram reportadas, incluindo casos de tuberculose45 (inclusive miliar e extrapulmonar) e infecções46 oportunistas invasivas (por exemplo, histoplasmose disseminada, pneumonia52 por Pneumocystis carinii, aspergilose e listeriose).

Autoanticorpos

Amostras sanguíneas de pacientes foram testadas para autoanticorpos em diversos momentos durante os estudos clínicos para artrite reumatoide3. Nestes estudos bem controlados e adequados, 11,9% dos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) e 8,1% de pacientes tratados com placebo241 e controle ativo que anteriormente tiveram resultado negativo para autoanticorpos reportaram resultados positivos na 24a semana. Dois dos 3989 pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) em todos os estudos clínicos para artrite reumatoide3, artrite6 psoriásica e espondilite anquilosante, desenvolveram sinais4 clínicos sugestivos de novo aparecimento de Síndrome72 lúpus106-símile. Tais pacientes melhoraram após a descontinuação da terapia. Nenhum paciente desenvolveu sintomas5 do sistema nervoso central69 ou nefrite242 associada a lúpus106.

No Estudo AIJ I, os pacientes pediátricos (04-17 anos de idade) tiveram amostras de soro115 de autoanticorpos coletadas em múltiplos pontos temporais. Pacientes que antes tinham testes basais negativos para anticorpos22 ds-DNA, no final da fase aberta lead-in (após 16 semanas de HUMIRA® (adalimumabe)) apresentaram testes positivos em 31,8% dos pacientes tratados concomitantemente com metotrexato e 33,7% dos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) em monoterapia.

No final da fase duplo-cega (após 48 semanas de tratamento), os pacientes em tratamento concomitante com metotrexato, que antes tinham testes basais negativos para anticorpos22 ds-DNA, apresentaram testes positivos em 54,1% dos pacientes tratados com placebo241 e 52,6% dos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe). Entre os pacientes não tratados concomitantemente com metotrexato, 32,1% dos pacientes tratados com placebo241 e 33,3% dos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) apresentaram testes positivos.

No Estudo AIJ II, os pacientes pediátricos (02 a < 04 anos de idade) tiveram amostras de soro115 de autoanticorpos coletadas no baseline e na Semana 24. Neste estudo aberto, 45,2% dos pacientes, que antes apresentaram anticorpos22 antinucleares negativos, reportaram resultados positivos na Semana 24. Nenhum destes pacientes tinham anticorpos22 contra ds- DNA.

Nenhum dos 202 pacientes pediátricos tratados com HUMIRA® (adalimumabe) nos Estudos AIJ I e II desenvolveram sinais4 clínicos sugestivos de novo aparecimento de Síndrome72 lúpus106-símile.

O impacto da terapia prolongada com HUMIRA® (adalimumabe) no desenvolvimento de doenças autoimunes27 é desconhecido.

Psoríase14: novo aparecimento e agravamento

Casos de novo aparecimento de psoríase14, incluindo psoríase14 pustular e psoríase14 palmoplantar, e casos de piora de psoríase14 preexistente foram relatados com o uso de bloqueadores de TNF, incluindo HUMIRA® (adalimumabe). Muitos desses pacientes estavam usando concomitantemente imunossupressores (isto é, metotrexato, corticosteroides).

Alguns desses casos necessitaram de hospitalização. A maioria dos pacientes teve uma melhora da psoríase14 após a descontinuação do bloqueador de TNF. Alguns pacientes passaram por recorrência243 da psoríase14 quando iniciados em um diferente bloqueador de TNF. A descontinuação de HUMIRA® (adalimumabe) deve ser considerada em casos graves e naqueles em que não há melhora ou até piora em contrapartida ao tratamento tópico244.

Elevação das enzimas do fígado220

Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com artrite reumatoide3 e artrite6 psoriásica, as elevações da enzima245 aminotransferase (ALT) foram mais comuns nos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe). Uma vez que muitos pacientes nestes estudos também estavam utilizando medicamentos que causam elevações de enzimas hepáticas213 (por exemplo, AINEs, metotrexato) a relação entre HUMIRA® (adalimumabe) e a elevação das enzimas hepáticas213 não é clara.

Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com doença de Crohn11, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com colite12 ulcerativa ou retocolite ulcerativa, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com psoríase14 em placas15, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com hidradenite supurativa e com a duração do período controle variando entre 12 e 16 semanas, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com o controle quando comparados com os pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe).

Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com espondiloartrite axial (espondilite anquilosante e espondiloartrite axial não radiográfica), as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com a terapia controle.

Em estudo controlado em pacientes com artrite6 idiopática20 juvenil poliarticular de 04 a 17 anos, e pacientes com artrite6 relacionada à entesite acima de 06 anos, as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com o controle. A maior elevação da ALT ocorreu durante o uso concomitante de metrotexato.

Em estudo controlado, pacientes pediátricos tratados com HUMIRA® (adalimumabe) com artrite6 idiopática20 juvenil de 02 a 04 anos não apresentaram elevações da ALT.

Em estudo controlado em pacientes pediátricos tratados com HUMIRA® (adalimumabe) com doença de Crohn11, as elevações da ALT ocorreram em 2,6% (5/192) dos

pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) dos quais 4 receberam imunossupressor246 concomitantemente no início do estudo.

Em estudos controlados em pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) com uveíte19, as elevações de ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.

Nos estudos clínicos, para todas as indicações, as elevações da ALT foram assintomáticas para os pacientes e, na maioria dos casos, estas elevações foram transitórias e resolvidas com a continuação do tratamento. No entanto, houve relatos muito raros na pós- comercialização, como reações hepáticas247 graves, incluindo insuficiência hepática248 (diminuição do funcionamento do fígado220), em pacientes que receberam bloqueadores de TNF, incluindo adalimumabe. A relação causal com o tratamento de adalimumabe permanece incerta.

Tratamento concomitante com azatioprina/6-mercaptopurina

Nos estudos em adultos com doença de Crohn11, foi observada uma incidência108 maior de

eventos adversos relacionados às infecções46 graves e malignas na combinação de HUMIRA® (adalimumabe) e azatioprina/6-mercaptopurina quando comparadas com HUMIRA® (adalimumabe) isoladamente.

Reações adversas adicionais na vigilância pós-comercialização ou estudos clínicos de Fase IV

Foram descritos eventos adversos durante o período de comercialização de HUMIRA® (adalimumabe). Esses eventos são relatados voluntariamente por populações de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com confiança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal à exposição de HUMIRA® (adalimumabe).

Infecções46 e infestações: diverticulite249 (inflamação8 dos divertículos presentes no intestino grosso30).

Neoplasias112 benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos146)*: linfoma77 hepatoesplênico de células79 T (tipo de linfoma77 das células79 T periféricas, que envolve o fígado220 e o baço250), leucemia83 (tipo de câncer81 que atinge os glóbulos brancos), carcinoma85 de células79 de Merkel (carcinoma85 neuroendócrino cutâneo251).

Alterações do sistema imune163*: anafilaxia252 (reação alérgica253 sistêmica grave), sarcoidose254.

Alterações do sistema nervoso73*: doenças desmielinizantes76 (ex.: neurite71 óptica, Síndrome72 de Guillain-Barré), acidente vascular cerebral255.

Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: embolismo256 pulmonar (obstrução súbita de uma artéria pulmonar257), derrame258 pleural (acumulação de líquido em excesso entre as pleuras), fibrose259 pulmonar (substituição do tecido200 pulmonar normal por um tecido200 de cicatrização).

Alterações gastrointestinais*: perfuração intestinal.

Alterações hepatobiliares212*: reativação da hepatite65 B, insuficiência hepática248 (diminuição do funcionamento do fígado220), hepatite65.

Alterações da pele31 e do tecido subcutâneo141: vasculite260 cutânea139, Síndrome72 de Stevens- Johnson, angioedema261 (inchaço93 subcutâneo262), novo aparecimento ou piora da psoríase14 (incluindo psoríase14 pustular palmoplantar), eritema multiforme263 (reação imunológica das mucosas264 e da pele31), alopecia265 (perda de pelos ou cabelo266), reação cutânea139 liquenóide**.

Alterações musculoesqueléticas ou do tecido conectivo267: Síndrome72 lúpus106-símile (desordem caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas172, dores articulares semelhantes ao lúpus106).

Alterações cardíacas: infarto do miocárdio268.

Alterações gerais e condições do local da administração: febre50.

*Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula.
** ocorre em pacientes administrando antagonista78 de TNF, incluindo HUMIRA® (adalimumabe).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica44 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A dose máxima tolerada de HUMIRA® (adalimumabe) não foi determinada em humanos. Nos estudos clínicos não foi observada toxicidade269 limitada por doses.

Em caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado quanto à presença de sinais4 ou sintomas5 de reações adversas, e que o tratamento sintomático270 e de suporte apropriado seja instituído imediatamente.

Se você injetar HUMIRA® (adalimumabe) acidentalmente mais do que o recomendado, procure seu médico, levando a embalagem do produto, mesmo que esteja vazia.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.9860.0003
Farm. Resp.: Carlos E. A. Thomazini
CRF-SP nº 24762

Humira® (adalimumabe) todas as apresentações

Importado por:
AbbVie Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935, 1º andar, Bloco C - São Paulo - SP
CNPJ: 15.800.545/0001-50

Humira® (adalimumabe) em seringa1 preenchida

Fabricado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Ravensburg (Schützenstrasse), Alemanha

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Ravensburg (Mooswiesen), Alemanha

Humira® (adalimumabe) em caneta

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Humira® (adalimumabe) frasco-ampola

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Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Ravensburg (Mooswiesen)


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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
7 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
8 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
9 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
10 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
11 Doença de Crohn: Doença inflamatória crônica do intestino que acomete geralmente o íleo e o cólon, embora possa afetar qualquer outra parte do intestino. A doença cursa com períodos de remissão sintomática e outros de agravamento. Na maioria dos casos, a doença de Crohn é de intensidade moderada e se torna bem controlada pela medicação, tornando possível uma vida razoavelmente normal para seu portador. A causa da doença de Crohn ainda não é totalmente conhecida. Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, diarreia, perda de peso, febre moderada, sensação de distensão abdominal, perda de apetite e de peso.
12 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
13 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
14 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
15 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
16 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
17 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
18 Fístulas: Comunicação anormal entre dois órgãos ou duas seções de um mesmo órgão entre si ou com a superfície. Possui um conduto de paredes próprias.
19 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
20 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
21 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
22 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
23 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
24 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
25 Articulações:
26 Coluna vertebral:
27 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
28 Cólon:
29 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
30 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
31 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
32 Ungueal: Relativo ou pertencente à unha, garra ou casco, ou que a eles se assemelha.
33 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
34 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
35 Olhos:
36 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
37 Corpo Ciliar: Um anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da retina. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
38 Coroide: 1. Que se assemelha a qualquer membrana e especialmente ao cório. 2. Na oftalmologia, diz-se de ou membrana que envolve o olho, situada entre a esclera e a retina.
39 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
40 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
41 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
42 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
43 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
44 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
45 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
46 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
47 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
48 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
49 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
50 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
51 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
52 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
53 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
54 Trato Urinário:
55 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
56 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
57 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
58 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
59 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
60 Apatia: 1. Em filosofia, para os céticos e os estoicos, é um estado de insensibilidade emocional ou esmaecimento de todos os sentimentos, alcançado mediante o alargamento da compreensão filosófica. 2. Estado de alma não suscetível de comoção ou interesse; insensibilidade, indiferença. 3. Em psicopatologia, é o estado caracterizado por indiferença, ausência de sentimentos, falta de atividade e de interesse. 4. Por extensão de sentido, é a falta de energia (física e moral), falta de ânimo; abatimento, indolência, moleza.
61 Sudorese: Suor excessivo
62 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
63 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
64 Fúngica: Relativa à ou produzida por fungo.
65 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
66 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
67 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
68 Desmielinizante: Que remove ou destrói a bainha de mielina de nervo ou trato nervoso.
69 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
70 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
71 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
72 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
73 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
74 Bainha de mielina: É uma bainha rica em lipídeos revestindo muitos axônios tanto no sistema nervoso central como no sistema nervoso periférico. Ela é um isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos nervosos. Esta bainha é formada pelas membranas celulares das células da glia (células de Schwann no sistema nervoso periférico e oligodendróglia no sistema nervoso central).
75 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
76 Desmielinizantes: Que remove ou destrói a bainha de mielina de nervo ou trato nervoso.
77 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
78 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
79 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
80 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
81 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
82 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
83 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
84 Displasia: Desenvolvimento ou crescimento anormal de um tecido ou órgão.
85 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
86 Colonoscopia: Estudo endoscópico do intestino grosso, no qual o colonoscópio é introduzido pelo ânus. A colonoscopia permite o estudo de todo o intestino grosso e porção distal do intestino delgado. É um exame realizado na investigação de sangramentos retais, pesquisa de diarreias, alterações do hábito intestinal, dores abdominais e na detecção e remoção de neoplasias.
87 Biópsias: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
88 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
89 Cabeça:
90 Pescoço:
91 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
92 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
93 Inchaço: Inchação, edema.
94 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
95 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
96 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
97 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
98 Monócitos: É um tipo de leucócito mononuclear fagocitário, que se forma na medula óssea e é posteriormente transportado para os tecidos, onde se desenvolve em macrófagos.
99 Macrófagos: É uma célula grande, derivada do monócito do sangue. Ela tem a função de englobar e destruir, por fagocitose, corpos estranhos e volumosos.
100 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
101 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
102 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
103 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
104 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
105 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
106 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
107 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
108 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
109 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
110 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
111 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
112 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
113 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
114 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
115 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
116 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
117 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
118 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
119 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
120 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
121 Poliomielite: Doença viral que afeta as raízes anteriores dos nervos motores, produzindo paralisia especialmente em crianças pequenas e adolescentes. Sua incidência tem diminuído muito graças ao descobrimento de uma vacina altamente eficaz (Sabin), e de seu uso difundido no mundo inteiro.
122 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
123 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
124 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
125 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
126 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
127 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
128 Cicatrizes: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
129 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
130 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
131 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
132 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
133 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
134 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
135 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
136 Paroníquia: Unheiro. O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada. É uma micose.
137 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
138 Impetigo: Infecção da pele e mucosas, produzida por uma bactéria chamada Estreptococo, e caracterizada pela presença de lesões avermelhadas, com formação posterior de bolhas que contém pus e que, ao romper-se, deixam uma crosta cor de mel. Pode ser transmitida por contato entre as pessoas, como em creches.
139 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
140 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
141 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
142 Fáscia Superficial: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
143 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
144 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
145 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
146 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
147 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
148 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
149 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
150 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
151 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
152 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
153 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
154 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
155 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
156 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
157 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
158 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
159 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
160 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
161 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
162 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
163 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
164 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
165 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
166 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
167 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
168 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
169 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
170 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
171 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
172 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
173 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
174 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
175 Nervo ciático: Nervo ciático ou nervo isquiático é o principal nervo dos membros inferiores. É o maior nervo do organismo. Ele é responsável em grande parte pela inervação sensitiva, motora e das articulações dos membros inferiores.
176 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
177 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
178 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
179 Blefarite: Inflamação do bordo externo das pálpebras ou pestanas. Também conhecida como palpebrite, sapiranga, sapiroca ou tarsite.
180 Pálpebras:
181 Diplopia: Visão dupla.
182 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
183 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
184 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
185 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
186 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
187 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
188 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
189 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
190 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
191 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
192 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
193 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
194 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
195 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
196 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
197 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
198 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
199 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
200 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
201 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
202 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
203 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
204 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
205 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
206 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
207 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
208 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
209 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
210 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
211 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
212 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
213 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
214 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
215 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
216 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
217 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
218 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
219 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
220 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
221 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
222 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
223 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
224 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
225 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
226 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
227 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
228 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
229 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
230 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
231 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
232 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
233 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
234 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
235 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
236 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
237 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
238 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
239 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
240 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
241 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
242 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
243 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
244 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
245 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
246 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
247 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
248 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
249 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
250 Baço:
251 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
252 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
253 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
254 Sarcoidose: Sarcoidose ou Doença de Besnier-Boeck é caracterizada pelo aparecimento de pequenos nódulos inflamatórios (granulomas) em vários órgãos. A doença pode afetar qualquer orgão do corpo, mas os mais atingidos são os pulmões , os gânglios linfáticos (ínguas ), o fígado, o baço e a pele.
255 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
256 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
257 Artéria Pulmonar: Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões. DF
258 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
259 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
260 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
261 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
262 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
263 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
264 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
265 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
266 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
267 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
268 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
269 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
270 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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