Preço de Revolade em Cambridge/SP: R$ 2475,19

Revolade

NOVARTIS BIOCIENCIAS S.A

Atualizado em 23/11/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Revolade®
eltrombopague olamina
Comprimidos 25 mg e 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Comprimido revestido
Cartuchos com 14 comprimidos

VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS (vide indicações)

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Revolade® 25 mg contém:

eltrombopague (equivalente a 31,9 mg de eltrombopague olamina1) 25 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, povidona k30, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, manitol, água purificada, hipromelose*, dióxido de titânio*, macrogol 400*, polissorbato 80*


Cada comprimido de Revolade® 50 mg contém:

eltrombopague (equivalente a 63,8 mg de eltrombopague olamina1) 50 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, povidona k30, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, manitol, água purificada, hipromelose*, dióxido de titânio*, macrogol 400*, óxido de ferro amarelo*, óxido de ferro vermelho*

1 eltrombopague olamina é o sal bis-monoetanolamina de eltrombopague (ácido livre)
*Composição do revestimento

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Revolade® está indicado para pacientes1 adultos (>18 anos) e pediátricos acima de 6 anos com púrpura2 trombocitopênica idiopática3 de origem imune que foram tratados previamente com corticosteroides, imunoglobulinas4 ou tiveram o baço5 retirado, mas não responderam ao tratamento e que apresentam risco aumentado de sangramento e hemorragia6.

Revolade® está indicado também para o tratamento de pacientes adultos com baixas contagens de células7 do sangue8 causadas por Anemia Aplásica9 Severa (AAS) adquirida, que não apresentaram resposta à terapia imunossupressora prévia ou que receberam muitos tratamentos anteriormente e não sejam elegíveis ao transplante de células7 tronco hematopoiéticas (transplante de medula óssea10).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A substância ativa de Revolade® é o eltrombopague que pertence a uma classe de medicamentos chamados agonistas dos receptores de trombopoetina. Este medicamento é utilizado para ajudar a aumentar o número de plaquetas11 no sangue8 por estimular sua produção a partir de células sanguíneas12 imaturas. As plaquetas11 são células sanguíneas12 que ajudam a reduzir ou prevenir sangramentos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Revolade® se você for alérgico ao eltrombopague ou a qualquer componente deste medicamento listado na seção Composição.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Siga cuidadosamente todas instruções de seu médico. Elas podem ser diferentes da informação geral contida nesta bula.

Advertências e Precauções

  • Há risco de alteração nos exames de sangue8 que avaliam a função do fígado13, e medem a toxicidade14 e a lesão15 no fígado13, sendo potencialmente fatal.
  • Há risco de complicações trombóticas16 e tromboembólicas;
  • Há risco de sangramento após a suspensão de tratamento com Revolade®;
  • Há risco de progressão de malignidades hematológicas existentes;
  • Há risco de catarata17.

Se algo se aplicar a você, converse com seu médico, farmacêutico ou cuidador antes de iniciar o tratamento com Revolade®:

  • Se você faz tratamento com quimioterapia18;
  • Se você tem síndrome19 mielodisplásica (SMD);
    • Seu médico irá fazer testes para verificar que você não tem esta condição sanguínea antes de iniciar Revolade®. Se você tem SMD e usa Revolade®, sua SMD pode piorar.
  • Se você tem algum problema no fígado13, pode precisar reduzir a dose de Revolade®;
  • Se você apresenta fator de risco20 conhecido de tromboembolismo21, como condições chamadas Fator V Leiden, deficiência ATIII, síndrome19 antifosfolipoide. Você pode ter um alto risco de coágulos sanguíneos se tiver idade avançada, ficar por longos períodos na cama, se você tem câncer22, se você está utilizando medicamento contraceptivo ou terapia de reposição hormonal, se você passou por uma cirurgia recentemente ou sofreu alguma lesão15 física, se você está acima do peso (obeso), se você é fumante ou se você tem doença do fígado13 crônica avançada.
    • Você não deve usar Revolade® a menos que seu médico considere que os benefícios esperados superam o risco de coágulos sanguíneos.
  • Se você tem histórico de catarata17;
  • Se você possui outra condição sanguínea, como síndrome19 mielodisplásica (SMD). O seu médico irá realizar testes para verificar se você não possui esta condição de sangue8 antes de começar Revolade®. Se você possui SMD e toma Revolade®, seu SMD pode piorar.
  • Se você faz uso de algum outro medicamento;
  • Se você está grávida, pretende engravidar ou está amamentando.

Converse com seu médico, farmacêutico ou cuidador imediatamente se você sentir algum desses sintomas23 durante o uso de Revolade®:

  • Se você apresentar sintomas23 causados por coágulo24 de sangue8 na perna, como inchaço25 ou dor/sensibilidade de uma das pernas;
  • Se você apresentar sintomas23 causados por problemas de fígado13, como amarelamento da pele26 ou do branco dos olhos27 (icterícia28), escurecimento incomum da urina29, cansaço incomum, dor no estômago30.

Monitoramento durante o tratamento com Revolade®

No início da terapia, sua contagem de plaquetas11 e outros parâmetros sanguíneos, como algumas enzimas hepáticas31, precisam ser monitorados com frequência.

Em estudos com animais, verificou-se que Revolade® causou o desenvolvimento de catarata17 (visão32 embaçada). O seu médico pode recomendar a monitorização da sua função hepática33 antes e durante o tratamento.

O tratamento com Revolade® deve ser feito com cautela em pacientes com doença no fígado13.

Exame da visão32

Seu médico irá recomendar que você realize exames para catarata17 como parte dos testes de visão32 de rotina. Se você não realiza exames de visão32 de rotina, seu médico deve providenciar exames regulares para catarata17. Você também deverá ser avaliado quanto à ocorrência de qualquer sangramento do vaso sanguíneo em torno/ou na sua retina34 (camada de células7 sensíveis à luz na parte de trás do seu olho35).

Você precisará de exames de sangue8 regulares

Antes de iniciar Revolade®, seu médico irá realizar exames de sangue8 para verificar suas células sanguíneas12, incluindo as plaquetas11. Esses exames serão repetidos em intervalos, enquanto você estiver utilizando Revolade®.

Exames de sangue8 para função do fígado13

Revolade® pode causar aumento de algumas enzimas do fígado13 no sangue8, especialmente bilirrubina36 e transaminases alanina/aspartato. Isto pode ser um sinal37 de que seu fígado13 está sendo danificado.

Há um risco aumentado de reações adversas, incluindo problemas no fígado13 potencialmente fatais e coágulos sanguíneos, em pacientes com baixo número de plaquetas11 e doença hepática33 crônica, uma doença de longa duração/crônica ou recorrente que resulta em dano ao fígado13 reduzindo a seu funcionamento. Se o médico considerar que os benefícios do tratamento superam os riscos, você será monitorado rigorosamente durante o seu tratamento.

Você fará exames de sangue8 para verificar a função do seu fígado13 antes de iniciar o uso de Revolade® e em intervalos enquanto você estiver utilizando-o. Você precisará parar de utilizar Revolade® se a quantidade dessas substâncias aumentar muito, ou se você estiver com sinais38 físicos de danos no fígado13.

Exames de sangue8 para contagem de plaquetas11

Se você para de usar Revolade® a sua contagem de plaquetas11 poderá diminuir novamente dentro de alguns dias. Sua contagem de plaquetas11 será monitorada e, seu médico irá discutir as precauções apropriadas com você.

Se você tem uma alta contagem de plaquetas11 no sangue8, isto pode aumentar o risco de coagulação39 sanguínea. Entretanto, coágulos sanguíneos podem ocorrer com contagem normal ou até baixa de plaquetas11. Seu médico irá ajustar a sua dose de Revolade® para garantir que a sua contagem de plaquetas11 não se torne tão alta.

Procure ajuda médica imediatamente se você possui alguns desses sinais38 de um coágulo24 sanguíneo:

  • inchaço25, dor ou sensibilidade em uma perna;
  • falta de ar súbita, especialmente em conjunto com dor aguda no peito40 ou respiração rápida;
  • dor abdominal (estômago30), abdômen aumentado, sangue8 nas suas fezes.

Perda de resposta

Em caso de perda de resposta ou falha na manutenção da resposta plaquetária no tratamento com eltrombopague dentro da faixa de dose recomendada o seu médico deve prontamente pesquisar dos fatores causais.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não houve estudos que investigassem o efeito de Revolade® sobre o desempenho na direção ou sobre a capacidade de operar máquinas. Não se prevê um efeito nocivo em tais atividades, tendo-se em vista a farmacologia41 do eltrombopague. Seu médico levará em conta suas condições clínicas e o perfil de eventos adversos durante o uso de Revolade® ao considerar sua capacidade de desempenhar tarefas que requeiram discernimento e habilidades motoras e cognitivas.

Gravidez42 e amamentação43

O eltrombopague não foi teratogênico44 (isto é, não produziu dano ao embrião ou feto45 durante a gravidez42) quando estudado em ratas e coelhas prenhas; causou baixa incidência46 de costela cervical supranumerária (uma anomalia fetal) e redução do peso corporal fetal em doses que se mostraram tóxicas para a mãe.

Não há estudos adequados e bem controlados com Revolade® em mulheres grávidas. O efeito sobre a gravidez42 humana é desconhecido. Revolade® somente deve ser usado durante a gravidez42 se os benefícios esperados justificarem o risco potencial para o feto45.

Se você está grávida, acredita que pode estar grávida ou planeja engravidar, informe ao seu médico antes de tomar este medicamento.

Se você engravidar durante o tratamento com Revolade®, informe seu médico imediatamente.

Não se sabe se eltrombopague é eliminado no leite humano. Revolade® não é recomendado para uso por mulheres que estejam amamentando, a menos que os benefícios esperados justifiquem o risco potencial para o bebê.

Mulheres férteis e pacientes do sexo masculino

Revolade® pode prejudicar o feto45. Se você é uma mulher que está no período fértil, você deve usar anticoncepcional enquanto estiver tomando Revolade® e por pelo menos 7 dias depois de parar de tomar Revolade®. Pergunte ao seu médico sobre opções efetivas de contracepção47.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Interações medicamentosas

Informe o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico se estiver tomando, tomou recentemente ou possa tomar quaisquer outros medicamentos, incluindo os medicamentos que você usa sem prescrição médica e vitaminas.

Existem certos grupos de medicamentos, incluindo medicamentos com e sem prescrição e vitaminas que interagem com Revolade® que não deverão ser tomados ao mesmo tempo ou que precisarão ter sua dose ajustada durante o tratamento com Revolade®. Esses medicamentos incluem alguns produtos nos seguintes grupos:

  • medicamentos antiácidos48, utilizado para problemas digestivos (no estômago30);
  • estatinas, utilizado para reduzir altos níveis de colesterol49 e triglicerídeos;
  • suplementos minerais (cálcio, ferro, alumínio, a combinação de várias substâncias nas vitaminas, etc);
  • laticínios (derivados do leite) de alto valor calórico ou gorduroso;
  • medicamentos como metotrexato e topotecana, utilizados para tratar câncer22.

Existem certos grupos de medicamentos, que requerem monitoramento adicional das plaquetas11. Estes medicamentos incluem:

  • ciclosporina, utilizado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados;
  • lopinavir/ritonavir, antirretrovirais, utilizados no tratamento da AIDS;

Converse com o seu médico se você também estiver tomando medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos (medicamentos anticoagulantes50 ou antiplaquetários), pois há um risco aumentado de sangramento. Se você estiver tomando corticosteroides, danazol e/ou azatioprina você poderá precisar reduzir a dose ou parar de tomar estes medicamentos enquanto estiver tomando Revolade®. Se você precisa de alguma dessas medicações e não há um substituto disponível, discuta isso com seu médico.

Pergunte também ao seu médico ou farmacêutico caso não tenha certeza se o seu medicamento é um dos listados acima

Interações com alimentos e bebidas

Revolade® é afetado pela ingestão de cálcio. Não tome Revolade® com alimentos ricos em cálcio. Revolade® pode ser tomado com alimentos com baixo teor de cálcio, tais como:

Se você fizer isso, o medicamento não será absorvido corretamente em seu corpo.

Uma maneira de evitar qualquer problema com esses produtos seria ingeri-los pela manhã e tomar Revolade® à noite.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde51.

  • frutas como abacaxi, uva passa e morango
  • presunto magro, frango ou carne
  • suco de fruta não fortificado, leite de soja e grãos (não fortificado significa que não há adição de cálcio, magnésio ou ferro).

Discuta este assunto com seu médico ou farmacêutico. Eles poderão aconselhar sobre as refeições mais adequadas a serem consumidas enquanto estiver tomando Revolade®.

Não tome Revolade® durante 2 horas antes ou 4 horas depois de tomar:

  • medicamentos antiácidos48 para tratar a indigestão;
  • suplementos minerais, tais como alumínio, cálcio, ferro, magnésio, selênio ou zinco;
  • lacticínios.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos/características organolépticas

Os comprimidos são redondos, biconvexos e revestidos. Têm gravados em uma face52 o número 25 ou 50 e na outra GS NX3 (25 mg) ou GS UFU (50 mg) e são de cor branca (25 mg) ou marrom (50 mg).

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Posologia

Sempre tome Revolade® exatamente como seu médico prescreveu.

A dosagem de Revolade® tem de ser individualizada, com base na contagem de plaquetas11 do sangue8 do paciente.

Púrpura2 trombocitopênica idiopática3 (PTI) Adultos e Crianças acima de 6 anos

A dose inicial recomendada de Revolade® é de 50 mg (1 comprimido de 50 mg ou 2 comprimidos de 25 mg) 

Para pacientes1 que tem parentesco com pessoas de origem asiática (como chineses, japoneses, taiwaneses e coreanos), e também aqueles com problemas no fígado13, Revolade® deve ser iniciado com uma dose de 25 mg uma vez ao dia.

Monitoramento e ajuste de dose

Após iniciar o tratamento com Revolade®, a dose pode ser aumentada para atingir e manter a contagem de plaquetas11 > 50.000/ microL, para redução do risco de sangramento. Não exceder a dose de 75mg uma vez ao dia.

A dose deve ser modificada com base na contagem plaquetária, conforme descrito na Tabela 1.

Durante o tratamento com Revolade® recomenda-se a realização semanal de exame de sangue8: hemograma completo, incluindo a contagem de plaquetas11 e exame de lâmina, de modo que os resultados sejam avaliados até que a estabilização da contagem de plaquetas11 seja alcançada (> 50.000/microL por pelo menos 4 semanas). Após a estabilização da contagem de plaquetas11 (> 50.000/microL por pelo menos 4 semanas) recomenda-se a realização, mensal, de hemograma completo, incluindo a contagem de plaquetas11 e exame de lâmina.

O menor esquema de dose efetiva para manutenção da contagem de plaquetas11 deve ser utilizado, conforme clinicamente indicado.

Tabela 1 – Ajuste de Dose de Revolade® em pacientes com PTI

Contagem de Plaquetas11

Ajuste de dose ou resposta

Menor que 50.000/microL após pelo menos 2 semanas de tratamento

Aumentar a dose diária em 25mg para até o máximo de 75mg/dia.#

Maior que 200.000/microL a 400.000/microL

Reduzir a dose diária em 25mg. Aguardar 2 semanas para avaliar os efeitos desta redução e a necessidade de qualquer ajuste de dose subsequente.

Maior que 400.000/microL

Interromper o tratamento com Revolade®; aumentar a frequência do exame de sangue8, hemograma para medir as plaquetas11 para 2 vezes por semana *

Quando o número de plaquetas11 atingir uma contagem menor que 150.000/microL, reiniciar o tratamento na menor dose diária. *

# Para pacientes1 tomando 25 mg de eltrombopague em dias alternados, aumentar a dose para 25 mg uma vez ao dia.
Para pacientes1 tomando 25 mg de eltrombopague uma vez ao dia, considerar utilizar 25 mg em dias alternados.

O ajuste da dose normal, seja para diminuir ou aumentar, seria de 25 mg uma vez ao dia. No entanto, em alguns pacientes, uma combinação de diferentes dosagens dos comprimidos em dias diferentes ou uma menor frequência de dose pode ser necessária.

Depois de qualquer ajuste da dose de Revolade®, seu médico passará exames para medir a contagem plaquetária, pelo menos semanalmente, por duas a três semanas. O efeito de qualquer aumento de dose sobre a resposta de plaquetas11 só pode ser avaliado após duas semanas, pelo menos. Pacientes com cirrose53 hepática33 (ex: insuficiência hepática54), devem esperar três semanas antes de aumentar a dose.

Descontinuação

O tratamento com Revolade® deve ser parado, conforme orientação do seu médico, após 4 semanas de tratamento na dose máxima de 75mg uma vez ao dia, caso o número de contagem de plaquetas11 não aumente o suficiente para evitar casos de sangramento importante.

Anemia Aplásica9 Severa (AAS)

Adultos

A dose inicial recomendada de Revolade® é de 50 mg (1 comprimido de 50 mg ou 2 comprimidos de 25 mg) uma vez ao dia.

Para pacientes1 que tem parentesco com pessoas nascidas no leste asiático (como chineses, japoneses, taiwaneses e coreanos), e também aqueles com problemas no fígado13, Revolade® deve ser iniciado com uma dose de 25 mg uma vez ao dia. O tratamento não deve ser iniciado quando o exame de avaliação citogenética apresentar alteração no cromossomo55 7.

O seu médico pode ajustar a dose de Revolade® em incrementos de 50 mg a cada 2 semanas, conforme necessário, para a contagem de plaquetas11 atingir ? 50.000/µL. Não exceder a dose de 150 mg por dia. Os testes hematológicos e hepáticos devem ser monitorados regularmente ao longo do tratamento com Revolade® e o regime de dose modificado com base na contagem de plaquetas11, conforme descrito na Tabela 2.

Tabela 2 – Ajuste de Dose de Revolade® em pacientes com AAS

Contagem de Plaquetas11

Ajuste de dose ou resposta

Menor que 50.000/microL após pelo menos 2 semanas de tratamento

O médico pode aumentar a dose diária de 50 mg até o máximo de 150 mg/dia. Para pacientes1 que tem parentesco com pessoas nascidas no leste asiático (como chineses, japoneses, taiwaneses e coreanos), e também aqueles com problemas no fígado13 que utilizam a dose de 25 mg uma vez por dia, o médico pode aumentar a dose para 50 mg uma vez por dia antes de ajustar a dose em incrementos de 50 mg.

Maior ou igual que 200.000/microL a menor ou igual que 400.000/microL

O médico pode indicar a redução da dose diária de 50mg. Aguarde 2 semanas para avaliar os efeitos desta redução e qualquer ajuste de dose subsequente.

Maior que 400.000/microL

O médico recomendará a interrupção do tratamento com Revolade® por pelo menos 1 semana.

Uma vez atingida a contagem de plaquetas11 menor que 150.000/microL, ele indicará o reinício do tratamento na dose reduzida de 50 mg.

Maior que 400.000/microL após 2 semanas de tratamento na dose mais baixa de Revolade®

O médico recomendará a descontinuação do tratamento com Revolade®

Modo de usar

Revolade® deve ser ingerido pelo menos duas horas antes ou quatro horas depois de quaisquer produtos, como antiácidos48 (remédios para digestão56/estômago30), laticínios (leite, queijos, manteiga) ou suplementos minerais, que contenham cátions polivalentes (por exemplo: alumínio, cálcio, ferro, magnésio, selênio e zinco).

Revolade® pode ser ingerido com alimentos que contém pouco (<50 mg) ou, de preferência, nenhum cálcio.

Populações especiais

Problemas no fígado13Revolade® não deve ser usado em pacientes com PTI e que apresentam problemas no fígado13 a não ser que a melhora da doença com o tratamento seja mais importante que o risco identificado de um bloqueio na principal veia do fígado13, chamada veia porta57 (ver O que devo saber antes de usar este medicamento?). Se o tratamento em pacientes com PTI e que apresentam problemas no fígado13 for considerado necessário, deve-se usar a dose inicial de 25mg uma vez ao dia de Revolade®. Após iniciar o tratamento com Revolade® em pacientes com problemas no fígado13, deve-se aguardar 3 semanas antes de se aumentar a dose.

Para pacientes1 com anemia aplásica9 severa e problemas no fígado13, o médico iniciará o tratamento com

Revolade® na dose de 25 mg uma vez por dia.

Problemas nos rins58Não é necessário o ajuste da dose em pacientes com problemas nos rins58. No entanto, devido à limitada experiência clínica, os pacientes com comprometimento da função dos rins58 devem usar Revolade® com cuidado e fazendo exames de sangue8 e urina29, por exemplo, testando creatinina59 sérica e/ou análise de urina29, com frequência.

A segurança e a eficácia de Revolade® não foram testadas em pacientes com problemas nos rins58 moderado a grave que também apresentavam problemas no fígado13.

Idosos - 65 anos ou mais (todas as indicações): São limitados os dados existentes sobre o uso de Revolade® em indivíduos com 65 anos ou mais. Deve-se ter precaução nestes pacientes.

Crianças (acima de 6 anos): Revolade® pode ser usado em crianças acima de 6 anos com púrpura2 trombocitopênica idiopática3 (PTI).

Revolade® não é recomendado para crianças com baixa contagem de sangue8 causada por anemia aplásica9 severa (AAS).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer-se de tomar o medicamento, NÃO tome uma dose duplicada para repor a que foi esquecida. Apenas siga com o tratamento, tomando-o normalmente no dia seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todo medicamento, Revolade® pode provocar efeitos indesejáveis.

As reações adversas graves mais importantes, identificadas nos estudos clínicos foram toxicidade14 do fígado13 e alterações na coagulação39.

É importante falar com o médico se você desenvolver os sintomas23 a seguir.

Maior risco de formação de coágulos sanguíneos

Certas pessoas podem ter um risco maior de formação coágulos de sangue8 e medicamentos como Revolade® podem piorar este problema. O bloqueio repentino de um vaso sanguíneo por um coágulo24 de sangue8 é um efeito colateral60 incomum e pode afetar até 1 em cada 100 pessoas.

Se você desenvolver sinais38 e sintomas23 de coágulo24 sanguíneo, como:

  • inchaço25, dor ou sensibilidade em uma perna;
  • falta de ar súbita especialmente em conjunto com dor aguda no peito40 ou respiração rápida;
  • dor abdominal (estômago30), abdômen aumentado, sangue8 nas suas fezes.

Procure ajuda médica imediatamente.

Problemas com o seu fígado13

Revolade® pode causar alterações que aparecem em exames de sangue8, e podem ser sinais38 de danos hepáticos.

Problemas no fígado13 ocorrem comumente e podem afetar até 1 em 10 pessoas. Problemas no fígado13 incluem: aumento do nível de substâncias (enzimas) produzidas pelo fígado13 e bile61 produzida pelo fígado13 para ajudar na digestão56 de alimentos não fluindo corretamente (colestase62) ocorrem com pouca frequência e podem afetar até 1 em 100 pessoas.

Fale com seu médico imediatamente se você possui algum desses sinais38 e sintomas23 de problemas hepáticos:

  • amarelamento da pele26 ou da parte branca dos olhos27 (icterícia28);
  • urina29 de cor escura não usual.

Sangramento ou hematoma63 após parar o tratamento

Dentro de duas semanas após parar o tratamento com Revolade®, sua contagem de plaquetas11 no sangue8 normalmente irá cair para o que os valores que tinha antes de você começar a tomar Revolade®. A contagem de plaquetas11 mais baixa pode aumentar o risco de hemorragias64 ou hematomas65. O seu médico irá verificar a sua contagem de plaquetas11 durante pelo menos 4 semanas depois de parar de tomar Revolade®.

Algumas pessoas podem ter problemas com hemorragias64 no sistema digestivo66 após a descontinuação de peginterferon, ribavirina e Revolade®. Fale com o seu médico se:

  • Você apresentar fezes negras (isto pode ser um sinal37 de hemorragia6 gastrointestinal. Evacuações descoloridas é um efeito colateral60 raro que pode afetar até 1 em cada 100 pessoas);
  • Você apresentar sangue8 nas fezes;
  • Você vomitar sangue8 ou vomitar material que se parece com borra de café.

Informe o seu médico se você apresentar qualquer ferimento ou sangramento após parar de tomar Revolade®. Os seguintes efeitos colaterais67 têm sido associados ao uso de Revolade® no tratamento de pacientes com púrpura2 trombocitopênica idiopática3:

Alguns efeitos colaterais67 podem ser graves: Pare de tomar Revolade® e procure ajuda médica imediatamente se você tiver os seguintes efeitos colaterais67 graves.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sensação de enjoo (náusea68);
  • Diarreia69;
  • Cristalino70 opaco nos olhos27 (catarata17);
  • Olhos27 secos;
  • Perda de cabelo71 ou enfraquecimento não usuais;
  • Manchas na pele26;
  • Coceira;
  • Dor muscular, espasmos72 musculares;
  • Dor nas costas73;
  • Dor nos ossos;
  • Formigamento ou dormência74 das mãos75 ou pés;
  • Ciclo ou período menstrual intenso;
  • Feridas (aftas) na boca76

Reações comuns que podem aparecer em exames de sangue8:

  • Aumento das enzimas hepáticas31 (aspartato e alanina transaminases);
  • Aumento dos níveis de bilirrubina36 (uma substância produzida pelo fígado13);
  • Aumento dos níveis de algumas proteínas77.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Interrupção do fornecimento de sangue8 a uma parte do coração78, ataque cardíaco;
  • Falta de ar súbita, especialmente quando acompanhado de dor aguda no peito40 e/ou respiração rápida, que podem ser sinais38 de um coágulo24 de sangue8 nos pulmões;79
  • A perda de função de parte do pulmão80 causada por um bloqueio na artéria pulmonar81;
  • Coração78 batendo mais rápido, batimento cardíaco irregular, descoloração azulada da pele26;
  • Problemas no fígado13, incluindo a possibilidade de apresentar olhos27 e pele26 de coloração amarelada;
  • Distúrbios do ritmo cardíaco (prolongamento do intervalo QT);
  • Inflamação82 de uma veia;
  • Inchaço25 localizado cheio de sangue8 a partir de uma ruptura em um vaso sanguíneo (hematoma63);
  • Dor de garganta83 e desconforto ao engolir, inflamação82 dos pulmões84, seios nasais85, amígdalas86, nariz87 e garganta83;
  • Gripe88 (influenza89);
  • Pneumonia90;
  • Perda de apetite;
  • Inchaços dolorosos nas articulações91 causados por ácido úrico (gota92);
  • Problemas de sono, depressão, falta de interesse, alterações de humor;
  • Sonolência, problemas com equilíbrio, fala e função nervosa, enxaqueca93, agitação;
  • Problemas oculares, incluindo visão32 turva e menos clara;
  • Dor de ouvido, sensação de rotação (vertigem94);
  • Problemas com o nariz87, garganta83 e seios nasais85, problemas respiratórios durante o sono;
  • Problemas do sistema digestivo66, incluindo: estar enjoado (vômitos95), flatulência, evacuações frequentes, dor de estômago30 e sensibilidade;
  • Intoxicação alimentar;
  • Câncer22 de reto96;
  • Problemas bucais, incluindo língua97 sensível, boca76 seca ou ferida, sangramento nas gengivas;
  • Alterações de pele26, incluindo, transpiração98 excessiva, erupção99 irregular com coceira, manchas vermelhas, mudanças na aparência;
  • Queimaduras solares;
  • Vermelhidão ou inchaço25 em torno de uma ferida;
  • Sangramento em torno de um cateter na pele26;
  • Sensação de corpo estranho;
  • Fraqueza muscular;
  • Problemas renais, incluindo: inflamação82 do rim100, urina29 excessiva durante a noite, insuficiência renal101, infecção102 do trato urinário103;
  • Células7 brancas na urina29;
  • Mal-estar geral (mal-estar), alta temperatura, sensação de estar quente, dor no peito40;
  • Suor frio;
  • Gengivite104 (inflamação82 da gengiva):
  • Infecção102 de pele26.
  • Lesão15 no fígado13 relacionada ao medicamento.

Reações incomuns que podem aparecer em exames de sangue8:

  • Diminuição do número de células7 vermelhas do sangue8 (anemia105), glóbulos brancos e plaquetas11;
  • Aumento do número de células7 vermelhas do sangue8;
  • Mudanças na composição do sangue8;
  • Alterações nos níveis de ácido úrico, de potássio e de cálcio.

Outras possíveis reações adversas em crianças com PTI

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • dor de garganta83, coriza106, congestão nasal e espirros;
  • infecção102 no nariz87, seios nasais85, garganta83 e vias aéreas superiores, gripe88 comum (infecção102 do trato respiratório superior).
  • diarreia69

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • dificuldade para dormir (insônia)
  • dor abdominal
  • dor de dente107
  • tosse
  • dor no nariz87 e garganta83
  • coceira no nariz87, coriza106 ou entupimento do nariz87
  • febre108.

Se você apresentar qualquer um desses sintomas23, avise seu médico imediatamente. Eles podem persistir depois que você interromper o uso de Revolade®.

Se qualquer um dos sintomas23 listados nesta bula se agravar, ou se você tiver algum sintoma109 que não tenha sido relacionado aqui, informe seu médico.

Os seguintes efeitos colaterais67 têm sido associados ao uso de Revolade® no tratamento de pacientes com Anemia Aplásica9 Severa (AAS).

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • tosse, dor de cabeça110, falta de ar (dispneia111);
  • dor no nariz87 e garganta83, corrimento nasal (rinorreia112);
  • dor abdominal, diarreia69, náuseas113;
  • hematomas65 (equimoses114), dor nas articulações91 (artralgia115);
  • espasmos72 musculares, dor nas extremidades (braços, pernas, mãos75 e pés);
  • tonturas116, fadiga117 (sentir-se muito cansado), febre108;
  • insônia (dificuldade de dormir);
  • aumento de algumas enzimas do fígado13 (transaminases).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • ansiedade, depressão, sensação de frio, mal-estar;
  • problemas oculares, incluindo: visão32 turva, catarata17, manchas ou depósitos nos olhos27 (flocos vítreos), olho35 seco, coceira no olho35, amarelamento do branco dos olhos27 ou da pele26;
  • sangramento do nariz87 (epistaxe118), sangramento das gengivas, bolhas na boca76;
  • problemas do sistema digestivo66, incluindo: vômitos95, mudança no apetite (aumento ou diminuição) dor de estômago30 / desconforto, estômago30 inchado, gases intestinais passageiros, mudança na cor das fezes;
  • desmaios;
  • problemas de pele26, incluindo: pequena mancha vermelha ou roxa causada por hemorragia6 na pele26 (petéquias119); erupção99 cutânea120, coceira, lesão15 de pele26;
  • dor nas costas73, dor muscular, dor óssea, fraqueza (astenia121);
  • inchaço25 dos tecidos, usualmente nos membros inferiores, devido ao acúmulo de fluidos;
  • urina29 de cor anormal;
  • interrupção no fornecimento de sangue8 para o baço5 (infarto122 do baço5);
  • aumento das enzimas devido à degradação muscular (creatinina59 fosfoquinase);
  • acúmulo de ferro no organismo (sobrecarga de ferro);
  • diminuição do número de glóbulos brancos (neutropenia123);
  • diminuição do nível de açúcar124 (hipoglicemia125);
  • aumento da bilirrubina36 (substância produzida pelo fígado13);

Reação desconhecida (a frequência desta reação não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis de relatórios espontâneos): Amarelamento ou escurecimento da pele26 (descoloração da pele26).

Dados Pós-Comercialização

A reação adversa a seguir foi relatada durante o uso de Revolade® após a aprovação do registro.

Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): coágulos em pequenos vasos sanguíneos126, o que pode prejudicar órgãos como os rins58 (microangiopatia trombótica127 com insuficiência renal101 aguda).

ATENÇÃO: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica128 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se acidentalmente você tomar medicamento a mais, fale com seu médico ou entre em contato com o departamento de emergência129 do hospital mais próximo para obter instruções. Recomenda-se monitoramento para todos os sinais38 ou sintomas23 dos efeitos colaterais67 para que você receba o tratamento apropriado imediatamente. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.0068.1132
Farm. Resp.: Flavia Regina Pegorer – CRF-SP 18.150

Importado por:
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo - SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Glaxo Operations UK Limited, Ware, Reino Unido

Embalado por:
Glaxo Operations UK Limited, Ware, Reino Unido
ou
Glaxo Wellcome S.A., Aranda de Duero (Burgos), Espanha (vide cartucho)


SAC 0800 888 3003

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
3 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
4 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
5 Baço:
6 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Anemia Aplásica: A medula óssea não produz um número adequado de elementos do sangue periférico.
10 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
11 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
12 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
13 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
14 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
15 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
16 Trombóticas: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
17 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
18 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
19 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
20 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
21 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
22 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
23 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
24 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
25 Inchaço: Inchação, edema.
26 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
27 Olhos:
28 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
29 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
30 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
31 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
32 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
33 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
34 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
35 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
36 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
37 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
38 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
39 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
40 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
41 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
42 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
43 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
44 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
45 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
46 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
47 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
48 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
49 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
50 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
51 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
52 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
53 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
54 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
55 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
56 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
57 Veia porta: Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
58 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
59 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
60 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
61 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
62 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
63 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
64 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
65 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
66 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
67 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
68 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
69 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
70 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
71 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
72 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
73 Costas:
74 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
75 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
76 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
77 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
78 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
79 Pulmões;: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
80 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
81 Artéria Pulmonar: Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões. DF
82 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
83 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
84 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
85 Seios Nasais: Extensões preenchidas de ar localizadas na parte respiratória da cavidade nasal dentro dos ossos frontal, etmóide, esfenóide e maxila. Variam em tamanho e forma entre indivíduos diferentes, e são revestidas por uma membrana mucosa ciliada da cavidade nasal.
86 Amígdalas: Designação comum a vários agregados de tecido linfoide, especialmente o que se situa à entrada da garganta; tonsila.
87 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
88 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
89 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
90 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
91 Articulações:
92 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
93 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
94 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
95 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
96 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
97 Língua:
98 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
99 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
100 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
101 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
102 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
103 Trato Urinário:
104 Gengivite: Condição em que as gengivas apresentam-se com sinais inflamatórios e sangramentos.
105 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
106 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
107 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
108 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
109 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
110 Cabeça:
111 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
112 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
113 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
114 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
115 Artralgia: Dor em uma articulação.
116 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
117 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
118 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
119 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
120 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
121 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
122 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
123 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
124 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
125 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
126 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
127 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
128 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
129 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

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