Preço de Basaglar em Cambridge/SP: R$ 42,18

Basaglar

ELI LILLY DO BRASIL LTDA

Atualizado em 24/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Basaglar®
insulina glargina1
Injeção2 100 UI mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução estéril para injeção2
Embalagem com 2 ou 5 refis de 3 mL para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina3

EXCLUSIVAMENTE PARA ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA4
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Basaglar® contém

insulina glargina1 derivada de ADN* recombinante (equivalente a 3,64 mg de insulina glargina1) 100 UI
veículo q.s.p. 1 mL

Excipientes: óxido de zinco, metacresol, glicerina e água para injetáveis. O pH é ajustado por adição de soluções aquosas de ácido clorídrico5 e hidróxido de sódio.
*ADN = Ácido Desoxirribonucleico

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Basaglar é indicado para o tratamento de Diabetes mellitus6 tipo 2 em adultos e também é indicado para o tratamento de Diabetes mellitus6 tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais que necessitam de insulina3 basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia7 (nível alto de açúcar8 no sangue9).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A insulina3 é um hormônio10 produzido pelo pâncreas11 (glândula12 situada perto do estômago13). Este hormônio10 é necessário para o aproveitamento do açúcar8 pelo organismo. O diabetes14 ocorre quando o pâncreas11 não produz insulina3 suficiente para suprir as necessidades do organismo ou quando produz insulina3, porém esta não é capaz de agir de forma efetiva.

Para controlar o diabetes14, é importante que o médico o classifique primeiro. No caso do Diabetes mellitus6 tipo 2, o tratamento medicamentoso pode ser composto por antidiabéticos orais15 isoladamente, antidiabéticos orais15 associados à antidiabéticos injetáveis como os análogos de GLP-1 ou à insulina3, ou apenas insulina3. Já o Diabetes mellitus6 tipo 1 possui seu tratamento medicamentoso baseado no uso da insulina3. O objetivo do tratamento do diabetes14 independe do seu tipo, havendo como meta a manutenção das taxas de glicose16 (açúcar8) no sangue9 próximas ao normal. O controle adequado do diabetes14 requer constante cooperação do paciente com o médico. Apesar do diabetes14, o paciente pode levar uma vida ativa e saudável se seguir uma dieta diária balanceada, exercitar-se regularmente e seguir adequadamente o tratamento medicamentoso determinado pelo médico, seja ele com medicações antidiabéticas orais, injetáveis ou insulina3. Para o paciente é importante constantemente portar uma identificação que contenha a informação de ser diabético e o tratamento utilizado, para que seja possível prestar um atendimento adequado caso ocorra qualquer complicação quando estiver fora de casa.

Tal como acontece com todas as preparações insulínicas, o tempo de ação de Basaglar pode variar em diferentes pacientes ou, às vezes, no mesmo indivíduo dependendo de muitas condições, incluindo o local da injeção2, fluxo sanguíneo neste local e a temperatura corpórea.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Basaglar não é indicado para pacientes17 alérgicos à insulina glargina1 ou qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

O tratamento com insulina3 geralmente requer habilidades apropriadas para o autocontrole do diabetes14, incluindo monitorização da glicemia18 (nível de glicose16 no sangue9), técnicas de injeção2 adequadas, medidas para o reconhecimento e controle de aumentos ou reduções nos níveis glicêmicos (hiperglicemia7 – nível elevado de açúcar8 no sangue9 ou hipoglicemia19 – nível baixo de açúcar8 no sangue9). Adicionalmente, você deve aprender como lidar com situações especiais como administração de doses de insulina3 inadvertidamente aumentadas, doses inadequadas ou esquecidas, ingestão inadequada de alimentos ou perda de refeições. O grau de sua participação no próprio controle do diabetes14 é variável e é geralmente determinado pelo seu médico.

O tratamento com insulina3 requer atenção constante para a possibilidade de hiperglicemia7 e hipoglicemia19. Você e seus familiares devem conversar com seu médico para saber quais passos tomar se ocorrer suspeita de hiperglicemia7 ou hipoglicemia19 e devem saber quando informar o médico.

Pacientes que utilizam Basaglar poderão requerer mudança da dose em relação às doses de outras insulinas usadas anteriormente. Qualquer mudança de insulina3 deve ser feita com cuidado e somente com orientação médica.

Hipoglicemia19 (nível baixo de glicose16 no sangue9): o tempo para a ocorrência da hipoglicemia19 depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto, alterar quando o tratamento é substituído.

Assim como com todas as insulinas, você deve ter cuidado particular e monitoração intensificada da glicemia18 quando houver sequelas20 de episódios hipoglicêmicos, como por exemplo, casos de estenoses21 (estreitamentos) significativas das artérias22 do coração23 ou das veias24 sanguíneas que suprem o cérebro25 (risco de complicações cardíacas ou cerebrais da hipoglicemia19), bem como pacientes com retinopatia proliferativa26 (tipo de lesão27 das células28 da retina29), particularmente quando não tratados com fotocoagulação (tratamento para retinopatia), devido ao risco de cegueira transitória após hipoglicemia19.

Os sintomas30 iniciais que indicam o início da hipoglicemia19 (“sintomas de aviso”) podem se alterar, ser menos pronunciados ou ausentes em algumas situações, como: controle glicêmico acentuadamente melhor, hipoglicemia19 de desenvolvimento gradual, idade avançada, na presença de neuropatia autonômica31 (doença que afeta um ou vários nervos), em pacientes com história longa de diabetes14, em pacientes com doenças psiquiátricas ou que estejam sob uso concomitante de outros medicamentos (ver Interações medicamentosas). Nestas circunstâncias, a hipoglicemia19 severa (ou mesmo a perda de consciência) pode desenvolver-se sem que você perceba.

O efeito prolongado da insulina glargina1 subcutânea4 pode atrasar a recuperação de hipoglicemia19. Para reduzir o risco de hipoglicemia19, é importante que você esteja aderido ao tratamento, respeite a dose prescrita e restrições na dieta, administre corretamente a insulina3 e reconheça os sintomas30 da hipoglicemia19.

Caso ocorram alguns destes fatores que aumentam a susceptibilidade32 à hipoglicemia19, comunique seu médico, pois ele poderá fazer ajuste de dose:

  • alteração da área da injeção2;
  • aumento na sensibilidade à insulina3 (por exemplo: remoção dos fatores de stress);
  • atividade física aumentada ou prolongada ou falta de hábito no exercício físico;
  • doenças intercorrentes (por exemplo: vômito33 ou diarreia34);
  • ingestão inadequada de alimentos;
  • consumo de álcool;
  • certos distúrbios endócrinos (hormonais) não compensados;
  • uso concomitante de outros medicamentos (ver “Interações medicamentosas”).

Hipoglicemia19 pode ser corrigida geralmente pela ingestão imediata de carboidrato35 (como suco de laranja, açúcar8, balas, etc). Pelo fato da ação corretiva inicial ter que ser tomada imediatamente, você deve transportar consigo pelo menos 20 g de carboidrato35 durante todo o tempo, bem como alguma informação que o identifique como diabético.

Doenças intercorrentes: o médico deve ser informado caso ocorram doenças intercorrentes, uma vez que a situação necessita da intensificação da monitoração metabólica. Em muitos casos é necessário ajuste de dose da insulina3. A necessidade de insulina3 é frequentemente aumentada. Em pacientes com diabetes tipo 136, o suprimento de carboidrato35 deve ser mantido mesmo se os pacientes forem capazes de comer ou beber apenas um pouco ou nenhum alimento, ou estiverem vomitando, etc; em pacientes com diabetes14 do tipo 1 a insulina3 não deve nunca ser omitida completamente.

Precauções ao viajar: antes de viajar, consultar o médico para se informar sobre:

  • a disponibilidade da insulina3 no local de destino;
  • o suprimento de insulina3, seringas, etc;
  • a correta armazenagem da insulina3 durante a viagem;
  • o ajuste das refeições e a administração de insulina3 durante a viagem;
  • a possibilidade da alteração dos efeitos em diferentes tipos de zonas climáticas;
  • a possibilidade de novos riscos à saúde37 nas cidades que serão visitadas.

Erros de medicação: o rótulo do refil de insulina3 deve ser verificado antes de cada injeção2 para evitar erros (troca) de medicação entre Basaglar e outras insulinas.

Uso de tiazolidinedionas (TZD) - classe de antidiabético oral38 para o tratamento do Diabetes mellitus6 tipo 2: o uso de TZDs em combinação com insulina3 está associado com o aumento do risco de edema39 (inchaço40) e insuficiência cardíaca41 (coração23 com dificuldade de bombear sangue9 para o corpo), especialmente em pacientes com doença cardíaca prévia.

Hipersensibilidade e reação alérgica42: o uso de Basaglar pode ocasionar alergia43, incluindo anafilaxia44 (reação alérgica42 grave e generalizada, com risco à vida). Se ocorrer reação de hipersensibilidade, converse com o seu médico sobre a necessidade de descontinuar Basaglar.

Hipocalemia45 (baixa quantidade de potássio no sangue9): informe seu médico se você faz uso de medicamentos que podem reduzir o potássio no sangue9 para que seja feito um monitoramento adequado, uma vez que Basaglar, assim como as demais insulinas, pode causar alteração do potássio no sangue9.

Uso em pacientes com insuficiência renal46 (diminuição da capacidade de funcionamento dos rins47) e hepática48 (diminuição da capacidade de funcionamento do fígado49): em pacientes com insuficiência50 dos rins47, as necessidades de insulina3 podem ser menores devido ao metabolismo51 de insulina3 reduzido. Em idosos, a deterioração progressiva da função renal52 (dos rins47) pode levar a uma redução estável das necessidades de insulina3. Em pacientes com insuficiência50 severa do fígado49, as necessidades de insulina3 podem ser menores.

Gravidez53 e amamentação54

Mulheres com diabetes14 preexistente ou gestacional devem manter um bom controle metabólico durante a gravidez53 para prevenir resultados adversos associados com a hiperglicemia7. Insulina glargina1 pode ser utilizada durante a gravidez53, se clinicamente necessária. Nos três primeiros meses, as necessidades de insulina3 podem diminuir e geralmente aumentam durante o segundo e terceiro trimestres. Imediatamente após o parto, as necessidades de insulina3 diminuem rapidamente (aumento do risco de hipoglicemia19). Portanto, você deve monitorar cuidadosamente a glicemia18.

Caso você esteja grávida ou planejando engravidar, informe o seu médico.

Ajustes das doses de insulina3 e dieta podem ser necessários em mulheres que estão amamentando.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou amamentando, sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe seu médico se ocorrer gravidez53 durante o tratamento com Basaglar.

Populações especiais

Uso em Crianças: Insulina glargina1 pode ser administrada em crianças com 2 anos de idade ou mais.
Ainda não foi estudada a administração em crianças abaixo de 2 anos de idade. O perfil de segurança para pacientes17 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes17 maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.

Uso em Idosos: Recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia19 em idosos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Como resultado de hipoglicemia19, hiperglicemia7 ou visão55 prejudicada (ver “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”), a habilidade de concentração e reação pode ser afetada, possivelmente constituindo risco em situações onde estas habilidades são de particular importância.

Você deve conversar com seu médico sobre como tomar precauções para evitar hipoglicemia19 enquanto dirige.

Você deve conversar com o médico sobre a prudência de dirigir se apresentar episódios hipoglicêmicos frequentes ou redução ou ausência de sinais56 de advertência de hipoglicemia19.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

Vários medicamentos podem afetar o metabolismo51 da glicose16 (açúcar8) e podem requerer ajuste da dose de insulina3 e um monitoramento particularmente cuidadoso. Converse com o seu médico caso tome algum destes medicamentos:

  • antidiabéticos orais15, pramlintide, inibidores da enzima57 conversora de angiotensina (ECA), disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da monoaminoxidase58, propoxifeno, pentoxifilina, salicilatos, análogos de somatostatina e antibióticos sulfonamidas, devido à possibilidade de aumentar o efeito da insulina3 de redução da glicemia18 (açúcar8 no sangue9).
  • corticoides, niacina, danazol, diazóxido, diuréticos59, agentes simpaticomiméticos (por exemplo: epinefrina, salbutamol60 e terbutalina), glucagon61, isoniazida, derivados das fenotiazinas, somatropina, hormônios da tireoide62, estrógenos, progestágenos, inibidores da protease63 e medicações antipsicóticas atípicas (por exemplo: olanzapina e clozapina), devido à possibilidade de ocorrer uma diminuição no efeito da insulina3 de redução da glicemia18.
  • beta-bloqueadores, clonidina, sais de lítio e álcool, podem tanto aumentar quanto diminuir o efeito de redução da glicemia18 pela insulina3.
  • pentamidina, pode causar hipoglicemia19 (baixa quantidade de açúcar8 no sangue9), seguida algumas vezes por hiperglicemia7 (alta quantidade de açúcar8 no sangue9).
  • medicamentos simpatolíticos como, por exemplo, beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, podem reduzir os sinais56 de hipoglicemia19 ou torná-los inexistentes.

O consumo de bebidas alcoólicas pode causar hipoglicemia19 em usuários de insulina3.

Nenhum estudo foi conduzido para investigar a possível interação entre Basaglar e plantas medicinais, nicotina, exames laboratoriais e não laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde37.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Deve-se guardar o refil fechado de Basaglar em um refrigerador (2 a 8°C), mas não no congelador. Nestas condições, o prazo de validade é de 24 meses. Não congelar. Não use Basaglar se tiver sido congelado.

A caneta e o refil de Basaglar em uso devem ser mantidos em lugar o mais fresco possível (abaixo de 30°C), longe do calor e da luz direta.

Após um período de 28 dias, devem-se descartar os refis em uso, mesmo se estes ainda contiverem produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, válido por 28 dias.

Características físicas e organolépticas do produto

Você encontra Basaglar em refil de vidro, com 3 mL de solução estéril, límpida, incolor e sem partículas visíveis.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar

Basaglar é administrado por injeção2 tecidual subcutânea4. Não deve ser administrado intravenosamente. Dentro de uma determinada área de injeção2 (abdome64, coxa65 ou deltoide66), deve ser escolhido um diferente local para cada injeção2. A absorção de insulina glargina1 não é diferente entre as áreas de injeção subcutânea67 do abdome64, coxa65 ou deltoide66. Assim como para todas as insulinas, a taxa de absorção e consequentemente o início e duração da ação podem ser afetados por exercício e outras variáveis.

A prolongada duração de ação da insulina glargina1 é dependente da injeção2 no espaço subcutâneo68. A administração intravenosa da dose subcutânea4 usual pode resultar em hipoglicemia19 severa. Inspecionar cada refil antes do uso. Somente utilizar se a solução estiver límpida, incolor, sem a presença de partículas visíveis e se estiver com o aspecto de água.

O rótulo da insulina3 deve ser sempre verificado antes de cada injeção2 para evitar erros (trocas) de medicação entre Basaglar e outras insulinas.

Basaglar não deve ser misturado ou diluído com qualquer outra insulina3, pois existe risco de alterar o perfil de tempo/ação do Basaglar ou causar a sua precipitação. Não encher os refis vazios.

Os refis de 3 mL Lilly são para uso somente com canetas reutilizáveis Lilly.

O refil de Basaglar deve ser utilizado com caneta reutilizável compatível e a aplicação de insulina3 deve ser feita de acordo com o mecanismo de injeção2 da caneta escolhida. O usuário deve saber operar a caneta em questão corretamente e ter conhecimento dos possíveis problemas e medidas corretivas a serem seguidas (ler as instruções de uso ao adquirir a caneta).

Para prevenir uma possível transmissão de doença, cada refil de Basaglar deve ser usado por um único paciente, mesmo que a agulha da caneta para administração de insulina3 seja trocada.

As canetas para aplicação de insulina3 diferem no seu modo de usar. É importante ler, entender e seguir as instruções de uso da caneta de insulina69 que você possui. Nunca compartilhe canetas de insulina3, refis ou agulhas.

Dosagem

Insulina glargina1 é uma nova insulina3 humana recombinante análoga, equipotente à insulina3 humana.

Devido ao perfil de redução de glicose16 sem pico com duração de ação prolongada de Basaglar, a dose é administrada por via subcutânea4 uma vez ao dia. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, entretanto, no mesmo horário todos os dias. Os níveis desejados de glicemia18, bem como as doses e intervalos das medicações antidiabéticas devem ser determinados e ajustados individualmente.

Os ajustes na dose podem também ser necessários, por exemplo, se houver alterações de peso, estilo de vida, planejamento da dose de insulina3 dos pacientes, ou outras circunstâncias que possam promover aumento na susceptibilidade32 à hipoglicemia19 ou hiperglicemia7 (ver “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Qualquer alteração de dose deve ser feita somente sob supervisão médica.

Em regimes de injeção2 basal em bolus70, geralmente 40-60% da dose diária é administrada como insulina glargina1 para cobrir os requerimentos de insulina3 basal. Em um estudo clínico com pacientes com diabetes tipo 271, sob tratamento com antidiabético oral38, foi iniciada terapia com dose de 10 UI de insulina glargina1, uma vez ao dia, e subsequentemente o tratamento foi ajustado individualmente.

Basaglar não é a insulina3 de escolha para o tratamento de cetoacidose diabética72 (circunstância que ocorre toda vez que não há insulina3 em quantidades suficientes para metabolizar a glicose16).

Insulina3 intravenosa de curta duração deve ser o tratamento preferido.

Se a conversão for de Lantus® para Basaglar, a dose inicial pode ser na base de uma unidade para uma unidade, ou seja, manter a mesma dose usada anteriormente de Lantus®.

Quando ocorrer a alteração de um tratamento com insulina3 intermediária ou uma insulina3 de longa-duração para um tratamento com Basaglar, pode ser necessário ajuste na quantidade e intervalo da insulina de curta duração73 ou da insulina3 análoga de ação rápida ou da dose de qualquer antidiabético oral38.

Para reduzir o risco de hipoglicemia19, quando os pacientes são transferidos de insulina glargina1 300 UI/mL uma vez ao dia, para Basaglar 100 UI/mL uma vez ao dia, a dose inicial recomendada de Basaglar 100 UI/mL é de 80% da dose de insulina glargina1 300 UI/mL que será descontinuada.

Nos estudos clínicos realizados quando os pacientes foram transferidos de insulina NPH74 uma vez ao dia ou insulina3 ultralenta para Basaglar administrado uma vez ao dia, a dose inicial utilizada foi geralmente inalterada (por exemplo: quantidade de unidades, UI, de Basaglar por dia foi igual às UI de insulina NPH74). Para aqueles que foram transferidos de insulina NPH74 duas vezes ao dia para Basaglar uma vez ao dia, a dose inicial (UI) foi geralmente reduzida em aproximadamente 20% (comparada com a dose total diária em UI de insulina NPH74) e então ajustada com base na resposta do paciente, de forma a reduzir o risco de hipoglicemia19.

Um programa de monitorização metabólica cuidadosa, sob supervisão médica, é recomendado durante a transferência, e nas semanas iniciais subsequentes. Assim como com todas as insulinas análogas, isso é particularmente verdadeiro se você, devido aos anticorpos75 à insulina3 humana, necessita de altas doses de insulina3 e pode apresentar uma resposta acentuadamente melhor com insulina glargina1.

Um controle metabólico melhor pode resultar em aumento da sensibilidade à insulina3 (necessidades reduzidas de insulina3) podendo ser necessário posterior ajuste das doses de Basaglar e outras insulinas ou antidiabéticos orais15.

A monitorização da glicemia18 é recomendada para todos os pacientes com diabetes14.

Dosagens especiais

Uso pediátrico: Assim como nos pacientes adultos, a dose de Basaglar dos pacientes pediátricos deve ser individualizada pelo médico baseada nas necessidades metabólicas e na monitorização frequente dos níveis de glicose16. O perfil de segurança para pacientes17 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes17 maiores de 18 anos. Não há dados clínicos de segurança disponíveis em pacientes com idade abaixo de 2 anos de idade.

Uso em idosos: Recomenda-se que as doses iniciais, os aumentos de dose e doses de manutenção sejam conservadoras para se evitar as reações hipoglicêmicas. Pode ser difícil reconhecer a hipoglicemia19 em idosos.

Uso em pacientes com insuficiência renal46 e hepática48Pode ser necessária uma redução na dose de Basaglar em pacientes com insuficiência renal46 e hepática48, por apresentarem redução do metabolismo51 da insulina3, de forma semelhante às outras insulinas.

Não use qualquer outro tipo de insulina3 sem a orientação médica.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso tenha esquecido de administrar uma dose de Basaglar ou caso tenha administrado uma dose muito baixa de Basaglar, o nível de glicose16 no sangue9 pode se elevar demasiadamente. Checar o nível de glicose16 no sangue9 frequentemente e questionar o médico sobre qual procedimento adotar.

Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Dados de Lantus®

Hipoglicemia19

Pode ocorrer hipoglicemia19 (em geral a reação adversa mais frequente da terapia com insulina3), caso a dose de insulina3 seja muito alta em relação às necessidades de insulina3. Os ataques hipoglicêmicos severos, especialmente se recorrentes, podem levar a distúrbios neurológicos.

Episódios hipoglicêmicos severos ou prolongados podem ser de risco à vida. Em muitos pacientes, os sinais56 e sintomas30 de neuroglicopenia (escassez de glicose16 no cérebro25) são precedidos por sinais56 de contrarregulação adrenérgica. Geralmente, quanto mais rápido e maior o declínio na glicemia18 (nível de glicose16 no sangue9), mais acentuados são os fenômenos de contrarregulação e os seus sintomas30.

Visão55

Uma alteração acentuada nos níveis glicêmicos pode causar distúrbios visuais temporários. O controle glicêmico diminui o risco de progressão de retinopatia diabética76 (lesão27 nas células28 da retina29 em função do baixo controle da glicemia18). Contudo, a terapia intensificada com insulina3 com melhora repentina nos níveis de glicemia18 pode estar associada com a piora temporária da retinopatia diabética76. Em pacientes com retinopatia proliferativa26, particularmente se não forem tratados com fotocoagulação, episódios hipoglicêmicos severos podem causar perda transitória da visão55.

Lipodistrofia77 (alteração da distribuição da gordura78)

Pode ocorrer lipodistrofia77 no local da injeção2 e retardo da absorção da insulina3. Em estudos clínicos, foi observada lipohipertrofia79 (aumento do tecido gorduroso80) em 1 a 2% dos pacientes, enquanto que lipoatrofia81 (diminuição do tecido gorduroso80) era incomum. A rotação contínua do local de injeção2 dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.

Local da injeção2 e reações alérgicas

Em estudos clínicos, reações no local das injeções foram observadas em 3 a 4% dos pacientes.

Assim como com qualquer terapia com insulina3, tais reações incluem rubor (vermelhidão), dor, coceira, urticária82 (erupção83 na pele84), inchaço40, inflamação85. A maioria das pequenas reações geralmente é resolvida em poucos dias ou poucas semanas.

Reações alérgicas do tipo imediata são raras. Tais reações à insulina3 ou aos excipientes podem, por exemplo, ser associadas com reações cutâneas86 generalizadas, angioedema87 (inchaço40 em região subcutânea4 ou em mucosas88, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo89 (contração dos brônquios90 e bronquíolos91), hipotensão92 (pressão baixa) e choque93, podendo ser de risco à vida.

Outras reações

A administração de insulina3 pode causar a formação de anticorpos75. Em casos raros, a presença de tais anticorpos75 pode necessitar ajuste de dose da insulina3 para corrigir a tendência à hiperglicemia7 ou hipoglicemia19. Raramente, a insulina3 pode causar retenção de sódio e edema39 (acúmulo de líquido).

Misturas acidentais entre insulina glargina1 e outras insulinas, particularmente insulinas de ação curta, foram relatadas. De modo a evitar erros de medicação entre insulina glargina1 e outras insulinas você deve sempre verificar o rótulo da insulina3 antes de cada injeção2.

População pediátrica

Em geral, o perfil de segurança para pacientes17 menores de 18 anos é semelhante ao perfil de segurança para pacientes17 maiores de 18 anos.

As reações adversas reportadas no período pós-comercialização incluem relativamente com maior frequência em crianças e adolescentes (?18 anos) que nos adultos: reações no local da injeção2 e reações na pele84 [rash94 (erupções cutâneas86), urticária82 (erupção83 na pele84, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)].

Dados de estudos clínicos (Basaglar)

Eventos adversos que ocorreram nos estudos com Basaglar e Lantus® em pacientes com Diabetes mellitus6 tipo 1:

Basaglar:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia19 (baixa quantidade de açúcar8 no sangue9), reação alérgica42 e reação no local da aplicação.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): retinopatia (alterações graves da retina29), lipohipertrofia79 (aumento local do tecido gorduroso80) e edema39 periférico (inchaço40 nas mãos95, pés e pernas).

Lantus®:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia19 (baixa quantidade de açúcar8 no sangue9), reação alérgica42 e reação no local da aplicação.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): retinopatia (alterações graves da retina29), mialgia96 (dor muscular) e edema39 periférico (inchaço40 nas mãos95, pés e pernas).

Eventos adversos que ocorreram nos estudos com Basaglar e com Lantus® em pacientes com Diabetes mellitus6 tipo 2:

Basaglar:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação alérgica42, reação no local da aplicação e edema39 periférico (inchaço40 nas mãos95, pés e pernas).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia19 (baixa quantidade de açúcar8 no sangue9), disgeusia97 (alteração do paladar98), retinopatia (alterações graves da retina29), mialgia96 (dor muscular) e edema39 (inchaço40).

Lantus®:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação alérgica42, reação no local da aplicação e edema39 periférico (inchaço40 nas mãos95, pés e pernas).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipoglicemia19 (baixa quantidade de açúcar8 no sangue9), deficiência visual, retinopatia (alterações graves da retina29), lipohipertrofia79 (aumento local do tecido gorduroso80), mialgia96 (dor muscular) e edema39 (inchaço40).

Reações alérgicas: em estudos clínicos comparando Basaglar com Lantus® em pacientes adultos com Diabetes mellitus6 tipo 1 ou tipo 2, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos de tratamento na ocorrência de reações alérgicas locais ou sistêmicas.

Outras reações: em estudos clínicos de fase 3 comparando Basaglar e Lantus®, níveis semelhantes de produção de anticorpos75 foram observados entre os dois grupos de tratamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A utilização de uma dose maior que a indicada do medicamento pode causar hipoglicemia19 (baixa quantidade de açúcar8 no sangue9) grave, prolongada e com risco de vida.

Os casos de hipoglicemia19 leve podem ser tratados geralmente com ingestão oral de carboidratos, e ajustes na dose da medicação (insulina3), na dieta alimentar ou nos exercícios físicos podem também ser necessários. Episódios mais graves com convulsões (contração involuntária99 e intensa dos músculos100), coma101 (inconsciência102 e sem respostas a estímulos) ou dano neurológico podem ser tratados com glucagon61 via intramuscular/subcutânea4 ou com glicose16 concentrada via intravenosa.

Pode ser necessária uma ingestão contínua de carboidratos (açúcares e amido) e observação, uma vez que a hipoglicemia19 pode recorrer após uma aparente recuperação clínica.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS – 1.1260.0194
Farm. Resp.: Márcia A. Preda – CRF-SP nº 19189

Fabricado por:
LILLY FRANCE S.A.S. – Fegersheim – França

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Complementos

1 Insulina Glargina: Insulina análoga à humana com duração prolongada de ação, quando comparada com a insulina humana NPH, proporciona uma liberação de insulina constante e isenta de picos, a partir do local da injeção. É um novo derivado da insulina humana (a asparagina na posição 21 da cadeia A foi substituída pela glicina, enquanto dois resíduos de arginina foram adicionados à posição 30 da cadeia B), desenvolvida pela Hoeschst Marion Roussel (a empresa que originou a Aventis Pharmaceuticals). A glargina é uma proteína fabricada por tecnologia de DNA recombinante. Além da insulina, 85% de glicerina, metacresol e de cloreto de zinco estão incluídos como aditivos. É uma insulina de longa duração, mimetizando a secreção fisiológica basal.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
4 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
5 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
6 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
7 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
8 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
9 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
10 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
11 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
12 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
13 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
14 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
15 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
16 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
17 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
18 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
19 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
20 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
21 Estenoses: Estreitamentos patológicos de um conduto, canal ou orifício.
22 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
23 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
24 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
25 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
26 Retinopatia proliferativa: Condição caracterizada pelo crescimento de novos vasos e tecido fibroso na retina e na superfície posterior do vítreo, podendo provocar trações retinianas até o descolamento e perda da visão nos casos mais avançados.
27 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
28 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
29 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
30 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
31 Neuropatia autonômica: Tipo de neuropatia que afeta pulmões, coração, estômago, intestino, bexiga e órgãos genitais.
32 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
33 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
34 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
35 Carboidrato: Um dos três tipos de nutrientes dos alimentos, é um macronutriente. Os alimentos que possuem carboidratos são: amido, açúcar, frutas, vegetais e derivados do leite.
36 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
37 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
38 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
39 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
40 Inchaço: Inchação, edema.
41 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
42 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
43 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
44 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
45 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
46 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
47 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
48 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
49 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
50 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
51 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
52 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
53 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
54 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
55 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
56 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
57 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
58 Inibidores da monoaminoxidase: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
59 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
60 Salbutamol: Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
61 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
62 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
63 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
64 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
65 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
66 Deltoide: 1. Que apresenta a forma triangular de um delta (“letra do alfabeto gregoâ€). 2. Em botânica, diz-se do que é ovado e com os dois lados e a base retilíneos, ou quase, assemelhando-se a um triângulo (diz-se de folha). 3. Em geometria, quadrilátero não convexo, com dois pares de lados adjacentes iguais. 4. Em anatomia, o deltoide é um músculo em forma de triângulo, que cobre a cintura escápulo-umeral e a estrutura do ombro.
67 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
68 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
69 Caneta de insulina: Dispositivo para injeção de insulina que se parece com uma caneta tinteiro e pode ser recarregada com cartuchos de insulina. Também pode ser adquirida para uso descartável.
70 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
71 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
72 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
73 Insulina de curta duração: Tipo de insulina que inicia sua ação de reduzir os níveis glicêmicos 30 minutos após a injeção e tem efeito máximo 2 a 5 horas após a injeção.
74 Insulina NPH: Insulina de ação intermediária. A administração de protamina e a neutralização do pH prolongaram o tempo de ação, com a finalidade de permitir apenas uma aplicação subcutânea ao dia. Contudo, com o passar dos anos, verificou-se que apenas uma aplicação diária não era suficiente para manter um controle adequado e passou-se a utilizar duas tomadas ao dia. Tem início de ação entre 1 e 2 horas após a aplicação, efeito máximo em 4 a 12 horas mas continua sua ação após 10 horas de sua aplicação.
75 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
76 Retinopatia diabética: Dano causado aos pequenos vasos da retina dos diabéticos. Pode levar à perda da visão. Retinopatia não proliferativa ou retinopatia background Caracterizada por alterações intra-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e à oclusão vascular que pode ou não ocorrer. São encontrados microaneurismas, edema macular e exsudatos duros (extravasamento de lipoproteínas). Também chamada de retinopatia simples.
77 Lipodistrofia: Defeito na quebra ou na fabricação de gordura abaixo da pele, resultando em elevações ou depressões na superfície da pele. (Veja lipohipertrofia e lipoatrofia). Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
78 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
79 Lipohipertrofia: Crescimento da gordura localizada abaixo da pele, causando elevações localizadas. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
80 Tecido Gorduroso: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
81 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
82 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
83 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
84 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
85 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
86 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
87 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
88 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
89 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
90 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
91 Bronquíolos: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia.
92 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
93 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
94 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
95 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
96 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
97 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
98 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
99 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
100 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
101 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
102 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.

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