Preço de Zelboraf em Fairfield/SP: R$ 10657,60

Zelboraf

PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Atualizado em 16/01/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Zelboraf®
vemurafenibe
Comprimidos 240 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Caixa com 56 comprimidos

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Zelboraf® contém:

vemurafenibe (na forma de dispersão sólida em hipromelose acetato succinato) 240 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: dióxido de silício, croscarmelose sódica, hiprolose e estearato de magnésio. Componentes do revestimento: álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol, talco e óxido férrico vermelho.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Zelboraf® é indicado para o tratamento de melanoma1 (doença maligna das células2 da pele3 que produzem o pigmento chamado melanina4) que não possa ser retirado ou que apresente metástases5.

Está indicado para casos de melanoma1 que apresentem um tipo de mutação6 chamada de BRAF V600E, quando detectado por um teste aprovado pela ANVISA.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Zelboraf® é uma molécula que inibe a ação de algumas enzimas no tumor7, diminuindo a multiplicação e a sobrevida8 de suas células2.

O tempo mediano observado para resposta ao tratamento com Zelboraf® foi de 1,45 mês (variação de 1,0 a 5,5).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deverá usar Zelboraf® se tiver alergia9 ao princípio ativo (vemurafenibe) ou às substâncias usadas na fabricação do comprimido revestido.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você só deve tomar Zelboraf® se apresentar tumor7 com mutação6 BRAF V600E confirmada.

Alguns pacientes que estavam tomando Zelboraf® desenvolveram um câncer10 de pele3 chamado espinocelular cutâneo11. Esse câncer10 ocorreu, geralmente, no início do tratamento e com maior frequência em pessoas com 65 anos ou mais, com histórico de câncer10 de pele3 anteriormente e com exposição crônica ao sol. Em geral, é possível tratar esse tipo de câncer10 retirando a lesão12, e o tratamento com Zelboraf® pode ser mantido. No entanto, é recomendável que você faça um exame dermatológico antes de começar a tomar Zelboraf® e continue fazendo exames periódicos durante o tratamento e até seis meses depois de terminá-lo. Se você notar qualquer lesão12 cutânea13, avise ao seu médico.

Têm sido reportados casos de câncer10 espinocelular que não fossem cutâneos em pacientes recebendo Zelboraf®. Você deverá fazer exames de cabeça14 e pescoço15 antes de iniciar o tratamento e a cada três meses durante o tratamento. Além disso, deverá fazer uma tomografia de tórax16 antes do início do tratamento e a cada seis meses a partir de então. Exames pélvicos17 (para mulheres) e exames anais são recomendados antes e no final do tratamento ou conforme orientação médica.

Novos melanomas primários têm sido reportados em estudos clínicos. Os casos foram tratados e os pacientes continuaram utilizando Zelboraf® sem necessidade de alterar a dose. Você deverá ser monitorado por seu médico, conforme descrito acima para câncer10 espinocelular cutâneo11.

Zelboraf® pode causar progressão de cânceres associados com mutações do gene RAS (exacerbação de caso de leucemia18 crônica foi reportado). Zelboraf® deve ser usado com cautela em pacientes com histórico de câncer10 associado à mutação6 RAS ou que passe a apresentá-lo durante o tratamento.

Foram relatados casos de reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia19 (reação grave, geralmente imediata, que inclui queda abrupta da pressão arterial20 e dificuldade respiratória), lesões21 de pele3 generalizadas e vermelhidão em todo o corpo com queda da pressão arterial20. Se isso ocorrer no seu caso, você não poderá utilizar Zelboraf® novamente.

Reações dermatológicas graves têm sido reportadas por pacientes em tratamento com Zelboraf®, incluindo casos raros de síndrome de Stevens-Johnson22 (inclui lesões21 cutâneas23 generalizadas, como bolhas, que podem atingir também as mucosas24), necrólise epidérmica tóxica25 (camada superficial da pele3 se solta em lâminas) e reação ao medicamento com eosinofilia26 e sintomas27 sistêmicos28 (síndrome29 DRESS) (síndrome29 de reação ao medicamento associada à elevação de células2 do sangue30 e sintomas27 pelo corpo). Se isso ocorrer no seu caso, você não poderá utilizar Zelboraf® novamente.

Casos de dermatite31 (inflamação32 de pele3) relacionada à radiação e sensibilização à radiação foram reportados em pacientes tratados com radiação antes, durante ou após o tratamento com Zelboraf®. A maioria dos casos de sensibilização foi relacionada à pele3, mas alguns casos envolveram órgãos internos e foram fatais. Zelboraf® deve ser usado com cautela quando administrado concomitantemente ou após o tratamento com radiação.

Em um estudo com Zelboraf®, foi constatado prolongamento do intervalo entre as ondas Q e T (comumente chamado de intervalo QT) do eletrocardiograma33. Isso pode levar a arritmias34 do coração35, que podem ser graves. Por isso, se você estiver com alterações dos eletrólitos36 no sangue30 (por exemplo, sódio, potássio, cálcio e magnésio) que não possam ser corrigidas, tiver diagnóstico37 de QT longo ou estiver recebendo medicamentos que prolonguem o intervalo QT, não deverá utilizar Zelboraf®. Além disso, será necessário monitorar o seu eletrocardiograma33 e os eletrólitos36 em seu sangue30 durante o tratamento com Zelboraf® e sempre que a dose deste medicamento for alterada. Pode haver necessidade de diminuir a dose de Zelboraf® ou mesmo de suspender o tratamento de acordo com as alterações encontradas.

Lesão12 no fígado38, incluindo casos de lesão12 grave, foi relatada com o uso de Zelboraf®. Podem ocorrer alterações dos exames laboratoriais referentes ao fígado38 durante o tratamento com Zelboraf®. Por isso, é necessário medir as enzimas hepáticas39 (exame de sangue30 que dosa enzimas do fígado38, para ver se está ocorrendo lesão12 das células2 do fígado38) antes do início do tratamento e monitorá-las mensalmente durante o tratamento, conforme orientação médica. Se houver alteração, poderá ser necessário reduzir a dose ou suspender o medicamento.

Os dados de segurança e eficácia dos estudos clínicos de Zelboraf®foram coletados em pacientes utilizando o medicamento com ou sem alimentos.

Pode haver reação de fotossensibilidade (quando aparecem reações na pele3 ao se expor à luz) de intensidade leve a grave. Você deverá evitar exposição solar enquanto estiver recebendo Zelboraf® e por, no mínimo, cinco dias após o término do tratamento, usando roupas que protejam do sol e filtro solar UVA e UVB, juntamente com protetor labial (Fator de Proteção Solar – FPS – maior que 30).

A contratura de Dupuytren40 (contratura fixa da mão41 em flexão caracterizada pelo espessamento da fáscia42 palmar43tecido44 fibroso no interior das palmas das mãos45) e a fibromatose plantar (tumoração endurecida na planta dos pés, que pode ou não ser dolorosa) foram relatadas com Zelboraf®. A maioria dos casos foram de graus leve a moderado, mas também foram notificados casos graves e incapacitantes de contratura de Dupuytren40. Caso você apresente algum desses eventos, informe seu médico, pois alterações em seu tratamento podem ser necessárias.

Reações graves nos olhos46, incluindo uveíte47 (inflamação32 no olho48), foram relatadas. Os pacientes devem ser monitorados rotineiramente em relação às reações nos olhos46.

Não é recomendada a administração de ipilimumabe e Zelboraf® ao mesmo tempo.

Podem ocorrer anormalidades laboratoriais relacionadas à creatinina49 (exame de sangue30 feito para avaliar o funcionamento dos rins50). Por isso, creatinina49 sérica deve ser medida antes do início do tratamento e periodicamente monitorada durante o tratamento, conforme indicação médica.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não foram feitos estudos ainda sobre a influência deste medicamento na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez51 e Lactação52

Não foram feitos estudos em gestantes, no entanto, a transferência placentária de vemurafenibe para o feto53 foi reportada. Baseado em seu mecanismo de ação, o vemurafenibe pode causar dano fetal quando administrado a uma mulher grávida. Embora não tenham sido constatadas malformações54 em estudos feitos com animais de laboratório, não é possível garantir a segurança à mulher grávida.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso na gravidez51 apenas se os potenciais benefícios para a mãe superarem os possíveis riscos para o feto53. Não foram realizados estudos pré-clínicos de fertilidade com Zelboraf®.

Mulheres com possibilidade de engravidar e homens devem usar medidas contraceptivas adequadas durante o tratamento com Zelboraf® e durante, pelo menos, seis meses depois do término do tratamento.

Não se sabe se Zelboraf® é seguro no trabalho de parto ou no parto.

Não foi ainda estabelecido se Zelboraf® pode ser passado para o leite materno. Deve-se tomar uma decisão entre descontinuar a amamentação55 ou Zelboraf® depois de considerar os benefícios do aleitamento materno56 para a criança e os benefícios da terapia para a mãe.

A segurança e a eficácia de Zelboraf® em crianças e adolescentes com menos de 18 anos ainda não foram estabelecidas.

Estudos realizados em pessoas com 65 anos ou mais mostraram que os efeitos de Zelboraf® são semelhantes aos que ocorrem nos adultos mais jovens e que não é necessário fazer ajustes na dose.

Os eventos adversos mais sérios que ocorreram com maior frequência em mulheres que em homens foram: reações de pele3, dor nas articulações57 e fotossensibilidade.

Os dados relativos ao tratamento com Zelboraf®, em pacientes com funcionamento dos rins50 ou fígado38 prejudicado, são limitados. O risco de aumento de exposição de Zelboraf® em pacientes com funcionamento dos rins50 e fígado38 gravemente prejudicado não pode ser excluído.

Até o momento, não há informações de que Zelboraf® possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

O uso de Zelboraf® pode aumentar a quantidade de cafeína, varfarina (remédio usado para diminuir a coagulação58 do sangue30), tizanidina (remédio usado como relaxante muscular) e dextrometorfano (remédio usado para aliviar a tosse) e diminuir a de midazolam (remédio para dormir), se você estiver usando esses medicamentos durante o tratamento.

Zelboraf® é um inibidor moderado de CYP1A2 e um indutor de CYP3A4 (enzimas essenciais no metabolismo59 de muitos medicamentos). Zelboraf® pode aumentar a concentração no sangue30 de medicamentos predominantemente metabolizados por CYP1A2 e diminuir a concentração no sangue30 de medicamentos metabolizados predominantemente por CYP3A4.

Zelboraf® é um inibidor da glicoproteína P (transportador que promove ativamente a saída da substância ativa do interior da célula60). Zelboraf® pode aumentar a concentração no sangue30 de medicamentos que são substratos da glicoproteína P, como por exemplo, digoxina e clopidrogrel.Se estiver usando algum desses medicamentos informe seu médico.

A administração concomitante de Zelboraf® com um forte inibidor de CYP3A4 (ex.: cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, nefazodona, saquinavir, telitromicina, ritonavir, indinavir, nelfinavir e voriconazol) ou indutor de CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina e fenobarbital) pode alterar as concentrações de Zelboraf®.

Pacientes em tratamento com Zelboraf® apresentam maior potencial de toxicidade61 ao tratamento com radiação. Deve-se ter cautela ao administrar Zelboraf® juntamente com digoxina (medicamento utilizado para mau funcionamento do coração35), pois Zelboraf® pode alterar as concentrações de digoxina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde62.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Zelboraf® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC), na embalagem original, protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A dose recomendada de Zelboraf® é de 960 mg (quatro comprimidos de 240 mg), duas vezes por dia, totalizando oito comprimidos ao dia.

A primeira dose deve ser tomada pela manhã, e a segunda, à noite, com um intervalo de, aproximadamente, 12 horas entre as duas doses. As doses podem ser tomadas com ou sem alimentos.

Os comprimidos devem ser engolidos com um copo de água. Os comprimidos não podem ser esmagados nem mastigados.

O tratamento deverá continuar até que apareça progressão da doença ou até que apareça efeito colateral63 intolerável. Se ocorrerem efeitos colaterais64 da medicação que provoquem sintomas27 ou o aumento do intervalo QT no eletrocardiograma33, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar Zelboraf®. Não são recomendáveis reduções para menos de 480 mg duas vezes por dia. Em caso de câncer10 de pele3 tipo espinocelular, não são recomendadas reduções da dose de Zelboraf®.

Caso haja vômitos65 após a administração de Zelboraf®, você não deve tomar uma dose adicional do medicamento e o tratamento deve continuar como de costume.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer (ou não puder por qualquer motivo) de tomar uma das doses, ela poderá ser tomada até quatro horas antes da dose seguinte. Você não poderá dobrar a dose seguinte para compensar uma dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas mais frequentes de qualquer grau foram artralgia66 (dor nas articulações57), fadiga67 (cansaço), erupção68 cutânea13 (reação na pele3), fotossensibilidade (sensibilidade aumentada a luz), alopecia69 (queda de pelos ou cabelo70), náuseas71 (enjoo), diarreia72, cefaleias73, prurido74, vômitos65, papiloma cutâneo11 e hiperqueratose75 (tipos de lesões21 na pele3). As reações adversas de grau 3 mais comuns foram carcinoma76 espinocelular cutâneo11 (tumor7 de pele3), ceratoacantoma (tipo de lesão12 de pele3), erupção68 cutânea13, artralgia66 e aumento na gama-glutamiltransferase (GGT – uma enzima77 do fígado38).

Reações adversas que ocorreram em pacientes com melanoma1 irressecável ou metástico

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios de pele3 e do tecido subcutâneo78: erupção68 (lesões21) de pele3, reações de fotossensibilidade (sensibilidade à luz), alopecia69 (queda de pelos ou cabelos), coceira, hiperqueratose75 (formação de pele3 anormalmente grossa, como um calo79), exantema80 maculopapular81 (formação de lesões21 elevadas na pele3), queratose actínica82 (espessamento anormal da pele3), pele3 seca, eritema83 (vermelhidão), síndrome29 de eritrodisestesia palmoplantar (sintomas27 de vermelhidão e sensações anormais em palmas e plantas) e queratose pilar (aumento da espessura da pele3 próximo aos pelos, vulgarmente “bolinhas”).
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo84: artralgia66 (dor nas articulações57, “juntas”), mialgia85 (dor muscular), dor nos membros, dor musculoesquelética (dor nos músculos86 e ossos ou articulações57), dor nas costas87, artrite88 (inflamação32 de articulações57).
  • Distúrbios gerais e condições de administração: fadiga67 (sensação de cansaço generalizado), edema89 (inchaço90) nos membros, febre91, astenia92 (sensação de fraqueza muscular generalizada).
  • Distúrbios gastrintestinais: náuseas71 (enjoo), diarreia72, vômitos65, constipação93 (intestino “preso”).
  • Distúrbios do sistema nervoso94: cefaleia95 (dor de cabeça14), disgeusia96 (alteração do paladar97), neuropatia periférica98 (afecção99 dos nervos de mãos45 e pés) e vertigem100 (tontura101).
  • Neoplasias102 benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos103): papiloma cutâneo11 (tumor7 benigno da pele3), carcinoma76 espinocelular de pele3 (câncer10 de pele3), queratoacantoma e queratose seborreica (lesões21 de pele3).
  • Distúrbios hepatobiliares104: aumento da gama-glutamiltransferase (enzima77 do fígado38)
  • Distúrbios do metabolismo59 e nutrição105: redução do apetite e redução de peso.
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse
  • Lesões21, envenenamentos e complicações de procedimentos: queimadura solar
  • Infecções106 e Infestações: foliculite (inflamação32 no local onde nascem os pelos).

Reação comum (ocorre entre 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios de pele3 e do tecido subcutâneo78: exantema80 papular (tipo de lesão12 da pele3), paniculite (inflamação32 com formação de nódulos sob a pele3) e eritema nodoso107 (lesões21 avermelhadas como pequenos tumores dolorosos sob a pele3).
  • Distúrbios do sistema nervoso94: Paralisia108 do sétimo nervo (paralisia108 de nervo da face109)
  • Neoplasias102 benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos103): carcinoma76 basocelular (tipo de tumor7 de pele3).
  • Distúrbios cardíacos: prolongamento do intervalo QT do eletrocardiograma33.
  • Distúrbios oftalmológicos: uveíte47 (inflamação32 do olho48) e iridociclite (inflamação32 da parte anterior do olho48).
  • Distúrbios vasculares110: vasculite111 (inflamação32 dos vasos).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • Distúrbios de pele3 e do tecido subcutâneo78: Síndrome de Stevens-Johnson22 (lesões21, como bolhas na pele3 e nas mucosas24) e necrólise epidérmica tóxica25(camada superficial da pele3 se solta em lâminas).
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo84: contratura de Dupuytren40 (contratura fixa da mão41 em flexão caracterizada pelo espessamento da fáscia42 palmar43tecido44 fibroso no interior das palmas das mãos45).
  • Distúrbios oftalmológicos: oclusão (entupimento) da veia da retina112

Mais informações sobre reações adversas selecionadas:

Carcinoma76 espinocelular cutâneo11 (CEC) (vide item 4. O que devo saber antes de tomar este medicamento”): Nos estudos com pacientes com melanoma1 irressecável ou metastático, a incidência113 de CEC em pacientes tratados com Zelboraf® foi de, aproximadamente, 20%. A maioria foi classificada como subtipos mais benignos e menos invasivos de CEC. A maioria das lesões21 classificadas como “outras” (43%) era lesão12 benigna (por exemplo: verruga vulgar114, queratose actínica82, queratose benigna, cisto / cisto benigno).

Reações de hipersensibilidade (vide item “4. O que devo saber antes de tomar este medicamento”): Foi reportado um caso de reação de hipersensibilidade, com erupção68 cutânea13, febre91, tremores e queda da pressão arterial20 oito dias depois do início do tratamento com 960 mg de Zelboraf®, duas vezes por dia, em um estudo clínico. Sintomas27 similares foram observados com a reintrodução do tratamento com uma dose única de 240 mg de Zelboraf®. O paciente descontinuou definitivamente Zelboraf® e se recuperou sem sequelas115.

Prolongamento de QT (vide item “4. O que devo saber antes de tomar este medicamento”): A análise de dados eletrocardiográficos de um estudo mostrou que ocorre um aumento médio do intervalo entre a onda Q e a onda T no eletrocardiograma33 em relação ao valor normal do paciente. Esse prolongamento aumenta com a dose e com o tempo de tratamento até o 15º dia. A partir do primeiro mês de tratamento, permanece estável. A previsão é de que o prolongamento pode ser maior para pacientes116 obesos (com IMC117 de 45 kg/m2) e ocorrer com maior frequência em mulheres.

Alterações laboratoriais: Ocorreram alterações laboratoriais hepáticas118 nos estudos realizados com Zelboraf® em pacientes com melanoma1 irressecável ou metastático em gama-glutamiltransferase (GGT) (11,5%), aspartato aminotrasferase (AST) (0,9%), alanina aminotransferase (ALT) (2,8%), fosfatase alcalina119 (2,9%) e bilirrubinas120 (1,9%). Exceto para GGT e AST, nenhum paciente apresentou alterações grau 4. Também podem ocorrer alterações de creatinina49 (27,9%).

Experiência pós-comercialização

Foram relatados casos de exacerbação de leucemia18 crônica (LMMC)*, adenocarcinoma121 pancreático (tumor7 no pâncreas122)*, síndrome29 de reação ao medicamento associada à elevação de células2 do sangue30 e sintomas27 pelo corpo (síndrome29 DRESS), danos causados por radiação (inflamação32 e danos na pele3, inflamação32 dos pulmões123, do esôfago124, do reto125, do fígado38, da bexiga126 e morte de tecidos), lesão12 aguda nos rins50, contratura de Dupuytren40 (contratura fixa da mão41 em flexão caracterizada pelo espessamento da fáscia42 palmar43 ) e fibromatose plantar (tumoração endurecida na planta dos pés, que pode ou não ser dolorosa), todos com frequência desconhecida. Relatos de lesão12 no fígado38, neutropenia127 (diminuição de células2 brancas no sangue30) e pancreatite128 (inflamação32 do pâncreas122) foram incomuns.

* Leucemia18 mielomonocítica crônica e adenocarcinoma121 pancreático preexistentes, ambos com mutação6 n-ras.

Alterações laboratoriais: No período pós-comercialização, foram reportadas alterações laboratoriais de fígado38 e elevação simultânea da concentração de bilirrubina129. Houve também alterações laboratoriais de creatinina49.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não existe nenhum antídoto130 para Zelboraf®. Se você apresentar efeitos colaterais64, precisará receber tratamento para os sintomas27. Se aparecer lesão12 de pele3 grave com muita coceira e cansaço, você precisa suspender Zelboraf® imediatamente e entrar em contato com seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.0100.0656
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ n° 6942

Fabricado para
F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça

Fabricado por
Roche S.p.A., Segrate, Milão, Itália
Zelboraf® é comercializado sob licença de Plexxikon Inc., membro do grupo Daiichi Sankyo

Registrado, importado e distribuído no Brasil por
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Estrada dos Bandeirantes, 2.020
CEP 22775-109 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39


SAC 0800 7720 289

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Melanina: Cada uma das diversas proteínas de cor marrom ou preta, encontrada como pigmento em vegetais e animais.
5 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
6 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
7 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
8 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
11 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
12 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
13 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
14 Cabeça:
15 Pescoço:
16 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
17 Pélvicos: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
18 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
19 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
20 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
21 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
22 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
23 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
24 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
25 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
26 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
29 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
30 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
31 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
32 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
33 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
34 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
35 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
36 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
37 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
38 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
39 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
40 Contratura de Dupuytren: Doença hereditária de causa não estabelecida em que os dedos se contraem para dentro da palma da mão. Esta condição é mais comum em diabéticos e pode preceder o seu aparecimento.
41 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
42 Fáscia: Fáscia é uma bainha, uma folha ou qualquer outra agregação dissecável de tecido conjuntivo que se forma sob a pele para anexar, fechar e separar músculos e outros órgãos internos. Ela é composta de tecidos conectivos fibrosos, moles, colágenos, soltos e densos espalhados por todo o corpo. O sistema fascial interpenetra e envolve todos os órgãos, músculos, ossos e fibras nervosas, dotando o corpo de uma estrutura funcional e proporcionando um ambiente que permite que todos os sistemas corporais operem de forma integrada.
43 Palmar: Relacionado com a palma da mão
44 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
45 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
46 Olhos:
47 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
48 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
49 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
50 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
53 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
54 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
55 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
56 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
57 Articulações:
58 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
59 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
60 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
61 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
62 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
63 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
64 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
65 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
66 Artralgia: Dor em uma articulação.
67 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
68 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
69 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
70 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
71 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
72 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
73 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
74 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
75 Hiperqueratose: Espessamento da parte mais externa da epiderme, o estrato córneo, onde as células são altamente carregadas com queratina, que lhes confere caráter seco e duro.
76 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
77 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
78 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
79 Calo: Pequena região da pele, geralmente localizada nos pés, que se torna grossa e dura em decorrência de pressão ou fricções nesta área.
80 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
81 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
82 Actínica: Referente às radiações capazes de ativar transformações químicas em certas substâncias (por exemplo, a luz do sol ao incidir sobre o tecido humano ou vegetal).
83 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
84 Tecido conectivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
85 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
86 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
87 Costas:
88 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
89 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
90 Inchaço: Inchação, edema.
91 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
92 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
93 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
94 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
95 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
96 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
97 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
98 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
99 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
100 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
101 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
102 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
103 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
104 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
105 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
106 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
107 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
108 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
109 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
110 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
111 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
112 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
113 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
114 Verruga vulgar: Lesão benigna da pele, produzida por um vírus denominado HPV (Vírus do Papiloma Humano) de forma elevada e superfície áspera, sem alterações na coloração normal.
115 Sequelas: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
116 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
117 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
118 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
119 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
120 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
121 Adenocarcinoma: É um câncer (neoplasia maligna) que se origina em tecido glandular. O termo adenocarcinoma é derivado de “adeno”, que significa “pertencente a uma glândula” e “carcinoma”, que descreve um câncer que se desenvolveu em células epiteliais.
122 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
123 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
124 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
125 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
126 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
127 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
128 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
129 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
130 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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