Capecitabina (Comprimidos 150 mg e 500 mg)
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
capecitabina
Comprimidos 150 mg e 500 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimidos revestido
Embalagens com 60 ou 120 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido revestido de 150 mg contém:
capecitabina | 150 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, hipromelose, edetato dissódico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, macrogol, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido revestido de 500 mg contém:
capecitabina | 500 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, hipromelose, edetato dissódico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, macrogol, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o tratamento de câncer2 de mama3, câncer2 de cólon4 e reto5 (que são partes do intestino grosso6) e câncer2 gástrico nas seguintes condições:
Câncer2 de mama3:
- capecitabina em combinação com docetaxel é indicada para o tratamento de pacientes com câncer2 de mama3 com metástases7 (focos de células8 cancerosas distantes do foco primário), após falha da quimioterapia9 com antraciclina.
- capecitabina como tratamento único é indicada para o tratamento de pacientes com câncer2 de mama3 com metástases7 que não tenham apresentado resposta satisfatória a regimes de quimioterapia9 com paclitaxel e antraciclina ou para pacientes10 com resistência a paclitaxel e que não possam receber antraciclina, como pacientes que receberam doses cumulativas de 400 mg/m2 de doxorrubicina ou equivalente. Define-se resistência como progressão da doença na vigência do tratamento, com ou sem resposta inicial, ou recorrência11 em até 6 meses do término do tratamento adjuvante com antraciclina ou regimes com antraciclina.
Câncer2 colorretal:
- capecitabina é indicada para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer2 colorretal.
- capecitabina é indicada como tratamento de primeira linha para pacientes10 com câncer2 de colorretal com metástases7. Este medicamento combinado com oxaliplatina ou combinado com oxilaplatina e bevacizumabe é indicado para tratamento de primeira linha de câncer2 colorretal metastático. Este medicamento também pode ser combinado com oxaliplatina para o tratamento de segunda linha do câncer2 colorretal metastático em pacientes previamente tratados com irinotecano em combinação com um regime de fluoropirimidina como terapia de primeira linha.
Câncer2 gástrico: Este medicamento é indicado como tratamento de primeira linha para pacientes10 com câncer2 gástrico em estágio avançado, desde que associado com compostos de platina, como a cisplatina ou oxaliplatina.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este medicamento contém a substância ativa capecitabina que interrompe o crescimento das células8 tumorais ou cancerígenas (agente citostático12).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar capecitabina caso apresente alergia13 conhecida a qualquer um de seus componentes ou medicamentos à base de fluoropirimidinas e fluoruracila.
Você não poderá tomar capecitabina se for portador de deficiência de uma enzima14 chamada diidropirimidina desidrogenase.
A capecitabina não deve ser administrada em conjunto com medicamentos como sorivudina e seus análogos ou com brivudina (medicamentos utilizados para o tratamento de herpes e catapora15).
Este medicamento é contraindicado para pessoas que apresentem insuficiência renal16 grave (depuração de creatinina17 inferior a 30 mL/min).
Se existirem contraindicações para qualquer um dos agentes em combinação, o agente não deve ser utilizado. Converse com o seu médico caso tenha dúvidas a respeito das possíveis contraindicações de capecitabina.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Enquanto você estiver tomando capecitabina haverá necessidade de acompanhamento médico cuidadoso.
Embora a maioria dos efeitos colaterais18 seja reversível, pode ser necessário suspender a medicação ou reduzir a dose em alguns casos.
Prisão de ventre, boca19 seca e gases são eventos gastrintestinais comuns à terapia combinada20 de capecitabina com outras medicações, como a oxaliplatina.
A capecitabina pode induzir diarreia21, que pode ser grave. Se você apresentar diarreia21 grave, deverá ser acompanhado cuidadosamente e, se ficar desidratado, deve receber fluidos com reposição de eletrólitos22.
Tratamentos para a diarreia21 devem ser iniciados o quanto antes, quando indicado.
A desidratação23 precisa ser evitada ou corrigida logo no início. Os pacientes com perda de apetite, diminuição da força muscular acompanhada de fraqueza, náusea24, vômito25 ou diarreia21 podem ficar desidratados rapidamente. Desidratação23 pode causar insuficiência renal16 aguda, especialmente em pacientes que já apresentem comprometimento da função renal26 ou quando capecitabina é administrada junto com outros medicamentos tóxicos para os rins27. Casos de falência renal26 seguidos de morte foram reportados nessas situações. Se a desidratação23 for grave, o tratamento com capecitabina precisará ser interrompido, até que você se recupere totalmente.
Foi observada toxicidade28 ao coração29 com o uso de capecitabina, incluindo infarto do miocárdio30, angina31, arritmias32, parada cardíaca, insuficiência cardíaca33 e alterações no eletrocardiograma34. Esses eventos adversos podem ser mais comuns em pacientes que já apresentavam doença das artérias coronárias35 anteriormente.
A capecitabina pode provocar reações de pele36 graves, como síndrome de Stevens-Johnson37 (inclui lesões38 cutâneas39 generalizadas, como bolhas, que podem atingir também as mucosas40) e necrólise epidérmica tóxica41 (camada superficial da pele36 se solta em lâminas). Este medicamento deve ser permanentemente descontinuado nesses casos. A capecitabina pode provocar a síndrome42 mão43-pé, uma lesão44 de pele36 com gravidade variável (grau 1 a 3), em média 79 dias depois do início do tratamento, com uma variação de 11 a 360 dias. Síndrome42 mão43-pé persistente ou grave (grau 2 ou maior) pode, eventualmente, levar à perda de impressões digitais, o que poderia impactar a identificação do paciente. No grau 1, aparece formigamento nas mãos45 e nos pés, acompanhado de vermelhidão, mas o paciente consegue continuar com suas atividades. No grau 2, mãos45 e pés ficam muito doloridos e inchados, além de vermelhos, e o paciente já não consegue realizar suas atividades normalmente. No grau 3, aparecem feridas e bolhas, a pele36 se descola, e o desconforto é muito grande. Se a síndrome42 for de grau 2 ou 3, o tratamento com capecitabina precisa ser interrompido até a resolução ou melhora do quadro. Há evidências de que dexpantenol funciona na prevenção da síndrome42 mão43-pé.
A capecitabina pode induzir a aumento das bilirrubinas46 (substâncias produzidas pelo fígado47 que, quando aumentadas, podem levar ao aparecimento de cor amarelada na pele36 e nos olhos48).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de capecitabina sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez49 e amamentação50
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez49.
Não foram realizados estudos com mulheres grávidas em uso de capecitabina. No entanto, com base no mecanismo de ação deste medicamento, que interrompe a multiplicação das células8, presume-se que capecitabina possa causar dano para o feto51 se administrado a mulheres grávidas.
Antes de iniciar o tratamento, você deve informar ao seu médico caso pretenda engravidar.
Você não deve tomar capecitabina caso esteja grávida ou pense que poderia estar. Você não deve amamentar caso esteja tomando capecitabina.
Populações especiais
Pacientes idosos e pacientes com funções renal26 ou hepática52 comprometidas devem ser cuidadosamente monitorados, pois podem apresentar maior probabilidade de desenvolver quadros de toxicidade28 gastrintestinal, além de quadros de toxicidade28 mais grave.
Até o momento, não há informações de que capecitabina possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Principais interações medicamentosas
Anticoagulantes53: avise seu médico se estiver tomando anticoagulantes53 como varfarina e femprocumona, pois o uso desses medicamentos em combinação com capecitabina pode alterar a coagulação54.
Fenitoína: se você estiver recebendo fenitoína (medicamento usado para controlar convulsões) ao mesmo tempo que capecitabina, seu médico deve lhe monitorar regularmente as concentrações sanguíneas de fenitoína, que podem provocar efeitos colaterais18.
Alimentos: em todos os estudos feitos com capecitabina, os pacientes foram instruídos a tomar capecitabina até 30 minutos após uma refeição. Portanto, recomenda-se que capecitabina seja administrada dessa forma.
Antiácidos55: antiácidos55 contendo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio podem causar um pequeno aumento nas concentrações plasmáticas de capecitabina.
Ácido folínico: a toxicidade28 de capecitabina pode ser aumentada com o uso de ácido folínico.
Sorivudina e análogos: capecitabina não deve ser administrada com sorivudina ou com seus análogos quimicamente semelhantes, como brivudina, pois existe o risco de aumentar a toxicidade28 de fluoropirimidinas e isso pode ser fatal. É necessário aguardar pelo menos 4 semanas entre o fim da terapia com soruvudinas ou medicamentos semelhantes e o início da terapia com capecitabina.
Alterações nos resultados de exames laboratoriais
A capecitabina pode causar alterações nos exames laboratoriais, assim os pacientes devem realizar exames periodicamente durante o tratamento. O seu médico saberá como proceder adequadamente nesses casos.
Interrupção do tratamento
Seu médico pode solicitar que você interrompa o tratamento com capecitabina durante algum tempo ou que tome menor quantidade do medicamento, caso desenvolva qualquer reação adversa de difícil controle. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde56.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15–30°C). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos de capecitabina são revestidos oblongos de cor rosa claro e sem vinco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tomar os comprimidos por via oral, pela manhã e à noite, até 30 minutos após as refeições. Ingerir os comprimidos com água.
Dose
Seu médico prescreverá a dose adequada, dependendo da natureza de sua doença, de seu peso corpóreo e de sua resposta individual a capecitabina. Seu médico o informará sobre a quantidade correta de comprimidos que você deverá tomar pela manhã e à noite. Não mude as doses por sua conta. Em alguns casos, pode ser necessário reduzir a dose e seu médico saberá identificar essa situação para orientá-lo adequadamente.
Monoterapia
Câncer2 de mama3 e colorretal: A dose recomendada para monoterapia de capecitabina é 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia (pela manhã e à noite; equivalente a 2.500 mg/m2 de dose total diária) durante 14 dias, seguidos de sete dias de pausa.
Terapia combinada20
Câncer2 de mama3: Em combinação com docetaxel, a dose recomendada de capecitabina é de 1.250 mg/m2, duas vezes ao dia (pela manhã e à noite, equivalente a 2.500 mg/m2 de dose total diária), durante 14 dias, seguidos de sete dias de pausa, associada ao docetaxel, 75 mg/m2, por infusão intravenosa, durante uma hora, a cada três semanas. A pré- medicação, de acordo com a bula de docetaxel, deve ser iniciada antes da administração de docetaxel para os pacientes que estiverem recebendo o medicamento em combinação com capecitabina.
Câncer2 colorretal e gástrico: No tratamento combinado, a dose inicial recomendada de capecitabina é de 800 a 1.000 mg/m2, administrada duas vezes ao dia durante duas semanas, seguida de período de sete dias de descanso, ou 625 mg/m2, duas vezes ao dia, quando administrada continuamente. A inclusão de agentes biológicos em um esquema de associação não tem efeito sobre a dose inicial de capecitabina.
Pré-medicação para manter controlada a hidratação e antiemese, como descrito na bula da cisplatina e oxaliplatina, deve ser iniciada antes da administração de cisplatina para os pacientes que forem submetidos ao tratamento de capecitabina em combinação com cisplatina ou oxaliplatina.
Poderá haver necessidade de ajustes da dose em casos de insuficiência renal16, de toxicidade28 ou durante tratamento em associação com outros quimioterápicos. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
Instruções especiais de doses
Crianças: A segurança e a eficácia de capecitabina em crianças não foram estabelecidas.
Idosos
- Para a monoterapia de capecitabina não são necessários ajustes da dose inicial. No entanto, recomenda-se monitoramento cuidadoso dos pacientes idosos em relação às reações adversas graves (grau 3 ou 4).
- Em combinação com docetaxel, foi observada incidência57 aumentada de eventos adversos (grau 3 ou 4) e de eventos adversos graves em pacientes com 60 anos de idade ou mais. Recomenda-se a redução da dose inicial de capecitabina para 75% (950 mg/m2 duas vezes ao dia) em pacientes com 60 anos de idade ou mais, conforme orientação médica.
Pacientes com insuficiência hepática58 devida a metástases7 hepáticas59: se a insuficiência hepática58 é leve a moderada, nenhum ajuste da dose inicial é necessário. Nesses casos os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados. Não foram estudados pacientes com insuficiência hepática58 grave.
Pacientes com insuficiência renal16: Em pacientes com insuficiência renal16 moderada, recomenda-se uma dose inicial menor, conforme orientação médica. Em pacientes com insuficiência renal16 leve, não se recomendam ajustes da dose inicial. Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorados por seus médicos. A recomendação de ajuste de dose para pacientes10 com insuficiência renal16 moderada se aplica tanto à monoterapia quanto ao uso em combinação.
uração do tratamento
A duração do tratamento com capecitabina varia, dependendo da natureza de sua doença e de sua resposta individual ao tratamento. Seu médico o informará sobre quando você deve parar de tomar capecitabina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você esqueça de usar o medicamento, não tome uma dose extra. Aguarde até a dose seguinte e tome a sua dose normal em seguida.
Não tente compensar a dose que você esqueceu tomando mais de uma dose ao mesmo tempo.
As doses não tomadas de capecitabina, devido à toxicidade28, não são substituídas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Além dos efeitos benéficos da capecitabina, é possível que ocorram efeitos indesejados durante o tratamento, mesmo quando usado conforme a prescrição médica. Os efeitos indesejados comumente ocorrem no início do tratamento. Esses efeitos colaterais18 normalmente melhoram rapidamente em 2-3 dias. Se o tratamento com capecitabina for interrompido; o tratamento poderá ser reiniciado, de acordo com as instruções de seu médico.
Nos casos de diarreia21 com mais de quatro evacuações por dia e diarreia21 durante a noite, de vômitos60 mais de uma vez em 24 horas, ou se os sintomas61 nas mãos45 e pés se agravarem com presença de dor, inchaço62 ou bolhas ou ainda se a quantidade de alimentos que você ingere por dia está muito abaixo da normal e as feridas na boca19 se tornarem doloridas, pare de tomar capecitabina imediatamente e procure seu médico para obter orientação adicional.
Reações adversas de acordo com a indicação
–Capecitabina em monoterapia
Reações adversas relatadas em mais de 5% dos pacientes tratados com capecitabina em monoterapia
Reação adversa por sistema |
Muito comum |
Comum |
Distúrbios do metabolismo63 e nutrição64 |
Perda de apetite |
Desidratação23 |
Distúrbios do sistema nervoso65 |
|
Dormência66 ou sensações de formigamento |
Distúrbios oculares |
|
Aumento do lacrimejamento |
Distúrbios gastrintestinais |
Diarreia21 |
Prisão de ventre |
Distúrbios hepatobiliares74 |
|
Excesso de bilirrubina75 no sangue76 |
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo77 |
Inchaço62, vermelhidão, formigamento e adormecimento das palmas das mãos45 e plantas dos pés (síndrome42 mão43-pé)* |
Erupções na pele36 |
Distúrbios gerais e relacionados ao local de administração |
Cansaço |
Febre80 |
*Baseado na experiência pós-comercialização, síndrome42 mão43-pé persistente ou grave pode eventualmente levar à perda de impressões digitais (Vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Fissuras81 na pele36 (rachaduras) foram relatadas em menos que 2% dos pacientes em estudos clínicos de capecitabina.
Reações adversas relatadas em menos de 5% dos pacientes tratados com capecitabina em monoterapia
- Distúrbios gastrintestinais: boca19 seca, gases, reações adversas relacionadas à ulceração82/inflamação83 de mucosas40, como inflamação83 do esôfago84, estômago85, intestino delgado86, intestino grosso6 e hemorragia87 (sangramento) gastrintestinal.
- Distúrbios cardíacos: inchaço62 nas pernas, dor no peito88 de origem cardíaca, incluindo angina31 de peito88, doença do músculo cardíaco89, infarto90/isquemia91 miocárdica, insuficiência cardíaca33, morte súbita, aumento da frequência cardíaca, arritmias32 cardíacas e palpitações92.
- Distúrbios do sistema nervoso65: insônia, confusão, comprometimento das funções cerebrais e sinais93 cerebelares, como falta de coordenação motora, dificuldade para articular as palavras, alteração no equilíbrio e alteração na coordenação.
- Infecções94 e infestações: infecções94 locais, infecções94 generalizadas fatais (incluindo origem bacteriana, viral e fúngica95) e sepse96 (infecção97 disseminada).
- Distúrbios do sangue76 e do sistema linfático98: anemia99 e redução de todas as células8 do sangue76.
- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo77: coceira, descolamento da pele36 localizado, escurecimento da pele36, distúrbios das unhas100, reações de sensibilidade à luz e sensibilidade à radioterapia101.
- Distúrbios gerais relacionados ao local de administração: dor nas pernas e braços e dor no peito88 (não cardíaca).
- Olhos48: irritação nos olhos48.
- Respiratórios: falta de ar e tosse.
- Musculoesqueléticos: dor lombar, dor nos músculos102 e articulações103.
- Distúrbios psiquiátricos: depressão.
- Insuficiência hepática58 e hepatite104 foram relatadas durante os estudos clínicos e após a comercialização, mas não foi estabelecida relação de causa com o tratamento com capecitabina.
–Capecitabina em terapia combinada20
Reações adversas muito comuns e comuns com capecitabina em combinação com diferentes quimioterápicos
Reação adversa por sistema |
Muito comum |
Comum |
Infecções94 e infestações |
|
Infecção97 |
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático106 |
Diminuição das células brancas do sangue107 com ou sem febre80 |
|
Distúrbios do metabolismo63 e nutrição64 |
Diminuição do apetite |
Diminuição do cálcio no sangue76 |
Distúrbios psiquiátricos |
|
Insônia |
Distúrbios do sistema nervoso65 |
Alteração dos nervos responsáveis pela sensibilidade de mãos45 e pés |
Diminuição de sensibilidade |
Distúrbios oculares |
Aumento do lacrimejamento |
|
Distúrbios vasculares109 |
Trombose110/embolismo111 (entupimento de vasos sanguíneos112 por coágulos) |
|
Respiratório |
Dor na garganta113 |
Sangramento pelo nariz114 |
Distúrbios gastrintestinais |
Prisão de ventre |
Boca19 seca |
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo77 |
Perda de cabelo79 |
|
Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conectivos |
Dores nas juntas |
Dor no maxilar |
Desordens gerais e do local de administração |
Febre80 |
Febre80 |
Reações de hipersensibilidade e isquemia91/infarto do miocárdio30 foram comumente relatadas com o uso de capecitabina em combinação com outros quimioterápicos, mas em menos de 5% dos pacientes.
Reações adversas raras ou incomuns relatadas com capecitabina em combinação com outros quimioterápicos são compatíveis com as reações adversas descritas com o uso de capecitabina em monoterapia ou dos produtos combinados em monoterapia.
Pós-comercialização
Reações adversas a drogas (RADs) identificadas durante a exposição pós-comercialização
Classe de sistemas e órgãos |
Reações adversas a drogas |
Frequência |
Distúrbios renais e urinários |
Insuficiência renal16 aguda secundária à desidratação23 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). |
Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) |
Distúrbios no sistema nervoso65 |
Leucoencefalopatia tóxica (danos ao sistema nervoso central117, desencadeados por um agente químico). |
Desconhecida |
Distúrbios hepatobiliares74 |
Insuficiência hepática58, hepatite104 |
Muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) |
Distúrbios metabólicos e nutricionais |
Hipertrigliceridemia (aumento da concentração de triglicerídeos) |
Desconhecida |
Distúrbios no tecido subcutâneo118 e pele36 |
Lúpus119 eritematoso120 cutâneo121 (doença imunológica), reações de pele36 graves como Síndrome de Stevens-Johnson37 (doença com lesões38 cutâneas39 generalizadas, como bolhas, que podem atingir também as mucosas40) e necrólise epidérmica tóxica41 (doença que acomete a camada superficial da pele36 e essa se solta em lâminas), (vide item “4.O que devo saber antes de usar este medicamento?”). |
Muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) |
Distúrbios nos olhos48 |
Estenose122 do ducto lacrimal (estreitamento do canal lacrimal), distúrbios de córnea123 incluindo ceratite (inflamação83 da córnea123). |
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica124 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As manifestações agudas de superdose (quantidade maior que a indicada) incluem náusea24, vômitos60, diarreia21, inflamação83 das mucosas40, irritação e sangramento gastrintestinal e diminuição na produção de células8 do sangue76. Procure imediatamente um médico em caso de superdose.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 1.0043.1209
Responsável Técnica: Dra. Maria Benedita Pereira - CRF-SP 30.378
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP
Registrado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
SAC 0800 704 3876