Preço de Hibor em Fairfield/SP: R$ 19,52

Hibor

EMS S/A

Atualizado em 16/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Hibor®
bemiparina sódica
Injetável 2.500 UI; 3.500 UI; 5.000 UI; 7.500 UI; 10.000 UI

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Seringas preenchidas de 0,2 mL, 0,3 mL ou 0,4 mL

USO INJETÁVEL (via subcutânea1)
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada seringa2 de Hibor® 2.500 UI contém:

bemiparina sódica 2.500 UI (anti-Xa)
veículo q.s.p. 0,2 mL

Veículo: água para injetáveis.


Cada seringa2 de Hibor® 3.500 UI contém:

bemiparina sódica 3.500 UI (anti-Xa)
veículo q.s.p. 0,2 mL

Veículo: água para injetáveis.


Cada seringa2 de Hibor® 5.000 UI contém:

bemiparina sódica 5.000 UI (anti-Xa)
veículo q.s.p. 0,2 mL

Veículo: água para injetáveis.


Cada seringa2 de Hibor® 7.500 UI contém:

bemiparina sódica 7.500 UI (anti-Xa)
veículo q.s.p. 0,3 mL

Veículo: água para injetáveis.


Cada seringa2 de Hibor® 10.000 UI contém:

bemiparina sódica 10.000 UI (anti-Xa)
veículo q.s.p. 0,4 mL

Veículo: água para injetáveis.

Atividade aproximada do Fator anti-X ativado (anti-Xa) em unidades internacionais (UI).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Hibor® está indicado para prevenir a formação de coágulos (ou trombos3) dentro dos vasos sanguíneos4 (trombose venosa profunda5), em particular para os casos após a realização de uma cirurgia geral ou ortopédica, ou ainda, em pacientes não cirúrgicos que encontram-se acamados por causa de alguma doença Também previne a formação de coágulos durante tratamentos de hemodiálise6 (tratamento artificial de filtração do sangue7).

Hibor® está indicado no tratamento da trombose venosa profunda5 estabelecida (quando os coágulos já estão formados), com ou sem embolia8 pulmonar (que é quando esses coágulos migram para os pulmões9, entupindo as artérias10 pulmonares), evitando assim o crescimento dos coágulos já existentes, e impedindo o surgimento de novos coágulos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Hibor® diminui o risco de desenvolvimento de coágulos dentro dos vasos sanguíneos4 (trombose venosa profunda5), bem como sua consequência mais grave, que é quando esses coágulos chegam aos pulmões9, entupindo as artérias10 pulmonares (embolia8 pulmonar).

Hibor® previne e trata essas duas doenças, evitando o crescimento dos coágulos já formados, e impedindo o surgimento de novos coágulos que levariam à piora do quadro, ou ainda, a ocorrência de novos episódios de trombose11.

A duração do tratamento com Hibor® pode variar de um indivíduo para o outro.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A bemiparina, como as outras heparinas de baixo peso molecular, não deve ser utilizada nos seguintes casos:

  • Hemorragias12 ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia13 incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral14 hemorrágico15 (sangramento cerebral) recente.
  • Hipersensibilidade (alergia16) à bemiparina, aos constituintes produto, à heparina ou a substâncias de origem suína.
  • Antecedente ou suspeita de uma queda no número de plaquetas17 (trombocitopenia18) ou coagulação19 intravascular20 disseminada (CIVD) induzida por heparina;
  • Insuficiência21 severa da função do fígado22 e/ou do pâncreas23;
  • Lesões24 e operações no sistema nervoso central25, olhos26 e ouvidos;
  • Endocardite27 bacteriana aguda ou subaguda28;
  • Lesões24 orgânicas com alto risco de sangramento (ex: úlcera29 gastroduodenal ativa, hemorragia13 cerebral, aneurismas cerebrais ou neoplasias30 cerebrais).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não administrar pela via intramuscular.

Devido ao risco de hematomas31 durante a administração de bemiparina, a injeção intramuscular32 de outros agentes deve ser evitada.

Cuidado especial está indicado nos casos de:

  • Doença hepática33 ou renal34;
  • Hipertensão arterial35 não controlada, antecedentes de úlcera29 gastroduodenal, cálculos renais ou uretrais, em caso de doença vascular36 ocular (coroides ou retina37) ou qualquer outra lesão38 orgânica com aumento do risco de sangramento;
  • Em caso de níveis de potássio elevados no sangue7, como pode ocorrer caso tenha diabetes39, doença renal34 crônica, acidose40 no sangue7 ou se toma fármacos que alterem estes níveis, como alguns diuréticos41. O médico pode recomendar o controle dos níveis de potássio.
  • Presença ou histórico de trombocitopenia18 (baixa de plaquetas17). O médico pode recomendar o controle de plaquetas17.
  • Histórico de lesões24 cutâneas42 coincidindo com a administração de heparinas.
  • Precaução especial em idosos, como ocorre com a maioria dos medicamentos.

Monitoramento da contagem de plaquetas17 (elemento do sangue7 que participa da coagulação19 sanguínea): O risco de trombocitopenia18 (diminuição no número de plaquetas17) induzida por heparina também existe com heparinas de baixo peso molecular. Pode ocorrer trombocitopenia18 geralmente entre o 5º e 21º dia após o início do tratamento com Hibor®. Portanto, recomenda-se a realização de contagem plaquetária antes do início e regularmente durante o tratamento com Hibor®.

Na prática, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente e uma alternativa iniciada, se uma redução significante na contagem de plaquetas17 for observada (30 a 50%), associada com resultados positivos ou desconhecidos de testes in vitro para anticorpos43 antiplaquetários na presença de bemiparina ou de outra HBPM (heparina de baixo peso molecular) e/ou heparinas.

Assim como outras heparinas, casos de necroses cutâneas42, algumas vezes precedidos de manchas roxas eritematosas44 dolorosas têm sido relatados com bemiparina. Nestes casos, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente.

Trombocitopenia18 induzida pela heparina: Hibor® deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes com histórico de trombocitopenia18 induzida pela heparina, com ou sem trombose11. O risco de trombocitopenia18 induzida por heparina pode persistir por vários anos. Em caso de suspeita de histórico de trombocitopenia18 induzida por heparina, os testes de agregação plaquetária in vitro têm valor preditivo limitado. A decisão do uso de Hibor® em tais casos deve ser tomada somente por um especialista.

Anestesia45 espinhal / epidural46:

O médico deve decidir a administração do tratamento do anticoagulante47 no contexto da anestesia45 epidural46 ou espinhal, vigilância extrema e frequente monitoria devem ser exercidas para detectar qualquer sinal48 e sintomas49 neurológicos, como dor nas costas50, déficits sensoriais e motores (hipoestesia51 ou fraqueza nos membros inferiores) e disfunção intestinal ou urinária. Os pacientes devem ser instruídos a informar a enfermeira ou médico imediatamente se tiverem estes sintomas49.

Gravidez52 e Lactação53

Hibor®, como as outras heparinas de baixo peso, não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou lactantes54 sem orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez52 ou iniciar amamentação55 durante o uso deste medicamento.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

Hibor® não influencia na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Populações especiais:

Pediatria: A segurança e a eficácia de Hibor® em crianças ainda não foram estabelecidas. Cuidado especial em crianças, já que não há experiência no tratamento com estes pacientes.

Pacientes idosos: As doses e cuidados para pacientes56 idosos são as mesmas recomendadas para os adultos. Precaução especial com idosos, como ocorre com as heparinas de baixo peso, e com maioria dos medicamentos.

Toxicidade57 Reprodutiva/ Mutagenicidade

Dados pré-clínicos da bemiparina não revelam risco especial para humanos baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade57 de dose única e repetida, genotoxicidade e toxicidade57 reprodutiva.

Carcinogenicidade

Não há dados de carcinogenicidade até o momento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamento-medicamento

Converse com seu médico caso esteja utilizando os medicamentos abaixo:

  • salicilatos sistêmicos58, ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), incluindo o cetorolaco;
  • dextrana 40, ticlopidina e clopidogrel;
  • glicocorticoides sistêmicos58;
  • agentes trombolíticos e anticoagulantes59;
  • outros agentes antiplaquetários, incluindo os antagonistas de glicoproteína IIb/IIIa.
  • nitroglicerina

Em caso de qualquer uma destas associações, deve-se utilizar Hibor® sob monitoramento clínico e laboratorial quando apropriado.

Os fármacos que aumentam os níveis de potássio no plasma60 somente devem ser administrados sob supervisão médica.

Interferência em exames laboratoriais

As heparinas de baixo peso molecular podem causar alteração nos resultados de alguns exames laboratoriais, tais como potássio sérico, e outros exames que avaliam a coagulação19 do sangue7.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde61.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Hibor® deve ser conservado em temperatura entre 15 e 30°C (não pode ser congelado), e protegido da luz, dentro de sua caixa original (cartucho).

Hibor® possui validade de 24 meses a partir da data de fabricação. As seringas são somente para uso único.

Descartar o resto do produto não utilizado.

Não utilize se a embalagem protetora estiver aberta ou danificada. 

Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.

Características físicas e organolépticas do produto

Utilizar apenas se a solução estiver incolor, ou levemente amarelada, sem partículas visíveis.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Hibor® deve ser administrado por via subcutânea1. Não administre por via intramuscular.

Devido ao risco de aparição de manchas roxas durante o tratamento com bemiparina, deve ser evitada a injeção intramuscular32 de outros agentes.

Hibor® 2.500 UI

Adultos

  • Cirurgia Geral com risco moderado de tromboembolismo62 venoso: No dia do procedimento cirúrgico, 2.500 UI devem ser administradas por via subcutânea1, 2 horas antes ou 6 horas após a cirurgia. Nos dias subsequentes, 2.500 UI devem ser administradas por via subcutânea1 a cada 24 horas.
    O tratamento profilático deve ser seguido de acordo com a opinião do médico durante o período de risco ou até o paciente ser mobilizado. Como regra geral, é necessário manter o tratamento profilático por pelo menos 7–10 dias após o procedimento cirúrgico, até a redução do risco de tromboembolismo62.
  • Prevenção do Tromboembolismo62 Venoso em pacientes não cirúrgicos: A posologia recomendada de bemiparina é de 2.500 UI administradas por via subcutânea1 uma vez por dia, quando o conjunto de fatores de risco apresentados pelo paciente definirem seu risco de incidência63 de evento tromboembólico como moderado.
    O tratamento profilático deve ser continuado, de acordo com critério médico, durante o período de risco ou até a completa mobilização do paciente.
  • Prevenção da Coagulação19 no circuito extracorpóreo durante a hemodiálise6: Para pacientes56 submetidos a hemodiálises repetidas de não mais de 4 horas de duração e sem risco de sangramento, a prevenção da coagulação19 no circuito extracorpóreo durante a hemodiálise6 é obtida pela injeção64 de uma dose única in bolus65 na linha arterial no início da sessão da diálise66. Para pacientes56 que pesam menos que 60 kg, a dose deve ser de 2.500 UI, entretanto para pacientes56 pesando mais de 60 kg, a dose deve ser de 3.500 UI.

Crianças: A segurança e eficácia do uso da bemiparina em crianças não foram estabelecidas, portanto o uso em crianças não é recomendado.

Idosos: O ajuste de dose não é necessário.

Hibor® 3.500 UI

Adultos

  • Cirurgia Ortopédica com alto risco de tromboembolismo62 venoso: No dia do procedimento cirúrgico, 3.500 UI devem ser administradas por via subcutânea1, 2 horas antes, ou 6 horas após a cirurgia. Nos dias subsequentes, 3.500 UI devem ser administradas por via subcutânea1 a cada 24 horas.
    O tratamento profilático deve ser seguido de acordo com a opinião do médico durante o período de risco, ou até o paciente ser mobilizado. Como regra geral, é necessário manter o tratamento profilático por pelo menos 7–10 dias após o procedimento cirúrgico e até o risco da doença tromboembolítica diminuir.
  • Prevenção da Doença Tromboembólica em pacientes não cirúrgicos: A posologia recomendada de bemiparina é 3.500 UI uma vez por dia, quando o conjunto de fatores de risco que os pacientes apresentarem, o definam como de alto risco tromboembólico.
    O tratamento profilático deve ser continuado, de acordo com critério médico, durante o período de risco ou até a completa mobilização do paciente.
  • Prevenção Secundária da recorrência67 de tromboembolismo62 venoso em pacientes com trombose venosa profunda5 e fatores de risco transitórios: A bemiparina pode ser administrada na dose fixa de 3.500 UI/dia (até no máximo 3 meses) em pacientes que receberam tratamento anticoagulante47 para trombose venosa profunda5 com ou sem tromboembolismo62 pulmonar, como terapia alternativa à administração de anticoagulantes59 orais ou se estes forem contraindicados.
  • Prevenção da Coagulação19 no circuito extracorpóreo durante a hemodiálise6: Para pacientes56 submetidos a hemodiálises repetidas de não mais de 4 horas de duração e sem risco de sangramento, a prevenção da coagulação19 no circuito extracorpóreo durante a hemodiálise6 é obtida pela injeção64 de uma dose única in bolus65 na linha arterial no inicio da sessão da diálise66. Para pacientes56 que pesam menos que 60 kg, a dose deve ser de 2.500 UI. Entretanto, para pacientes56 pesando mais de 60 kg, a dose deve ser de 3.500 UI.

Crianças: A segurança e eficácia do uso da bemiparina em crianças não foram estabelecidas, portanto o uso em crianças não é recomendado.

Idosos: O ajuste de dose não é necessário.

Hibor® 5.000 UI; Hibor® 7.500 UI; Hibor® 10.000 UI

Adultos

  • Tratamento da trombose venosa profunda5: Hibor® (bemiparina sódica) deve ser administrado por via subcutânea1 na dose fixa de 115 UI anti-Xa/kg de peso, uma vez ao dia. A duração recomendada do tratamento é de 7 ± 2 dias. A dose diária geralmente corresponde (conforme a variação do peso corpóreo) às seguintes doses e volumes do produto em seringas preenchidas: <50 kg, 0,2 mL (5.000 UI anti-Xa); 50–70 kg, 0,3 mL (7.500 UI anti-Xa), >70 kg, 0,4 mL (10.000 UI anti-Xa).
    Em pacientes pesando mais que 100 kg, a dose deve ser calculada baseado na seguinte equação: 115 UI anti-Xa/kg/dia, sendo a concentração de 25.000 UI/mL.
    Na ausência de qualquer contraindicação, o anticoagulante47 oral deve ser iniciado de 3–5 dias após o início da primeira administração de Hibor® (bemiparina sódica), e a dose ajustada de modo a manter o valor da Razão Normalizada Internacional (INR), entre 2–3 vezes o valor do controle. A administração de bemiparina pode ser interrompida assim que o valor estabelecido pela INR for atingido. O anticoagulante47 oral deve ser continuado por no mínimo 3 meses.
    Em pacientes com trombose venosa profunda5 e fatores de risco transitórios, como alternativa à administração de anticoagulantes59 orais ou em casos de contraindicação de seu uso, Hibor® (bemiparina sódica) poderá ser administrado na dose fixa de 3.500 UI uma vez por dia, por via subcutânea1, pelo período máximo de 3 meses.

Crianças: A segurança e eficácia do uso da bemiparina em crianças não foram estabelecidas, portanto o uso em crianças não é recomendado.

Idosos: O ajuste de dose não é necessário.

Insuficiência Renal68 e Hepática33: Não há dados suficientes de recomendação do ajuste de dose da bemiparina neste grupo de pacientes.

INSTRUÇÕES DE USO

Como faço para injetar Hibor®?

Hibor® nunca deve ser injetado num músculo, pois pode causar hemorragia13.

Antes da primeira aplicação, você receberá instruções sobre a maneira correta de usar esta medicação e a técnica adequada de autoinjeção. Estas instruções devem ser dadas por um médico ou outro profissional de saúde61 devidamente qualificado.

Siga estes passos:

  • Lave bem as mãos69 e sente-se ou deite-se em uma posição confortável.
  • Escolha uma área da cintura que esteja a pelo menos, cinco centímetros do umbigo70 e de qualquer cicatriz71 ou contusão72, e limpe a pele73 nessa área também.
  • Utilize, a cada dia, diferentes locais para a injeção64 (por exemplo, primeiro à esquerda e da próxima vez, à direita).
  • Retire a tampa que cobre a agulha da seringa2 de Hibor®.

Para manter a agulha estéril, assegure-se de que ela não toque em nada.

  • A seringa2 preenchida está pronta para utilização.
  • Antes da injeção64, não empurre o êmbolo74 para remover bolhas de ar, pois pode-se perder medicamento. Caso apareça uma gota75 na ponta da agulha, remova-a antes de aplicar o medicamento através de batidas suaves no corpo da seringa2 com a agulha apontada para baixo (para que a bolha76 de ar permaneça na seringa2)
  • Segure a seringa2 com uma mão77, e, com a outra, usando o polegar e o dedo indicador, comprima a pele73 na área que foi limpa, formando uma prega.
  • Insira toda a agulha na prega da pele73 mantendo a seringa2 o quanto possível na posição vertical sobre a superfície do corpo num ângulo de 90°.
  • Empurre o êmbolo74, assegurando-se de que a dobra da pele73 permaneça na mesma posição até que o êmbolo74 esteja completamente abaixado.
  • Retire a seringa2 do local da injeção64, mantendo o dedo sobre a haste do êmbolo74 e a seringa2 na posição vertical. Solte a dobra da pele73.
  • Para seringas com dispositivo de segurança: aponte a agulha para longe de si e de qualquer pessoa presente, e ative o sistema de segurança, pressionando firmemente a haste do êmbolo74. A capa protetora cobrirá automaticamente a agulha e você ouvirá um clique que confirmará a ativação do protetor.
  • Descarte a seringa2 imediatamente, jogando no recipiente para objetos pérfuro-cortantes (com a agulha para dentro). Feche bem o recipiente com tampa e coloque-o fora do alcance das crianças.

Observações:

O sistema de segurança só pode ser ativado uma vez que a seringa2 estiver vazia.

A ativação do sistema de segurança só deve ser feita após a remoção da agulha da pele73 do paciente.

  • Não reutilize a capa da agulha após a injeção64.
  • Na ativação do sistema de segurança pode espirrar uma quantidade mínima de líquido. Para sua maior proteção, ative o sistema de segurança direcionando-o para baixo e longe de si e de qualquer pessoa presente.
  • Não esfregue a pele73 onde a injeção64 foi aplicada. Isso ajudará a evitar hematomas31.
    Se perceber qualquer sangramento, informe ao seu médico imediatamente.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome uma dose dupla para compensar a dose esquecida e consulte o médico, para que seja orientado o que fazer neste caso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A bemiparina, como as outras heparinas de baixo peso molecular, está associada a:

Reações adversas muito comuns (≥ 1/10): Hematoma78 e/ou equimose79 no local da injeção64, ocorre em aproximadamente 15% dos pacientes que receberam bemiparina.

Reações comuns (≥ 1/100, < 1/10): Hematoma78 e dor no local da injeção64; Sangramentos complicados (pele73, membranas mucosas80, feridas, TGI, TU); Elevações transitórias e leves das transaminases (SGPT, SGOT) e níveis gama-GT.

Reação incomum (≥ 1/1000, < 1/100): Reações alérgicas cutâneas42 (urticária81, prurido82); Trombocitopenia18 transitória e leve (tipo I).

Reação rara (< 1/1000): Reações anafiláticas83 (náuseas84, vômitos85, febre86, dispneia87, bronco espasmo88, edema89 de glote90, hipotensão91, urticária81, prurido82); Trombocitopenia18 severa (tipo II); Necroses cutâneas42 no local da injeção64; Hematoma78 epidural46 e espinhal seguido de anestesia45 epidural46 ou espinhal punção lombar. Esses hematomas31 têm causado vários graus de prejuízos neurológicos, incluindo paralisia92 prolongada ou permanente.

Em ocasiões muito raras, caso tenha sido tratado com medicamentos anticoagulantes59 e seja submetido a anestesia45 epidural46 ou espinhal, pode ocorrer um sangramento no canal espinhal. Isto pode prejudicar os nervos causando uma perda de força ou de sensibilidade nas pernas ou na metade inferior do corpo.

Caso isto ocorra, consulte imediatamente seu médico.

Osteoporose93 tem sido associada com o tratamento em longo prazo com bemiparina.

ATENÇÃO: Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de superdose algum tipo de sangramento pode ocorrer, neste caso consulte imediatamente um médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro no M.S. sob No: 1.0235.1102
Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº: 19.710

Fabricado e embalado por:
Rovi Contract Manufacturing, S.L. Madrid - Espanha

Registrado, importado e comercializado por:
EMS S/A
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08 - Chácara Assay
Hortolândia – SP
CEP: 13186–901
CNPJ: 57.507.378/0003–65
Indústria Brasileira


SAC 0800 191914

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
2 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
3 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
4 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
5 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
6 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
9 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
10 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
11 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
12 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
14 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
15 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
18 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
19 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
20 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
21 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
24 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
25 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
26 Olhos:
27 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
28 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
29 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
30 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
31 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
32 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
33 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
34 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
35 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
36 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
37 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
38 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
39 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
40 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
41 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
42 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
43 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
44 Eritematosas: Relativas a ou próprias de eritema. Que apresentam eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
45 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
46 Epidural: Mesmo que peridural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
47 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
48 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
49 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
50 Costas:
51 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
55 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
56 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
57 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
58 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
59 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
60 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
61 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
62 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
63 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
64 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
65 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
66 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
67 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
68 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
69 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
70 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
71 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
72 Contusão: Lesão associada a um traumatismo que pode produzir desvitalização de tecidos profundos.
73 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
74 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
75 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
76 Bolha: 1. Erupção cutânea globosa entre as camadas superficiais da epiderme, cheia de serosidade, líquido claro, pus ou sangue, causada por inflamação, queimadura, atrito, efeito de certas enfermidades, etc. Deve ter mais de 0,5 cm. Quando tem um tamanho menor devem ser chamadas de “vesículasâ€. 2. Bola ou glóbulo cheio de gás, ar ou vapor que se forma (ou se formou) em alguma substância líquida ou pastosa, especialmente ao ser agitada ou por ebulição ou fermentação. 3. Saliência oca em uma superfície.
77 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
78 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
79 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
80 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
81 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
82 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
83 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
84 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
85 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
86 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
87 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
88 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
89 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
90 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
91 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
92 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
93 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.

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