Carvegran
LEGRAND PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Carvegran
carvedilol
Comprimidos 6,25; 12,5 ou 25 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento referencia.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagem contendo 15, 30 ou 60 comprimidos. Embalagem Hospitalar contendo 80, 300, 450 e 500 comprimidos. Embalagem Fracionável contendo 90 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Carvegran 6,25 mg contém:
carvedilol | 6,25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comp. |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e estearil fumarato de sódio.
Cada comprimido de Carvegran 12,5 mg contém:
carvedilol | 12,5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comp. |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e estearil fumarato de sódio.
Cada comprimido de Carvegran 25 mg contém:
carvedilol | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comp. |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio e estearil fumarato de sódio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Leia cuidadosamente as informações abaixo. Se tiver duvidas, informe seu médico.
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Carvegran é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva2 (insuficiência3 do coração4), angina5 do peito6 (dor no peito6 de origem cardíaca) e hipertensão arterial7 (pressão alta).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Carvegran promove a dilatação dos vasos sanguíneos8, através do bloqueio do sistema chamado renina- angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial9. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não pode usar este Carvegran se apresentar alergia10 ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca11 descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração4, insuficiência3 do fígado12; arritmias13 cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma14 brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada a broncoespasmo15 (contração dos brônquios16); bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração4) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo17 permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto); síndrome18 do nó sinusal19 (incluindo bloqueio sinoatrial); choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco); pressão arterial9 muito baixa (pressão arterial sistólica21 < 85 mmHg).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Este medicamento é contra indicado para menores de 18 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
Insuficiência cardíaca11 crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético22, mantendo a dose de Carvegran até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do Carvegran ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de Carvegran. O Carvegran deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”).
Diabetes mellitus23: o uso de Carvegran em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais24 e sintomas25 de hipoglicemia26 (baixo açúcar27 no sangue28). Portanto, se você tiver diabetes29, seu nível de açúcar27 no sangue28 deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com Carvegran. A dose do medicamento usado para diabetes29 também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em populações especiais - Pacientes diabéticos”).
Função dos rins30 na insuficiência cardíaca congestiva2: foi observada piora reversível da função dos rins30 em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e pressão arterial9 baixa (pressão arterial sistólica21 < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica31 (diminuição do fornecimento de sangue28 para o miocárdio32), doença vascular33 difusa e/ou insuficiência3 dos rins30 durante o tratamento com Carvegran. A função de seus rins30 deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de Carvegran.
Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios16) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar Carvegran. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar.
Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de Carvegran.
Descontinuação do tratamento: Carvegran não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica31 (diminuição do fornecimento de sangue28 para o miocárdio32). A retirada de Carvegran nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas).
Tireotoxicose: Carvegran como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas25 de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireóide34).
Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia10 ou terapia de dessensibilização35 (contra alergia10), avise ao seu médico, pois Carvegran pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos36.
Reações adversas cutâneas37 graves: Carvegran deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas37 graves possivelmente relacionadas com o Carvegran (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-comercialização”).
Psoríase38: se você tem história de psoríase38 (doença de pele39 que ocorre geralmente perto das articulações40), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício.
Feocromocitoma41 (tumor42 na glândula43 suprarrenal): em pacientes com suspeita de feocromocitoma41, deve-se iniciar um agente alfa bloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de Carvegran exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe experiência de uso nesses casos.
Angina5 variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina5 variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com Carvegran nesses pacientes.
Doença vascular periférica44 e fenômeno de Raynaud45: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas25 de insuficiência3 arterial.
Bradicardia46: Carvegran pode provocar bradicardia46 (lentificação do ritmo cardíaco).
Populações especiais
Pacientes com menos de 18 anos de idade: Carvegran não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade.
Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes47 idosos (vide item “6. Como devo usar este medicamento?”).
Pacientes com insuficiência renal48: Na insuficiência renal48 moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de Carvegran.
Pacientes com insuficiência hepática49: Carvegran é contraindicado para pacientes47 com insuficiência hepática49 clinicamente manifestada (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Pacientes diabéticos: Carvegran pode aumentar a resistência à insulina50 e mascarar sintomas25 da hipoglicemia26.
Gravidez51 e Lactação52
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com Carvegran, informe imediatamente seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade53 reprodutiva. Não há experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto54 intra-útero55 e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia26 e bradicardia46 podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto54 e no recém-nascido.
Carvegran não deve ser usado durante a gravidez51 a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que carvedilol tenha qualquer efeito teratogênico56. Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação57 não é recomendada após a administração de carvedilol.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas58 e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabética: contém AÇÚCAR27.
Este medicamento contém LACTOSE1.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações farmacocinéticas
Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas
- Carvegran interfere na glicoproteína P, responsável pelo transporte de uma série de fármacos na parede intestinal e em outros órgãos. Por isso, a quantidade de alguns fármacos pode aumentar exageradamente ou a concentração do próprio carvedilol pode ser modificada quando são administrados em conjunto.
- Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses.
Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol
- Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica59 durante o uso concomitante de rifampicina.
- Cimetidina: A probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.
- Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico.
Interações farmacodinâmicas
- Insulina60 ou hipoglicemiantes orais61: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante62 de insulina60 e antidiabéticos orais63. Sinais24 de hipoglicemia26 podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia64). Deve-se monitorar a glicemia65 em pacientes recebendo insulina60 ou antidiabéticos orais63 juntamente com Carvegran.
- Agentes depletores de catecolaminas: sinais24 de hipotensão66 e/ou bradicardia46 grave em pacientes em uso de Carvegran e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoamino oxidase).
- Digoxina: o uso combinado de Carvegran e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular.
- Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda-se o monitoramento do ECG (eletrocardiograma67) e da pressão sanguínea.
- Clonidina: a administração de clonidina associada ao Carvegran pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca.
- Antihipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão66 como parte de seu perfil de efeitos adversos.
- Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais68 durante anestesia69.
- AINEs: o uso concomitante de antiinflamatórios não esteróides (AINEs) e bloqueadores beta- adrenérgicos70 pode resultar em aumento de pressão arterial9 e menor controle da pressão arterial9.
- Broncodilatadores71 beta-agonistas: Carvegran age de forma contrária aos medicamentos desta classe. Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de Carvegran pode prolongar o tempo de condução atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração4).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde72.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Carvegran deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Os comprimidos de Carvegran 6,25 mg possuem coloração amarela são circulares e biconvexos;
- Os comprimidos de Carvegran 12,5 mg têm coloração laranja, são circulares e biconvexos;
- Os comprimidos de Carvegran 25 mg apresentam coloração branca e são circulares, biconvexos e monossectados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utiliza-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Carvegran deve ser administrado por via oral.
Duração do tratamento: o tratamento com Carvegran é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração4) concomitante.
Hipertensão73 essencial (sem causa conhecida)
- Adultos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses.
- Idosos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses.
Angina5 do peito6: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias.
A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).
Insuficiência cardíaca congestiva2 (ICC): A dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos74 e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com Carvegran. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado.
A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de A dose, deve-se avaliar sintomas25 de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca11. A piora transitória da insuficiência cardíaca11 ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético22. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com Carvegran. A dose de
Carvegran não deverá ser aumentada até que os sintomas25 de piora da insuficiência cardíaca11 ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento.
Carvegran não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca11, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência75 de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado).
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal48: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilol em pacientes com insuficiência renal48 moderada a grave.
Pacientes com menos de 18 anos de idade: A segurança e eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico orientou.
Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte da maneira habitual.
Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá aumentar a chance de você ter um efeito adverso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences).
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Estudos clínicos
Os efeitos indesejáveis descritos abaixo foram reportados com o uso de carvedilol em estudos clínicos pivotais:
Distúrbios do sistema linfático76 e do sangue28:
- comum: anemia77;
- rara: trombocitopenia78;
- muito rara: leucopenia79.
Distúrbios cardíacos:
- muito comum: insuficiência cardíaca11;
- comum: bradicardia46, hipervolemia, sobrecarga hídrica;
- incomum: bloqueio atrioventricular, angina5 pectoris.
Distúrbios nos olhos80:
- comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho81), irritação ocular.
Distúrbios gastrintestinais:
- comum: náusea82, diarreia83, vômito84, dispepsia85, dor abdominal;
- incomum: constipação86; rara: secura da boca87.
Distúrbios gerais e das condições do local de administração:
- muito comum: fadiga88,
- comum: edema89, dor.
Distúrbios hepatobiliares90:
- muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT).
Distúrbios do sistema imune91:
- muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas).
Infecções92 e infestações:
- comum: pneumonia93, bronquite, infecção94 do trato respiratório superior e do trato urinário95.
Distúrbios do metabolismo96 e nutricionais:
- comum: ganho de peso, hipercolesterolemia97, pior controle da glicemia65 (hiper/hipoglicemia26) em pacientes com diabetes29 preexistente.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo98:
- comum: dor em extremidades.
Distúrbios do sistema nervoso99:
- muito comum: tontura100, cefaleia101;
- comum: síncope102, presíncope;
- incomum: parestesia103.
Distúrbios psiquiátricos:
- comum: depressão, humor deprimido;
- incomum: distúrbios do sono.
Distúrbios renais e urinários:
- comum: insuficiência renal48 e anormalidades na função renal104 em pacientes com doença vascular33 difusa e/ou insuficiência renal48 subjacente;
- rara: distúrbios miccionais.
Distúrbios da mama105 e sistema reprodutor:
- incomum: disfunção erétil.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino106:
- comum: dispneia107, edema pulmonar108, asma14 em pacientes predispostos;
- rara: congestão nasal.
Distúrbios de pele39 e tecidos subcutâneos:
- incomum: reações na pele39 (p. ex.; exantema109 alérgico, dermatite110, urticária111, prurido112, lesões113 psoriásicas e do tipo líquen plano).
Distúrbios vasculares114:
- muito comum: hipotensão66; comum: hipotensão66 ortostástica, distúrbios da circulação115 periférica (extremidades frias, doença vascular periférica44, exacerbação de claudicação intermitente116 e fenômeno de Raynaud45), hipertensão73.
Descrição das reações adversas selecionadas
A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas58, alterações visuais e bradicardia46. Tontura100, síncope102, cefaleia101 e astenia117 são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Deterioração reversível da função renal104 foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e baixa pressão arterial9, cardiopatia isquêmica31, doença vascular33 difusa e/ou insuficiência renal48 subjacente (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Experiência pós-comercialização
Os eventos adversos abaixo foram identificados no uso de carvedilol pós-comercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga.
- Distúrbios de metabolismo96 e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes29 mellitus latente se manifeste, diabetes29 preexistente se agrave e que a contra-regulação da glicose118 seja inibida.
- Distúrbios de pele39 e tecidos subcutâneos: queda de cabelo119. Reações adversas cutâneas37 graves, como necrólise epidérmica tóxica120 e síndrome de Stevens-Johnson121 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária122 em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas25 e sinais24 de superdose
Pode haver queda importante da pressão arterial9, bradicardia46 (lentificação do ritmo cardíaco), insuficiência cardíaca11 (prejuízo da função do coração4), choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão arterial9 de origem cardíaca) e parada cardíaca. Problemas respiratórios, broncoespasmo15 (contração dos brônquios16), vômitos123, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer.
Tratamento da superdose
Monitorar os sinais24 e sintomas25 acima e garantir atendimento médico de acordo com prática utilizada para pacientes47 com superdose de betabloqueadores.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: nº 1.6773. 0480
Farm. Resp. Dra. Maria Betânia Pereira - CRF SP 37.788
Registrado por:
LEGRAND PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08 Bairro Chácara Assay
CEP 13186-901 - Hortolândia/SP
CNPJ: 05.044.984/0001-26
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado e embalado por:
EMS S/A
Hortolândia/SP
Ou
NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM
Embalado por:
EMS S/A. Hortolândia – SP
Ou
Para concentrações de 6,25 mg
CPM CONCESSIONÁRIA PAULISTA DE MEDICAMENTOS S/A
Américo Brasiliense/SP
SAC 0800 500600