Preço de Erivedge em Cambridge/SP: R$ 28878,80

Erivedge

PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Atualizado em 19/08/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

vismodegibe
Agente antineoplásico

APRESENTAÇÕES

Cápsulas duras de 150 mg em caixa com 28 cápsulas.

VIA ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Princípio ativo: 150 mg de vismodegibe
Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, laurilsulfato de sódio, povidona, amidoglicolato de sódio, talco, estearato de magnésio
Cápsula: óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio, gelatina, tinta de impressão.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Erivedge® está indicado para o tratamento de pacientes adultos com um tipo de câncer2 de pele3 denominado carcinoma4 basocelular avançado, quando o câncer2 se espalhou por outras partes do corpo (chamado carcinoma4 basocelular metastático) ou para áreas próximas (chamado carcinoma4 basocelular localmente avançado) e seu médico decidiu que o tratamento com cirurgia ou radioterapia5 seria inapropriado.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Erivedge® liga-se a uma proteína denominada Smoothened na membrana da célula6, impedindo a transmissão de um sinal7, chamado sinal7 de Hedgehog, que é importante no controle da multiplicação das células8.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Erivedge® não deve ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade conhecida a vismodegibe ou a qualquer excipiente contido na fórmula do medicamento.
Erivedge® não deve ser utilizado por mulheres grávidas (vide item “O que devo sabe antes de usar este medicamento?”).
Se você estiver amamentando, não poderá usar este medicamento. Também não poderá amamentar por 24 meses depois de receber a última dose de Erivedge®. Este medicamento pode provocar graves defeitos no desenvolvimento da criança.

O uso de Erivedge® é contraindicado a mulheres com potencial para engravidar que não cumprem o programa de prevenção de gravidez9 de Erivedge® (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
O uso de Erivedge® é contraindicado a homens que não cumprem o programa de prevenção de gravidez9 de Erivedge® (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Erivedge® não deve ser coadministrado com erva-de-são-joão (Hypericum perforatum).

Em estudo em animais e mulheres grávidas, o fármaco10 provocou anomalias fetais, e houve clara evidência de risco para o feto11 maior que qualquer benefício possível para a paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que estejam amamentando.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Geral
Morte do embrião ou feto11, ou defeitos graves ao nascimento
Erivedge® pode provocar a morte do embrião ou feto11 ou defeitos importantes ao nascimento quando administrado a gestantes. Os inibidores da via Hedgehog, como é o caso de Erivedge®, são tóxicos para o embrião e produzem malformações12 em várias espécies de animais.

Gravidez9 e lactação13
Não existe nenhum estudo com gestantes que são tratadas com Erivedge®. No entanto, foi demonstrado que o vismodegibe é tóxico para o embrião e provoca malformações12 em animais.

Um profissional de saúde14 deverá orientar os pacientes para que eles entendam e reconheçam as condições sobre a prevenção de gravidez9 durante o tratamento com Erivedge®. Além disso, será fornecido material educativo para reforçar os potenciais riscos associados ao uso do medicamento.

Aconselhamento a pacientes do sexo feminino

Se você é uma mulher com potencial para engravidar, você deve entender que:

  • Erivedge® pode expor o feto11 a risco teratogênico15;
  • Você não deve utilizar Erivedge® se estiver grávida ou planeja engravidar;
  • Você deve apresentar resultado negativo em um teste de gravidez9 realizado por um profissional de saúde14 nos 7 dias anteriores ao início do tratamento com Erivedge®;
  • Você deve apresentar resultado negativo em um teste de gravidez9 mensal durante o tratamento, mesmo que se torne amenorreica (pare de menstruar);
  • Você não deverá engravidar enquanto estiver em tratamento com Erivedge® e por 24 meses após a última dose;
  • Você deverá ser capaz de cumprir as medidas contraceptivas eficazes;
  • Você deverá usar duas formas de contracepção16 recomendadas, devendo estar em uso do método contraceptivo no momento do início do tratamento e durante o tratamento com Erivedge® (vide subitem “Contracepção”), a menos que se comprometa a não ter relação sexual (abstinência);
  • Você deverá informar seu médico, durante o tratamento com Erivedge® ou até 24 meses após a última dose, se: engravidar ou, por alguma razão, achar que pode estar grávida; não apresentar um período menstrual esperado; parar de realizar a contracepção16, a não ser que se comprometa a não ter relação sexual (abstinência); precisar trocar de contraceptivo durante o tratamento;
  • Você não deverá amamentar durante o tratamento com Erivedge® e por 24 meses após a última dose.

Aconselhamento a pacientes do sexo masculino

Vismodegibe está presente no sêmen17. Se você é do sexo masculino, você deve entender que:

  • Erivedge® expõe o feto11 a risco de defeitos graves ao nascimento se o paciente realizar atividade sexual sem proteção com uma mulher grávida;
  • Você deverá sempre utilizar a contracepção16 recomendada (vide subitem “Contracepção”);
  • Você deverá informar seu médico caso sua parceira do sexo feminino engravide durante o tratamento com Erivedge® ou por 3 meses após a última dose.

Contracepção16
Pacientes do sexo feminino com potencial para engravidar devem usar dois métodos para evitar a gravidez9 recomendados, devendo estar em uso do método contraceptivo no momento do início do tratamento, incluindo um método altamente efetivo e um método de barreira durante o tratamento com Erivedge® e por 24 meses após a última dose.
Pacientes do sexo masculino devem sempre usar preservativo (com espermicida, se disponível), mesmo após vasectomia, durante relações sexuais com mulheres durante o tratamento com Erivedge® e por 3 meses após a última dose.
Os métodos altamente efetivos recomendados são injeção18 hormonal de depósito, esterilização tubária, vasectomia e dispositivo intrauterino (DIU). Os métodos de barreira recomendados são qualquer preservativo masculino (com espermicida, se disponível) ou diafragma19 (com espermicida, se disponível).

Efeitos sobre o desenvolvimento após o nascimento
A fusão prematura das epífises20 (FPE), responsável pelo crescimento ósseo, e a puberdade precoce foram relatadas em pacientes expostos a Erivedge®. Em alguns casos de FPE, a fusão progrediu após a descontinuação do medicamento. Foram observados efeitos adversos irreversíveis sobre ossos e dentes de ratos tratados com vismodegibe.

Lactantes21 e amamentação22
Não se sabe em que medida Erivedge® passa para o leite materno. Como esse medicamento pode provocar defeitos sérios no desenvolvimento da criança, você não deve amamentar se estiver tomando Erivedge® e por 24 meses após a última dose do medicamento.

Doação de sangue23
Enquanto você estiver recebendo Erivedge® e por 24 meses depois da última dose, você não poderá doar sangue23 nem derivados de sangue23 (por exemplo, plaquetas24).

Doação de sêmen17
Homens não devem doar sêmen17 enquanto estiverem em tratamento com Erivedge® e por até 3 meses depois da última dose do medicamento.

Fertilidade
Erivedge® pode prejudicar a fertilidade (capacidade de engravidar) de mulheres. Não se sabe se esse comprometimento é reversível. Algumas mulheres em idade fértil pararam de menstruar durante o tratamento. Você deverá discutir com seu médico algumas formas para preservar a fertilidade antes de iniciar o tratamento com Erivedge®.

Excipientes
As cápsulas de Erivedge® contêm lactose1 monoidratada. Pacientes com problema hereditário raro de intolerância a galactose25, deficiência de LAPP lactase (deficiência na enzima26 que digere a lactose1) ou má absorção de glucose- galactose25 não devem utilizar esse medicamento.

Abuso e dependência do medicamento
Não há dados para relatar.

Capacidade de Dirigir e Operar Máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos de Erivedge® na capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Uso em Populações Especiais
Gravidez9 e lactação13

Vide subitem “Geral” e item “Quando não devo usar este medicamento?”.

Uso pediátrico
Ainda não há resultados conclusivos sobre a eficácia e a segurança de Erivedge® em crianças e adolescentes menores de 18 anos com carcinoma4 basocelular avançado. Portanto, Erivedge® não deve ser utilizado por pacientes pediátricos por causa das preocupações de segurança (vide subitem “Morte do embrião ou feto11, ou defeitos graves ao nascimento”).
A fusão prematura das epífises20 e a puberdade precoce foram relatadas em pacientes pediátricos expostos a Erivedge® (vide subitem “Efeitos sobre o desenvolvimento após o nascimento”).

Uso em idosos
Não foi observada diferença na segurança e na eficácia de Erivedge® em pacientes idosos com mais de 65 anos com relação aos pacientes mais jovens.

Insuficiência27 dos rins28
Os resultados da análise farmacocinética na população não demonstraram nenhum impacto da insuficiência27 leve a moderada dos rins28 na farmacocinética de vismodegibe. Nenhum ajuste de dose é requerido em pacientes com insuficiência27 dos rins28. Dados muito limitados estão disponíveis em pacientes com insuficiência renal29 grave.

Insuficiência27 do fígado30
Os resultados de estudos clínicos demonstraram que não há impacto da insuficiência27 do fígado30 na farmacocinética de vismodegibe. Nenhum ajuste de dose é requerido em pacientes com insuficiência27 do fígado30 leve, moderada ou grave.

Até o momento, não existem informações de que o vismodegibe possa provocar doping.

Precauções adicionais
Você não deve compartilhar seu medicamento com outra pessoa. Quaisquer cápsulas não utilizadas ao final do tratamento devem ser imediatamente descartadas em local adequado.

Interações Medicamentosas
O vismodegibe é eliminado do corpo por diversas vias, incluindo metabolismo31 pelo fígado30. No entanto, a sua concentração no sangue23 não é alterada por medicamentos que inibem enzimas hepáticas32, como eritromicina (que é um antibiótico) ou fluconazol e itraconazol (antimicóticos) nem pelos medicamentos que ativam essas enzimas, como carbamazepina (usado no tratamento de convulsões), modafinila (medicamento usado para alguns distúrbios do sono), fenobarbital (usado no tratamento de convulsões). Não são esperadas interações entre vismodegibe e medicamentos que inibem uma proteína do corpo que transporta moléculas através da membrana celular33, como o itraconazol.

Não são esperadas interações entre vismodegibe e medicamentos usados para alterar a acidez do estômago34, como inibidores da bomba de prótons, por exemplo, o rabeprazol.

O uso de rosiglitazona (um medicamento antidiabético) e dos anticoncepcionais orais etinilestradiol e noretindrona não alteram a exposição a Erivedge®. Não é possível descartar que o tratamento prolongado com Erivedge® possa reduzir a eficácia de anticoncepcionais hormonais orais.
Dados in vitro indicam que vismodegibe é um inibidor do transportador BCRP (proteína de resistência de câncer2 de mama35). No entanto, as concentrações in vitro, nas quais a inibição ocorreu, são maiores do que as concentrações de vismodegibe livre, quando observado em pacientes. Não é possível descartar que vismodegibe possa dar origem a um aumento da exposição de medicamentos transportados por essa proteína, como rosuvastatina, topotecana e sulfasalazina. Administração concomitante deve ser realizada com cautela e um ajuste de dose pode ser necessário, conforme avaliação médica.
Não é possível descartar que vismodegibe possa aumentar a exposição a substratos de OATP1B1, um transportador de membrana que media a captação hepática36 de algumas drogas, como bosentana (medicamento para hipertensão arterial37 pulmonar), ezetimiba (medicamento para tratar colesterol38 elevado), glibenclamida (medicamento antidiabético), repaglinida (medicamento antidiabético), valsartana (medicamento para tratamento de pressão alta ou outras condições cardíacas) e estatinas (medicamento para tratar colesterol38 elevado). É necessário ter cautela se vismodegibe foi administrado com qualquer estatina

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde14.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Erivedge® em cápsulas duras deve ser conservado em temperatura ambiente entre 15 e 30ºC.
Mantenha o frasco bem fechado para proteger o medicamento da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Aspecto físico
Erivedge® é apresentado em cápsulas gelatinosas duras de 150mg, com um corpo róseo opaco com a inscrição “150 mg” impressa em preto e uma tampa cinzenta opaca com a inscrição “VISMO” impressa em preto, contendo 150 mg de vismodegibe.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A dose habitual de Erivedge® é de 150 mg (uma cápsula) uma vez por dia. Erivedge® deve ser administrado por via oral, com ou sem alimentos. Você deve ingerir as cápsulas inteiras. Não é permitido triturar nem abrir as cápsulas em hipótese alguma.
Você poderá tomar Erivedge® até que a sua doença progrida ou até que você apresente um efeito colateral39 intolerável, a critério do seu médico.
Não é necessário ajustar a dose se você já tem 65 anos de idade ou mais.
Se você tiver insuficiência27 dos rins28 ou do fígado30, não é necessário nenhum ajuste de dose. Pacientes com insuficiência27 dos rins28 grave devem ser cuidadosamente monitorados para reações adversas.
Ainda não há resultados conclusivos sobre a eficácia e a segurança de Erivedge® em crianças e adolescentes menores de 18 anos. Portanto, Erivedge® não deve ser utilizado por pacientes nessa faixa etária.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você perder uma dose planejada, por esquecimento ou por qualquer intercorrência, não tente repor essa dose. Aguarde até o horário previsto da dose seguinte e tome normalmente.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A segurança de Erivedge® foi avaliada em mais de 2.300 pacientes e voluntários saudáveis em estudos clínicos. Os dados a seguir são referentes apacientes com carcinoma4 basocelular avançado tratados em estudos e que receberam pelo menos uma dose de Erivedge® maior ou igual a 150 mg (dose habitual de Erivedge®).
As reações adversas ao medicamento (RAMs) de ensaios clínicos40 (Tabela 1) são listadas pelo Sistema de Classe de Órgãos (SOC) MedDRA. A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito raro (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Tabela 1 – Resumo das reações adversas muito comuns e comuns em pacientes com CBC avançado tratados com Erivedge® em estudos clínicos

Termo Preferido MedDRA

Pacientes CBCa (n = 138)

Qualquer grau* (%)

 

Frequência

Distúrbios gastrintestinais

Náuseas41

48 (34,8%)

Muito comum

Diarreia42

46 (33,3%)

Muito comum

Constipação43

32 (23,2%)

Muito comum

Vômitos44

23 (16,7%)

Muito comum

Dispepsia45 (má digestão46)

15 (10,9%)

Muito comum

Dor abdominal

9 (6,5%)

Comum

Dor na parte superior do abdome47

8 (5,8%)

Comum

Distúrbios gerais e condições do local de administração

Fadiga48

65 (47,1%)

Muito comum

Astenia49 (fraqueza)

12 (8,7%)

Comum

Exames complementares de diagnóstico50

Redução de peso

69 (50,0%)

Muito comum

Aumento de enzimas hepáticas32**

8 (5,8%)

Comum

Aumento de creatinina51 fosfoquinase sanguínea

3 (2,2%)

Comum

Distúrbios do metabolismo31 e nutrição52

Redução do apetite

41 (29,7%)

Muito comum

Desidratação53

7 (5,1%)

Comum

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo54

Espasmos55 musculares (contrações fortes)

103 (74,6%)

Muito comum

Artralgia56 (dor nas articulações57)

23 (16,7%)

Muito comum

Dor nas extremidades

14 (10,1%)

Muito comum

Dor nas costas58

13 (9,4%)

Comum

Dor musculoesquelética no peito59

11 (8,0%)

Comum

Mialgia60 (dor muscular)

10 (7,2%)

Comum

Dor na lateral do tronco

5 (3,6%)

Comum

Dor musculoesquelética

5 (3,6%)

Comum

Distúrbios do sistema nervoso61

Disgeusia62 (alteração do paladar63)

81 (58,7%)

Muito Comum

Ageusia (perda do paladar63)

15 (10,9%)

Muito Comum

Hipogeusia (diminuição do paladar63)

12 (8,7%)

Comum

Distúrbios reprodutivos e mamários

Amenorreia64 (ausência ou sensação
anormal da menstruação65)***

3 (30%)

Muito Comum

Distúrbios da pele3 e do tecido subcutâneo66

Alopecia67 (perda de pelos e cabelos)

91 (65,9%)

Muito Comum

Madarose (perda de cílios68 ou da sobrancelha)

7 (5,1%)

Comum

Crescimento anormal de pelos

6 (4,3%)

Comum

MedDRA: Dicionário Médico para Atividades Regulatórias.
NCI-CTCAE v3.0 (National Cancer2 Institute – Common Terminology Criteria for Adverse Events): critério comum de terminologia para reações adversas.
** O aumento de enzimas hepáticas32 inclui os seguintes termos preferíveis para os eventos adversos relatados: aumento de enzimas hepáticas32, aumento de aspartato aminotransferase (AST), anormalidade no teste de função hepática36, aumento de fosfatase alcalina69 no sangue23, aumento de gama-glutamil transferase (GGT) e aumento de bilirrubina70 no sangue23.
*** Dos 138 pacientes com CBC avançado, 10 eram mulheres com possibilidade de engravidar. Dentre essas mulheres, observou-se amenorreia64 em 3 pacientes (30%).

Tabela 2 – Resumo das reações adversas de graus 3 e 4 em pacientes tratados com Erivedge® em estudos clínicos

Termo Preferido MedDRA

Pacientes CBCa (n = 138)

Grau 3* (%)

 

Grau 4* (%)

Distúrbios gastrintestinais

Diarreia42

3 (2,2%)

0

Dor abdominal

1 (0,7%)

0

Distúrbios gerais e condições
do local de administração

Fadiga48

8 (5,8%)

1 (0,7%)

Astenia49 (fraqueza)

3 (2,2%)

0

Exames complementares de diagnóstico50

Redução de peso

14 (10,1%)

0

Aumento de enzimas hepáticas32

2 (1,4%)

0

Aumento de creatinina51 fosfoquinase sanguínea

0

2 (1,4%)

Distúrbios do metabolismo31 e nutrição52

Redução do apetite

3 (2,2%)

0

Desidratação53

2 (1,4%)

0

Distúrbios musculoesqueléticos e do
tecido conjuntivo54

Espasmos55 musculares (contrações fortes)

7 (5,1%)

0

Artralgia56 (dor nas articulações57)

1 (0,7%)

0

Dor nas extremidades

1 (0,7%)

0

Dor nas costas58

2 (1,4%)

0

Mialgia60 (dor muscular)

1 (0,7%)

0

Distúrbios reprodutivos e mamários

Amenorreia64 (ausência ou sensação
anormal da menstruação65)**

2 (20%)

0

NCI-CTCAE v3.0.
** Dos 138 pacientes com CBC avançado, 10 eram mulheres com possibilidade de engravidar. Dentre essas mulheres, observou-se amenorreia64 grau 3 em 2 pacientes (20%).

Em geral, o perfil de segurança entre pacientes com carcinoma4 basocelular com metástases71 e localmente avançado foi compatível.

Alterações laboratoriais
Durante o uso de Erivedge®, as alterações laboratoriais Grau 3 não foram comuns e não houve nenhuma alteração Grau 4 (a mais grave). Alterações laboratoriais que mudaram do valor inicial até o Grau 3 foram: redução do sódio (em 7 pacientes), redução do potássio (em 2 pacientes) e aumento da ureia72 (em 3 pacientes).

Experiência pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas com a exposição à droga após a comercialização de Erivedge® (Tabela 3), com base em relatórios de Estudos Iniciados pelo Investigador e casos de literatura:

Tabela 3 – Reações adversas ao medicamento Experiência pós-comercialização

Termo Preferido MedDRA

Frequência

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo54
Fusão prematura das epífises1

Desconhecida

Distúrbios endócrinos
Puberdade precoce2

Desconhecida

Distúrbios hepatobiliares73
Lesão74 hepática36 induzida por medicamentos

Desconhecida

1Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conjuntivo54: fusão prematura das epífises20 (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
2Vide itens “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Efeitos sobre o desenvolvimento pós-natal e Uso pediátrico”.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Erivedge® deve ser utilizado somente na dosagem recomendada por seu médico.
Erivedge® já foi administrado em doses até 3,6 vezes superiores à dose diária recomendada, de 150 mg. Não foram observados aumentos do nível do medicamento no sangue23 nem aumento de toxicidade75.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS-1.0100.0664
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz - CRF-RJ nº 6942

Fabricado por:
Patheon Inc.
Mississauga, Canadá

Embalado por: F.
Hoffmann-La Roche Ltd.
Kaiseraugst, Suíça

Registrado, importado e distribuído no Brasil por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2.020 – CEP 22775-109 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ 33.009.945/0023-39

 

SAC 0800 7720 289

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
4 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
5 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
6 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
7 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
8 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
11 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
12 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
13 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
14 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
15 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
16 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
17 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
18 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
19 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
20 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
21 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
22 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
23 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
24 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
25 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
26 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
27 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
28 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
29 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
30 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
31 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
32 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
33 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
34 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
35 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
36 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
38 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
39 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
40 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
41 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
42 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
43 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
44 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
45 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
46 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
47 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
48 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
49 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
50 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
51 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
52 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
53 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
54 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
55 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
56 Artralgia: Dor em uma articulação.
57 Articulações:
58 Costas:
59 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
60 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
61 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
62 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
63 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
64 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
65 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
66 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
67 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
68 Cílios: Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
69 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
70 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
71 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
72 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
73 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
74 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
75 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.

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