Sevoflurano (Solução inalatória 1 mL/mL)
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
sevoflurano
Solução inalatória 1 mL/mL
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICVA E APRESENTAÇÃO:
Solução inalatória
Embalagem contendo 1 ou 6 frascos de 100 ou 250 mL
USO INALATÓRIO POR VIA NASAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução contém:
sevoflurano | 1 mL |
INFORMAÇOES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O sevoflurano é indicado para a indução e manutenção de anestesia1 geral em pacientes pediátricos ou adultos, em procedimentos cirúrgicos hospitalares ou ambulatoriais.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O medicamento sevoflurano é um anestésico geral inalatório, de uso hospitalar, cuja administração tem sido associada à indução anestésica com perda de consciência rápida e suave, bem como a rápida recuperação após descontinuação da anestesia1.
Para indução anestésica, o tempo estimado de início da ação do medicamento geralmente é de menos de 2 minutos, tanto em adultos quanto em crianças.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O sevoflurano não deve ser utilizado por pacientes com suscetibilidade genética suspeita ou conhecida à hipertermia maligna (um aumento anormal da temperatura corporal).
O sevoflurano não deve ser utilizado em pacientes com sensibilidade conhecida ou suspeita ao sevoflurano ou a outro agente anestésico inalatório halogenado [por exemplo, histórico de hepatotoxicidade2 (dano ao fígado3 causado por toxinas4), incluindo geralmente aumento das enzimas hepáticas5 (enzimas do fígado3), febre6, leucocitose7 (aumento transitório no número de glóbulos brancos no sangue8) e/ou eosinofilia9 temporária (aumento anormal no número de eosinófilos10 no sangue8) relacionada à anestesia1 com um desses agentes].
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O sevoflurano pode causar depressão respiratória que pode ser gravada por pré-medicação narcótica ou outros agentes que causam depressão respiratória. A respiração deve ser supervisionada e, se necessário, assistida.
O sevoflurano somente deve ser administrado por médicos treinados na administração de anestesia1 geral. Hipotensão11 (pressão baixa) e depressão respiratória (dificuldade de respirar espontaneamente) aumentam na medida em que a anestesia1 é aprofundada.
Como anestésicos voláteis diferem em suas propriedades físicas, apenas vaporizadores especificamente calibrados para sevoflurano devem ser utilizados. A administração de anestésicos gerais deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente.
Foram relatados casos isolados de prolongamento do intervalo QT (alteração no exame de eletrocardiograma12), muito raramente associados à torsade de pointes (tipo de arritmia13 cardíaca) (em casos excepcionais, fatal). Deve-se exercer cautela quando sevoflurano for administrado em pacientes suscetíveis. Também foram relatados casos isolados de arritmia13 ventricular (tipo de arritmia13 cardíaca) em pacientes pediátricos com Doença de Pompe (doença enzimática que pode levar a lesões14 musculares). Anestésicos gerais, incluindo o sevoflurano, devem ser administrados com cautela em pacientes com desordem mitocondrial (desordens que acometem uma estrutura celular específica, a mitocôndria15).
Gerais
Durante a manutenção anestésica, o aumento de concentração de sevoflurano produz diminuição na pressão sanguínea.
Como com todos os anestésicos, a manutenção da estabilidade hemodinâmica16 é importante para evitar isquemia17 (insuficiência18 absoluta ou relativa de aporte sanguíneo) miocárdica em pacientes com doença arterial coronariana.
A recuperação da anestesia1 geral deve ser avaliada com cuidado, antes que os pacientes estejam dispensados da unidade de cuidado pós-anestésica.
Pequenas alterações no humor podem persistir por diversos dias após a administração do anestésico (ver subitem “Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas” no item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Hepáticas19 (do fígado3): Casos muito raros de disfunção hepática20 leve, moderada e severa no pós-operatório ou hepatite21 com ou sem icterícia22 (coloração amarelada da pele23 e olhos24) têm sido relatados a partir de experiências pós-comercialização. Deve ser realizada uma avaliação do médico quando sevoflurano for administrado em pacientes com uma alteração hepática20 conhecida ou sob tratamento com medicamentos conhecidos por causar disfunção hepática20 (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Há relatos de que a exposição prévia a anestésicos com hidrocarbonetos halogenados pode aumentar o potencial de lesão25 hepática20, especialmente se esta ocorrer em um intervalo inferior a 3 meses.
Hipertermia maligna: Assim como com outros agentes inalatórios, a anestesia1 com sevoflurano pode levar a uma síndrome26 clínica conhecida como hipertermia maligna (aumento anormal da temperatura corporal). Esta síndrome26 é caracterizada por hipercapnia27 (elevação do gás carbônico no sangue8 arterial) e pode incluir sinais28 como rigidez muscular, taquicardia29 (batimento cardíaco acelerado), taquipneia30 (respiração excessivamente acelerada), cianose31 (coloração azulada da pele23), arritmias32 (alterações no batimento cardíaco) e/ou instabilidade da pressão sanguínea. O tratamento consiste na descontinuação dos agentes causadores (como sevoflurano), administração de dantrolene sódico intravenoso (as informações de prescrição do dantrolene sódico intravenoso devem ser consultadas pelo médico para informações adicionais sobre o manejo dos pacientes) e aplicação de medidas de suporte. Tal terapia inclui esforço vigoroso para restaurar a temperatura corpórea a valores normais, suportes respiratório e circulatório como indicado e manejo dos distúrbios ácido-básicos, de fluidos e eletrólitos33. Insuficiência renal34 pode surgir tardiamente e, dentro do possível, o fluxo urinário deve ser monitorado e mantido.
Hipercalemia35 perioperatória (concentração elevada de potássio): O uso de agentes anestésicos inalatórios foi associado a raros aumentos nos níveis de potássio sérico que resultaram em arritmias32 cardíacas e morte de pacientes pediátricos durante o período pós-operatório. Pacientes com doenças neuromusculares latentes ou manifestas, particularmente com distrofia36 muscular de Duchenne (tipo de doença neuromuscular hereditária), parecem ser mais vulneráveis. O uso combinado de succinilcolina foi associado à maioria destes casos, mas não a todos. Estes pacientes também mostraram elevações significantes dos níveis de creatinoquinase (uma enzima37 de degradação muscular) e, em alguns casos, alterações na urina38 consistentes com mioglobinúria (presença da substância mioglobina na urina38). Apesar da similaridade deste quadro à hipertermia maligna, nenhum destes pacientes exibiu sinais28 ou sintomas39 de rigidez muscular ou estado hipermetabólico (estado de aumento importante do metabolismo40 corporal). Intervenção precoce e agressiva para o tratamento da hipercalemia35 (nível de potássio sanguíneo elevado) e arritmias32 resistentes é recomendável, assim como subsequente avaliação de doenças neuromusculares latentes.
Substituição dos absorventes de CO2 dessecados: casos raros de calor extremo, fumaça e/ou fogo espontâneo no aparelho de anestesia1 foram relatados durante o uso de sevoflurano em conjunto com o uso de absorventes de CO2 dessecados, especificamente aqueles que contém hidróxido de potássio. Um aumento tardio incomum ou um declínio inesperado da concentração estabelecida no vaporizador pode estar associado ao excessivo aquecimento dos absorventes de CO2.
Quando um médico suspeita que esses absorventes possam estar dessecados, eles devem ser substituídos antes da administração do sevoflurano. O indicador de cor desses absorventes não necessariamente muda como resultado da desidratação41 ou ressecamento. Consequentemente, a falta da mudança significativa de cor não deve ser entendida como adequado estado de hidratação. Os absorventes de CO2 devem ser substituídos rotineiramente, independente da coloração do indicador.
Anestesia1 neurocirúrgica: em pacientes com risco de aumento da pressão intracraniana, sevoflurano deve ser administrado cautelosamente, em conjunto com manobras para reduzir a pressão intracraniana, como a hiperventilação.
Disfunção renal42: a segurança do uso de sevoflurano neste grupo de pacientes ainda não pode ser completamente estabelecida. Portanto, o sevoflurano deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal34.
Convulsões: raros casos de convulsão43 associados ao uso de sevoflurano foram relatados (ver subitem “Uso pediátrico” no item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e o item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em idosos: ficou demonstrado que sevoflurano é um agente efetivo e seguro para indução e manutenção anestésicas. A dosagem deve ser individualizada para o efeito desejado de acordo com a idade e quadro clínico do paciente.
Uso pediátrico: ficou demonstrado que sevoflurano é um agente efetivo e seguro para indução e manutenção anestésicas. A dosagem deve ser individualizada e titulada para o efeito desejado de acordo com a idade e quadro clínico do paciente.
A utilização de sevoflurano foi associada com convulsões. Muitas dessas ocorreram em crianças e adultos jovens a partir de 2 meses de idade, a maioria dos quais não possuíam fatores de risco predisponentes. O julgamento médico deve ser exercido na decisão de utilizar sevoflurano em pacientes sob risco de convulsões (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Gravidez44 e Lactação45
Estudos de reprodução46 foram realizados em ratos e coelhos e não revelaram qualquer evidência de dano à fertilidade ou prejuízo ao feto47 causados pelo sevoflurano porém não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas e, portanto, sevoflurano deve ser usado durante a gravidez44 apenas se absolutamente necessário.
Estudos em animais com alguns anestésicos/ medicamentos sedativos foram publicados reportando os efeitos adversos no desenvolvimento cerebral na primeira infância.
A segurança do sevoflurano foi demonstrada em estudo clínico, tanto para as mães quanto para os conceptos (reunião do embrião/feto47 e seus anexos48), quando utilizado para anestesia1 de parto tipo cesárea; a segurança para uso durante o trabalho de parto e parto normal não foi demonstrada.
O sevoflurano, assim como outros agentes inalatórios, possui efeito relaxante no útero49 com risco potencial para sangramento uterino. O julgamento médico deve ser exercido na decisão de utilizar sevoflurano durante a anestesia1 obstétrica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não se sabe se o sevoflurano ou seus metabólitos50 são excretados no leite humano. Devido à falta de experiência documentada, mulheres lactantes51 devem ser orientadas a não amamentarem por 48 horas após a administração de sevoflurano e descartar o leite produzido neste período.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Os pacientes devem ser advertidos de que o desempenho em atividades que requeiram atenção constante, tais como conduzir veículos motorizados ou operar maquinário pesado, pode ser prejudicado por algum tempo após a anestesia1 geral.
Interações medicamentosas
Agentes beta-simpatomiméticos (agentes que imitam os efeitos do hormônio52 noradrenalina53) como isoprenalina e agentes alfa- e beta-simpatomiméticos (agentes que imitam os efeitos dos hormônios adrenalina54 e noradrenalina53) como adrenalina54 e noradrelina devem ser usados com precaução durante a narcose55 com sevoflurano, devido ao risco potencial de arritmia13 ventricular.
Inibidores não seletivos de monoaminoxidase (MAO56): risco de crises durante operação. Geralmente, é recomendado que o tratamento seja suspenso 2 semanas anteriormente à cirurgia.
O sevoflurano pode levar a uma marcada hipotensão11 (queda da pressão arterial57) em pacientes tratados com antagonistas de cálcio, em particular derivados da di-hidropiridina. Precaução deve ser exercida quando antagonisas de cálcio são utilizados concomitantemente com anestésicos inalantes devido ao risco de efeito inotrópico negativo aditivo (redução da força de contração do coração58).
O uso concomitante de succinilcolina com agentes anestésicos inalantes tem sido associado com raros aumentos dos níveis do potássio sérico que resultaram em arritmias32 cardíacas (distúrbios de pulsação do coração58) e morte em pacientes pediátricos durante o período pós-operatório.
A) Medicamentos com importante potencial de interação observado
Benzodiazepínicos e opioides: como ocorre com os demais anestésicos inalatórios, é esperado que benzodiazepínicos e opioides diminuam a CAM (Concentração Alveolar Mínima – medida de potência de um agente anestésico inalatório) do sevoflurano. A administração de sevoflurano é compatível com os benzodiazepínicos e opioides comumente utilizados na prática cirúrgica.
Bloqueadores neuromusculares: em alguns casos há a necessidade de ajustes de dose para miorrelaxantes, quando administrados com sevoflurano.
Indutores da CYP2E1 (enzima37 do fígado3 que transforma o medicamento): produtos medicinais e compostos que aumentam a atividade da CYP2E1 do citocromo P450 (grupo de enzimas do fígado3), como a isoniazida e o álcool, podem aumentar o metabolismo40 do sevoflurano e levar a aumentos significantes nas concentrações de fluoreto no sangue8.
Óxido nitroso: do mesmo modo como ocorre com os demais anestésicos voláteis halogenados, a concentração alveolar mínima do sevoflurano diminui quando administrada em combinação com óxido nitroso.
B) Medicamentos sem potencial de interação clinicamente importante ou sem interação observada
O sevoflurano mostrou-se seguro e efetivo quando administrado juntamente a uma grande variedade de medicamentos, geralmente encontrados no ambiente cirúrgico, tais como: agentes do sistema nervoso central59, fármacos autonômicos, miorrelaxantes, anti-infecciosos (incluindo aminoglicosídeos), hormônios e substitutos sintéticos, hemoderivados e fármacos cardiovasculares (incluindo epinefrina).
Barbitúricos: a administração de sevoflurano é compatível com os barbitúricos comumente utilizados na prática cirúrgica.
C) Interações medicamento-exame laboratorial
O uso de sevoflurano pode provocar alterações nos testes de glicose sanguínea60 e de contagem de leucócitos61 (glóbulos brancos). Casos ocasionais de alterações transitórias em teste de função hepática20 (do fígado3) foram relatados com o uso de sevoflurano e agentes de referência. Aumentos transitórios nos níveis de fluoreto inorgânico sérico podem ocorrer durante e após a anestesia1 com sevoflurano.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde62.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15–30°C); proteger da luz e da umidade.
O prazo de validade é 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Líquido claro, límpido e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como outros anestésicos gerais potentes, sevoflurano é de uso restrito a hospitais, e somente deverá ser empregado por anestesiologista qualificado. Desta forma, a posologia adequada será especificada pelo médico responsável de acordo com a necessidade individual do paciente.
Posologia
- Pré-medicação: deve ser selecionada de acordo com a necessidade individual do paciente e decisão médica do anestesiologista.
- Anestesia1 cirúrgica: a concentração de sevoflurano liberada pelo vaporizador durante a anestesia1 deve ser conhecida. Isto pode ser controlado através do uso de vaporizadores calibrados especificamente para sevoflurano.
- Indução: a dosagem deve ser individualizada e titulada para o efeito desejado de acordo com a idade e quadro clínico do paciente. Um barbitúrico de ação curta ou outro agente indutor intravenoso pode ser administrado, seguindo-se a inalação de sevoflurano. A indução com sevoflurano deve ser realizada em oxigênio, ou em uma mistura de oxigênio/óxido nitroso. Para indução anestésica, as concentrações inspiradas de até 8% de sevoflurano geralmente produzem anestesia1 cirúrgica em menos de 2 minutos, tanto em adultos quanto em crianças.
- Manutenção: níveis cirúrgicos de anestesia1 podem ser sustentados com concentrações de 0,5 a 3% de sevoflurano, com ou sem uso combinado de óxido nitroso (ver subitem “Interações medicamentosas” no item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Despertar: após anestesia1 com sevoflurano, o tempo do despertar anestésico é geralmente curto; portanto, os pacientes podem necessitar mais precocemente de analgésicos63 no pós-operatório.
- Idosos: a CAM (concentração alveolar mínima) diminui com o aumento da idade. A concentração média de sevoflurano para atingir a CAM em pacientes de 80 anos é de aproximadamente 50% daquela requerida para um paciente de 20 anos de idade.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O sevoflurano é um medicamento de uso restrito hospitalar, que deve ser usado sob a orientação e supervisão de um médico. A administração deste medicamento deve ser feita somente por anestesiologista qualificado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Assim como todos os anestésicos inalatórios potentes, sevoflurano pode causar depressão cardiorrespiratória (redução dos batimentos cardíacos e dificuldade de respiração espontânea). Muitos eventos adversos são leves ou moderados na intensidade e transitórios na duração. Náuseas64, vômitos65 e delírios têm sido observados no período pós-operatório, consequências comuns da cirurgia e da anestesia1 geral, que podem ser devidas ao anestésico inalatório ou outro agente administrado no período intra ou pós-operatório, ou devidas à resposta do paciente ao procedimento cirúrgico.
Estudos clínicos
Os eventos adversos mais frequentemente reportados foram:
- Pacientes adultos: hipotensão11 (pressão arterial57 baixa), náusea66 e vômito67.
- Pacientes idosos: bradicardia68 (batimento cardíaco lento), hipotensão11 (pressão arterial57 baixa) e náusea66.
- Pacientes pediátricos: agitação, tosse, vômito67 e náusea66.
Todos os eventos considerados como provavelmente relacionados à administração de sevoflurano estão descritos a seguir:
As seguintes definições de frequências foram adotadas:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): agitação, bradicardia68 (batimento cardíaco lento), hipotensão11 (pressão arterial57 baixa), tosse, náusea66 e vômito67.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): sonolência, tontura69, cefaleia70 (dor de cabeça71), taquicardia29 (batimento cardíaco acelerado), hipertensão72 (pressão arterial57 alta), alterações respiratórias, laringoespasmos (contração da musculatura da laringe73), hipersecreção salivar, calafrios74 e pirexia75 (febre6), glicose sanguínea60 anormal, teste anormal de função hepática20 (do fígado3), contagem de leucócitos61 (células76 de defesa do sangue8) anormal, aumento nos níveis de fluoreto e hipotermia77 (temperatura do corpo mais baixa que o normal).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): bloqueio atrioventricular completo (bloqueio na condução do impulso dos átrios para os ventrículos do coração78).
Frequência desconhecida: prolongamento do intervalo QT associado com torsade (forma maligna de ritmo ventricular anormalmente rápido).
Pós-comercialização
Eventos adversos foram espontaneamente relatados durante o período de comercialização do sevoflurano.
Estes eventos foram relatados por uma população com taxa de exposição desconhecida. Portanto, não é possível estimar a verdadeira incidência79 dos eventos adversos ou estabelecer uma relação de exposição ao sevoflurano.
Todos os eventos adversos relatados estão descritos a seguir: reação anafilática80 (reação alérgica81 grave), reação anafilactoide82 (síndrome26 de choque83 aparentemente semelhante à anafilaxia84, mas que não é imunologicamente mediada), hipersensibilidade, convulsão43, distonia85 (contrações musculares), parada cardíaca, com relatos muito raros de casos de parada cardíaca no ajuste do uso de sevoflurano, broncoespasmo86 (contração da musculatura dos brônquios87), dispneia88 (falta de ar), respiração com dificuldade, hepatite21 (inflamação89 do fígado3), falência hepática20 (perda da função do fígado3), necrose90 hepática20 (lesão25 irreversível do fígado3 ou parte dele), rash91 (erupções na pele23), urticária92 (alergia93 de pele23), prurido94 (coceira), dermatite95 de contato (reação alérgica81 na pele23 caracterizada por vermelhidão, inchaço96 leve e descamação97 na região afetada), edema98 (inchaço96) na face99, hipertermia maligna (aumento anormal da temperatura corporal), desconforto torácico (no tórax100).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose, ou o que possa parecer estar relacionado com uma superdose, a seguinte conduta deve ser tomada pelo seu médico: descontinuar a administração do fármaco101, estabelecer a patência das vias aéreas, iniciar ventilação102 controlada ou assistida com oxigênio e manter a função cardiovascular em níveis adequados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA USO RESTRITO À HOSPITAIS
SOMENTE DEVERÁ SER EMPREGADO POR ANESTESIOLOGISTA QUALIFICADO
Registro MS – 1.0497.1414
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Fabricado na unidade fabril: Trecho 01 – Conj. 11 Lotes 06/12
Polo de Desenvolvimento JK Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559