Cloridrato de Metoclopramida (Gotas 4 mg/mL) (Bula do profissional de saúde)
CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
cloridrato de metoclopramida
Gotas 4 mg/mL
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral (Gotas)
Frasco com 10 mL ou 50 frascos de 10 mL
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL (20 gotas) contém:
cloridrato de metoclopramida monoidratado (equivalente a 4 mg de cloridrato de metoclopramida anidro) | 4,20 mg |
excipientes q.s.p. | 1 mL |
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, metabissulfito de sódio, sacarina1 sódica, ácido sórbico e água purificada.
Cada 1 mL de cloridrato de metoclopramida gotas equivale a 20 gotas e 1 gota2 equivale a 0,2 mg de cloridrato de metoclopramida anidro.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3
INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
- distúrbios da motilidade gastrintestinal e
- náuseas4 e vômitos5 de origem central e periférica (cirurgias, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos). Cloridrato de metoclopramida é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A eficácia e a segurança antiemética de metoclopramida podem ser comprovadas no estudo de Strum S.B. et al (1982) envolvendo 38 pacientes que potencialmente desenvolveriam náuseas4 e vômitos5 em tratamento quimioterápico. Grumberg et al (1984) em seu estudo com 33 pacientes pré-usuários de quimioterapia6 – cisplatina – randomizado7 duplo-cego cruzado também comprovou a eficácia antiemética de metoclopramida em doses maiores que as terapêuticas, nesses casos em que a presença de vômitos5 e náuseas4 é comum a todos. No estudo randomizado8 duplo-cego de Anthony L.B. et al. (1986) comparando a eficácia antiemética entre a administração medicamentosa oral e a intravenosa de metoclopramida, envolvendo 66 pacientes, comprovou-se que tanto a via oral como a via intravenosa são equivalentes.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
Cloridrato de metoclopramida é um produto de síntese original dotado de características químicas farmacológicas e terapêuticas peculiares; sua substância ativa metoclopramida é quimicamente o cloridrato de (N-dietilaminoetil)-2-metoxi-4-amino-5-cloro-benzamida. A metoclopramida, antagonista9 da dopamina10, estimula a motilidade muscular lisa do trato gastrintestinal superior11, sem estimular as secreções gástrica, biliar e pancreática. Seu mecanismo de ação é desconhecido, parecendo sensibilizar os tecidos para a atividade da acetilcolina12. O efeito da metoclopramida na motilidade não é dependente da inervação vagal intacta, porém, pode ser abolido pelas drogas anticolinérgicas. A metoclopramida aumenta o tônus e amplitude das contrações gástricas (especialmente antral), relaxa o esfíncter13 pilórico, duodeno14 e jejuno15, resultando no esvaziamento gástrico e no trânsito intestinal acelerados. Aumenta o tônus de repouso do esfíncter esofágico inferior16.
Propriedades farmacocinéticas
A metoclopramida sofre metabolismo17 hepático insignificante, exceto para conjugação simples. Seu uso seguro tem sido descrito em pacientes com doença hepática18 avançada com função renal19 normal. Após a dose oral, o pico plasmático é alcançado em 30 a 60 minutos. A sua excreção é feita principalmente pela urina20 e sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 3 horas.
CONTRAINDICAÇÕES
Cloridrato de metoclopramida é contraindicado nos seguintes casos:
- em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade a metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;
- em que a estimulação da motilidade gastrintestinal seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia21 gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
- em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outros fármacos que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
- em pacientes com feocromocitoma22 suspeita ou confirmada, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor23. Esta crise hipertensiva pode ser controlada com fentolamina;
- em pacientes com histórico de discinesia tardia24 induzida por neurolépticos25 ou metoclopramida;
- em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos devido a um antagonismo mútuo;
- doença de Parkinson26;
- histórico conhecido de metemoglobinemia com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo b5 redutase.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco de aumento da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa etária.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Podem ocorrer sintomas27 extrapiramidais, particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses (vide Reações Adversas). Essas reações são completamente revertidas após a interrupção do tratamento. Um tratamento sintomático28 pode ser necessário (benzodiazepinas em crianças e/ou fármacos anticolinérgicos, antiparkinsonianos em adultos). Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face29; raramente se observa torcicolo30, crises oculógiras, protrusão rítmica da língua31, fala do tipo bulbar ou trismo.
O tratamento com cloridrato de metoclopramida não deve exceder 3 meses devido ao risco de discinesia tardia24.
Respeite o intervalo de tempo de ao menos 6 horas, especificado no item posologia, entre cada administração de cloridrato de metoclopramida, mesmo em casos de vômito32 e rejeição da dose, de forma a evitar superdose.
A metoclopramida não é recomendada em pacientes epiléticos, visto que as benzamidas podem diminuir o limiar epilético.
Como com neurolépticos25, pode ocorrer Síndrome33 Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por hipertermia, distúrbios extrapiramidais, instabilidade nervosa autonômica e elevação de CPK. Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre34, um dos sintomas27 da Síndrome33 Neuroléptica Maligna (SNM), e a administração de cloridrato de metoclopramida deve ser interrompida se houver suspeita da Síndrome33 Neuroléptica Maligna (SNM).
Pacientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente.
Cloridrato de metoclopramida gotas contêm metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgico incluindo choque anafilático35 e de risco à vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis. A prevalência36 da sensibilidade ao sulfito na população em geral é desconhecida e provavelmente baixa, sendo mais freqüente em pacientes asmáticos do que em não-asmáticos.
Em pacientes com deficiência hepática18 ou renal19 é recomendada diminuição da dose (vide Posologia e Modo de Usar).
Pode ocorrer metemoglobinemia, relacionada a deficiência na NADH citocromo b5 redutase. Nesses casos a metoclopramida deve ser imediatamente e permanentemente suspensa e adotadas medidas apropriadas.
A metoclopramida pode induzir Torsade de Pointes, portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT, isto é:
- desequilíbrio eletrolítico não corrigido (por exemplo, hipocalemia37 e hipomagnesemia)
- síndrome33 do intervalo QT longo
- bradicardia38
Uso concomitante de medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos Classes IA e III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos) (vide Reações Adversas)
Gravidez39 e Lactação40
Estudos em pacientes grávidas (>1000), não indicaram má formação fetal ou toxicidade41 neonatal durante o primeiro trimestre da gravidez39. Uma quantidade limitada de informações em pacientes grávidas (>300) indicou não haver toxicidade41 neonatal nos outros trimestres. Estudos em animais não indicaram toxicidade41 reprodutiva.
Se necessário, o uso de metoclopramida pode ser considerado durante a gravidez39. Devido às suas propriedades farmacológicas, assim como outras benzamidas, caso a metoclopramida seja administrada antes do parto, distúrbios extrapiramidais no recém-nascido não podem ser excluídos. A metoclopramida é excretada pelo leite materno e reações adversas no bebê não podem ser excluídas. Deve-se escolher entre interromper a amamentação42 ou abster-se do tratamento com metoclopramida durante a amamentação42.
Este medicamento não deve ser utilizado durante a lactação40.
Categoria de risco na gravidez39: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Populações especiais
Pacientes idosos
A ocorrência de discinesia tardia24 tem sido relatada em pacientes idosos tratados por períodos prolongados.
Deve-se considerar redução da dose em pacientes idosos com base na função renal19 ou hepática18 e fragilidade geral.
Crianças e adultos jovens
As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose.
O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado (vide Contraindicações).
Para combinações de metoclopramida
O uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos não é recomendado.
Uso em pacientes diabéticos
A estase43 gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina44 administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago45 e levar o paciente a uma hipoglicemia46.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago45 para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina44 e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal47
Em pacientes com insuficiência renal47 severa (“clearance” de creatinina48 ≤ 15 mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 75%.
Em pacientes com insuficiência renal47 moderada a severa (“clearance” de creatinina48 de 15–60 mL/min), a dose diária deve ser reduzida em 50%.
Uso em pacientes com câncer49 de mama50
A metoclopramida pode aumentar os níveis de prolactina51, o que deve ser considerado em pacientes com câncer49 de mama50 detectado previamente.
Uso em pacientes com insuficiência hepática52
Em pacientes com insuficiência hepática52 severa, a dose deve ser reduzida em 50%.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por depressores do sistema nervoso central53, álcool; a habilidade em dirigir veículos ou operar máquinas pode ficar prejudicada.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Combinação contraindicada: levodopa ou agonistas dopaminérgicos e metoclopramida possuem antagonismo mútuo.
Combinações a serem evitadas: álcool potencializa o efeito sedativo da metoclopramida.
Combinações a serem levadas em consideração:
- Anticolinérigicos e derivados da morfina: anticolinérgicos e derivados da morfina têm ambos antagonismo mútuo com a metoclopramida na motilidade do trato digestivo.
- Depressores do sistema nervoso central53 (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, antihistamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): O efeito sedativo dos depressores do SNC54 e da metoclopramida são potencializados.
- Neurolépticos25: metoclopramida pode ter efeito aditivo com neurolépticos25 para a ocorrência de problemas extrapiramidais.
- Devidos aos efeitos procinéticos da metoclopramida, a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
- Digoxina: metoclopramida diminui a biodisponibilidade da digoxina. È necessária cuidadosa monitoração da concentração plasmática da digoxina.
- Ciclosporina: metoclopramida aumenta a biodisponibilidade da ciclosporina. É necessária cuidados com a monitorização da concentração plasmática da ciclosporina.
- Inibidores potentes da CYP2D6 tal como fluoxetina. Os níveis de exposição de metoclopramida são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como a fluoxetina.
Exames de laboratórios
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de cloridrato de metoclopramida em exames laboratoriais.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Cloridrato de metoclopramida deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15–30°C), protegido da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução incolor a levemente amarelada, límpida, isenta de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Uso em adultos
50 gotas, 3 vezes ao dia, via oral, 10 minutos antes das refeições.
Não há estudos dos efeitos de cloridrato de metoclopramida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Populações especiais
Pacientes diabéticos: A estase43 gástrica pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina44 administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago45 e levar o paciente a uma hipoglicemia46.
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago45 para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina44 e o tempo de administração podem necessitar de ajustes nesses pacientes.
Uso em pacientes com insuficiência renal47: Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal19, em pacientes com "clearance" de creatinina48 inferior a 40 mL/min, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança dopaciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
REAÇÕES ADVERSAS
A seguinte taxa de frequência CIOMS é utilizada, quando aplicável:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Sistema nervoso55
- Muito comum: sonolência.
- Comum: sintomas27 extrapiramidais, mesmo após administração de dose única do fármaco56, principalmente em crianças e adultos jovens (vide Advertência e Precauções), síndrome33 parkinsoniana, acatisia57.
- Incomum: distonia58 e discinesia agudas, diminuição do nível de consciência.
- Raro: convulsões.
- Desconhecido: discinesia tardia24, durante ou após tratamento prolongado, principalmente em pacientes idosos (vide Advertências e Precauções), Síndrome33 Neuroléptica Maligna.
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: depressão.
- Incomum: alucinação59.
- Raro: confusão.
- Desconhecido: ideias suicidas.
Distúrbio gastrintestinal
- Comum: diarreia60.
Distúrbios no sistema linfático61 e sanguíneo
- Desconhecido: metemoglobinemia, que pode estar relacionada a deficiência do NADH citocromo b5 redutase, principalmente em neonatos62 (vide Advertências e Precauções). Sulfaemoglubinemia, principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos libertadores de enxofre.
Distúrbios endócrinos*
- Incomum: amenorreia63, hiperprolactinemia.
- Raro: galactorreia64.
- Desconhecido: ginecomastia65.
*Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com hiperprolactinemia (amenorreia63, galactorreia64, ginecomastia65).
Distúrbios gerais ou no local da administração
- Comum: astenia66.
- Incomum: hipersensibilidade.
- Desconhecido: Reações anafiláticas67 (incluindo choque anafilático35 particularmente com a formulação intravenosa).
Distúrbios cardíacos
- Incomum: bradicardia38, particularmente com a formulação intravenosa.
- Desconhecido: bloqueio atrioventricular particularmente com a formulação intravenosa, parada cardíaca, ocorrendo logo após o uso da solução injetável a qual pode ser subsequente a bradicardia38 (vide Posologia e Modo de Usar – Administração). Aumento da pressão sanguínea em pacientes com ou sem feocromocitoma22 (vide Contraindicações). Prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes.
Distúrbios vasculares68
- Comum: hipotensão69 especialmente com a formulação intravenosa.
- Incomum: choque70, síncope71 após uso injetável.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Sinais72 e Sintomas27
Podem ocorrer reações extrapiramidais e sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações73.
Gerenciamento
O tratamento para problemas extrapiramidais é somente sintomático28 (benzodiazepinas em crianças e/ou medicamentos anticolinérgicos e anti- parkinsonianos em adultos).
Os sintomas27 são autolimitantes e geralmente desaparecem em 24 horas. A diálise74 não parece ser método efetivo de remoção da metoclopramida em caso de superdose.
Nos casos de metemoglobinemia, esta poderá ser revertida pela administração intravenosa de azul de metileno.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS 1.4381.0162
Farm. Resp.: Charles Ricardo Mafra CRF-MG 10.883
Fabricado por:
CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA.
Av. Cel. Armando Rubens Storino, 2750 - Pouso Alegre/MG
CEP: 37550-000 - CNPJ: 02.814.497/0002-98
Registrado por:
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