Bula do paciente Bula do profissional

Fenosuprex
(Bula do profissional de saúde)

GERMED FARMACEUTICA LTDA

Atualizado em 09/03/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Fenosuprex
micofenolato de sódio
Comprimidos de liberação retardada 180 mg e 360 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido de liberação retardada
Embalagem com 20, 50, 100, 120 ou 150 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Fenosuprex 180 mg contém:

ácido micofenólico (como micofenolato de sódio) 180 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: povidona, dióxido de silício, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dispersão de etilcelulose (etilcelulose, hidróxido de amônio, triglicerídeos de cadeia média e ácido oléico) e hipromelose.


Cada comprimido de Fenosuprex 360 mg contém:

ácido micofenólico (como micofenolato de sódio) 360 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: povidona, dióxido de silício, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, estearato de magnésio,dispersão de etilcelulose (etilcelulose, hidróxido de amônio, triglicerídeos de cadeia média e ácido oléico) e hipromelose.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Fenosuprex é indicado, em combinação com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides, para a profilaxia da rejeição aguda de transplante em pacientes submetidos a transplante renal3 alogênico.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos clínicos

Dois estudos pivotais, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos foram usados para aprovação de micofenolato de sódio (MPA) em adultos. Ambos foram estudos clínicos controlados de terapia de referência usando como comparador o Cellcept (MMF) comercializado. Ambos demonstraram eficácia e segurança comparáveis ao MMF. O primeiro estudo incluiu 423 adultos com transplante renal3 de novo (ERLB301) e demonstrou que MPA foi equivalente ao MMF na eficácia e tinha um perfil de segurança comparável. O segundo estudo foi conduzido em 322 receptores de transplante renal3 de manutenção (ERLB302) e demonstrou que pacientes submetidos a transplante renal3 recebendo MMF como terapia de manutenção imunossupressora poderia utilizar MPA com segurança, sem comprometer a eficácia.2

Pacientes Adultos com Transplante Renal3 de novo (Estudo ERLB301)

O estudo duplo-cego4, duplo-placebo5 randomizado6 de novo (ERLB301) foi conduzido em 423 pacientes submetidos a transplante renal3 (MPA = 213, MMF = 210), com idades entre 18–75 anos, e foi desenhado prospectivamente para testar a equivalência terapêutica7 de MPA para MMF como medida da incidência8 de falta de eficácia (ou seja, rejeição aguda comprovada por biópsia9 (RACB), perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento nos primeiros 6 meses de tratamento (objetivo primário) e pela incidência8 de morte, perda do enxerto10 ou perda de acompanhamento aos 12 meses (objetivo coprimário)).

Foram administrados aos pacientes MPA 1,44 g/dia ou MMF 2 g/dia dentro de 48 horas pós-transplante, durante 12 meses em combinação com ciclosporina e corticosteroides. Nos grupos de MPA e MMF, 39,4% e 42,9%, respectivamente, receberam a terapia de anticorpos11 como tratamento de indução.

Com base na incidência8 de falta de eficácia em 6 meses (MPA 25,8% vs MMF 26,2%, 95% IC: [-8,7, +8,0]) a equivalência terapêutica7 foi demonstrada. Aos 12 meses, a incidência8 de RACB, perda de enxerto10 ou morte foi de 26,3% e 28,1%, e de RACB isolada foi de 22,5% e 24,3% para MPA e MMF, respectivamente. Entre aqueles com RACB, a incidência8 de rejeição aguda grave foi de 2,1% com MPA e 9,8% com MMF (p = ns).

Tabela 3. Análise do objetivo primário de eficácia e de seus componentes em 6 e 12 meses (Estudo ERLB301)

 

MPA
1,44 g/dia
(n = 213)

MMF
2 g/dia
(n = 210)

IC 95%
MPA-MMF

6 meses

n (%)

n (%)

 

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9, perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento

55 (25,8)

55 (26,2)

(-8,7, 8,0)

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9

46 (21,6)

48 (22,9)

(-9,2, 6,7)

Perda do enxerto10 ou morte

8 (3,8)

11 (5,2)

(-5,4, 2,5)

Perda do enxerto10

7 (3,3)

9 (4,3)

(-4,6, 2,6)

Morte

1 (0,5)

2 (1,0)

 

Perda de acompanhamento*

3 (1,4)

0

 

12 meses

 

 

 

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9, perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento

60 (28,2)

59 ( 28,1)

(-8,5, 8,6)

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9

48 (22,5)

51 (24,3)

(-9,8, 6,3)

Perda do enxerto10 ou morte

10 (4,7)

14 (6,7)

(-6,4, 2,4)

Perda do enxerto10

8 (3,8)

9 (4,3)

(-4,3, 3,2)

Morte

2 (0,9)

5 (2,4)

 

Perda de acompanhamento*

5 (2,3)

0

 

*Perda de acompanhamento indica pacientes que perderam acompanhamento sem rejeição aguda prévia comprovada por biópsia9, perda do enxerto10 ou morte. Os critérios para a equivalência terapêutica7 foram atendidos: o IC 95% para a diferença na incidência8 da variável primária (RACB, perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento no mês 6) foi inteiramente mantido no intervalo (12%, 12%).

A segurança global e os perfis hematológicos foram semelhantes entre os dois grupos de tratamento. Eventos adversos suspeitos do fármaco12 foram 51,1% e 60,5% no MPA vs MMF, respectivamente. Nenhuma diferença na incidência8 global de infecção13 foi observada. A incidência8 global de infecções14 graves foi de 22,1% no grupo MPA e 27,1% no grupo MMF. A incidência8 de pneumonia15 grave foi menor no grupo MPA (0,5% vs 4,3%, p = 0,01). Nenhuma diferença na incidência8 geral de eventos adversos GI foi observada (80,8% vs 80%, p = ns, MPA vs MMF, respectivamente).

Pacientes adultos com Transplante Renal3 em Manutenção (Estudo ERLB302)

O estudo de manutenção foi realizado em 322 pacientes transplantados renais (MPA = 159, MMF = 163), com idades entre 18 e 75 anos, com pelo menos 6 meses pós-transplante recebendo MMF 2 g/dia em combinação com a ciclosporina, com ou sem corticosteroides por pelo menos quatro semanas antes da entrada no estudo. Os pacientes foram randomizados 1:1 para MPA 1,44 g/dia ou MMF 2 g/dia durante 12 meses. O parâmetro de eficácia foi a incidência8 de falta de eficácia (por exemplo, RACB, perda do enxerto10 ou morte) aos 6 e 12 meses.

Aos 12 meses, taxas semelhantes de falta de eficácia (MPA 2,5%; MMF 6,1%; p = ns), rejeição aguda comprovada por biópsia9 (MPA 1,3%; MMF 3,1%; p = ns) e rejeição crônica comprovada por biópsia9 (MPA 3,8%; MMF 4,9%; p = ns) foram observados em ambos os grupos.

Tabela 4. Objetivos secundários de eficácia (Estudo ERLB302)

 

micofenolato de sódio
1,44 g/dia
(n = 159)

MMF
2 g/dia
(n = 163)

(IC 95% )
micofenolato de sódio - MMF

6 meses

n (%)

n (%)

 

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9, perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento

6 (3,8)

10 (6,1)

(-7,1, 2,4)

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9, rejeição crônica comprovada por biópsia9, perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento

9 (5,7)

11 (6,7)

(-6,4, 4,2)

Rejeição aguda

2 (1,3)

3 (1,8)

(-10,9, 5,5)

Rejeição aguda comprovada por biópsia9

2 (1,3)

2 (1,2)

-

Rejeição crônica comprovada por biópsia9

4 (2,5)

4 (2,5)

-

Perda de acompanhamento*

4 ( 2,5)

6 (3,7)

-

Perda do enxerto10 ou morte

0

2 (1,2)

-

12 meses

n (%)
n =110

n (%)
n = 113

-

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9, perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento)

10 (9,1)

14 (12,4)

-

Episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia9, rejeição crônica comprovada por biópsia9 perda do enxerto10, morte ou perda de acompanhamento

13 (11,8)

15 (13,3)

-

Perda de acompanhamento*

7 (6,4)

8 (7,1)

 

Perda do enxerto10 ou morte

1 (0,9)

4 (3,5)

 

* Perda de acompanhamento indica pacientes que perderam acompanhamento sem RACB, perda do enxerto10 ou morte.

O estudo de manutenção também demonstrou um perfil de segurança global semelhante, com exceção da incidência8 de infecções14 graves (8,8 vs 16%, p <0,05, MPA vs MMF). A incidência8 de infecções14 em geral foi de 59% em cada grupo. Pneumonia15 foi menos observada no grupo MPA (1,9%) do que o grupo MMF (4,9%), mas não foi estatisticamente significativa. Incidência8 semelhante de eventos adversos GI geral foi observada (69,2 vs 61,8%, MPA vs MMF), embora "qualquer evento adverso GI" foi numericamente mais elevado nos pacientes tratados com MPA até 12 meses (29,6% vs 24,5% no mês 12 ), e o aumento da gravidade da GI tendeu a ser menor nos pacientes em uso de MPA.

Referência Bibliográfica

  1. [Krieger Nancy] 2.5 Clinical Overview. Rationale for changes to Core Data Sheet (CDS) / Product Information – Creation of section 12 Clinical studies Novartis. 05-Jul-11. (dados do arquivo) [89]

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico: imunossupressor16 (código ATC L04 A A06).

Mecanismo de ação: O MPA inibe a proliferação de linfócitos T e B de forma mais potente do que outras células17 porque a proliferação dos linfócitos é criticamente dependente da via de-novo para a síntese de purinas, em contraste com outros tipos de células17 que podem utilizar a via de salvamento. Logo, o mecanismo de ação é complementar aos inibidores de calcineurina, que interferem com a transcrição de citocinas18 poupando linfócitos T.

Farmacocinética

Absorção: Após administração oral, o micofenolato de sódio é amplamente absorvido. De acordo com seu revestimento de liberação retardada, o tempo para concentração máxima de MPA foi aproximadamente de 1,5 a 2 horas. Estudos in vitro demostraram que a formulação do revestimento de liberação retardada de micofenolato de sódio previne a liberação do MPA sob condições ácidas como no estômago19.

Em pacientes receptores de transplantes renais estáveis sob imunossupressão20 com ciclosporina para microemulsão, a absorção gastrintestinal de MPA foi de 93% e a biodisponibilidade absoluta foi de 72%. A farmacocinética de micofenolato de sódio é proporcional à dose e linear nas doses estudadas de 180 a 2.160 mg. Comparado ao jejum, a administração de micofenolato de sódio 720 mg com uma refeição hiperlipídica (55 g de gordura21, 1.000 calorias22) não teve efeito na exposição sistêmica ao MPA (AUC23) que é o parâmetro farmacocinético mais importante ligado à eficácia. Entretanto, houve uma diminuição de 33% na concentração máxima de MPA (Cmáx). Para evitar a variabilidade na absorção entre as doses MPA, micofenolato de sódio deve ser tomado com estômago19 vazio.

Distribuição: O volume de distribuição do MPA no estado de equilíbrio é de 50 litros. O ácido micofenólico e o ácido micofenólico glucuronídeo possuem alta ligação às proteínas24, 97% e 82% respectivamente. A concentração de MPA livre pode aumentar sob condições de diminuição de sítios de ligação das proteínas24 (uremia25, deficiência hepática26, hipoalbuminemia27, uso concomitante de fármacos com alta ligação às proteínas24). Isto pode submeter os pacientes a um risco maior de reações adversas ao MPA.

Biotransformação / metabolismo28A meia-vida do MPA é 11,7 horas e o clearance (depuração) é 8,6 L/h. O MPA é metabolizado principalmente pela glucuronil transferase para formar o glucuronídeo fenólico do MPA, ácido micofenólico glucuronídeo (MPAG). O MPAG é o metabólito29 predominante do MPA e não manifesta atividade biológica. Em pacientes estáveis submetidos ao transplante renal3 sob imunossupressão20 com ciclosporina para microemulsão, aproximadamente 28% do micofenolato de sódio oral é convertido a MPAG por metabolismo28 pré-sistêmico30. A meia-vida do MPAG é maior do que a do MPA, aproximadamente 15,7 horas e seu clearance (depuração) é 0,45 L/h.

Eliminação: Embora quantidades mínimas de MPA estejam presentes na urina31 (<1,0%), a maioria do MPA é eliminada pela urina31 como MPAG. O MPAG secretado na bile32 está disponível para desconjugação pela flora intestinal. O MPA resultante desta desconjugação pode então ser reabsorvido. Aproximadamente 6–8 horas após a administração de micofenolato de sódio, um segundo pico de concentração de MPA pode ser determinado, de acordo com a reabsorção do MPA desconjugado.

Farmacocinética em pacientes submetidos ao transplante renal3 sob imunossupressão20 com ciclosporina para microemulsão

Estão apresentados na Tabela 5 os principais parâmetros farmacocinéticos para MPA após administração de micofenolato de sódio. A farmacocinética de dose única de micofenolato de sódio prediz a farmacocinética da dose múltipla e da administração crônica de micofenolato de sódio. No período inicial pós-transplante, a AUC23 média do MPA e principal Cmáx do MPA foi aproximadamente metade da medida seis meses após o transplante.

Tabela 5. Principais (DP) parâmetros farmacocinéticos de MPA após administração oral de micofenolato de sódio em pacientes submetidos a transplante renal3 sob imunossupressão20 com ciclosporina para microemulsão.

Adulto dose única
n=24

Dose (oral)

Tmáx (h)

Cmáx (µg/mL)

AUC230-∞ (µg.h/mL)

720 mg

2

26,1 (12,0)

66,5 (22,6)

Adulto dose múltipla x 6 dias 2 vezes/dia n=12

Dose (oral)

Tmáx (h)

Cmáx (µg/mL)

AUC230-12 (µg.h/mL)

720 mg

2

37,0 (13,3)

67,9 (20,3)

Adulto dose múltipla x 28 dias 2 vezes/dia n=36

Dose (oral)

Tmáx (h)

Cmáx (µg/mL)

AUC230-12 (µg.h/mL)

720 mg

2,5

31,2 (18,1)

71,2 (26,3)

Adulto dose múltipla, crônica 2 vezes/dia (Estudo ERLB301) n=48

Dose

Tmáx (h)

Cmáx (µg/mL)

AUC230-12 (µg.h/mL)

14 dias pós-transplante

720 mg

2

13,9 (8,6)

29,1 (10,4)

3 meses pós-transplante

720 mg

2

24,6 (13,2)

50,7 (17,3)

6 meses pós-transplante

720 mg

2

23,0 (10,1)

55,7 (14,6)

Pediátrico dose única n=10

Dose

Tmáx (h)

Cmáx (µg/mL)

AUC230-∞ (µg.h/mL)

450 mg/m2

2-2,5

31,9 (18,2)

76,2 (25,2)

População especial

Insuficiência renal33A farmacocinética do MPA parece ser inalterada sob a variação de função renal3 de normal até a ausência de função. Em contraposição, a exposição do MPAG aumentou com a diminuição da função renal3, sendo a exposição do MPAG aproximadamente 8 vezes maior em anúria34. O clearance (depuração) do MPA ou MPAG não foi afetado pela hemodiálise35. O MPA livre pode também aumentar significantemente na ocorrência de insuficiência renal33. Isto pode ocorrer devido à diminuição da ligação de MPA às proteínas24 plasmáticas na presença de alta concentração sanguínea de ureia36.

Insuficiência hepática37Em voluntários com cirrose38 alcoólica, o processo de glucuronidação hepática26 do MPA foi relativamente pouco afetado pela doença hepática26 parenquimal. Os efeitos da doença hepática26 neste processo provavelmente dependem da doença em particular. Entretanto, doença hepática26 com dano predominantemente biliar, como cirrose38 biliar primária, pode mostrar um efeito diferente.

Pediátrico: A segurança e a eficácia em crianças não foram estabelecidas. Existem dados farmacocinéticos limitados do uso de micofenolato de sódio em crianças. Na tabela acima a farmacocinética média de MPA (DP) é mostrada para pacientes39 pediátricos estáveis de transplante renal3 sob imunossupressão20 com ciclosporina para microemulsão. Uma maior variabilidade da Cmáx e AUC23 de MPA foi notada nestes pacientes pediátricos comparados com pacientes adultos de transplante renal3. A AUC23 média do MPA nesta dose foi maior do que a tipicamente medida em adultos recebendo 720 mg de micofenolato de sódio. O clearance (depuração) médio aparente do MPA foi aproximadamente 7,7 L/h. Para uma dose de micofenolato de sódio de 200-300 mg/m2 seria esperado resultar em uma AUC23 de MPA de 30 a 50 µg.h/mL.

Sexo: Não há diferenças clinicamente significantes com respeito ao sexo na farmacocinética de micofenolato de sódio.

Idosos: Baseado em dados preliminares, a exposição de MPA não aparenta variar em grau clinicamente significante em função da idade.

Grupos étnicos / raça: Após uma administração de dose única de 720 mg de micofenolato de sódio em 18 indivíduos japoneses e caucasianos saudáveis, a exposição (AUCinf) para MPA e MPAG foram 15 e 22% menores em indivíduos japoneses comparado com os caucasianos. As concentrações máximas (Cmax) para MPAG foram semelhantes entre as duas populações, no entanto, os indivíduos japoneses tinham C max 9,6% maior para MPA. Estes resultados não sugerem qualquer diferença clinicamente relevante.

Dados de segurança pré-clínicos

Carcinogenicidade, mutagênese, prejuízo da fertilidade: Em um estudo de carcinogenicidade oral de 104 semanas em ratos, o micofenolato de sódio em doses diárias de até 9 mg/kg não foi tumorigênico. A dose mais alta testada resultou em aproximadamente 0,6-1,2 vezes a exposição sistêmica observada em pacientes submetidos a transplante renal3 na dose recomendada de 1,44 g/dia. Resultados semelhantes foram observados em um estudo paralelo, em ratos, realizado com micofenolato de mofetila. Em um estudo de carcinogenicidade oral de 26 semanas em um modelo de rato transgênico P53± (heterozigoto), o micofenolato de sódio em dose diária de até 200 mg/kg não foi tumorigênico. A dose mais alta testada foi 200 mg/kg, resultando em aproximadamente 5 vezes a exposição sistêmica observada em pacientes submetidos a transplante renal3 (1,44 g/dia).
O potencial tóxico genético do micofenolato de sódio foi determinado em cinco ensaios. O MPA foi genotóxico em ratos no teste linfoma40/timidinaquinase, no teste de micronúcleo em células17 de hamsters chineses V79 e no teste in vivo de micronúcleos de rato. O micofenolato de sódio não foi genotóxico no ensaio de mutação41 bacteriana ou no ensaio de aberração cromossômica em linfócitos humanos. A menor dose que mostrou efeitos tóxicos genéticos em micronúcleos de medula óssea42 de rato resultou em aproximadamente 3 vezes a exposição sistêmica (AUC23 ou Cmáx) observada em pacientes submetidos a transplante renal3 na dose clínica testada de 1,44 g de micofenolato de sódio por dia. É provável que a atividade mutagênica observada deveu-se a uma alteração na abundância relativa de nucleotídeos no pool celular usado para a síntese de DNA.
O micofenolato de sódio não teve efeito na fertilidade em ratos machos na dose oral de até 40 mg/kg/dia. A exposição sistêmica a esta dose representa aproximadamente 9 vezes a exposição da dose clínica testada de 1,44 g de micofenolato de sódio por dia. Nenhum efeito na fertilidade nas fêmeas foi observado até a dose de 20 mg/kg, uma dose na qual já foi observada toxicidade43 materna e embriotoxicidade.

Toxicidade43 animal e farmacologia44Os sistemas hematopoiético e linfoide45 foram os principais órgãos a serem afetados em estudos toxicológicos conduzidos com micofenolato de sódio em ratos e camundongos. Anemia46 aplástica e regenerativa foi identificada como sendo a toxicidade43 dose-limite em roedores expostos a MPA. A avaliação de mielogramas mostrou uma diminuição marcada em células17 eritroides (eritroblastos policromáticos e normoblastos) e um alargamento dose-dependente do baço47 e aumento da hematopoese extramedular. Estes efeitos ocorreram em níveis de exposição sistêmica que são equivalentes ou menores à exposição clínica da dose recomendada de 1,44 g/dia de micofenolato de sódio em pacientes submetidos a transplante renal3.
O perfil da toxicidade43 não clínica do micofenolato de sódio parece estar de acordo com efeitos adversos observados em humanos expostos ao MPA, que agora fornecem dados de segurança de maior relevância à população de pacientes (vide “Reações adversas”).
Doses orais únicas de MPA são moderadamente bem toleradas em ratos (DL50 de 350 – 700 mg/kg), bem toleradas em camundongos ou macacos (DL50 maior que 1.000 mg/kg), e extremamente bem toleradas em coelhos (DL50 maior que 6.000 mg/kg).
Em um estudo de teratologia realizado com micofenolato de sódio em ratos, em dose tão baixa quanto 1 mg/kg, foram observadas malformações48 na prole, incluindo anoftalmia, exencefalia e hérnia49 umbilical. A exposição sistêmica a esta dose representa 0,05 vezes a exposição clínica da dose de 1,44 g/dia de micofenolato de sódio (vide “Advertências e precauções”, subitens “Gravidez e Lactação”). Em um estudo de desenvolvimento pré e pós-natal em ratos, o ácido micofenólico (como sal sódico) causou atrasos de desenvolvimento (reflexo pupilar anormal em fêmeas e separação prepucial nos machos) na maior dose de 3 mg/kg.

CONTRAINDICAÇÕES

O micofenolato de sódio é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao micofenolato de sódio, ácido micofenólico ou micofenolato de mofetila ou a qualquer um dos excipientes (vide “Composição”).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pacientes com deficiência hereditária rara de hipoxantina-guanina fosforribosil-transferase (HGFRT)

O micofenolato de sódio é um inibidor da IMPDH (inosina monofosfato desidrogenase). Portanto, na teoria, deve ser evitado em pacientes com deficiência hereditária rara de hipoxantina-guanina fosforribosil-transferase (HGFRT) como síndrome50 de Lesch-Nyhan e de Kelley-Seegmiller.

Mulheres em idade fértil, grávidas e lactantes51

O uso de micofenolato de sódio durante a gravidez52 está associado ao risco aumentado de perda de gravidez52, incluindo aborto espontâneo e malformações48 congênitas53. A terapia com micofenolato de sódio não deve ser iniciada até que o resultado negativo do teste de gravidez52 seja obtido. Para informação sobre o uso durante a gravidez52 e sobre requisitos contraceptivos vide “Advertências e preçauções”, subitens “Gravidez” e “Pacientes do sexo masculino”.

O micofenolato de sódio não deve ser usado durante a lactação54 (vide “Gravidez e lactação”).

Malignidades

Pacientes recebendo regimes imunossupressores envolvendo combinações de medicamentos, incluindo micofenolato de sódio, apresentam um maior risco de desenvolver linfomas e outras malignidades, particularmente cutâneas55 (vide “Reações adversas”). O risco parece estar mais relacionado à intensidade e duração do grau de imunossupressão20 do que ao uso de algum agente específico. Como uma recomendação geral para minimizar o risco de câncer56 de pele57, a exposição à luz solar e luz UV deve ser limitada através do uso de roupas protetoras e do uso de filtro solar com alto fator de proteção.

Infecções14

Pacientes recebendo micofenolato de sódio devem ser instruídos a relatar imediatamente qualquer evidência de infecção13, contusão58 inesperada, sangramento ou qualquer outra manifestação de depressão da medula óssea42.

A supressão excessiva do sistema imune59 aumenta a susceptibilidade60 a infecções14, incluindo infecções14 oportunistas, infecções14 fatais e sepse61 (vide “Reações adversas”).

Foram relatadas reaparecimento de hepatite62 B (HBV) e hepatite62 C (HCV) em pacientes tratados com imunossupressores, incluindo derivados do ácido micofenólico (MPA), micofenolato de sódio e MMF. Recomenda-se o monitoramento dos sinais63 clínicos e laboratoriais da infecção13 ativa pelo HBV ou HCV dos pacientes infectados.

Foram relatados casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP), alguns fatais, em pacientes tratados com derivados de MPA, que incluem o micofenolato de mofetila e o micofenolato de sódio (vide “Reações adversas”). De maneira geral, os casos relatados apresentavam fatores de risco para LMP, incluindo terapias imunossupressoras e prejuízo das funções imunes. Em pacientes imunossuprimidos, os médicos devem considerar LMP no diagnóstico64 diferencial nos pacientes que relatarem sintomas65 neurológicos e uma consulta a um neurologista66 deve ser considerada como clinicamente indicada. Nefropatia67 associada à poliomavírus (NAP), especialmente devido à infecção13 pelo vírus68 BK, deve ser incluída no diagnóstico64 diferencial em pacientes imunossuprimidos com a função renal3 deteriorada (vide “Reações adversas” ). Deve-se considerar a redução da imunossupressão20 total nos pacientes que desenvolverem LMP ou NAP. Entretanto, nos pacientes que receberam transplante a redução da imunossupressão20 pode colocar o enxerto10 em risco.

Discrasias sanguíneas

Pacientes recebendo micofenolato de sódio devem ser monitorados para discrasias sanguíneas (por ex.: neutropenia69 ou anemia46 – vide “Reações adversas”, que podem estar relacionadas ao MPA somente, medicações concomitantes, infecções14 virais, ou algumas combinações destas causas. Pacientes tomando micofenolato de sódio devem realizar contagem das células sanguíneas70 semanalmente durante o primeiro mês, duas vezes por mês durante o segundo e terceiro mês de tratamento, então mensalmente durante o primeiro ano. Se o paciente apresentar discrasias sanguíneas (por ex.: neutropenia69 com contagem absoluta de neutrófilos71 <1,5 x 103/µL ou anemia46) é apropriado interromper ou descontinuar micofenolato de sódio.

Casos de aplasia pura de células17 vermelhas (APCV) foram reportados em pacientes tratados com derivados de MPA em combinação com outros agentes imunossupressores (vide “Reações adversas”). O mecanismo para derivados de MPA induzido APCV é desconhecido; a contribuição relativa de outros imunossupressores e suas combinações em um regime imunossupressivo é também desconhecida. Entretanto, derivados de MPA podem causar discrasias sanguíneas (vide acima). Alguns casos de APCV mostraram-se reversíveis com a redução da dose ou cessação da terapia com derivados de MPA. Entretanto em pacientes transplantados, imunossupressão20 reduzida pode colocar o enxerto10 em risco. Mudanças para terapia com micofenolato de sódio em pacientes receptores de transplante devem somente ser realizadas sob a supervisão apropriada a fim de minimizar o risco de rejeição do enxerto10.

Vacinação

Os pacientes devem ser informados que, durante o tratamento com MPA, a vacinação pode ser menos efetiva e o uso de vacinas de micro- organismos vivos atenuados deve ser evitado (vide “Interações medicamentosas”). Vacinação contra influenza72 pode ser importante. Os prescritores devem recorrer a normas nacionais para vacinação contra influenza72.

Distúrbios gastrintestinais

Devido a derivados do MPA terem sido associados com um aumento na incidência8 de efeitos adversos no sistema digestivo73, incluindo casos não frequentes de ulceração74 no trato gastrintestinal, hemorragia75 e perfuração, micofenolato de sódio deve ser administrado com cautela em pacientes com sérios distúrbios ativos no sistema digestivo73.

Combinação com outros agentes

O micofenolato de sódio tem sido administrado em combinação com os seguintes agentes em estudos clínicos: globulina76 antitimócito, basiliximabe, ciclosporina para microemulsão e corticosteroides. A eficácia e segurança do uso de micofenolato de sódio com outros agentes imunossupressores não têm sido estudadas.

Gravidez52 e lactação54

Mulheres em idade fértil: A terapia com micofenolato de sódio não deve ser iniciada até que o resultado negativo para o teste de gravidez52 seja obtido. Mulheres em idade fértil devem utilizar métodos contraceptivos altamente eficazes antes do início da terapia com micofenolato de sódio, durante a terapia e por seis semanas após a última dose de micofenolato de sódio (vide “Interações medicamentosas”).

O uso de micofenolato de sódio durante a gravidez52 está associado com um risco aumentado de malformações48 congênitas53. Embora não haja estudos adequados e bem controlados com micofenolato de sódio conduzidos em mulheres grávidas, baseado nos dados do Registro Nacional de Transplantes na Gravidez52 (RNTG) dos Estados Unidos (US National Transplant Pregnancy Registry – NTPR), o uso de micofenolato de mofetila em combinação com outros imunossupressores durante a gravidez52 foi associado com o aumento de 22% (quatro casos em 18 nascidos vivos com exposição) na taxa de malformação77 congênita78, comparada com a taxa de 4 a 5% de malformações48 observadas entre pacientes transplantados no RNTG. As malformações48 congênitas53 que foram relatadas com micofenolato de mofetila incluem ouvido externo79 e outras anomalias faciais incluindo fissura80 congênita78 do lábio81 superior e palato82, hérnia49 diafragmática congênita78, anomalias dos membros distais83, coração84, esôfago85 e rim86. Uso de micofenolato de mofetila durante a gravidez52 também foi relacionado com risco aumentado de abortamento87 espontâneo. Como o MMF é convertido em MPA após administração oral ou intravenosa, os riscos acima devem ser levados em consideração para o micofenolato de sódio também. O potencial teratogênico88 do MPA foi observado em estudos em animais (vide “Dados de segurança pré- clínicos”).

O micofenolato de sódio deve ser utilizado em mulheres grávidas somente se o benefício potencial superar o risco potencial ao feto89. Os pacientes devem ser instruídos a consultar seu médico imediatamente em caso de gravidez52.

Este medicamento pertence à categoria de risco D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez52.

Não se sabe se o MPA é excretado no leite humano.

O micofenolato de sódio não deve ser usado durante a lactação54 (vide “Advertências e precauções”).

Devido a muitos medicamentos serem excretados no leite materno e ao potencial risco de reações adversas graves em lactentes90, uma decisão deve ser tomada quanto a abster-se da lactação54 durante o tratamento e durante 6 semanas após cessar a terapia ou abster-se do uso do medicamento, levando em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Pacientes do sexo masculino: É recomendado o uso de preservativos para homens sexualmente ativos durante o tratamento, e por 13 semanas no total após a última dose de micofenolato de sódio. Adicionalmente, é recomendado o uso de métodos contraceptivos altamente eficazes para suas parceiras durante o tratamento e por 13 semanas no total após a última dose de micofenolato de sódio.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Nenhum estudo sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas foi realizado. O mecanismo de ação, o perfil farmacodinâmico e as reações adversas relatadas indicam que este efeito não é comum.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose91. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão20 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico64 precoce e tratamento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações observadas resultando em uso concomitante não recomendado

  • azatioprina: como administração de micofenolato de sódio com azatioprina ainda não foi estudada, estes medicamentos não devem ser administrados em conjunto (vide “Advertências e precauções”);
  • vacinas de micro-organismos vivos: não devem ser administradas em pacientes com resposta imune debilitada. Pode haver uma resposta diminuída dos anticorpos11 para outras vacinas (vide “Advertências e precauções”).

Interações observadas a serem consideradas

  • aciclovir92: altas concentrações plasmáticas de MPAG (ácido micofenólico glucuronídeo) e aciclovir92 podem ocorrer na presença de disfunção renal3. Portanto, existe o potencial destas dois medicamentos competirem pela secreção tubular, resultando em um possível aumento na concentração de ambos, MPAG e aciclovir92. Nesta situação os pacientes devem ser acompanhados cuidadosamente;
  • Agentes gastroprotetores
    • Antiácidos93 com hidróxidos de alumínio e magnésio: a absorção do micofenolato de sódio foi diminuída quando administrado com antiácidos93. A administração concomitante de micofenolato de sódio e antiácidos93 contendo hidróxido de magnésio e de alumínio resulta em uma diminuição de 37% na exposição sistêmica de MPA e de 25% na concentração máxima de MPA. Deve-se ter cautela na coadministração de antiácidos93 (contendo hidróxido de alumínio e de magnésio) com micofenolato de sódio;
    • Inibidores da bomba de prótons: em voluntários saudáveis, a administração concomitante de 1.000 mg de MMF e 40 mg de pantoprazol duas vezes ao dia, levou ao decréscimo de 27% na AUC23 de MPA e ao decréscimo de 57% na Cmáx de MPA. Entretanto, no mesmo estudo, não foram observadas mudanças na farmacocinética do MPA com a administração concomitante de micofenolato de sódio e pantoprazol;
  • ganciclovir: a farmacocinética do MPA e do MPAG não é afetada pela adição de ganciclovir. O clearance (depuração) de ganciclovir não é afetado nas condições de exposição terapêutica7 ao MPA. Entretanto, em pacientes com déficit da função renal3 nos quais micofenolato de sódio e ganciclovir são coadministrados, as recomendações de dose de ganciclovir devem ser observadas e os pacientes monitorados cuidadosamente;
  • tacrolimo: em um estudo cruzado com inibidores de calcineurina em pacientes transplantados renais estáveis, a farmacocinética do micofenolato de sódio em estado de equilíbrio foi medida durante tratamentos com Neoral® e tacrolimo. A AUC23 média de MPA foi 19% mais alta e Cmáx cerca de 20% menor. De modo inverso, a AUC23 média e Cmáx de MPAG foram cerca de 30% inferior com tacrolimo em relação ao Neoral®;
  • ciclosporina A: a farmacocinética da ciclosporina A não foi afetada em pacientes estáveis submetidos a transplante renal3 tomando O micofenolato de sódio em doses atingindo o estado de equilíbrio.

Interações antecipadas a serem consideradas

  • colestiramina e medicamentos que interferem na circulação94 entero-hepática26: devido a sua capacidade de bloquear a circulação94 entérica de medicamentos, a colestiramina pode diminuir a exposição ao MPA. Deve-se ter cautela na coadministração de colestiramina ou medicamentos que interfiram na circulação94 entero-hepática26, pois estas têm o potencial de diminuir a eficácia de micofenolato de sódio;
  • Contraceptivos orais: contraceptivos orais sofrem metabolismo28 oxidativo enquanto micofenolato de sódio é metabolizado por glucuronidação. Não é previsto um efeito clínico significante dos contraceptivos orais na farmacocinética de micofenolato de sódio. Entretanto, dado que o efeito a longo prazo da administração de micofenolato de sódio na farmacocinética dos contraceptivos orais não é conhecido, é possível que a eficácia dos contraceptivos orais possa ser prejudicialmente afetada (vide “Gravidez e lactação”).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Manter à temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade

O prazo de validade desse medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Fenosuprex 180 mg: comprimido revestido na cor branca a levemente amarelada, circular, biconvexo e liso.
Fenosuprex 360 mg: comprimido revestido na cor branca a levemente amarelada, oblongo, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Método de administração

Fenosuprex não deve ser partido a fim de manter a integridade do revestimento. (vide “Características farmacológicas”).

Posologia

A dose recomendada é 720 mg (4 comprimidos de 180 mg ou 2 comprimidos de 360 mg) administrada duas vezes ao dia (dose diária de 1.440 mg), com estômago19 vazio, 1 hora antes ou duas horas após a ingestão de alimento. Em pacientes recebendo 2 g de micofenolato de mofetila (MMF), o tratamento pode ser substituído por 720 mg de Fenosuprex administrados duas vezes ao dia (dose diária de 1.440 mg).

População-alvo geral

O tratamento com Fenosuprex deve ser iniciado e acompanhado por especialistas de transplante apropriadamente qualificados. Fenosuprex deve ser iniciado em pacientes de-novo dentro de 48 horas após o transplante.

Fenosuprex deve ser administrado sem alimento (vide “Posologia”).

Populações especiais

Insuficiência renal33Nenhum ajuste na dose é necessário em pacientes apresentando atraso na função renal3 pós-operatória (vide “Farmacocinética”). Pacientes com insuficiência renal33 grave crônica (taxa de filtração glomerular < 25 mL.min-1.1,73 m-2) devem ser cuidadosamente monitorados.

Insuficiência hepática37Nenhum ajuste na dose é necessário para pacientes39 submetidos a transplante renal3 com doença hepática26 parenquimatosa grave.

Pacientes pediátricos: A segurança e eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Os dados de farmacocinética disponíveis para pacientes39 pediátricos submetidos a transplante renal3 são limitados (vide “Características farmacológicas”).

Pacientes geriátricos: Não são requeridos ajustes na dose nesta população de pacientes.

Tratamento durante episódios de rejeição: Rejeição de transplante renal3 não induz alterações na farmacocinética do ácido micofenólico; redução da dosagem ou interrupção de micofenolato de sódio não é necessária.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

Os seguintes efeitos colaterais95 compreendem as reações adversas de dois estudos clínicos controlados. Os estudos avaliaram a segurança de micofenolato de sódio e micofenolato de mofetila em 423 pacientes submetidos a transplante renal3 de novo e em 322 pacientes submetidos a transplante renal3 em fase de manutenção (randomizados 1:1); a incidência8 de efeitos adversos foi similar entre os tratamentos em cada população.

As reações adversas mais comuns (≥ 10%) associadas com a administração de micofenolato de sódio em combinação com ciclosporina para microemulsão e corticosteroides incluem leucopenia96 e diarreia97.

Malignidades

Pacientes recebendo regimes imunossupressores envolvendo combinação de medicamentos, incluindo MPA, apresentam maior risco de desenvolverem linfomas e outras malignidades, particularmente de pele57 (vide “Advertências e precauções”). Taxas totais de malignidades observadas em estudos clínicos com micofenolato de sódio são: doença linfoproliferativa ou linfoma40 desenvolvido em 2 pacientes de novo (0,9%) e em 2 pacientes em manutenção (1,3%) recebendo micofenolato de sódio por até 1 ano; carcinoma98 cutâneo99 não-melanoma100 ocorreu em 0,9% de novo e 1,8% em pacientes em manutenção recebendo micofenolato de sódio por até um ano; outros tipos de malignidades ocorreram em 0,5% de novo e 0,6% em pacientes em manutenção.

Infecções14 oportunistas

Todos os pacientes receptores de transplante apresentam maior risco de infecções14 oportunistas; o risco aumentou conforme a carga imunossupressiva total (vide “Advertências e precauções”). As infecções14 oportunistas mais comuns nos pacientes submetidos a transplante renal3 de novo, recebendo micofenolato de sódio com outro medicamento imunossupressor16 em estudos clínicos controlados de pacientes submetidos a transplante renal3 acompanhados por um ano foram CMV, candidíase101 e herpes simplex. A taxa total de infecções14 por CMV (sorologia, viremia ou doença) observados em estudos clínicos com micofenolato de sódio foi relatada em 21,6% dos pacientes receptores de transplante renal3 de novo e em 1,9% dos pacientes submetidos a transplante renal3 em fase de manutenção.

Tabela com resumo de reações adversas de estudos clínicos

As reações adversas (Tabela 6) estão listadas de acordo com a frequência, as mais frequentes primeiro, usando as seguintes categorias:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão classificadas por ordem decrescente de gravidade.

A Tabela 6 abaixo contém reações adversas possíveis ou prováveis associadas ao micofenolato de sódio relatadas em dois estudos clínicos multicêntricos, fase III, randomizados, duplo-cegos, controlados: um em pacientes receptores de transplante renal3 de novo e outro em pacientes de transplante renal3 em fase de manutenção. A dose administrada de micofenolato de sódio nestes estudos foi de 1.440 mg/dia por 12 meses juntamente com ciclosporina microemulsão e corticosteroides. Os resultados foram compilados de acordo com o sistema de órgãos MedDRA.

Tabela 6. Reações adversas a medicamentos possivelmente ou provavelmente relacionadas com micofenolato de sódio reportadas em dois estudos pivotais principais de fase III

Sistema Corpóreo

Incidência8

Reações adversas

Infecções14 e infestações

Muito Comum

infecções14 causadas por fungos, bactérias e vírus68

Comum

infecções14 do trato respiratório superior, pneumonia15

Incomum

feridas infeccionadas, sepse61*, osteomielite102*

Neoplasmas103 malignos e benignos

Incomum

papiloma cutâneo99*, carcinoma98 de células17 basais*, sarcoma de Kaposi104*, distúrbios linfoproliferativos, carcinoma98 de células17 escamosas*

Distúrbios dos sistemas sanguíneo e linfático105

Muito Comum

leucopenia96

Comum

anemia46, trombocitopenia106

Incomum

linfocele107*, linfopenia*, neutropenia69*, linfadenopatia*

Distúrbios de metabolismo28 e nutrição108

Muito Comum

hipocalcemia109, hipocalemia110, hiperuricemia

Comum

hipercalemia111, hipomagnesemia

Incomum

anorexia112, hiperlipidemia113, diabetes mellitus114*, hipercolesterolemia115*, hiperfosfatemia

Distúrbios psiquiátricos

Comum

ansiedade

Incomum

percepções delirantes*

Distúrbios do sistema nervoso116

Comum

tontura117, cefaleia118

Incomum

tremor, insônia*

Distúrbios oculares

Incomum

conjuntivite119*, visão120 embaçada*

Distúrbios cardíacos

Incomum

taquicardia121, edema pulmonar122*

Distúrbios vasculares123

Muito comum

hipertensão124, hipotensão125

Comum

hipertensão124 agravada

Distúrbios respiratório, torácico e mediastinal

Comum

tosse, dispneia126, dispneia126 de esforço

Incomum

doença pulmonar intersticial127 incluindo fibrose128 pulmonar fatal, congestão pulmonar*, respiração ofegante*

Distúrbios gastrintestinais

Muito comum

diarreia97

Comum

distensão abdominal, dor abdominal, constipação129, dispepsia130, flatulência, gastrite131, perda de fezes, náusea132, vômito133 sensibilidade abdominal, pancreatite134, eructação135, halitose136*, íleo137*, esofagite138*, úlcera péptica139*, subíleo*, hemorragia75

Incomum

gastrintestinal, boca140 seca*, feridas na boca140*, obstrução do ducto parotídeo*, doença do refluxo gastresofagiano*, hiperplasia141 da gengiva*, peritonite142*

Distúrbios hepatobiliares143

Comum

testes anormais da função hepática26

Distúrbios do tecido144 cutâneo99 e subcutâneo145

Incomum

alopecia146, contusão58*, acne147

Distúrbios do tecido conjuntivo148 e musculoesquelético

Comum

artralgia149, astenia150, mialgia151

Incomum

dor na costas152, fadiga153 muscular*

Distúrbios renais e urinários

Comum Incomum

creatinina154 sanguínea aumentada

hematúria155*, necrose156 tubular renal3*, constrição157 uretral158

 

 

Distúrbios gerais e condições no local da administração

Comum Incomum

fadiga153, edema159 periférico, pirexia160

doença tipo influenza72, edema159 nos membros inferiores*, dor, calafrio161*, fraqueza*

 

 

* Evento reportado em apenas um paciente (de 372).

Nota: Pacientes receptores de transplante renal3 foram tratados diariamente com 1.440 mg de micofenolato de sódio até um ano. Um perfil similar foi observado na população submetida a transplante de novo e em fase de manutenção, entretanto, a incidência8 tende a ser menor nos pacientes em fase de manutenção.

Lista de reações adversas da experiência pós-comercialização

As reações adversas a seguir são derivadas de experiência pós-comercialização com micofenolato de sódio através de casos de relatos espontâneos e casos de literatura. Devido a essas reações terem sido relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar confiavelmente sua frequência, portanto são categorizadas como desconhecidas. As reações adversas são listadas de acordo com o sistema de classificação de órgãos MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgãos, as reações adversas a medicamentos são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Distúrbios da pele57 e do tecido144 cutâneo99: Rash162 foi identificado como uma reação adversa de ensaios clínicos163 pós-aprovação de fiscalização pós-comercialização e relatos espontâneos.

As seguintes reações adversas adicionais são atribuídas aos derivados do MPA como um efeito da classe:

Infecções14 e infestações: Infecções14 sérias, algumas vezes com risco de morte, incluindo meningite164, endocardite165 infecciosa, tuberculose91 e infecção13 micobacteriana atípica. Nefropatia67 associada à poliomavírus (NAP), especialmente devido à infecção13 pelo vírus68 BK. Foram relatados casos de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP), alguns fatais, (vide “Advertências e precauções”).

Distúrbios sanguíneos e linfáticos: Agranulocitose166, neutropenia69 e pancitopenia167. Casos de aplasia pura de células17 vermelhas (APCV) foram reportados em pacientes tratados com derivados do MPA em combinação com outros agentes imunossupressores (vide “Advertências e precauções”).

Distúrbios gastrintestinais: Colite168, esofagite138 (incluindo colite168 e esofagite138 por CMV), gastrite131 por CMV, pancreatite134, perfuração intestinal, hemorragia75 gastrintestinal, úlcera gástrica169, úlcera duodenal170, íleo137.

Populações especiais

Pacientes idosos: Pacientes idosos geralmente podem apresentar maior risco de reações adversas devido à imunossupressão20. Pacientes idosos recebendo micofenolato de sódio como parte de um regime imunossupressor16 combinado, não mostraram ter um risco maior de reações adversas comparado com indivíduos jovens nos estudos clínicos de micofenolato de sódio.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Houve relatos de superdoses deliberada ou acidental com micofenolato de sódio, nas quais nem todos os pacientes apresentaram eventos adversos relacionados.

Nos casos de superdose em que os eventos adversos foram relatados, os eventos se inserem no perfil de segurança conhecido da classe. Assim uma superdose de micofenolato de sódio poderia resultar na supressão excessiva do sistema imunológico171 e pode aumentar a susceptibilidade60 a infecções14, incluindo infecções14 oportunistas, infecções14 fatais e sepse61. Se ocorrerem discrasias sanguíneas (por exemplo, neutropenia69 com contagem absoluta de neutrófilos71 <1,5 x 103/µL ou anemia46) pode ser adequado interromper ou descontinuar micofenolato de sódio (vide “Advertências e precauções” e “Reações adversas”).

Embora a diálise172 possa ser utilizada para remover o metabólito29 inativo MPAG, este procedimento não remove quantidades clinicamente significantes da parte ativa de MPA. Isto se deve em grande parte à alta ligação do MPA a proteínas24 plasmáticas, 97%. Por interferir com a circulação94 entero-hepática26 de MPA, sequestrantes do ácido biliar, como colestiramina, podem reduzir a exposição sistêmica ao MPA.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS nº. 1.0583.0784.
Farm. Resp.: Dra. Beatriz Cristina Gama Pompeu CRF - SP nº. 24.130

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
7 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
10 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
11 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
12 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
13 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
15 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
16 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
17 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
18 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
19 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
20 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
21 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
22 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
23 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
24 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
25 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Hipoalbuminemia: Queda da albumina no sangue.
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
30 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
31 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
32 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
33 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
34 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
35 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
36 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
37 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
38 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
39 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
40 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
41 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
42 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
43 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
44 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
45 Linfoide: 1. Relativo a ou que constitui o tecido característico dos nodos linfáticos. 2. Relativo ou semelhante à linfa.
46 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
47 Baço:
48 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
49 Hérnia: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
50 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
51 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
56 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
57 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
58 Contusão: Lesão associada a um traumatismo que pode produzir desvitalização de tecidos profundos.
59 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
60 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
61 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
62 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
63 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
64 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
65 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
66 Neurologista: Médico especializado em problemas do sistema nervoso.
67 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
68 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
69 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
70 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
71 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
72 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
73 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
74 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
75 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
76 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
77 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
78 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
79 Ouvido externo: Atualmente denominado orelha externa, consiste em duas porções: o pavilhão auditivo e o meato acústico externo, canal fechado em sua parte medial pela membrana timpânica, o que faz o limite da orelha média.
80 Fissura: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
81 Lábio: Cada uma das duas margens carnudas e altamente irrigadas da boca.
82 Palato: Estrutura que forma o teto da boca. Consiste em palato duro anterior (PALATO DURO) e de palato mole posterior (PALATO MOLE).
83 Distais: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
84 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
85 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
86 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
87 Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal (Aborto). Pode ser precedido por perdas sangüíneas através da vagina.
88 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
89 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
90 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
91 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
92 Aciclovir: Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
93 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
94 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
95 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
96 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
97 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
98 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
99 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
100 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
101 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
102 Osteomielite: Infecção crônica do osso. Pode afetar qualquer osso da anatomia e produzir-se por uma porta de entrada local (fratura exposta, infecção de partes moles) ou por bactérias que circulam através do sangue (brucelose, tuberculose, etc.).
103 Neoplasmas: Tumor ou massa anormal de tecido decorrente do crescimento anormal ou divisão de células incontrolada e progressiva.
104 Sarcoma de Kaposi: Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
105 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
106 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
107 Linfocele: A linforragia é o derramamento persistente de linfa, depois de ferido um vaso linfático. Ela pode ser uma complicação em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização. Frequentemente, a linfa não extravasada fica contida pelos tecidos vizinhos e o processo inflamatório desencadeado pela sua presença favorece o desenvolvimento de uma cápsula ao seu redor, dando origem a uma linfocele. Em geral, as pequenas linfoceles regridem espontaneamente dentro de 2 a 3 dias. Entretanto, o aumento da pressão linfática, inflamação, infecção e a presença de próteses podem levar ao aumento do volume das linfoceles, tornando imperioso o seu tratamento para evitar a infecção da ferida operatória e da restauração vascular local.
108 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
109 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
110 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
111 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
112 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
113 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
114 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
115 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
116 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
117 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
118 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
119 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
120 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
121 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
122 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
123 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
124 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
125 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
126 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
127 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
128 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
129 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
130 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
131 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
132 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
133 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
134 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
135 Eructação: Ato de eructar, arroto.
136 Halitose: Halitose ou mau hálito é a exalação de odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou estômago através da respiração, sendo que em 90% dos casos, a saburra lingual é a causa do problema.
137 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
138 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
139 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
140 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
141 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
142 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
143 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
144 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
145 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
146 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
147 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
148 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
149 Artralgia: Dor em uma articulação.
150 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
151 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
152 Costas:
153 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
154 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
155 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
156 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
157 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
158 Uretral: Relativo ou pertencente à uretra.
159 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
160 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
161 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
162 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
163 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
164 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
165 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
166 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
167 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
168 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
169 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
170 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
171 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
172 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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