Dipirona Monoidratada (comprimido 1 g)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
dipirona monoidratada
comprimido 1 g
Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem contendo 4, 10, 20, 30, 100, 200, 300 e 500 unidades.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 15 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
dipirona monoidratada | 1000 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, crospovidona, povidona, dióxido de silício, estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado como analgésico2 (para dor) e antitérmico3 (para febre4).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A dipirona é um medicamento utilizado no tratamento da dor e febre4. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.
QUANDO NÃO DEVE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser utilizado caso você tenha:
- Alergia5 ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose6 (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue7) com uma destas substâncias;
- Função da medula óssea8 prejudicada (ex.: após tratamento citostático9) ou doenças do sistema hematopoiético10 (responsável pela produção das células sanguíneas11);
- Desenvolvido broncoespasmo12 (contração dos brônquios13 levando a chiado no peito14) ou outras reações anafilactoides, como urticária15 (erupção16 na pele17 que causa coceira), rinite18 (irritação e inflamação19 da mucosa20 do nariz21), angioedema22 (inchaço23 em região subcutânea24 ou em mucosas25) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);
- Porfiria26 hepática27 aguda intermitente28 (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele17 e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria26;
- Deficiência congênita29 da glicose30-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise31 (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia32);
- Gravidez33 e amamentação34 (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez33.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Agranulocitose6: (diminuição do número de granulócitos35, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea8) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica, que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras e podem ser graves, com risco à vida e, em alguns casos, fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais36 ou sintomas37 ocorrerem: febre4, calafrios38, dor de garganta39, lesão40 na boca41.
Pancitopenia42: [diminuição global de células43 do sangue7 (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas44)]: interrompa o tratamento imediatamente e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais36 ou sintomas37: mal estar geral, infecção45, febre4 persistente, equimoses46 (manchas roxas), sangramento, palidez.
Choque anafilático47: (reação alérgica48 grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia5 atópica ou asma49 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Reações cutâneas50 graves: foram relatadas reações cutâneas50 graves com o uso de dipirona, como síndrome51 de Stevens- Johnson (forma grave de reação alérgica48 caracterizada por bolhas em mucosas25 e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica52 ou síndrome de Lyell53 (quadro grave, onde uma grande extensão de pele17 começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver algum desses sinais36 ou sintomas37 erupções cutâneas50 muitas vezes com bolhas ou lesões54 da mucosa20, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.
Reações anafiláticas55/anafilactoides (reação alérgica48 grave e imediata que pode levar à morte)
Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas55 graves relacionadas à dipirona (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”):
- Síndrome51 da asma49 analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária15-angioedema22;
- Asma49 brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz21 e seios56 da face57 com formação de pólipos58) concomitante;
- Urticária15 crônica;
- Intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas37 como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face57;
- Intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou benzoatos).
Se você tem alguma alergia5, informe seu médico e use dipirona somente sob orientação.
Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática59 ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos60 não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante a dipirona.
Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas: O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável.
Para evitar as reações hipotensivas severas desse tipo: reverter a hemodinâmica61 (problemas no sistema circulatório62) em pacientes com hipotensão63 pré-existente, em pacientes com redução dos fluidos corpóreos ou desidratação64, ou com instabilidade circulatória ou com insuficiência65 circulatória incipiente; deve-se ter cautela em pacientes com febre4 alta.
Nestes pacientes, a dipirona deve ser utilizada com extrema cautela e o uso da mesma em tais circunstâncias deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica. Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação66) para reduzir o risco de reação de queda da pressão sanguínea.
A dipirona só deve ser utilizada sob cuidadoso monitoramento hemodinâmico em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser evitada, tais como pacientes com doença cardíaca coronariana grave (doença grave no coração67) ou obstrução dos vasos sanguíneos68 que irrigam o cérebro69.
A dipirona deve ser utilizada sob orientação médica, caso você tenha insuficiência65 dos rins70 ou do fígado71, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos (vide “Como devo usar este medicamento?”).
Lesão40 hepática27 induzida por drogas: Casos de hepatite72 (inflamação19 do fígado71) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células43 do fígado71) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses após o início do tratamento. Os sinais36 e sintomas37 incluem enzimas hepáticas73 séricas (enzimas do fígado71) elevadas com ou sem icterícia74 (cor amarelada da pele17 e olhos75), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia5 ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção16 cutânea76 (alterações na pele17), discrasias sanguíneas (alterações no sangue7), febre4 e eosinofilia77 (aumento de um tipo de célula78 no sangue7 chamado eosinófilo79)) ou acompanhadas por características de hepatite72 (inflamação19 do fígado71) autoimune80. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática81 (redução da função do fígado71) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado71).
O mecanismo de lesão40 hepática27 (lesão40 do fígado71) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico.
Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas37 sugestivos de lesão40 hepática27 (lesão40 do fígado71). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática27 (atividade do fígado71) avaliada.
A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão40 hepática27 (lesão40 do fígado71) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão40 hepática27 (lesão40 do fígado71) foi determinada.
A dipirona não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas de fígado71. Se você não tiver certeza, converse com seu médico.
Foi notificada inflamação19 do fígado71 em pacientes tomando dipirona, com sintomas37 que se desenvolveram alguns dias a alguns meses após o início do tratamento.
Pare de usar dipirona e contacte um médico se tiver sintomas37 de problemas hepáticos (do fígado71) (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Outros medicamentos e produtos
Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:
- bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
- efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV82 / AIDS;
- metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas83 (os chamados opioides);
- valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia84 ou doença bipolar;
- tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
- sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.
Gravidez33 e Lactação85
Recomenda-se não utilizar dipirona durante os primeiros 3 meses da gravidez33. O uso durante o segundo trimestre da gravidez33 só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico.
A dipirona não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez33.
A amamentação34 deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso de dipirona. A dipirona é eliminada no leite materno.
Populações especiais
Pacientes idosos: deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado71 e dos rins70 estarem prejudicadas.
Crianças: menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. A dipirona comprimidos não é recomendada para menores de 15 anos. É recomendada supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.
Restrições a grupos de risco: vide itens “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
Sensibilidade cruzada: Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos60 não narcóticos.
Pacientes que apresentam reações anafiláticas55 ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex.: agranulocitose6) à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Indução farmacocinética de enzimas metabolizadoras
A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4.
A co-administração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimus ou sertralina, pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos.
Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.
valproato
A dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar em eficácia potencialmente diminuída do valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle das convulsões ou controle do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato, conforme apropriado.
Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade86 do sangue7) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.
A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.
Medicamento-alimentos
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.
Medicamento-exames laboratoriais
Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina87, triglicérides88, colesterol89 HDL90 e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger a luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Comprimido na cor branca, oblongo, biconvexo e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar os comprimidos com líquido (aproximadamente ½ a 1 copo), por via oral.
Posologia
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: ½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico2 ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima. O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.
Não há estudos dos efeitos de dipirona comprimidos administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Dosagens especiais
Em pacientes com insuficiência65 nos rins70 ou no fígado71 recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência65 nos rins70 ou no fígado71.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado71 e dos rins70 estarem prejudicadas.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas37, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser mastigado.
O DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios cardíacos
Síndrome51 de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto91 alérgico e angina92 alérgica).
Distúrbios do sistema imunológico93
A dipirona pode causar choque anafilático47, reações anafiláticas55/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Normalmente, reações anafiláticas55/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas37 na pele17 ou nas mucosas25 (tais como: coceira, ardor94, vermelhidão, urticária15, inchaço23), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.
Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema22 grave (inchaço23 em região subcutânea24 ou em mucosas25, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe95), broncoespasmo12 grave, arritmias96 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração67), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque97 circulatório (colapso98 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células43 do corpo).
Em pacientes com síndrome51 da asma49 analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo99
Além das manifestações da pele17 e mucosas25, de reações anafiláticas55/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas, raramente exantema100 [rash101 (erupções na pele17)] e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson102 (forma grave de reação alérgica48 caracterizada por bolhas em mucosas25 e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell53 (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele17 e mucosas25, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos.
Distúrbios do sangue7 e sistema linfático103
Anemia32 aplástica (doença onde a medula óssea8 produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas44), agranulocitose6 (diminuição do número de granulócitos35 - tipos de glóbulos brancos - no sangue7, em consequência de um distúrbio na medula óssea8) e pancitopenia42 (redução de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas44), incluindo casos fatais, leucopenia104 (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia105 (diminuição no número de plaquetas44).
Estas reações podem ocorrer mesmo após dipirona ter sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.
Os sinais36 típicos de agranulocitose6 incluem lesões54 inflamatórias na mucosa20 (ex.: orofaríngea106, anorretal, genital), inflamação19 na garganta39, febre4 (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais36 típicos de agranulocitose6 podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.
Os sinais36 típicos de trombocitopenia105 incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele17 e membranas mucosas25.
Distúrbios vasculares107
Reações hipotensivas isoladas
Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.
Distúrbios renais e urinários
Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins70, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins70 (insuficiência renal108 aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina109, redução muito acentuada da produção de urina109 ou perda aumentada de proteínas110 através da urina109. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite111 intersticial112 aguda (um tipo de inflamação19 nos rins70).
Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina109.
Distúrbios gastrintestinais
Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal.
Distúrbios hepatobiliares113
Lesão40 hepática27 (lesão40 do fígado71) induzida por medicamentos, incluindo hepatite72 aguda (inflamação19 do fígado71), icterícia74 (cor amarelada da pele17 e olhos75), aumento das enzimas hepáticas73 (enzimas do fígado71) podem ocorrer com frequência desconhecida (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Pare de usar dipirona e imediatamente contacte um médico se você vivenciar alguns dos sintomas37: Náusea114 ou vômito115, febre4, sensação de cansaço, perda de apetite, urina109 de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele17 ou na parte branca dos olhos75, coceira, erupção16 na pele17 ou dor na parte superior do estômago116. Esses sintomas37 podem ser sinais36 de lesão40 hepática27 (do fígado71) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas37: enjoo, vômito115, dor abdominal, deficiência da função dos rins70/insuficiência65 aguda dos rins70 (ex.: devido à nefrite111 intersticial112), mais raramente, sintomas37 do sistema nervoso central117 (tontura118, sonolência, coma119, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque97) bem como arritmias96 cardíacas (taquicardia120). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito121 inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina109.
Tratamento: não existe antídoto122 específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.: lavagem gástrica123) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito121 da dipirona (4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise124, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas37 procure orientação médica.
MS - 1.0235.1391
Farmacêutica Responsável: Dra. Telma Elaine Spina CR-SP nº 22.234
Registrado por: EMS S/A.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, KM 08
Bairro Chácara Assay
CEP: 13186-901 - Hortolândia (SP)
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira
Ou
Fabricado por:
NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM
SAC 0800 019 19 14