Bula do paciente Bula do profissional

Dacxi (10 mg)
(Bula do profissional de saúde)

BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 25/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Dacxi
rivaroxabana
Comprimidos 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Blíster com 30 comprimido

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Dacxi 10 mg contém:

rivaroxabana 10 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, hipromelose, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho, macrogol, dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Dacxi é indicado para a prevenção de tromboembolismo3 venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos à cirurgia eletiva4 de artroplastia de joelho ou quadril.

Dacxi é indicado para o tratamento de trombose venosa profunda5 (TVP) e prevenção de trombose venosa profunda5 (TVP) e embolia6 pulmonar (EP) recorrentes, em adultos.

Dacxi é indicado para o tratamento de embolia6 pulmonar (EP) e prevenção de embolia6 pulmonar (EP) e trombose venosa profunda5 (TVP) recorrentes, em adultos.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Prevenção de eventos tromboembólicos venosos (TEV)

Prevenção de eventos tromboembólicos venosos (TEV) em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica de grande porte dos membros inferiores.

O programa clínico de Dacxi foi elaborado para demonstrar a eficácia de Dacxi para a prevenção de eventos tromboembólicos venosos (TEV), por exemplo, trombose venosa profunda5 (TVP) proximal7 e distal8 e embolia6 pulmonar (EP) em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica de grande porte dos membros inferiores. Mais de 9.500 pacientes (7.050 em cirurgia de artroplastia total do quadril e 2.531 em cirurgia de artroplastia total do joelho) foram estudados em estudos clínicos de fase III controlados, duplo-cegos, randomizados, o programa RECORD.

Dacxi em dose de 10 mg uma vez ao dia, iniciada no mínimo 6 horas após a cirurgia, foi comparada a 40 mg de enoxaparina uma vez ao dia, iniciada em 12 horas antes da cirurgia.

Em três estudos de fase III (ver Tabela 1), Dacxi reduziu significativamente a taxa de TEV total (qualquer TVP venograficamente detectada ou sintomática9, EP não-fatal ou morte) e de TEV maior (TVP proximal7, EP não-fatal e morte relacionada ao TEV), os desfechos finais (“endpoints”) de eficácia primária e secundária maior pré-especificados. Além disso, em todos os três estudos, a taxa de TEV sintomático10 (TVP sintomática9, EP não-fatal, morte relacionada a um TEV) foi menor nos pacientes tratados com Dacxi , em comparação aos pacientes tratados com enoxaparina.

O objetivo final principal de segurança, sangramento importante, mostrou taxas comparáveis para pacientes11 tratados com 10 mg de Dacxi , em comparação a 40 mg de enoxaparina.

Tabela 1. Resultados de eficácia e segurança dos estudos clínicos de fase III 

RECORD 1

RECORD 1

RECORD 2

 

RECORD 3

 

População do Estudo

4.541 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril

2.509 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do quadril

2.531 pacientes submetidos a cirurgia de artroplastia total do joelho

Dosagem e duração do tratamento

rivaroxabana 10 mg
1x/dia 35 + 4 dias

enoxaparina 40 mg
1x/dia 35 + 4 dias

p

rivaroxabana 10 mg
1x/dia 35 + 4 dias

enoxaparina 40 mg
1x/dia 12 + 2 dias

p

rivaroxabana 10 mg
1x/dia 12 + 2 dias

enoxaparina 40 mg
1x/dia 12 + 2 dias

p

TEVs totais

18
(1,1%)

58
(3,7%)

<0,001

17
(2,0%)

81
(9,3%)

<0,001

79
(9,6%)

166
(18,9%)

<0,001

Taxa de TEVs importantes

4
(0,2%)

33
(2,0%)

<0,001

6
(0,6%)

49
(5,1%)

<0,001

9
(1,0%)

24
(2,6%)

0,01

TEVs sintomáticos

6
(0,4%)

11
(0,7%)

 

3
(0,4%)

15
(1,7%)

 

8
(1,0%)

24
(2,7%)

 

Sangramentos importantes

6
(0,3%)

2
(0,1%)

 

1
(0,1%)

1
(0,1%)

 

7
(0,6%)

6
(0,5%)

 

A análise dos resultados agrupados dos ensaios clínicos12 de fase III corroborou os dados obtidos nos estudos individuais referentes à redução de TEVs totais, de TEVs importantes e de TEVs sintomáticos com 10 mg de Dacxi uma vez ao dia, em comparação a 40 mg de enoxaparina uma vez ao dia.

Além do programa RECORD de fase III, foi conduzido um estudo pós-comercialização, coorte13, aberto não-intervencional, (XAMOS) em 17.413 pacientes submetidos à cirurgia ortopédica de grande porte de joelho ou quadril, para comparar Dacxi com outra tromboprofilaxia farmacológico padrão de tratamento no contexto da vida real. TEV sintomático10 ocorreu em 57 (0,6 %) pacientes no grupo Dacxi (n=8.778) e 88 (1,0%) pacientes no grupo padrão de tratamento ((n=8.635; HR 0,63; IC 95 % = 0,43–0,91); população de segurança). Ocorreram sangramentos importantes em 35 (0,4 %) e 29 (0,3 %) dos pacientes do grupo Dacxi e do grupo padrão de tratamento, respectivamente (HR 1,10; IC 95 % = 0,67 – 1,80). Este estudo não-intervencional confirmou os resultados de eficácia e segurança observados no programa RECORD.

Tratamento de trombose venosa profunda5 (TVP) e embolia6 pulmonar (EP) e prevenção de TVP e EP recorrentes

O programa clínico de Dacxi foi desenhado para demonstrar a eficácia do medicamento no tratamento inicial e continuado de trombose venosa profunda5 (TVP) aguda e embolia6 pulmonar (EP) e na prevenção de TVP e de EP recorrentes.

Mais de 12.800 pacientes foram estudados em quatro estudos clínicos de fase III, randomizados, controlados (EINSTEIN TVP, EINSTEIN EP, EINSTEIN Extension e EINSTEIN CHOICE) e adicionalmente foi realizada uma análise combinada predefinida dos estudos Einstein TVP e Einstein EP (veja Tabela 4). A duração total do tratamento combinado em todos os estudos foi de até 21 meses.

No estudo EINSTEIN TVP, 3.449 pacientes com TVP aguda foram estudados para o tratamento de TVP e prevenção de TVP e de EP recorrentes. A duração do tratamento foi de até 12 meses dependendo do julgamento clínico do investigador.

Para as três semanas iniciais de tratamento da TVP aguda, uma dose de 15 mg de Dacxi foi administrada duas vezes ao dia. Isto foi seguido por uma dose de 20 mg de Dacxi uma vez ao dia.

No estudo EINSTEIN EP, 4.832 pacientes com EP aguda foram estudados para o tratamento de EP e prevenção de TVP e EP recorrentes. A duração do tratamento foi de até 12 meses dependendo do julgamento clínico do investigador.

Para o tratamento inicial de EP aguda, uma dose de 15 mg de Dacxi foi administrada duas vezes ao dia por três semanas. Isso foi seguido por uma dose de 20 mg de Dacxi uma vez ao dia.

Em ambos os estudos EINSTEIN TVP e EINSTEIN EP, o regime de tratamento comparador consistiu em administrar enoxaparina por pelo menos cinco dias em combinação com antagonista14 da vitamina15 K até que o valor de TP/RNI atingisse a faixa terapêutica16 (≥ 2,0). O tratamento foi continuado com o antagonista14 da vitamina15 K com dose ajustada para manter os valores de TP/RNI dentro da faixa terapêutica16 de 2,0 a 3,0. No estudo EINSTEIN Extension, 1.197 pacientes com TVP ou EP foram estudados para a prevenção de TVP e de EP recorrentes. A duração do tratamento foi de até 12 meses, dependendo do julgamento clínico do investigador. Dacxi 20 mg uma vez ao dia foi comparado com placebo17.

Os estudos EINSTEIN TVP, EP e Extension usaram os mesmos desfechos primário e secundário de eficácia predefinidos. O desfecho primário de eficácia foi TEV recorrente sintomático10, definido como o composto de TVP recorrente ou EP fatal ou não fatal. O desfecho secundário de eficácia foi definido como o composto de TVP recorrente, EP não fatal e mortalidade18 por todas as causas.

No estudo EINSTEIN CHOICE, 3.396 pacientes com TVP e/ou EP sintomática9 confirmada que completaram 6–12 meses de tratamento anticoagulante19 foram estudados para a prevenção de EP fatal ou TVP ou EP recorrente sintomática9 não fatal. Os pacientes com indicação de anticoagulação com dose terapêutica16 continuada foram excluídos do estudo. A duração do tratamento foi de até 12 meses dependendo da data de randomização individual (mediana: 351 dias). Dacxi 20 mg uma vez ao dia e Dacxi 10 mg uma vez ao dia foram comparados com 100 mg de ácido acetilsalicílico uma vez ao dia.

O desfecho primário de eficácia foi a TEV recorrente sintomático10, definido como o composto de TVP recorrente ou EP fatal ou não fatal. O desfecho secundário de eficácia foi o composto do desfecho primário de eficácia, infarto do miocárdio20, acidente va scular cerebral isquêmico21 ou embolia6 sistêmica não sistema nervoso central22.

No estudo EINSTEIN TVP (veja Tabela 2), Dacxi demonstrou ser não inferior à enoxaparina/AVK para o desfecho primário.

O benefício clínico líquido (NCB – Net Clinical Benefit) pré-especificado (desfecho primário de eficácia e eventos de sangramento importante) foi reportado com HR de 0,67 ((IC 95% = 0,47–0,95), valor nominal p = 0,027) a favor de Dacxi .

As taxas de incidência23 para o desfecho principal de segurança (eventos de sangramento importante ou não importante clinicamente relevante) assim como o desfecho secundário de segurança (eventos de sangramento importante), foram semelhantes para ambos os grupos de tratamento.

No estudo EINSTEIN EP (veja Tabela 3) Dacxi demonstrou ser não inferior à enoxaparina/AVK para o desfecho primário (p= 0,0026 (teste para não-inferioridade); hazard ratio: 1,12 (0,75–1,68)).

O benefício clínico global pré-especificado (desfecho primário de eficácia e eventos de sangramento importante) foi reportado com um HR de 0,85 ((IC 95% = 0,63 – 1,14), valor nominal p= 0,275)).

Foi conduzida uma análise agrupada pré-especificada do resultado dos estudos EINSTEIN TVP e EINSTEIN EP (veja Tabela 4). No estudo EINSTEIN Extension (veja Tabela 5), Dacxi foi superior ao placebo17 para os desfechos primário e secundário de eficácia. Para o desfecho principal de segurança (eventos de sangramento importante) houve uma taxa de incidência23 mais alta, numericamente não significativa, para pacientes11 tratados com Dacxi 20 mg uma vez ao dia comparado com placebo17. O desfecho de segurança secundário (eventos de sangramento importante ou não importante clinicamente relevante) demonstrou taxas mais altas para pacientes11 tratados com Dacxi 20 mg uma vez ao dia comparado com placebo17.

No estudo EINSTEIN CHOICE, Dacxi 20 mg e 10 mg foram ambos superiores a 100 mg de ácido acetilsalicílico para o desfecho primário de eficácia. O desfecho secundário de eficácia foi significativamente reduzido quando comparado com Dacxi 20 mg ou 10 mg vs. 100 mg ácido acetilsalicílico. O desfecho principal de segurança (eventos de sangramento importantes) foi semelhante nos pacientes tratados com Dacxi 20 mg e 10 mg 1x/dia, em comparação com 100 mg de ácido acetilsalicílico. O desfecho secundário de segurança (sangramento não importante associado à interrupção do tratamento por mais de 14 dias) foi semelhante quando comparado Dacxi 20 mg ou 10 mg vs. 100 mg de ácido acetilsalicílico. Os resultados foram consistentes entre os pacientes com TEV provocado e não provocado (ver Tabela 6). Em uma análise pré- especificada do benefício clínico líquido (NCB – Net Clinical Benefit) (desfecho primário de eficácia mais eventos de sangramento importantes) do EINSTEIN CHOICE, foram relatados uma HR de 0,44 (IC 95% 0,27–0,71; p = 0,0009) para Dacxi 20 mg 1x/dia vs. 100 mg de ácido acetilsalicílico 1x/dia e uma HR de 0,32 (IC 95% 0,18–0,55; p <0,0001) para Dacxi 10 mg 1x/dia vs. 100 mg de ácido acetilsalicílico 1x/dia.

Tabela 2: Resultados de eficácia e segurança do estudo de fase III EINSTEIN TVP 

População do Estudo

3.449 pacientes com trombose venosa profunda5 aguda sintomática9

Dose e Duração doTratamento

rivaroxabana 15 mg 2x/dia por 3 semanas
seguido por 20 mg 1x/dia
3, 6 ou 12 meses
N=1.731

enoxaparina por 5 dias
seguido de AVK
3, 6 ou 12 meses
N=1.718

TEV recorrente sintomático10*

36
(2,1%)

51
(3,0%)

EP recorrente sintomática9

20
(1,2%)

18
(1,0%)

TVP recorrente sintomática9

14
(0,8%)

28
(1,6%)

TVP e EP sintomáticas

1
(0,1%)

0

EP fatal / morte na qual EP não pode ser excluída

4
(0,2%)

6
(0,3%)

Eventos de sangramento importante

14
(0,8%)

20
(1,2%)

*p: < 0,0001 (não inferioridade), 0,076 (superioridade); HR: 0,68 (0,44 – 1,04)

 

Tabela 3: Resultados de eficácia e segurança do estudo de fase III EINSTEIN EP

População do Estudo

4.832 pacientes com embolia6 pulmonar aguda sintomática9

Dose e Duração doTratamento

rivaroxabana 15 mg 2x/dia por 3 semanas
seguido por 20 mg 1x/dia
3, 6 ou 12 meses
N=2.419

enoxaparina por 5 dias
seguido de AVK
3, 6 ou 12 meses
N=2.413

TEV recorrente sintomático10*

50
(2,1%)

44
(1,8%)

EP recorrente sintomática9

23
(1,0%)

20
(0,8%)

TVP recorrente sintomática9

18
(0,7%)

17
(0,7%)

TVP e EP sintomáticas

0

2
(< 0,1%)

EP fatal / morte na qual EP não pode ser excluída

11
(0,5%)

7
(0,3%)

Eventos de sangramento importante

26
(1,1%)

52
(2,2%)

*p: < 0,0026 (não inferioridade); HR: 1,12 (0,75 – 1,68)

 

Tabela 4: Resultados de eficácia e segurança dos estudos de fase III EINSTEIN TVP e EINTEIN EP

População do Estudo

8.281 pacientes com trombose venosa profunda5 ou embolia6 pulmonar agudas sintomáticas

Dose e Duração do Tratamento

rivaroxabana 15 mg 2x/dia por 3 semanas
seguido por 20 mg 1x/dia 
3, 6 ou 12 meses 
N=4.150

enoxaparina por 5 dias 
seguido de AVK 
3, 6 ou 12 meses
N=4.131

TEV recorrente sintomático10*

86
(2,1%)

95
(2,3%)

EP recorrente sintomática9

43
(1,0%)

38
(0,9%)

TVP recorrente sintomática9

32
(0,8%)

45
(1,1%)

TVP e EP sintomáticas

1
(<0,1%)

2
(<0,1%)

EP fatal / morte na qual EP não pode ser excluída

15
(0,4%)

13
(0,3%)

Eventos de sangramento importante

40
(1,0%)

72
(1,7%)

*p: < 0,001 (não inferioridade); HR: 0,89 (0,66 – 1,19)

 

Tabela 5: Resultados de eficácia e segurança do estudo de fase III EINSTEIN Extension

População do Estudo

1.197 pacientes em tratamento continuado e em prevenção de tromboembolismovenoso recorrente

Dose e Duração do Tratamento

rivaroxabana 20 mg 1 x/dia
6 ou 12 meses
N=602

Placebo17
6 ou 12 meses
N=594

TEV recorrente sintomático10*

8
(1,3%)

42
(7,1%)

EP recorrente sintomática9

2
(0,3%)

13
(2,2%)

TVP recorrente sintomática9

5
(0,8%)

31
(5,2%)

EP fatal / morte na qual EP não pode ser excluída

1
(0,2%)

1
(0,2%)

Eventos de sangramento importante

4
(0,7%)

0
(0,0%)

* p: < 0,0001 (superioridade); HR: 0,19 (0,09–0,39)

 

Tabela 6: Resultados de eficácia e segurança do estudo de fase III EINSTEIN CHOICE

População do Estudo

3.396 pacientes em prevenção continuada de tromboembolismo3 venoso recorrente

Dose do Tratamento

rivaroxabana 20 mg
1 x/dia
N=1.107

rivaroxabana 10 mg
1 x/dia
N=1.127

AAS 100 mg
1 x/dia
N=1.131

Mediana da Duração do Tratamento[intervalo interquartil]

349 [189–362] dias

353 [190–362] dias

350 [186–362] dias

TEV recorrente sintomático10

17 (1,5%)*

13 (1,2%)**

50 (4,4%)

EP recorrente sintomática9

6 (0,5%)

6 (0,5%)

19 (1,7%)

TVP recorrente sintomática9

9 (0,8%)

8 (0,7%)

30 (2,7%)

EP fatal / morte na qual EP não pode ser excluída

2 (0,2%)

0

2 (0,2%)

Eventos de sangramento importante

6 (0,5%)

5 (0,4%)

3 (0,3%)

*p: < 0,001 (superioridade) rivaroxabana 20 mg 1x/dia vs. AAS 100 mg 1x/dia; HR: 0,34 (0,20–0,59)
** p: < 0,001 (superioridade); rivaroxabana 10 mg 1x/dia vs. AAS 100 mg 1x/dia; HR: 0,26 (0,14–0,47)

Além do programa EINSTEIN de fase III, foi realizado um estudo de coorte24 aberto, prospectivo25, não intervencionista26 (XALIA) com adjudicação central de desfecho, incluindo TEV recorrente, sangramento importante e morte. Foram incluídos 5.142 pacientes com TVP aguda para investigar a segurança a longo prazo de Dacxi em comparação com a terapia de anticoagulação padrão em condições de mundo real. As taxas de sangramento importante, TEV recorrente e mortalidade18 por todas as causas de Dacxi foram de 0,7%, 1,4% e 0,5%, respectivamente. Foram ajustados os “hazard ratios” comparando Dacxi e padrão de cuidados para levar em conta as diferenças nas carac terísticas basais do paciente. Os “hazard ratios” ajustados para sangramento importante, TEV recorrente e mortalidade18 por todas as causas foram 0,77 (IC 95% 0,40–1,50), 0,91 (IC 95% 0,54–1,54) e 0,51 (IC 95% 0,24–1,07), respectivamente.

Dacxi mostrou segurança e eficácia semelhantes em comparação com a anticoagulação padrão. Estes resultados em pacientes que foram observados na prática clínica de rotina são consistentes com aqueles observados no estudo EINSTEIN TVP.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação: Dacxi é um inibidor direto altamente seletivo do fator Xa com biodisponibilidade oral.

A ativação do fator X a fator Xa (FXa) por meio das vias intrínseca e extrínseca desempenha um papel central na cascata da coagulação27 sanguínea. O FXa converte diretamente a protrombina28 em trombina29 por meio do complexo de protrombinase e, finalmente, esta reação leva à formação do coágulo30 de fibrina31 e à ativação das plaquetas32 pela trombina29. Uma molécula de FXa é capaz de gerar mais de 1.000 moléculas de trombina29 devido à natureza amplificadora da cascata da coagulação27. Além disso, a taxa de reação do FXa ligado à protrombinase aumenta 300.000 vezes, em comparação à do FXa livre, e causa uma descarga explosiva de geração de trombina29. Os inibidores seletivos de FXa podem encerrar a descarga amplificada de geração de trombina29. Consequentemente, diversos testes de coagulação27 específicos e globais são afetados por Dacxi.

Efeitos farmacodinâmicos

Foi observada inibição dose-dependente da atividade do fator Xa em humanos.

O tempo de protrombina28 (TP) é influenciado por Dacxi de um modo dose-dependente com uma correlação estreita com as concentrações plasmáticas (o valor de r é igual a 0,98) se for usado o reagente Neoplastin® (tromboplastina33 liofilizada34 obtida a partir de cérebro35 de coelho) para a realização deste ensaio.

Outros reagentes proporcionariam resultados diferentes. A leitura do TP deve ser feita em segundos porque a RNI (Razão Normalizada Internacional) é calibrada e validada somente para cumarínicos e não pode ser usada para qualquer outro anticoagulante19. Em pacientes submetidos a cirurgia ortopédica de grande porte, os percentis 5/95 para TP (Neoplastin®) 2–4 horas depois da ingestão do comprimido (por exemplo, no momento de efeito máximo) variaram de 13 a 25 segundos.

Em um estudo de farmacologia36 clínica na reversão farmacodinâmica de Dacxi em voluntários adultos sadios (n=22), os efeitos de doses únicas (50 UI/Kg) de dois tipos diferentes de CCPs (concentrados de complexo protrombínico), um CCP 3 -fatores (fatores II, IX e X) e um CPCP 4-fatores (fatores II, VII, IX e X) foram avaliados. O CCPP 3 - fatores reduziu o valor do TP (Neoplastin®) em aproximadamente 1,0 segundo em 30 minutos, comparado a reduções de aproximadamente 3,5 segundos observadas com o CCP 4-fatores. Em contrapartida, o CPP 3-fatores teve um efeito global maior e mais rápido em reverter alterações na geração de trombina29 endógena que o CCP 4 -fatores (ver “Superdose”).

O tempo de tromboplastina33 parcial ativada (TTPa) e o HepTest® também se prolongam dependendo da dose; entretanto, não são recomendados para avaliar o efeito farmacodinâmico de Dacxi A atividade anti-fator Xa também é influenciada pela Dacxi; todavia, não existe padrão para calibração.

Não há necessidade de monitorar os parâmetros de coagulação27 durante o tratamento clínico de rotina com Dacxi.

Populações especiais de pacientes

Pacientes com próteses valvulares cardíacas submetidos recentemente a TAVR: No estudo randomizado37, aberto, controlado por ativo, orientado por evento, multicêntrico de Fase III GALILEO, 1644 pacientes foram randomizados, tanto para uma estratégia baseada em Dacxi quanto para uma estratégia baseada em antiagregante plaquetário, de 1 a 7 dias após uma sucedida substituição da válvula aórtica transcateter. Pacientes com fibrilação atrial prévia ou com indicação para anticoagulantes38 orais em curso foram excluídos.
O principal objetivo foi avaliar a eficácia e a segurança da estratégia de tratamento baseada em Dacxi 10 mg de Dacxi, uma vez ao dia, mais 75–100 mg de ácido acetilsalicílico (AAS), uma vez ao dia, por 90 dias seguido por Dacxi 10 mg uma vez ao dia) comparado ao tratamento padrão (75 mg de clopidogrel uma vez ao dia mais 75–100 mg de ácido acetilsalicílico, uma vez ao dia, por 90 dias seguido por ácido acetilsalicílico, uma vez ao dia). O estudo foi encerrado precocemente devido a um desequilíbrio em eventos tromboembólicos e óbito39.
Na análise de intenção de tratar (ITT), o desfecho primário de eficácia, por exemplo eventos tromboembólicos e óbito39, ocorreu em 105 pacientes (9,8 por 100 pacientes-ano) no braço Dacxi e em 78 pacientes (7,21 por 100 pacientes-ano) no braço de antiagregante plaquetário. A razão de risco (HR) foi de 1,35 (IC 95%: 1,01; 1,81). Na análise durante o tratamento, o desfecho primário de eficácia ocorreu em 68 pacientes (8,11 por 100 pacientes-ano) no braço Dacxi comparado com 63 pacientes (6,6 por 100 pacientes-ano) no braço de antiagregante plaquetário; a razão de risco (HR) foi 1,21 (IC 95%: 0,86; 1,70).
Na análise de intenção de tratar (ITT), o desfecho primário de segurança, por exemplo composto de risco de vida, incapacitanteou sangramento maior, ocorreu em 46 pacientes (4,29 por 100 pacientes-ano) no braço de Dacxi em comparação com 31 pacientes (2,83 por 100 pacientes-ano) no braço de antiagregante plaquetário; a razão de risco (HR) foi 1,50 (IC 95% 0,95; 2,37).

Pacientes com síndrome40 antifosfolípide triplo positivo de alto risco: Em um estudo patrocinado pelo investigador multicêntrico randomizado41, aberto, com o desfecho de adjudicação cego, a Dacxi foi comparada à varfarina em pacientes com histórico de trombose42, com diagnóstico43 de síndrome40 antifosfolípide e com alto risco de eventos tromboembólicos (positivo para todos os três testes antifosfolípides (anticoagulante19 lúpico, anticorpos44 anticardiolipina e anticorpos44 anti-beta 2-glicoproteína I). O estudo foi encerrado prematuramente após a inclusão de 120 pacientes devido a um excesso de eventos dentre os pacientes no braço da Dacxi. O seguimento médio foi de 569 dias. Cinquenta e nove pacientes foram randomizados para 20 mg de Dacxi (15 mg para pacientes11 com clearance de creatinina45 <50 mL / min) e 61 para varfarina (INR 2,0–3,0). Eventos tromboembólicos ocorreram em 12% dos pacientes randomizados para Dacxi (4 AVCs isquêmico21 e 3 infartos do miocárdio46). Nenhum evento foi relatado em pacientes randomizados para varfarina. Sangramento importante ocorreu em 4 pacientes (7%) do grupo Dacxi e 2 pacientes (3%) do grupo varfarina.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção e biodisponibilidade: Dacxi é rapidamente absorvida, atingindo concentrações máximas (Cmáx) 2 a 4 horas após a ingestão do comprimido.
A absorção oral da Dacxi é quase completa e a biodisponibilidade oral é alta (80– 100%) para dose de 2,5 mg e 10 mg, independente das condições de jejum/alimentação.
A ingestão com alimentos não afeta a AUC47 ou a Cmáx de Dacxi na dose de 10 mg. O comprimido de 10 mg de Dacxi pode ser tomado com ou sem alimento (ver “Posologia e Modo de Usar”).
A variabilidade da farmacocinética de Dacxi é moderada, com variabilidade interindividual (CV%) de 30% a 40%.
A absorção da Dacxi é dependente do local de liberação do princípio ativo no trato gastrintestinal. Foi relatada uma diminuição de 29% e 56% na AUC47 e Cmáx quando o granulado de Dacxi é liberado no intestino delgado48 proximal7 em comparação com o comprimido. A exposição é ainda mais reduzida quando o princípio ativo é liberado no intestino delgado48 distal8, ou no cólon ascendente49. Deve-se evitar a administração da Dacxi distante ao estômago50 que pode resultar em redução da absorção e da exposição ao princípio ativo.
A biodisponibilidade (AUC47 e Cmáx) foi comparável entre 20 mg de Dacxi administrados por via oral como comprimido triturado misturado a purê de maçã, ou suspensão em água e administrada por sonda gástrica seguido por uma refeição líquida, comparada a um comprimido inteiro. Como o perfil farmacocinético da Dacxi é previsível e dose-proporcional, os resultados de biodisponibilidade desse estudo são provavelmente aplicáveis para as doses mais baixas de Dacxi.

Distribuição: A ligação às proteínas51 plasmáticas em humanos é alta, aproximadamente de 92% a 95%, sendo a albumina52 sérica o principal componente de ligação. O volume de distribuição é moderado, sendo Vss de aproximadamente 50 L.

Metabolismo53 e eliminação: Aproximadamente 2/3 da dose administrada de Dacxi, sofrem degradação metabólica, com metade sendo eliminada via renal54 e a outra metade, via fecal. Os demais 1/3 da dose administrada são diretamente excretados pelos rins55 como fármaco56 inalterado na urina57, principalmente por secreção renal54 ativa.
A Dacxi é metabolizada por meio de CYP3A4, CYP2J2 e de mecanismos independentes do CYP. A degradação oxidativa da fração morfolinona e a hidrólise das ligações amida são os principais locais de biotransformação.
Com base em investigações in vitro, a Dacxi é um substrato das proteínas51 transportadoras gp-P (glicoproteína-P) e Bcrp (proteína de resistência ao câncer58 de mama59). Dacxi inalterada é o composto mais importante no plasma60 humano, não estando presentes metabólitos61 maiores ou ativos circulantes. Com uma depuração sistêmica de cerca de 10 L/h, a Dacxi pode ser classificada como um fármaco56 de baixa depuração. A eliminação da Dacxi do plasma60 ocorreu com meias-vidas terminais de 5 a 9 horas em indivíduos jovens e com meias-vidas terminais de 11 a 13 horas em idosos.

Pacientes geriátricos: Pacientes idosos apresentaram concentrações plasmáticas mais altas que pacientes mais jovens, com valores médios de AUC47 aproximadamente 1,5 vezes maiores, devido principalmente à redução (aparente) da depuração total e renal54 (ver “Posologia e Modo de Usar”).

Gênero: Não há diferenças clinicamente relevantes da farmacocinética entre pacientes homens e mulheres (ver “Posologia e Modo de Usar”).

Peso corporal: Pesos corpóreos extremos (<50 kg vs >120 kg) tiveram apenas pequena influência nas concentrações plasmáticas de Dacxi (menos de 25%) (ver “Posologia e Modo de Usar”).
Dados agrupados obtidos dos estudos clínicos RECORD 1, RECORD 2 e RECORD 3 demonstraram que existe uma tendência a aumento do risco de sangramento em pacientes com peso corpóreo acima de 110 kg.

Crianças e adolescentes: A segurança e a eficácia não foram estabelecidas para crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos (ver “Posologia e Modo de Usar”).

Diferenças étnicas: Não foram observadas diferenças clinicamente relevantes entre pacientes caucasianos, afro-americanos, hispânicos, japoneses ou chineses em relação à farmacocinética e farmacodinâmica (ver “Posologia e Modo de Usar”).

Insuficiência hepática62O efeito da insuficiência hepática62 na farmacocinética da Dacxi foi estudado em indivíduos categorizados de acordo com a classificação Child Pugh, um procedimento padrão no desenvolvimento clínico. O propósito original da classificação Child Pugh é avaliar o prognóstico63 da doença hepática64 crônica, principalmente cirrose65. Em pacientes nos quais o uso de anticoagulantes38 é pretendido, o aspecto crítico da insuficiência hepática62 é a redução da síntese de fatores de coagulação27 normais no fígado66. Uma vez que este aspecto é considerado em apenas uma das cinco medições clínicas/bioquímicas que compõem o sistema de classificação Child Pugh, o risco de sangramento em pacientes pode não ser claramente correlacionado com esta classificação. A decisão de tratar os pacientes com anticoagulantes38 deve ser, portanto, tomada independentemente da classificação Child Pugh.
Dacxi é contraindicada em pacientes com doença hepática64 associada à coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante.
Pacientes cirróticos com insuficiência hepática62 leve (classificados como Child Pugh A) apresentaram apenas pequenas alterações na farmacocinética da Dacxi (aumento de 1,2 vezes da AUC47, em média), próximas das de seu respectivo grupo controle saudável.
Nenhuma diferença relevante nas propriedades farmacodinâmicas foi observada entre estes grupos.
Em pacientes cirróticos com insuficiência hepática62 moderada (classificados como Child Pugh B), a média da AUC47 de Dacxi foi significativamente aumentada em 2,3 vezes comparada com voluntários sadios, devido à importante insuficiência67 na depuração do fármaco56, o que indica uma significante doença hepática64. A AUC47 da fração não-ligada foi aumentada em 2,6 vezes. Não há dados em pacientes com insuficiência hepática62 grave.
A inibição da atividade do fator Xa foi aumentada por um fator de 2,6 quando comparada a voluntários sadios; o prolongamento do TP foi similarmente aumentado por um fator de 2,1. O teste global de coagulação27 TP avalia a via extrínseca que compreende os fatores de coagulação27 VII, X, V, II e I que são sintetizados no fígado66. Pacientes com insuficiência hepática62 moderada foram mais sensíveis à Dacxi, resultando em uma relação mais acentuada de Farmacocinética/Farmacodinâmica entre concentração e TP.
Não há dados disponíveis para pacientes11 Child Pugh C (ver “Posologia e Modo de Usar” e “Contraindicações”).

Insuficiência renal68Houve um aumento na exposição à Dacxi inversamente correlacionada com a diminuição da função renal54, como avaliado pela medida da depuração de creatinina45.
Em indivíduos com insuficiência renal68 leve (ClCr ≤ 80–50 mL/min), moderada (ClCr < 50–30 mL/min) ou grave (ClCr < 30–15 mL/min), as concentrações plasmáticas de Dacxi (AUC47) foram 1,4; 1,5 e 1,6 vezes maiores, respectivamente, comparadas com voluntários sadios (ver “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”).
Aumentos correspondentes nos efeitos farmacodinâmicos foram mais pronunciados (ver “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”).
Em indivíduos com insuficiência renal68 leve, moderada ou grave, a inibição total da atividade do fator Xa foi aumentada por um fator de 1,5; 1,9 e 2,0, respectivamente, quando comparada com voluntários sadios; o prolongamento do TP foi similarmente aumentado por um fator de 1,3; 2,2 e 2,4, respectivamente. Não há dados em pacientes com ClCr < 15 mL/min.
O uso não é recomendado em pacientes com depuração de creatinina45 < 15 mL/min Dacxi deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal68 grave (depuração de creatinina45 15–30 mL/min) (ver “Posologia e Modo de Usar” e “Advertências e Precauções”).
Devido à doença de base, pacientes com insuficiência renal68 grave apresentam risco aumentado de sangramento e trombose42.

Administração Concomitante de Potentes Indutores da CYP3A4: Em um estudo de fase I, a coadministração de Dacxi com a rifampicina, um potente indutor da isoenzima CYP3A4 e gp-P (glicoproteína-P), levou a uma redução de aproximadamente 50% na AUC47 média de Dacxi, com reduções paralelas em seus efeitos farmacodinâmicos (ver “Interações Medicamentosas”).
Em um estudo fase IIa, a relação PK/PD de um regime de dose adaptado de Dacxi adaptada (30 mg duas vezes ao dia nas primeiras três semanas de tratamento, seguidos por 20 mg duas vezes ao dia) foi estudada em 19 pacientes tratados para TVP ou EP e que, concomitantemente foram medicados com um potente indutor da isoenzima CYP3A4 e gp-P (rifampicina ou fenitoína). O regime de dose adaptado nesses pacientes levou a uma exposição e farmacodinâmica similares, quando comparado a pacientes tratados para TVP (15 mg duas vezes ao dia nas primeiras três semanas de tratamento, seguido por 20 mg uma vez ao dia) sem a administração concomitante de um potente indutor da isoenzima CYP3A4.

Dados de segurança pré-clínicos

A avaliação de segurança pré-clínica em dados de estudos convencionais e apropriados de segurança farmacológica, toxicidade69 de dose única e de doses repetidas, genotoxicidade, fototoxicidade, carcinogenicidade e toxicidade69 para a reprodução70 não revelaram riscos especiais para humanos. Não foi observada toxicidade69 órgão-específica da Dacxi até a mais alta dose testada.

Segurança farmacológica: As funções cardiovascular, respiratória e do SNC71 não foram afetadas. Não se observou potencial pró-arritmogênico.
Não foram observados efeitos clinicamente relevantes na motilidade gastrintestinal, função hepática64, função renal54 e níveis de glicose sanguínea72.

Toxicidade69 aguda e de doses repetidas: Dacxi mostrou baixa toxicidade69 aguda em ratos e camundongos.

Dacxi foi testada em estudos de doses repetidas por até 6 meses em ratos e por até 12 meses em cães. Com base no modo de ação farmacológico, não se pôde estabelecer NOEL (Nível de efeito não observado) em razão dos efeitos sobre o tempo de coagulação27. Todos os achados adversos, exceto uma discreta redução do ganho de peso corporal em ratos e cães, puderam ser relacionados a um efeito farmacológico exagerado do composto. Em cães com exposições muito altas, foram observados sangramentos importantes espontâneos. Os NOAELs (Níveis de efeitos adversos não observados) após exposição crônica são 12,5 mg/kg em ratos e 5 mg/kg em cães.

Carcinogenicidade: Dacxi foi testada até 60 mg/kg/dia, atingindo níveis de exposição semelhantes aos seres humanos (camundongo) ou até 3,6 vezes maiores (ratos) do que nos seres humanos.
Dacxi não apresentou potencial carcinogênico em ratos e camundongos.

Toxicologia para a reprodução70Dacxi foi testada em estudos de toxicidade69 para o desenvolvimento em níveis de exposição de até 14 vezes (rato) e de até 33 vezes (coelho) acima da exposição terapêutica16 em humanos. O perfil toxicológico se caracteriza principalmente por toxicidade69 materna causada por efeitos farmacodinâmicos exagerados. Até a dose mais alta testada, não se identificou potencial teratogênico73 primário (ver “Gravidez e lactação”).
A radioatividade relacionada [C14] Dacxi penetrou a barreira placentária em ratos. Em nenhum dos órgãos e tecidos fetais, a exposição, em termos de concentrações máximas ou AUC47, excedeu a exposição sanguínea materna. A exposição média nos fetos, baseada na AUC47 (0–24), alcançou cerca de 20% da exposição no sangue74 materno. As glândulas75 mamárias tinham uma AUC47 aproximadamente equivalente à do sangue74, o que indica secreção de radioatividade no leite (ver “Gravidez e lactação”).
Dacxi não mostrou efeito sobre a fertilidade masculina ou feminina até 200 mg/kg (ver “Gravidez e lactação”).

Lactação76Administrou-se [C14] Dacxi por via oral a ratas Wistar lactantes77 (dias 8 a 10 do pós-parto) em dose oral única de 3 mg/kg de peso corporal.
A radioatividade relacionada [C14] Dacxi foi secretada no leite das ratas lactantes77 apenas em uma pequena extensão em relação à dose administrada: a quantidade estimada de radioatividade excretada com o leite foi de 2,12% da dose materna no prazo de 32 horas após a administração (ver “Gravidez e lactação”).

Genotoxicidade: Não se observou genotoxicidade num teste para mutação genética78 em bactérias (Teste de Ames), um teste in vitro para aberrações cromossômicas ou no teste in vivo do micronúcleo.

CONTRAINDICAÇÕES

Dacxi é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à Dacxi ou a qualquer outro componente do produto (ver “Composição”); em pacientes com sangramento ativo clinicamente significativo (por exemplo, sangramento intracraniano, sangramento gastrintestinal); e ainda em pacientes com doença hepática64 associada à coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Dacxi em mulheres grávidas. Dados em animais mostram que Dacxi atravessa a barreira placentária. Portanto, o uso de Dacxi é contraindicada durante toda a gravidez79 (ver “Gravidez e lactação” e “Dados de segurança pré-clínicos”).

Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Dacxi em mulheres lactantes77. Dados em animais indicam que Dacxi é secretada no leite materno. Portanto, Dacxi só pode ser administrada depois que for descontinuada a amamentação80 (ver “Gravidez e lactação” e “Dados de segurança pré- clínicos”).

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Risco de sangramento

Dacxi como outros antitrombóticos, deve ser utilizado com cautela em pacientes com risco aumentado de sangramento, tais como:

  • distúrbios hemorrágicos81 adquiridos ou congênitos82;
  • hipertensão arterial83 grave não controlada;
  • doença gastrintestinal ulcerativa ativa;
  • ulcerações84 gastrintestinais recentes;
  • retinopatia vascular85;
  • hemorragia86 intracraniana ou intracerebral recente;
  • anormalidades vasculares87 intraespinais ou intracerebrais;
  • cirurgia cerebral, espinhal ou oftalmológica recente;
  • bronquiectasia88 ou história de sangramento pulmonar.

O sangramento durante o tratamento antitrombótico pode desmascarar malignidades subjacentes ainda desconhecidas, em particular no trato gastrointestinal ou geniturinário. Pacientes com doença maligna podem, simultaneamente, apresentar maior risco de sangramento e trombose42. O benefício individual do tratamento antitrombótico deve ser avaliado em relação ao risco de sangramento em pacientes com câncer58 ativo, dependendo da localização do tumor89, terapia antineoplásica e estágio da doença.

Deve-se ter cuidado se os pacientes forem tratados concomitantemente com fármacos que interferem na hemostasia90, como os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), ácido acetilsalicílico, os inibidores da agregação plaquetária (ou seja, agentes antiplaquetários), outros antitrombóticos ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina91 (IRSNs) (ver “Interações Medicamentosas”).

Pode-se considerar tratamento profilático adequado para pacientes11 com risco de doença ulcerativa gastrintestinal (ver “Interações Medicamentosas”).

Qualquer queda de hemoglobina92 ou da pressão arterial93 sem explicação deve levar à investigação de um local com sangramento.

Anestesia94 neuraxial (epidural95/espinhal)

Quando anestesia94 neuraxial (epidural95/espinhal) ou uma punção espinhal é realizada, os pacientes tratados com antitrombóticos para prevenção de complicações tromboembólicas correm o risco de desenvolver hematoma96 epidural95 ou espinhal que pode resultar em paralisia97 prolongada.

O risco destes eventos é ainda maior pelo uso de cateteres epidurais de demora ou pelo uso concomitante de medicamentos que afetem a hemostasia90. O risco também pode aumentar por punção epidural95 ou espinhal traumática ou repetida.

Pacientes devem ser frequentemente monitorados para sinais98 e sintomas99 de alteração neurológica (por exemplo, torpor100 ou fraqueza das pernas, disfunção intestinal ou da bexiga101). Se forem observados déficits neurológicos, serão necessários diagnóstico43 e tratamento urgentes.

O médico deve considerar o benefício em potencial em relação ao risco antes da intervenção neuraxial em pacientes anticoagulados ou que vão ser anticoagulados para tromboprofilaxia.

Para reduzir o risco potencial de sangramento associado ao uso concomitante de Dacxi e anestesia94 neuraxial (epidural95/espinhal) ou punção espinhal, considerar o perfil farmacocinético de Dacxi. A inserção ou remoção de um cateter epidural95 ou punção lombar é melhor realizada quando o efeito anticoagulante19 de Dacxi é estimado ser baixo (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Um cateter epidural95 não deve ser removido antes de 18 horas após a última administração de Dacxi deve ser administrada, pelo menos, 6 horas após a remoção do cateter.

Se ocorrer punção traumática, a administração de Dacxi deverá ser adiada por 24 horas.

Cirurgia e intervenções

Se um procedimento invasivo ou uma intervenção cirúrgica forem necessários, Dacxi 10 mg deve ser interrompido pelo menos 24 horas antes da intervenção, se possível, e com base no julgamento clínico do médico.

Se o procedimento não puder ser adiado, o aumento do risco de sangramento deve ser avaliado em relação à urgência102 de tal intervenção.

A administração de Dacxi deve ser reiniciada o mais rapidamente possível após o procedimento invasivo ou a intervenção cirúrgica, desde que a situação clínica do paciente permita e a hemostasia90 adequada tenha sido estabelecida (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Pacientes com próteses valvulares cardíacas

Dacxi não é recomendada para tromboprofilaxia em pacientes que foram recentemente submetidos a substituição da válvula aórtica transcateter (TAVR), baseado nos dados de um estudo clínico randomizado41, controlado comparando um regime de Dacxi a um regime de antiagregante plaquetário (ver “Propriedades Farmacodinâmicas”).

A segurança e a eficácia de Dacxi não foram estudadas em pacientes com outras próteses de válvulas cardíacas ou outros procedimentos valvulares; portanto, não há dados para suportar que Dacxi forneça anticoagulação adequada nestas populações de pacientes.

Pacientes com síndrome40 antifosfolípide triplo positivo de alto risco

Dacxi não é recomendado em pacientes com antecedentes de trombose42 diagnosticados com síndrome40 antifosfolípide e com persistência tripla positiva (para anticoagulante19 lúpico, anticorpos44 anticardiolipina e anticorpos44 anti-beta 2-glicoproteína I), uma vez que o tratamento com Dacxi está associado a um aumento da taxa de eventos trombóticos103 recorrentes comparados com antagonistas da vitamina15 K (AVK) (ver “Propriedades Farmacodinâmicas”).

Insuficiência renal68

Dacxi deve ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência renal68 moderada (ClCr < 50–30 mL/min) que estejam recebendo comedicações que levam ao aumento da concentração de Dacxi no plasma60 (ver “Interações Medicamentosas”).

Em pacientes com insuficiência renal68 grave (ClCr < 30 mL/min), os níveis plasmáticos de Dacxi podem elevar-se significativamente (1,6 vezes em média), o que pode levar a um aumento do risco de sangramento. Em razão da doença de base, estes pacientes têm um aumento do risco de sangramento e de trombose42. Em virtude dos dados clínicos limitados, Dacxi deve ser usada com cautela nos pacientes com ClCr < 30–15 mL/min (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Não há dados clínicos disponíveis para pacientes11 com insuficiência renal68 grave (ClCr < 15 mL/min). Portanto o uso de Dacxi não é recomendada nestes pacientes (ver “Posologia e Modo de Usar” e “Propriedades Farmacocinéticas”).

Após início do tratamento, os pacientes com insuficiência renal68 grave ou risco aumentado de sangramentos e aqueles que recebem tratamento sistêmico104 concomitante com antimicóticos azólicos ou inibidores das proteases do HIV105 devem ser cuidadosamente monitorados quanto a sinais98 de complicações hemorrág icas (ver “Interações Medicamentosas”). Isto pode ser feito por exame físico regular dos pacientes, observação atenta da drenagem106 da incisão107 cirúrgica e dosagens periódicas da hemoglobina92.

Medicação concomitante

Dacxi não é recomendado em pacientes recebendo tratamento sistêmico104 concomitante com antimicóticos azólicos (por exemplo, cetoconazol) ou inibidores da protease108 do HIV105 (por exemplo, ritonavir). Estes fármacos são potentes inibidores daCYP3A4 e da gp-P. Portanto, estes fármacos podem aumentar as concentrações plasmáticas de Dacxi até um grau clinicamente relevante (2,6 vezes em média), o que pode levar ao aumento no risco de sangramentos (ver “Interações Medicamentosas”).

O antimicótico azólico fluconazol, um inibidor moderado da CYP3A4, tem entretanto, menos efeito sobre a exposição à Dacxi e pode ser coadministrado (ver “Interações Medicamentosas”).

Prolongamento do QTc

Não foi observado efeito de prolongamento do QTc com o uso de Dacxi (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Como Dacxi comprimidos contém LACTOSE1, os pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à lactose1 ou à galactose109 (por exemplo, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose110-galactose109) não devem tomar rivaroxabana comprimidos (ver “Composição”).

Dacxi comprimidos contém menos de 1 mmol de sódio (23 mg) por dose, isto quer dizer que é essencialmente “LIVRE DE SÓDIO”.

Outros

Tratamento e prevenção de TVP e EP recorrentes: pacientes com embolia6 pulmonar hemodinamicamente instáveis ou pacientes que necessitam de trombólise111 ou embolectomia pulmonar.

Dacxi não é recomendado como uma alternativa à heparina não fracionada em pacientes com embolia6 pulmonar que estejam hemodinamicamente instáveis ou que possam receber trombólise111 ou embolectomia pulmonar, uma vez que a segurança e eficácia de Dacxi não foram estabelecidos nestas situações clínicas.

Gravidez79 e Lactação76

A segurança e eficácia de Dacxi não foram estabelecidas em mulheres grávidas.

Em ratas e coelhas, a Dacxi mostrou pronunciada toxicidade69 materna, com alterações placentárias relacionadas ao seu modo de ação farmacológico (por exemplo, complicações hemorrágicas112) levando à toxicidade69 reprodutiva (ver “Dados de segurança pré- clínicos”). Não se identificou potencial teratogênico73 primário.

Devido ao risco intrínseco de sangramentos e à evidência de que a Dacxi atravessa a placenta, o uso de Dacxi é contraindicado na gravidez79 (ver “Contraindicações” e “Dados de segurança pré- clínicos”).

Lactação76Não foram estabelecidas segurança e eficácia de Dacxi em lactantes77. Em ratas, Dacxi é secretada no leite materno. Portanto, Dacxi só pode ser administrado depois de descontinuada a amamentação80 (ver “Contraindicações” e “Dados de segurança pré-clínicos”).

Mulheres em idade fértil/Contracepção113Dacxi deve ser utilizado em mulheres em idade fértil somente com um método contraceptivo eficaz.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Foram relatadas síncopes114 e tonturas115, o que podem afetar a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas (ver “Reações Adversas”). Pacientes que apresentarem estas reações adversas não devem dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações farmacocinéticas

Dacxi é eliminada principalmente pelo metabolismo53 hepático mediado pelo citocromo P450 (CYP3A4, CYP2J2) e por excreção renal54 do fármaco56 inalterado, envolvendo sistemas de transportadores glicoproteína-P (gp-P)/proteína de resistência ao câncer58 de mama59 (Bcrp).

Inibição do CYP: Dacxi não inibe a CYP3A4 nem qualquer outra isoforma principal de CYP.

Indução do CYP: Dacxi não induz a CYP3A4 nem qualquer outra isoforma principal de CYP.

Efeitos de Dacxi: O uso concomitante de Dacxi com inibidores potentes da CYP3A4 e inibidores da gp-P pode levar à redução da depuração hepática64 e renal54 e, deste modo, ao aumento significativo da exposição sistêmica.

A coadministração de Dacxi com cetoconazol, antimicótico azólico (400 mg uma vez ao dia), um potente inibidor da CYP3A4 e da gp-P, levou a um aumento de 2,6 vezes da AUC47 média de Dacxia no estado de equilíbrio e um aumento de 1,7 vezes da Cmáx média de Dacxi, com elevações significativas de seus efeitos farmacodinâmicos.

A coadministração de Dacxi com o inibidor da protease116 do HIV105, ritonavir (600 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor da CYP3A4 e da gp-P, levou a um aumento de 2,5 vezes da AUC47 média de Dacxi e a um aumento de 1,6 vezes de Cmáx média de Dacxi, com elevações significativas de seus efeitos farmacodinâmicos. Portanto, Dacxi não é recomendado em pacientes que estejam recebendo tratamento sistêmico104 concomitante com antimicóticos azólicos ou inibidores da protease108 do HIV105 (ver “Advertências e Precauções”).

Para outros fármacos que inibam potentemente apenas uma das vias de eliminação da Dacxi, seja CYP3A4 ou gp-P, é esperado que o aumento das concentrações plasmáticas de Dacxi seja de menor extensão.

A claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), considerada um potente inibidor da CYP3A4 e inibidor moderado da gp-P, levou ao aumento de 1,5 vezes da AUC47 média da Dacxi e de 1,4 vezes da Cmáx. Este aumento, que está próximo da magnitude da variabilidade normal da AUC47 e Cmáx, é considerado clinicamente irrelevante.

A eritromicina (500 mg três vezes ao dia), que inibe moderadamente CYP3A4 e gp-P, levou a um aumento de 1,3 vezes da AUC47 e da Cmáx média da Dacxi. Este aumento está dentro da magnitude de variabilidade normal da AUC47 e Cmáx e é considerado clinicamente irrelevante.

Em indivíduos com insuficiência renal68 leve, eritromicina (500 mg três vezes ao dia) levou a um aumento de 1,8 vezes da AUC47 média de Dacxi e de 1,6 vezes da Cmáx quando comparado a indivíduos com função renal54 normal sem comedicação. Em indivíduos com insuficiência renal68 moderada, a eritromicina levou a um aumento de 2,0 vezes da AUC47 média de Dacxi e de 1,6 vezes da Cmáx quando comparado a indivíduos com função renal54 normal sem comedicação (ver “Advertências e Precauções”). O fluconazol (400 mg uma vez ao dia), considerado um inibidor moderado da CYP3A4, levou a um aumento de 1,4 vezes da AUC47 média de Dacxi e 1,3 vezes da Cmáx média. Este aumento está dentro da magnitude da variabilidade normal de AUC47 e Cmáx e é considerado como clinicamente irrelevante (ver “Advertências e Precauções”).

A coadministração de rivaroxabana com rifampicina, indutor potente da CYP3A4 e da gp-P, levou a uma diminuição aproximada de 50% da AUC47 média da Dacxi, com diminuições paralelas em seus efeitos farmacodinâmicos (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

O uso concomitante de Dacxi com outros indutores potentes da CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou Erva de São João) também pode levar a uma diminuição da concentração plasmática de Dacxi. A diminuição das concentrações plasmáticas de Dacxi é considerada clinicamente irrelevante para pacientes11 tratados com 10 mg de Dacxi uma vez ao dia para prevenção do TEV após artroplastia de quadril ou joelho.

Interações farmacodinâmicas

Após administração combinada de enoxaparina (40 mg em dose única) com Dacxi (10 mg em dose única), foi observado um efeito aditivo sobre a atividade anti-fator Xa sem qualquer efeito adicional sobre os testes de coagulação27 (TP, TTPa). A enoxaparina não afetou a farmacocinética de Dacxi (ver “Advertências e Precauções”).

O clopidogrel (300 mg em dose de ataque, seguida por 75 mg de dose de manutenção) não mostrou interação farmacocinética (com rivaroxabana 15 mg), mas foi observado um aumento relevante dos tempos de sangramento em um subgrupo de pacientes, e esse efeito não foi correlacionado à agregação plaquetária, à P-selectina ou aos níveis do receptor GPIIb/IIIa (ver “Advertências e Precauções”).

Não foi observado prolongamento clinicamente relevante do tempo de sangramento após administração concomitante de Dacxi (15 mg) e 500 mg de naproxeno. Todavia, pode haver indivíduos com resposta farmacodinâmica mais pronunciada (ver “Advertências e Precauções”).

Ao converter pacientes de varfarina (RNI 2,0 a 3,0) para Dacxi (20 mg) ou de Dacxi (20 mg) para varfarina (RNI 2,0 a 3,0) houve um aumento do tempo de protrombina28 (TP)/ RNI (Neoplastin®) mais que aditivamente (podem ser observados valores individuais de RNI de até 12) enquanto os efeitos sobre o TTPa, a inibição da atividade do fator Xa e o potencial de trombina29 endógena foram aditivos.

Se for desejado testar os efeitos farmacodinâmicos de Dacxi durante o período de conversão, a atividade anti-fator Xa, PiCT e HepTest® podem ser usados como testes, uma vez que estes testes não são afetados pela varfarina.

A partir do quarto dia da interrupção da varfarina, todos os testes (incluindo TP, TTPa, inibição da atividade do fator Xa e ETP) refletiram apenas o efeito de Dacxi (ver “Posologia e Modo de Usar”).

Se for desejado testar os efeitos farmacodinâmicos da varfarina durante o período de conversão, a avaliação da RNI pode ser utilizada na Cmin da Dacxi (24 horas após a ingestão anterior da Dacxi) uma vez que este teste é minimamente afetado pela Dacxi neste ponto de tempo.

Nenhuma interação farmacocinética foi observada entre varfarina e rivaroxabana.

Tal como acontece com outros anticoagulantes38, pode existir a possibilidade de pacientes apresentarem um risco aumentado de sangramento em caso de uso concomitante com ISRSs ou IRSNs devido ao seu efeito relatado sobre as plaquetas32. Quando usado concomitantemente no programa clínico de Dacxi, foram observadas taxas numericamente mais elevadas de sangramento importante ou não importante clinicamente relevante em todos os grupos de tratamento.

Alimentos e laticínios: Dacxi 10 mg pode ser administrada com ou sem alimentos (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Interações cuja existência não foi demonstrada: Não houve interações farmacocinéticas mútuas entre Dacxi e midazolam (substrato de CYP3A4), digoxina (substrato de glicoproteína-P) ou atorvastatina (substrato de CYP3A4 e gp-P).
A coadministração do inibidor da bomba de prótons omeprazol, do antagonista14 do receptor H2 ranitidina, do antiácido117 hidróxido de alumínio/hidróxido de magnésio, naproxeno, clopidogrel ou enoxaparina não afetou a biodisponibilidade e a farmacocinética da Dacxi.
Não foram observadas interações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas clinicamente significativas quando Dacxi foi coadministrado com 500 mg de ácido acetilsalicílico.

Interações com parâmetros laboratoriais: Os testes de parâmetros da coagulação27 (TP, TTPa, HepTest®) são afetados como esperado pelo modo de ação de Dacxi (ver “Propriedades Farmacodinâmicas”).

Interações com tabaco e álcool: Não foi realizado estudo formal sobre a interação com tabaco ou álcool, uma vez que interação farmacocinética não é prevista. Durante os estudos de fase I, não era permitido o consumo de álcool pelos pacientes.
Durante a fase ambulatorial, era permitido o consumo de álcool pelos pacientes em doses de até 40 g por dia. Era permitido fumar durante o ensaio.
Nos estudos de fase III (RECORD 1, 2 e 3) não houve restrição quanto ao consumo de tabaco. O abuso de álcool foi um critério de exclusão em todos os estudos de fase III, mas não foram utilizadas restrições adicionais nos ensaios.
Cerca de 50% dos 4657 pacientes no grupo da Dacxi submetidos à artroplastia de joelho ou quadril nos estudos de fase III relataram em seu histórico médico o consumo de álcool ao menos eventualmente. Pacientes foram ambulatoriais durante algum tempo, mas não há disponível nenhuma informação adicional sobre o uso concomitante de álcool e tabaco.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Dacxi deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade. O prazo de validade de Dacxi 0 mg é de 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Dacxi é um comprimido rosa claro, revestido por película, de forma redonda biconvexo, com gravação “10” de um lado e plano do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

– Prevenção de TEV

Método de administração: Uso oral.

Dose usual recomendada: A dose recomendada para prevenção de TEV em cirurgia ortopédica é um comprimido de 10 mg uma vez ao dia, com ou sem alimento.

Duração do tratamento: A duração do tratamento depende do tipo de cirurgia ortopédica.
Após cirurgia de grande porte do quadril, os pacientes devem ser tratados por 5 semanas. Após cirurgia de grande porte do joelho, os pacientes devem ser tratados por 2 semanas.

Método e frequência da administração: A dose inicial deve ser tomada 6 a 10 horas após a cirurgia, contanto que tenha sido estabelecida a hemostasia90. Para pacientes11 que não conseguem engolir comprimidos inteiros, o comprimido de Dacxi pode ser triturado e misturado com água ou alimentos pastosos, como purê de maçã, imediatamente antes da utilização, e administrado por via oral.
O comprimido de Dacxi triturado pode ser administrado por sonda gástrica. Deve-se confirmar o posicionamento da sonda gástrica antes de administrar Dacxi. O comprimido triturado deve ser administrado em uma pequena quantidade de água através de uma sonda gástrica, que deve ser lavada com água após a administração (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

Doses esquecidas: Em caso de esquecimento da tomada de um comprimido, o paciente deverá tomar a dose de 10 mg de Dacxi assim que se lembrar e, no dia seguinte, continuar tomando o comprimido uma vez ao dia, como antes.

– Tratamento e prevenção de TVP e EP recorrentes

Método de administração: Uso oral

Dose usual recomendada: A dose recomendada para o tratamento inicial de TVP e EP agudos é de 15 mg de Dacxi duas vezes ao dia para as três primeiras semanas, seguido por 20 mg de Dacxi uma vez ao dia para a continuação do tratamento e para a prevenção da TVP e de EP recorrentes.
Após a conclusão de pelo menos 6 meses de tratamento para TVP ou EP, Dacxi 10 mg uma vez ao dia ou Dacxi 20 mg uma vez ao dia é recomendado com base em uma avaliação de risco individual de TVP ou EP recorrente em relação ao risco de sangramento.

 

Período de tempo

Esquema de dose

Dose diária total

Tratamento e prevenção de TVPou EP recorrentes

Dia 1–21

15 mg duas vezes ao dia

30 mg

Dia 22 em diante

20 mg uma vez ao dia

20 mg

Prevenção de TVP ou EP recorrentes

Após a conclusão de pelo menos 6 meses de tratamento para TVP ou EP

10 mg uma vez ao dia ou 20 mg uma vez ao dia, com base na avaliação risco-benefício do médico

10 mg ou 20 mg

Duração do tratamento: Para TVP e EP, a duração do tratamento deve ser individualizada após cuidadosa avaliação do benefício do tratamento contra o risco de sangramento (ver “Advertências e Precauções”). A terapia de curta duração (3 meses) deve ser considerada em pacientes com TVP ou EP provocada pelos principais fatores de risco transitórios (por exemplo, cirurgia importante recente ou trauma).
A terapia de longa duração deve ser considerada em pacientes com TVP ou EP provocada por fatores de risco permanentes, TVP ou EP não provocada, ou história de TVP ou EP recorrente.

Método e frequência da administração: Durante as primeiras 3 semanas de tratamento agudo118, Dacxi na 15 mg deve ser tomada 2 vezes ao dia. Após as primeiras 3 semanas, o tratamento com Dacxi deve ser continuada com 20 mg uma vez ao dia.
Após pelo menos 6 meses de tratamento, Dacxi 10 mg ou 20 mg deve ser tomada uma vez ao dia (ver “Propriedades Farmacodinâmicas”).
Dacxi 10 mg pode ser tomado com ou sem alimentos (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
Para pacientes11 que não conseguem engolir comprimidos inteiros, o comprimido de Dacxi pode ser triturado e misturado com água ou alimentos pastosos, como purê de maçã, imediatamente antes da utilização, e administrado por via oral. O comprimido de Dacxi triturado pode ser administrado por sonda gástrica. Deve-se confirmar o posicionamento da sonda gástrica antes de administrar Dacxi. O comprimido triturado deve ser administrado em uma pequena quantidade de água através de uma sonda gástrica, que deve ser lavada com água após a administração.

Doses esquecidas: É essencial aderir ao esquema de dose recomendado.
Se for esquecida uma dose durante a fase de tratamento com uma ingestão ao dia, o paciente deve tomar Dacxi imediatamente e continuar no dia seguinte com uma ingestão ao dia, conforme recomendado. A dose não deve ser dobrada no mesmo dia para compensar uma dose perdida.

Dose diária máxima: A dose diária máxima recomendada é de 30 mg durante as três semanas iniciais do tratamento. Na fase de continuação do tratamento a dose diária máxima recomendada é de 20 mg.

Informações adicionais para populações especiais

  • Pacientes com insuficiência hepática62Dacxi é contraindicado em pacientes com doença hepática64 associada à coagulopatia, levando a um risco de sangramento clinicamente relevante (ver “Contraindicações”).Não é necessário ajuste de dose em pacientes com outras doenças hepáticas119 (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
    Dados clínicos limitados em pacientes com insuficiência hepática62 moderada (Child Pugh B) indicam aumento significativo da atividade farmacológica. Não existem dados clínicos disponíveis para pacientes11 com insuficiência hepática62 grave (Child Pugh C) (ver “Contraindicações” e “Propriedades Farmacocinéticas”).
  • Pacientes com insuficiência renal68Para prevenção de TEV não é necessário ajuste de dose se Dacxi for administrado em pacientes com insuficiência renal68 leve (depuração de creatinina45 ClCr ≤ 80–50 mL/min) ou moderada (ClCr < 50–30 mL/min) (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
    Para tratamento e prevenção de TVP e EP recorrentes não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal68 leve (depuração de creatinina45 (ClCr): ≤ 80–50 mL/min) (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
    O tratamento para pacientes11 com insuficiência renal68 moderada (depuração de creatinina45 (ClCr): < 50–30 mL/min) ou grave (depuração de creatinina45 (ClCr): <30–15 mL/min) deve ser 15 mg duas vezes ao dia durante as três primeiras semanas. Posteriormente, quando a dose recomendada é de 20 mg uma vez por dia, a redução de dose de 20 mg uma vez por dia para 15 mg uma vez por dia deve ser considerada, se o risco de sangramento do paciente avaliado supera o risco de TVP e EP recorrente. A recomendação para o uso de 15 mg é baseada em modelo de Farmacocinética e não foi estudada em cenário clínico (ver “Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”). Quando a dose recomendada é de 10 mg uma vez por dia, não é necessário ajuste de dose.
    Dados clínicos limitados para pacientes11 com insuficiência renal68 grave (ClCr < 30–15 mL/min) indicam que os níveis plasmáticos de Dacxi aumentam significativamente nesta população de pacientes. Portanto, Dacxi deve ser utilizada com cautela nestes pacientes (ver “Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”).
    O uso de Dacxinão é recomendado para pacientes11 com ClCr <15 mL/min (ver “Advertências e Precauções” e “Propriedades Farmacocinéticas”).
  • Convertendo de antagonistas de vitamina15 K (AVK) para Dacxi: Para tratamento e prevenção de TVP e EP recorrentes o tratamento com AVK deve ser interrompido e iniciado com Dacxi assim que os valores de RNI forem 2,5. Em pacientes convertidos de AVKs para Dacxi, os valores de RNI serão falsamente elevados após administração de Dacxi. A medida de RNI não é válida para medir a atividade anticoagulante19 de Dacxi e desta forma, não deve ser usada para este fim (ver “Interações Medicamentosas”).
  • Convertendo de Dacxi para antagonistas de vitamina15 K (AVK): Existe um potencial para anticoagulação inadequada durante a transição de Dacxi para AVK. A anticoagulação adequada contínua deve ser assegurada durante qualquer transição para um anticoagulante19 alternativo. Deve ser observado que Dacxi pode contribuir para um valor elevado de RNI.
    Em pacientes convertidos de Dacxi para AVK, o AVK deve ser administrado concomitantemente até que o valor de RNI seja ≥ 2,0. Para os dois primeiros dias do período de conversão, a dose padrão de AVK deve ser utilizada seguida pela dose de AVK ajustada de acordo com os testes de RNI. Enquanto os pacientes receberem ambos, Dacxi e AVK, a medida de RNI não deve ser realizada antes de 24 horas (após a dose anterior, mas antes da próxima dose de Dacxi).
    Com a descontinuação de Dacxi, o teste de RNI pode ser feito de forma confiável 24 horas após a última dose (ver “Interações Medicamentosas”).
  • Convertendo de anticoagulantes38 parenterais para Dacxi: Para pacientes11 que estejam atualmente recebendo um anticoagulante19 parenteral, Dacxi deve ser iniciada 0 a 2 horas antes do horário previsto para próxima administração do medicamento parenteral (por exemplo, heparina de baixo peso molecular) ou no momento da descontinuação da administração parenteral contínua do medicamento (por exemplo, heparina não fracionada intravenosa).
  • Convertendo de Dacxi para anticoagulantes38 parenterais: Descontinue o uso de Dacxi e administre a primeira dose do anticoagulante19 parenteral no momento em que a próxima dose de Dacxi seria administrada.
  • Crianças e adolescentes (do nascimento aos 18 anos): A segurança e eficácia não foram estabelecidas em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.
  • Pacientes idosos: Não é necessário ajuste de dose com base na idade do paciente (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
  • Gênero: Não é necessário ajuste de dose com base no sexo do paciente (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
  • Peso corporal: Não é necessário ajuste de dose baseado no peso corporal do paciente (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).
  • Diferenças étnicas: Não é necessário ajuste de dose com base em diferenças étnicas (ver “Propriedades Farmacocinéticas”).

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

A segurança de Dacxi foi avaliada em 20 (vinte) estudos de fase III que incluíram 70.021 pacientes expostos à Dacxi, conforme listado na tabela a seguir:

Número de pacientes estudados, dose diária total e duração máxima do tratamento nos estudos de fase III de Dacxi, conforme descrito abaixo:

Indicação investigada em estudos fase III

Número de pacientes*

Dose diária total

Duração máxima do tratamento

Prevenção de tromboembolismo3 venoso(TEV) em pacientes adultos submetidos à cirurgia eletiva4 de artroplastia de joelho ou quadril (RECORD 1–4)

6.097

10 mg

39 dias

Prevenção de tromboembolismo3 venoso em pacientes enfermos hospitalizados (MAGELLAN)

3.997

10 mg

39 dias

Tratamento de TVP e EP e prevenção de TVP e EP recorrentes (EINSTEIN TVP, -EP,- EXT, -CHOICE)

6.790

Dia 1 – 21: 30 mg
Dia 22 em diante: 20 mg
Após pelo menos 6 meses: 10 mg ou20 mg

21 meses

Prevenção de acidentevascular cerebral e embolia6 sistêmica em pacientes adultos com fibrilação atrial não-valvular (ROCKET-AF, J ROCKET)

7.750

20 mg

41 meses

Prevenção de eventos aterotrombóticos em pacientes adultos após síndrome40 coronariana aguda (SCA) (ATLAS120 ACS TIMI 51)

 

10.225

5 mg ou 10 mg respectivamente, em associação com AAS ou AAS mais clopidogrel ou ticlopidina.

31 meses

Prevenção de acidente vascular cerebral121, infarto do miocárdio20 e morte cardiovascular, e prevenção de isquemia122 aguda dos membros e mortalidade18 em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) ou doença arterialperiférica (DAP) (COMPASS)

18.244

5 mg em associação com 100 mg AAS ou somente10 mg

47 meses

Prevenção de acidente vascular cerebral121 e prevenção de embolia6 sistêmica em pacientes com acidente vascular cerebral121 embólico recente de fonte indeterminada (NAVIGATE ESUS)

3.562

15 mg uma vez ao dia

24 meses

Prevenção de eventos de TEV sintomático10 e mortes relacionadas a TEV por um período de 45 dias após a alta hospitalar em pacientes com doença aguda de alto risco (MARINER)

5.982

10 (ou 7,5) mg uma vezao dia

45 dias

Reduzindo o risco de morte, infarto do miocárdio20 ou acidente vascular85 cerebralem indivíduos com insuficiência cardíaca123 e doença arterial coronariana significativa após um episódio de insuficiência cardíaca123 descompensada (COMMANDER HF)

2.499

2,5 mg duas vezes ao dia combinadocom AAS 100 mg

42 meses
(ou > 1.260 dias)

Reduzindo a incidência23 cumulativa de TVP, EP e morte relacionada a TEV em indivíduos adultos com vários tipos de câncer58 com alto risco de desenvolver TEV (CASSINI)

405

10 mg uma vez ao dia

6,9 meses ou (207 dias)

Comparando uma estratégia antitrombótica baseada em rivaroxabana com uma estratégia com base antiplaquetária após a substituição da válvula aórtica transcateter (TAVR) para otimizar os resultados clínico (GALILEO)

801

10 mg uma vez ao dia + baixa dose de AAS / após 90 dias 10 mg sozinho

24 meses (ou 720 dias)

Tratamento de tromboembolismo3 venoso (TEV) e prevenção de TEV recorrente em recém-nascidos a termo e crianças com idade inferior a 18 anos após o início do tratamento anticoagulantepadrão (EINSTEIN Junior Fase III)

329

Dose ajustada ao peso corporal para atingir uma exposição semelhante à observada em adultos tratados para TVP e EP com 20 mg de rivaroxabana uma vez aodia

12 meses

Prevenção de eventos aterotrombóticos em pacientes após procedimento recente de revascularização do membro inferior devido a DAP sintomática9 (VOYAGER PAD)

3.256

2,5 mg duas vezes ao dia combinadocom AAS 100 mg

42 meses

*Pacientes expostos a pelo menos uma dose de rivaroxabana.

 

Taxas de eventos de sangramento e anemia124 em pacientes expostos a Dacxi nos estudos de fase III concluídos:

Indicação investigada em estudos de fase III

Qualquer sangramento

Anemia124

Prevenção de tromboembolismo3 venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos à cirurgia eletiva4 de artroplastia de joelho ou quadril (RECORD 1–4)

6,8 % dos pacientes

5,9 % dos pacientes

Prevenção de tromboembolismo3 venoso em pacientes enfermos hospitalizados (MAGELLAN)

12,6 % dos pacientes

2,1 % dos pacientes

Tratamento de TVP e EP e prevenção de TVP e EP recorrentes (EINSTEIN TVP, EP, EXT, CHOICE)

23 % dos pacientes

1,6 % dos pacientes

Prevenção de acidente vascular cerebral121 e embolia6 sistêmica em pacientes com fibrilação atrial não-valvular (ROCKET AF, J-ROCKET)

28 por 100 pacientes/ano

2,5 por 100 pacientes/ano

Prevenção de eventos aterotrombóticos em pacientes após síndrome40 coronariana aguda (SCA) (ATLAS120 ACS TIMI 51)

22 por 100 pacientes/ano

1,4 por 100 pacientes/ano

Prevenção de acidente vascular cerebral121, infarto do miocardio20 e morte cardiovascular, e prevenção de isquemia122 aguda dos membros e mortalidade18 em pacientescom DAC ou DAP (COMPASS)

6,7 por 100 pacientes/ano

0,15 por 100 pacientes/ano*

Prevenção de acidente vascular cerebral121 e prevenção de embolia6 sistêmica em pacientes com acidente vascular cerebral121 embólico recente de fonte indeterminada (NAVIGATE ESUS)

12,4 % dos pacientes

0.3 % dos pacientes*

Prevenção de eventos de TEV sintomático10 e mortesrelacionadas a TEV por um período de 45 dias após a alta hospitalar em pacientes com doença agudade alto risco (MARINER)

3,0 % dos pacientes

<0,1 % dos pacientes*

Reduzindo o do risco de morte, infarto do miocárdio20 ou acidente vascular cerebral121 em indivíduos com insuficiência cardíaca123 e doença arterial coronariana significativa após um episódio de insuficiência cardíaca123 descompensada (COMMANDER HF)

11,5% dos pacientes

1,4% dos pacientes*

Reduzindo a incidência23 cumulativa de TVP, EP e morte relacionada a TEV em indivíduos adultos com alto risco de desenvolver TEV (CASSINI)

23,2 % dos pacientes

14,1 % dos pacientes*

Comparando uma estratégia antitrombótica baseada em rivaroxabana com uma estratégia com base antiplaquetária após a substituição da válvula aórtica transcateter (TAVR) para otimizar os resultados clínicos (GALILEO)

25,6 % dos pacientes

2,4 % dos pacientes*

Tratamento de tromboembolismo3 venoso (TEV) e prevenção de TEV recorrente em recém-nascidos a termo e crianças com idade inferior a 18 anos após o início do tratamento anticoagulante19 padrão (EINSTEIN Junior Fase III)

39,5 % dos pacientes

4,6 % dos pacientes

Prevenção de eventos aterotrombóticos em pacientes após procedimento recente de revascularização do membro inferior devido a DAP sintomática9 (VOYAGER PAD)

(16,9 % dos pacientes) 8,38 por 100 pacientes / ano

(1,5 % dos pacientes*) 0,74 por 100 pacientes / ano*

*Foi aplicado método pré-estabelecido seletivo para a coleta de eventos adversos.

 

Em razão do modo de ação farmacológica, Dacxi pode ser associado a um risco aumentado de sangramento oculto ou manifesto em qualquer tecido125 e órgão, o que pode resultar em anemia124 pós-hemorrágica126. O risco de sangramentos pode ser aumentado em certos grupos de pacientes, por exemplo, naqueles com hipertensão arterial83 grave não-controlada e/ou com medicação concomitante que afete a hemostasia90 (ver “Advertências e Precauções”). Os sinais98, sintomas99 e gravidade (incluindo desfecho fatal) irão variar de acordo com a localização e o grau ou extensão do sangramento e/ou anemia124 (ver “Superdose”). Complicações hemorrágicas112 podem se apresentar como fraqueza, palidez, tontura127, cefaleia128 ou edema129 inexplicável, dispneia130 e choque131 inexplicável. Em alguns casos, como consequência da anemia124, foram observados sintomas99 de isquemia122 cardíaca, tais como dor no peito132 ou angina133 pectoris.

Foram relatadas para Dacxi complicações conhecidas secundárias ao sangramento grave, como síndrome compartimental134 e insuficiência renal68 devido à hipoperfusão. Portanto, deve-se considerar a possibilidade de hemorragia86 ao avaliar a condição de qualquer paciente anticoagulado.

Lista tabulada das reações adversas

As frequências das reações adversas ao medicamento relatadas com Dacxi em pacientes adultos e pediátricos estão resumidas na tabela abaixo. As reações adversas estão apresentadas em ordem decrescente de gravidade, dentro de cada grupo de frequência. As frequências estão definidas como:

Categoria

Frequência

Muito comum

≥ 10%

Comum

≥ 1% e < 10%

Incomum

≥ 0,1% e < 1%

Raro

≥ 0,01% e < 0,1%

Muito raro

< 0,01%

Desconhecida

Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

 

Tabela 1: Todas as reações adversas ao medicamento emergentes do tratamento relatadas em pacientes adultos nos estudos de fase III (RECORD 1–4 agrupados, ROCKET, J-ROCKET, MAGELLAN, ATLAS120, EINSTEIN (TVP/EP/Extension/CHOICE) e COMPASS*, NAVIGATE ESUS* MARINER*, COMMANDER HF*, CASSINI, GALILEO*, em dois estudos fase II e um estudo fase III EINSTEIN Junior em pacientes pediátricos, e VOYAGER PAD*)

Classificação por SistemaCorpóreo (MedDRA)

Comum

Incomum

Rara

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático135

Anemia124 (incluindo os respectivos parâmetros laboratoriais)

Trombocitose136 (incluindo aumento na contagem de plaquetas32)A

 

Distúrbios cardíacos

 

Taquicardia137

 

Distúrbios oculares

Hemorragia86 ocular (incluindo hemorragia86 conjuntival)

 

 

Distúrbios gastrintestinais

Sangramento gengival

Hemorragia86 do trato gastrintestinal (incluindo hemorragia86 retal)

Dores abdominais e gastrintestinais

Dispepsia138

Náusea139

Constipação140A

Diarreia141 Vômito142A

Boca143 seca

 

Distúrbios gerais e condições no local da administração

Febre144A

Edema129 periférico

Diminuição geralda força e energia (incluindo fadiga145 e astenia146)

Indisposição (incluindo mal-estar)

Edema129 localizadoA

Distúrbios hepatobiliares147

 

Insuficiência hepática62

Icterícia148

Distúrbios do sistema imunológico149

 

Reação alérgica150

Dermatite151 alérgica

 

Traumas, intoxicação e complicações pós-procedimento

Hemorragia86 pós procedimento (incluindo anemiapós-operatória e hemorragia86 da incisão107)

Contusão152

Secreção da incisão107A

Pseudoaneurisma vascular85C

Investigações

Aumento das transaminases

Aumento da bilirrubina153 Aumento da fosfatase alcalinano sangue74 A Aumento de DHL A Aumento da lipase A

Aumento da amilase A

Aumento de GGTA

Aumento da bilirrubina153 conjugada (com ou sem aumento concomitante de ALT)

Distúrbios músculo-esqueléticos, do tecido conjuntivo154 e dos ossos

Dor nas extremidadesA

Hemartrose

Hemorragia86 muscular

Distúrbios do sistema nervoso155

Tontu ra Cefaleia128

Hemorragia86 cerebral e intracraniana

Síncope156

 

Distúrbios renais e urinários

Hemorragia86 do trato urogenital157 (incluindo hematúria158 e menorragia159 B)

Disfunção renal54 (incluindo aumento da creatinina45 e da ureia160 no sangue74)A

 

 

Distúrbios do trato respiratório

Epistaxe161

Hemoptise162

 

 

Distúrbios da pele163 e dos tecidossubcutâneos

Prurido164 (incluindocasos incomuns de prurido164 generalizado)

Rash165

Equimose166

Hemorragia86 cutânea167 e subcutânea168

Urticária169

 

Distúrbios vasculares87

Hipotensão170

Hematoma96

 

 

A observado após cirurgia ortopédica de grande porte dos membros inferiores
B observado no tratamento de TEV como muito comum em mulheres < 55 anos
C observado como incomum na terapia de prevenção na SCA (após intervenção percutânea)

*Foi aplicado método pré-estabelecido seletivo para a coleta de eventos adversos. A incidência23 das reações adversas não aumentou e nenhuma reação adversa nova foi identificada, a partir da análise dos dados dos estudos fase III em adultos.

Observações pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram relatadas no período de pós-comercialização em associação temporal com o uso de Dacxi. A frequência dessas reações adversas relatadas na experiência de pós-comercialização não pode ser estimada.

Distúrbios do sistema imunológico149: angioedema171 e edema129 alérgico (nos dados agrupados dos estudos Fase III, estes eventos foram incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100)).

Distúrbios hepatobiliares147: colestase172, hepatite173 (incluindo lesão174 hepatocelular) (nos dados agrupados dos estudos Fase III, estes eventos foram raros (≥ 1/10.000 a < 1/1.000)).

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático135: trombocitopenia175 (nos dados agrupados dos estudos Fase III, estes eventos foram incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100)).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica16 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Casos raros de superdose de até 1960 mg foram relatados. Em caso de sobredose, observe o seu paciente cuidadosamente quanto a complicações hemorrágicas112 ou outras reações adversas (ver “Conduta no sangramento”). Devido à absorção limitada, é esperado um efeito máximo sem aumento na exposição plasmática média em doses supraterapêuticas de 50 mg ou mais.

Não está disponível um antídoto176 específico para antagonizar os efeitos farmacodinâmicos da Dacxi. Pode-se considerar o uso de carvão ativado para reduzir a absorção no caso de superdosagem de Dacxi. Devido à alta ligação da Dacxi às proteínas51 plasmáticas, não se espera que esta seja dialisável.

Conduta no sangramento

Caso ocorra uma complicação hemorrágica126 no paciente que estiver recebendo Dacxi, a próxima administração deve ser adiada ou o tratamento deve ser descontinuado, conforme apropriado. A Dacxi tem meia-vida de aproximadamente 5 a 13 horas. A conduta deve ser individualizada de acordo com a gravidade e a localização da hemorragia86. Tratamento sintomático10 apropriado pode ser utilizado, se necessário, como compressão mecânica (por exemplo, na epistaxe161 grave), hemostase cirúrgica com procedimentos de controle de sangramento, reposição de líquidos e suporte hemodinâmico, transfusão177 de hemoderivados (células178 vermelhas embaladas ou plasma fresco congelado179, dependendo da anemia124 ou coagulopatia associada) ou plaquetas32.

Se o sangramento não puder ser controlado pelas medidas mencionadas acima, deve-se considerar a administração de um agente reverso procoagulante específico, como:

  • concentrado de complexo protrombínico (CCP);
  • concentrado de complexo protrombínico ativado (CCPa);
  • fator VIIa recombinante (r-FVIIa).

No entanto, atualmente a experiência clínica com o uso destes produtos em pacientes recebendo Dacxi é muito limitada (ver “Propriedades Farmacodinâmicas”).

Não se espera que o sulfato de protamina e a vitamina15 K afetem a atividade anticoagulante19 da Dacxi.

Existe experiência limitada com ácido tranexâmico, e não há experiência com ácido aminocaproico e aprotinina em indivíduos que estejam recebendo Dacxi. Também não há racional científico para o benefício, nem experiência com a desmopressina hemostática sistêmica em pacientes recebendo Dacxi.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. MS nº 1.0974.0343
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Jr.- CRF-SP nº 5143

Fabricado por:
Dr. Reddy´s Laboratories Ltd., FTO Unit II, Telangana, Índia.

Importado por:
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Av. Paulo Ayres, 280 - Taboão da Serra – SP
CEP 06767–220
CNPJ 49.475.833/0001–06


SAC 0800 724 6522

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
4 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
5 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
6 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
7 Proximal: 1. Que se localiza próximo do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Em anatomia geral, significa o mais próximo do tronco (no caso dos membros) ou do ponto de origem (no caso de vasos e nervos). Ou também o que fica voltado para a cabeça (diz-se de qualquer formação). 3. Em botânica, o que fica próximo ao ponto de origem ou à base. 4. Em odontologia, é o mais próximo do ponto médio do arco dental.
8 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
9 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
10 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
11 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
12 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
13 Coorte: Grupo de indivíduos que têm algo em comum ao serem reunidos e que são observados por um determinado período de tempo para que se possa avaliar o que ocorre com eles. É importante que todos os indivíduos sejam observados por todo o período de seguimento, já que informações de uma coorte incompleta podem distorcer o verdadeiro estado das coisas. Por outro lado, o período de tempo em que os indivíduos serão observados deve ser significativo na história natural da doença em questão, para que haja tempo suficiente do risco se manifestar.
14 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
15 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
16 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
17 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
18 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
19 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
20 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
21 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
22 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
23 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
24 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
25 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
26 Intervencionista: 1. Relativo ao intervencionismo, ou seja, à interferência governamental na economia do país; dirigismo. Na política, é relativo à ingerência política, diplomática, econômica ou militar do governo de uma nação nos negócios internos ou particulares de outros países. 2. Médico Intervencionista é aquele que atua na Base e na Unidade Móvel e se desloca para efetuar o atendimento médico ao usuário. É aquele que está presente, que intervém.
27 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
28 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
29 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
30 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
31 Fibrina: Proteína formada no plasma a partir da ação da trombina sobre o fibrinogênio. Ela é o principal componente dos coágulos sanguíneos.
32 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
33 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
34 Liofilizada: Submetida à liofilização, ou seja, à desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas.
35 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
36 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
37 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
38 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
39 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
40 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
41 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
42 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
43 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
44 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
45 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
46 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
47 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
48 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
49 Cólon Ascendente: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o COLO TRANSVERSO. Possui trajeto ascendente desde o ceco à superfície caudal do lóbulo direito do FÍGADO onde se dobra pronunciadamente à esquerda, formando a flexura cólica direita
50 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
51 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
52 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
53 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
54 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
55 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
56 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
57 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
58 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
59 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
60 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
61 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
62 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
63 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
64 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
65 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
66 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
67 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
68 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
69 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
70 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
71 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
72 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
73 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
74 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
75 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
76 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
77 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
78 Mutação genética: É uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
79 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
80 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
81 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
82 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
83 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
84 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
85 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
86 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
87 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
88 Bronquiectasia: Sinônimo de “dilatação dos brônquios”. Há uma dilatação anormal e permanente dos brônquios cartilaginosos de médio calibre, da quinta à décima divisão brônquica. A dilatação está associada a uma destruição inflamatória dos tecidos musculares e elásticos das paredes brônquicas.
89 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
90 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
91 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
92 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
93 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
94 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
95 Epidural: Mesmo que peridural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
96 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
97 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
98 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
99 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
100 Torpor: 1. Sentimento de mal-estar caracterizado pela diminuição da sensibilidade e do movimento; entorpecimento, estupor, insensibilidade. 2. Indiferença ou apatia moral; indolência, prostração. 3. Na medicina, ausência de reação a estímulos de intensidade normal.
101 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
102 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
103 Trombóticos: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
104 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
105 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
106 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
107 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
108 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
109 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
110 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
111 Trombólise: Nome dado ao processo usado para dissolver um coágulo que existe na corrente sanguínea.
112 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
113 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
114 Síncopes: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
115 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
116 Inibidor da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
117 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
118 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
119 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
120 Atlas:
121 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
122 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
123 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
124 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
125 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
126 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
127 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
128 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
129 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
130 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
131 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
132 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
133 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
134 Síndrome compartimental: Caracteriza-se pela elevação anômala da pressão tecidual no interior de um compartimento fechado, é comum no interior de um compartimento osteo-fascial. A pressão compartimental pode aumentar quando diminui o volume do compartimento ou quando se expande o seu conteúdo. Este processo, como resultado da elevação da pressão intracompartimental, pode chegar a comprometer a irrigação das diferentes estruturas nervosas e musculares da região e posteriormente, se não tratado, levar à necrose de tecidos, lesão funcional permanente e inclusivamente, em casos mais graves, alterações do ponto de vista sistêmico, como insuficiência renal, insuficiência respiratória, falência multiorgânica e morte.
135 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
136 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
137 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
138 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
139 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
140 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
141 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
142 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
143 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
144 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
145 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
146 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
147 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
148 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
149 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
150 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
151 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
152 Contusão: Lesão associada a um traumatismo que pode produzir desvitalização de tecidos profundos.
153 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
154 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
155 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
156 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
157 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
158 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
159 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
160 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
161 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
162 Hemoptise: Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
163 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
164 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
165 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
166 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
167 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
168 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
169 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
170 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
171 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
172 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
173 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
174 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
175 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
176 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
177 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
178 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
179 Plasma Fresco Congelado: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).

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