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Diálise Peritoneal 1,5%
(Bula do profissional de saúde)

HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA

Atualizado em 25/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Diálise Peritoneal1 1,5%
Glicose2 anidra + lactato3 de sódio + cloreto de sódio + cloreto de cálcio diidratado + cloreto de magnésio hexaidratado
Injetável (15 + 5,04 + 5,61 + 0,24 + 0,15) mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Caixa contendo 10 bolsas plásticas de 1000 mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: PERITONEAL E INDIVIDUALIZADA. SISTEMA FECHADO – ISTARBAG® (PVC)
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Diálise Peritoneal1 contém:

glicose2 anidra (D.C.B.: 04485) 15,00 mg
lactato3 de sódio ( D.C.B.: 00278) 5,04 mg
cloreto de sódio (D.C.B.: 02421) 5,61 mg
cloreto de cálcio di-hidratado (D.C.B.: 02370) 0,24 mg
cloreto de magnésio hexaidratado (D.C.B.: 02400) 0,15 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: ácido cítrico monoidratado, metabissulfito de sódio, hidróxido de sódio e água para injetáveis.


Conteúdo Eletrolítico

cálcio (Ca++) 3,3mEq/L
magnésio (Mg++) 1,5mEq/L
sódio (Na+) 141,0mEq/L
cloreto (Cl-) 100,8mEq/L
lactato3 45,0 mEq/L

Osmolaridade4: 372,44mOsm/L
Conteúdo Calórico: 51Cal/L
pH: 5,0 a 6,5

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE5

INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

  • Hipercalcemia,
  • Hiperpotassemia,
  • Intoxicação com agentes dialisáveis,
  • Edema6 intratável,
  • Insuficiência renal7 aguda,
  • Necrose8 tubular aguda,
  • Glomerulonefrite9 aguda,
  • Complicação obstétrica,
  • Incompatibilidade transfusional,
  • Insuficiência renal7 crônica, exacerbação da enfermidade renal10 crônica, como terapêutica11 dialisante crônica.
  • Intoxicação exógena12 de bicloreto de mercúrio, tetracloreto de carbono, sulfamida, salicilato, álcool etílico, álcool metílico, barbitúricos, etc.
  • Intoxicações endógenas, coma13 hepático e uremia14.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Segundo a Europen Pharmacopeia 5.0, a solução para diálise peritoneal1 (DP) contém uma concentração de eletrólitos15 próxima a composição do plasma16, podendo conter glicose2 ou outro agente osmótico17 em concentrações variadas. A concentração dos componentes, em mEq/L, podem se apresentar na seguinte faixa: sódio (125 a 150), potássio (0 a 45), cálcio (0 a 5,0), magnésio (0,50 a 3,0), acetato ou lactato3 ou bicarbonato (30 a 60), cloreto (90 a 120) e glicose2 (25 a 250mmol/L).

Conforme Ansari (2011) as indicações para DP podem ser divididas em dois grupos: fatores renais e fatores não- renais. Os fatores incluem: tratamento da lesão18 renal10 aguda, pacientes instáveis hemodinamicamente, presença de sangramento ou condição hemorrágica19 que impeça o acesso vascular20 para hemodiálise21, paciente com dificuldade para acesso vascular20, remoção de toxinas22 de alto peso moléculas (10 kD). Já os fatores não renais incluem: pancreatite23 aguda, significante hipotermia24 ou hipertermia, insuficiência cardíaca25 refratária, insuficiência hepática26, infusão de fármacos ou nutrientes como terapia de suporte em pacientes doentes graves.

De acordo com Lobato (2000) a insuficiência renal7 aguda é a principal indicação para a utilização de DP, sendo que a mesma também é indicada em intoxicações agudas, em distúrbios e metabólicos severos (acidose metabólica27, hipercalcemia e hipercalemia28), pancreatite23, hipertermia e hipotermia24.

Conforme Palmer (2013) soluções de DP contendo alta concentração de sódio (> 140mEq/L) tem demonstrado eficácia e boa tolerância em episódios de hipotensão29.

Em um estudo realizado por Cohen (1963), durante um período de 11 meses foram executados 18 procedimentos de DP no Hospital Cívico de Hamilton. A DP foi realizada devido a diversas causas, como: glomerulonefrite9 crônica, pilonefrite crônica, nefrose30 do néfron31 inferior, intoxicação por salicilato, intoxicação por álcool metílico, intoxicação por barbiturato, cirrose32 alcoólica, coma13 hepático e sangramento esofageal, sendo que os pacientes apresentaram boa recuperação e menor tempo de hospitalização.

Coles e colaboradores (1997) realizaram um estudo com 47 pacientes apresentando: glomerulonefrite9 (n=14), causa não determinada de insuficiência renal7 (n=13), nefrosclerose hipertensiva (n=6), rim33 policístico (n= 16), nefrite34 intestinal (n=4), pielonefrite35 (n=1) e outras causas (n=3). Os pacientes foram divididos em três grupos, sendo um grupo recebeu solução de DP contendo lactato3, o outro grupo solução contendo bicarbonato e o terceiro grupo solução contendo lacatao + bicarbonato. Todos os fluidos de diálise36 utilizados foram eficientes nos diversos tratamento e em corrigir a acidose37 urêmica.

Segundo Ansari (2011) a DP pode trazer algumas complicações, como: peritonite38 por bactérias gram-positivas e gram-negativas, dor no local da incisão39, perfuração de órgãos, sangue40 no dialisado e insuficiência respiratória41.

Conforme Gault (1973) a hipernatermia é uma complicação relativamente comum durante a DP. A maioria das soluções de diálise36 contém 140 mEq/L de sódio. A redução desta concentração para 132mEq/L de sódio, mesma concentração de sódio utilizada na hemodiálise21, alivia este tipo de problema.

De acordo com Teitelbaum & Burkart (2003) a utilização de soluções de DP contendo bicarbonato podem estar associadas com muitos problemas, incluindo a precipitação de carbonatos de cálcio e magnésio.

Segundo Lee & Chan, 1999, a concentração alta de glicose2 na solução de DP pode levar a hiperglicemia42, hiperinsulinemia43 e diminuição do glucagon44 plasmático.

Portanto, baseando-se na pesquisa realizada, podemos afirmar que a solução para diálise peritoneal1 com conteúdo eletrolítico de cálcio (3,3mEq/L ou 1,65mmol/L), magnésio (1,5mEq/L ou 0,75mmol/L), sódio (141mEq/L ou mmol/L45), cloreto (100,8mEq/L ou mmol/L45) e lactato3 (45mEq/L ou mmol) é eficaz no tratamento de alterações renais, distúrbios metabólicos severos (acidose metabólica27, hipercalcemia, hipercalemia28) e intoxicação exógena12 e endógena. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados para que complicações como peritonite38, alterações metabólicas e insuficiência respiratória41 sejam evitadas.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

As soluções para diálise36 são preparações de composição variada, que contém os eletrólitos15, cálcio, magnésio, sódio, cloreto, lactato3 e glicose2, podendo conter também acetato e potássio. Estas soluções permitem a remoção seletiva de substâncias tóxicas, de eletrólitos15 séricos, ureia46, ácido úrico, creatinina47 e de líquidos excessivos do organismo. A administração da solução para diálise peritoneal1 permite a troca de íons48 entre a solução e o sangue40 do paciente, o que ocorre através das membranas da cavidade peritoneal49. Além disso, a presença da glicose2 na formulação e a hiperosmolaridade das soluções para diálise36 permitem a remoção de fluídos excessivos do plasma16 na cavidade peritoneal49 do paciente.

O produto fornece ao organismo, os íons48 necessários à sua recuperação, hidratando e desintoxicando as células50 afetadas. A glicose2 age também como desintoxicante e energética.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado nos casos de:

  • Processo infeccioso generalizado,
  • Peritonite38 generalizada,
  • Tumores intra-abdominais.

Gravidez51: Categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PECAUÇÕES

Cautela deve ser tomada, no que concerne às alterações eletrolíticas e ácido-básicas, potencialmente introduzidas pela solução para diálise36.

Deve-se ter cuidado com a administração da solução para diálise peritoneal1 em pacientes com determinadas condições abdominais, tais como: peritonite38 química ou bacteriana, processos infecciosos localizados no abdômen, lesões52 abdominais, traumatismos, cirurgia abdominal recente, sangramento peritoneal em pacientes com hiperidratação. Além disso, as concentrações dos eletrólitos15 do plasma16 de pacientes com falha renal10 aguda devem ser monitoradas regularmente durante o procedimento.

O risco de infecções53 deve ser minimizado pelo uso de técnicas assépticas durante o procedimento e sua finalização. Se peritonites ocorrerem, os estudos de identificação e da sensibilidade dos microrganismos isolados devem ser instituídos, para determinar a escolha e a dosagem dos antibióticos a serem usados. Os antibióticos de amplo-espectro podem ser indicados, antes mesmo da identificação do microrganismo envolvido na infecção54. Além disso, quantidades significativas de proteínas55, aminoácidos e vitaminas podem ser perdidas durante a diálise36, e a terapia de reposição deve ocorrer sempre que necessário.

A segurança na gravidez51 e lactação56 não foi estabelecida, portanto, a utilização das soluções para diálise peritoneal1 nestes casos deve ser cautelosa e determinada pelo profissional médico.

Gravidez51 e Lactação56

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais57 no feto58, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez51.

Populações especiais

Pacientes Idosos: Nos pacientes idosos todo medicamento deve ser administrado com cautela e sob prescrição médica, pois estes normalmente apresentam variações fisiológicas59 que podem alterar o efeito do medicamento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não há. Em determinadas situações estas soluções para diálise36 podem ser utilizadas para a correção de hipercalemias. Neste caso, a adição do cloreto de potássio (até 4mEq/L) pode consequentemente ser indicada para impedir a hipocalemia60 severa nos pacientes. No entanto, alguns aditivos podem ser incompatíveis e a incompatibilidade deve ser investigada, antes que qualquer adição de substâncias e/ou medicamentos seja realizada. A técnica asséptica deve ser utilizada ao introduzir os aditivos. Após a adição, a solução deverá ser misturada e imediatamente utilizada, não podendo ser armazenada.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Mantenha o produto em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e umidade. Prazo de validade a partir da data de fabricação: 36 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, usar imediatamente, pois este medicamento é de caráter estéril, não se pode em hipótese a guarda e conservação das soluções utilizadas, devendo as mesmas serem descartadas. Antes de serem administradas as soluções para diálise36 devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras61 e quaisquer violações na embalagem primária. Não utilizar se detectado partículas ou algum tipo de precipitado.

Características físicas e organolépticas do produto

Este medicamento é um líquido, límpido, incolor e inodoro. Isento de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIAE MODO DE USAR

Via de administração: uso exclusivo peritoneal e individualizado, não deve ser administrado por outras vias. Estas soluções devem ser visualmente inspecionadas antes da administração.

Uso adulto.

O tratamento é sintomático62 e de suporte, sendo que o médico responsável pela supervisão do tratamento determina as doses, a frequência do tratamento, a duração da interrupção e o volume da troca da solução para cada paciente individualmente.

Duração do tratamento a critério médico.

Pequenas gotículas entre a bolsa e a sobrebolsa podem estar presentes e é característico do produto e processo produtivo. Alguma opacidade do plástico da bolsa pode ser observada devido ao processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução. A opacidade irá diminuir gradualmente.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas decorrentes da administração da solução para diálise peritoneal1 podem estar relacionadas à própria solução, aos problemas mecânicos, à contaminação do equipamento ou à técnica imprópria na colocação do cateter. As complicações do procedimento incluem dor abdominal, sangramento, peritonites químicas e bacterianas (dor abdominal e distensão abdominal) e infecção54 subcutânea63 em torno de um cateter peritoneal (febre64, sudorese65, calafrios66 e náuseas67). Cautela deve ser tomada no que concerne às alterações eletrolíticas e ácido-básicas, potencialmente introduzidas com a solução para diálise36. As reações adversas relacionadas à solução podem incluir, além de desequilíbrios do líquido e do eletrólito68, hipovolemia69 (diminuição do volume circulante de sangue40), hipotensão29 (pressão arterial70 baixa), hipertensão71 (pressão arterial70 alta), e hiperidratação.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

O uso excessivo de soluções para Diálise Peritoneal1 1,5% poderá ocasionar uma remoção significativa de água do paciente. Neste caso, dever-se-á estabelecer uma terapia de reposição de acordo com as necessidades e eletrólitos15. Pode haver também ganho de glicose2 com consequentes alterações metabólicas e ganho de peso. As medidas para controle da glicemia72 e controle de ganho calórico devem ser estabelecidas a critério médico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. M.S. Nº: 1.0311.0070
Resp. Técnico: Viviane Desideri - CRF-GO nº 2362.

HALEXISTAR Indústria Farmacêutica
BR 153 Km 3 Chácara Retiro
Goiânia - GO CEP 74665-833
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Indústria Brasileira


SAC 0800 646 6500

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
4 Osmolaridade: Molaridade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
5 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
6 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
9 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
12 Intoxicação exógena: Intoxicação exógena ou envenenamento é o resultado da contaminação de um ser vivo por um produto químico, excluindo reações imunológicas tais como alergias e infecções. Para que ocorra um envenenamento são necessários três fatores: substância, vítima em potencial e situação desfavorável.
13 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
14 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
15 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
16 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
17 Osmótico: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
18 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
19 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
20 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
21 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
22 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
23 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
24 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
25 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
26 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
27 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
28 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
29 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
30 Nefrose: Degeneração do epitélio tubular renal.
31 Néfron: Unidades funcionais do rim formadas pelos glomérulos renais e seus respectivos túbulos.
32 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
33 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
34 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
35 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
36 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
37 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
38 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
39 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
40 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
41 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
42 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
43 Hiperinsulinemia: Condição em que os níveis de insulina no sangue estão mais altos que o normal. Causada pela superprodução de insulina pelo organismo. Relacionado à resistência insulínica.
44 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
45 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
46 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
47 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
48 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
49 Cavidade peritoneal: Espaço recoberto pelo peritônio. É dividido em duas partes, o grande saco e o pequeno saco ou bolsa omental, que se localiza atrás do ESTÔMAGO. Os dois sacos estão conectados pelo forame de Winslow ou forame epiplóico.
50 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
53 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
54 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
55 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
56 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
57 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
58 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
59 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
60 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
61 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
62 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
63 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
64 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
65 Sudorese: Suor excessivo
66 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
67 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
68 Eletrólito: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
69 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
70 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
71 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
72 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).

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