Dexavison (Bula do profissional de saúde)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Dexavison®
fosfato dissódico de dexametasona + sulfato de neomicina
Solução oftálmica 1 mg/mL + 3,5 mg/mL
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oftálmica
Embalagem contendo 1 frasco com 5 mL
USO OFTÁLMICO E OTOLÓGICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL (30 gotas) de Dexavison® solução oftálmica contém:
fosfato dissódico de dexametasona (equivalente a 1 mg de fosfato de dexametasona) | 1,202 mg |
sulfato de neomicina (equivalente a 3,5 mg de neomicina) | 5,653 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: bissulfito de sódio, ácido bórico, borato de sódio, creatinina1 e água para injetáveis. Cada gota2 equivale a 0,03 mg de fosfato de dexametasona e 0,12 mg de neomicina.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3
Dexavison® é uma solução oftálmica de antibiótico e corticosteroide, para uso em determinadas afecções4 do segmento anterior do olho5 e seus anexos6 e do conduto auditivo externo. Proporciona a atividade anti-inflamatória do fosfato dissódico de dexametasona, e antibacteriana da neomicina, permitindo assim o controle de muitos distúrbios, nos quais a ação combinada desses dois agentes é necessária. Os corticosteroides atuam por inibição da resposta inflamatória a agentes estimulantes de natureza química, mecânica ou imunológica. O sulfato de neomicina, agente antibacteriano da combinação, foi incluído para proporcionar ação específica contra microrganismos sensíveis. O sulfato de neomicina é considerado ativo principalmente contra microrganismos Gram-negativos, exceto Bacteroides sp e Pseudomonas aeruginosa, que são resistentes. Microrganismos Gram-positivos, exceto o Staphylococcus aureus, são resistentes.
Dexavison® exerce sua ação principal no segmento anterior do olho5 (córnea7 e úvea8 anterior) e as afecções4 agudas respondem melhor do que as crônicas. Os casos de oftalmopatias anteriores refratárias9 podem requerer o uso de corticosteroides sistêmicos10. A terapia sistêmica é necessária quando as estruturas oculares mais profundas estão envolvidas.
INDICAÇÕES
Oftálmicas
Este medicamento é destinado ao tratamento de condições inflamatórias responsivas a corticosteroides do segmento anterior do olho5 e seus anexos6, quando complicadas por infecção11 causada por microrganismos sensíveis à neomicina, tais como:
Ceratite superficial, incluindo lesões12 epiteliais puntatas (tipo Thygesom) e cerato-conjuntivite13 flictenular, ceratite profunda, incluindo ceratite intersticial14 ou parenquimatosa, ceratite da acne15 rosácea e ceratite esclerosante. Herpes zoster16 oftálmico (não deve ser usada na ceratite epitelial pelo herpes simples). Conjuntivite13 (incluindo primaveril, alérgica, catarral e não purulenta17). Iridociclite ou irite18 aguda leve. Ulceração19 marginal recorrente, endógena ou devido a quadros alérgicos por contato ou atopia e à alergia20 microbiana.
Lesões12 corneanas, tais como queimaduras assépticas, térmica, radioativa, por produtos químicos ou após procedimentos cirúrgicos ou penetração de corpos estranhos. Blefarite21, incluindo catarral, não purulenta17 e alérgica. A inclusão da neomicina na preparação permite o uso em muitas alterações do olho22 responsivas a corticosteroides, em que a infecção11 causada por organismos sensíveis à neomicina é um problema agravante. Através da supressão dos fenômenos inflamatórios da uveíte23 anterior, o glaucoma24 secundário da uveíte23 pode ser controlado indiretamente com Dexavison®. O tratamento, entretanto, não deve ser prolongado indevidamente e a pressão ocular deve ser medida com frequência.
Otológicas
Dexavison® também é indicado para tratamento de determinadas afecções4 do conduto auditivo externo, quando complicadas por infecções25 causadas por microrganismos sensíveis à neomicina. O uso é recomendado na neurodermite localizada, dermatite seborreica26, eczema27 e otite externa28 difusa (se o tímpano29 estiver íntegro).
RESULTADOS DE EFICÁCIA
O fosfato dissódico de dexametasona é um esteroide adrenocortical sintético com efeitos anti- inflamatórios potentes em distúrbios de muitos sistemas orgânicos, incluindo ocular e otológico. O sulfato de neomicina é um antibiótico aminoglicosídeo que exerce seu efeito bactericida ao inibir a síntese proteica em células30 bacterianas suscetíveis. É ativo contra os seguintes patógenos bacterianos oculares comuns: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus influenzae, Klebsiella/Enterobacter sp e Neisseria sp.
Entretanto, não há cobertura adequada contra: Pseudomonas aeruginosa, Serratia marcescens, Streptococcus, incluindo S. pneumoniae e Bacteróides sp.
- MICROMEDEX® PHARMACEUTICAL KNOWLEDGE: DRUGDEX® Dexamethasone. Sodium Phosphate. Disponível em: <http://www.micromedexsolutions.com>. Acesso em: julho 2018.
- MICROMEDEX®PHARMACEUTICAL KNOWLEDGE: DRUGDEX® Neomycin Sulfate. Disponível em: <http://www.micromedexsolutions.com>. Acesso em: julho 2018.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
O fosfato dissódico de dexametasona é uma forma de sal de fosfato de sódio de dexametasona, que pertence ao grupo dos glicocorticoides; ou seja, corticosteroides que afetam o metabolismo31 de carboidratos, inibem a secreção do hormônio32 adrenocorticotrópico e possuem atividade anti- inflamatória pronunciada. Este agente não possui as propriedades de retenção de sal de outros hormônios adrenais relacionados.
A absorção sistêmica após aplicação oftálmica do fosfato dissódico de dexametasona é clinicamente significativa. A administração de dexametasona 0,1% colírio33 após extração de catarata34 resultou em absorção sistêmica e diminuição nos níveis de cortisol no plasma35, na urina36 e na saliva. A concentração de hormônio32 adrenocorticotrófico (ACTH) aumentou.
A neomicina é conhecida como um antibiótico solúvel e estável em água. Sua absorção sistêmica após aplicação tópica não é clinicamente significativa; a aplicação tópica de neomicina em vaselina não resulta em concentrações de droga detectáveis no soro37 ou urina36.
CONTRAINDICAÇÕES
Dexavison® é contraindicado em ceratite epitelial pelo herpes simples (ceratite dendrítica); estágios infecciosos agudos da varicela38 e a maioria das outras doenças viróticas da córnea7 e conjuntiva39; infecções25 micobacterianas do olho22 e ouvido; doenças fúngicas40 do olho22 e ouvido; infecções25 do olhos41 e ouvidos causadas por organismos resistentes à neomicina. Perfurações da membrana timpânica42. Hipersensibilidade a qualquer componente deste produto.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O uso de produtos corticosteroides oftálmicos ou combinações de corticosteroides e antibióticos geralmente não é indicado após a remoção não complicada de corpos estranhos corneanos superficiais. O emprego de medicação com corticosteroides no tratamento de herpes simples estromal requer grande cuidado, são obrigatórias as frequentes avaliações com a lâmpada de fenda. O exame periódico do olho22 deve incluir a avaliação cuidadosa da córnea7 e do cristalino43, em pacientes sob terapia prolongada ou repetida com estes agentes. Foram relatados casos de adelgaçamento da córnea7 e catarata34 após uso prolongado de alguns corticosteroides. A aplicação de corticosteroides pode exacerbar, ativar ou mascarar infecções25 fúngicas40, bacterianas ou viróticas do olho22. Se as infecções25 não responderem prontamente, deve-se suspender o uso de Dexavison®, até que o quadro tenha sido controlado adequadamente. As infecções25 fúngicas40 da córnea7 são particularmente propensas a se desenvolverem com o uso prolongado de corticosteroide aplicados localmente, por isso deve ser considerada a possibilidade de invasão por fungos em qualquer ulceração19 corneana persistente, quando o corticosteroide foi ou estiver sendo usado. Assim como com outros corticosteroides, pressão intraocular44 elevada pode seguir-se ao uso prolongado (uma a duas semanas ou mais) do fosfato dissódico de dexametasona no olho22. Durante tratamentos longos, a pressão ocular deve ser monitorizada rotineiramente. O uso desta preparação deve ser interrompido se qualquer reação indicando hipersensibilidade for observada. Tratamentos prolongados devem ser evitados, pois aumentam o risco de hipersensibilidade à neomicina. Doenças hereditárias ou degenerativas45 do olho22 geralmente não mostram resposta a estas preparações.
Gravidez46 e Lactação47
Categoria de risco na gravidez46: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez46.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações relacionadas ao uso do sulfato de neomicina
Gravidade: Maior
- Medicamentos: alcurônio, atracúrio, cisatracúrio, decametonio, doxacurio, fazadinio, galamina, exafluorenio, metocurina, mivacúrio, pancurônio, pipecurônio, rapacurônio, rocurônio, tubocurarina, vecurônio.
- Efeito da interação: Aumento ou prolongação do bloqueio neuromuscular podendo promover depressão respiratória e paralisia48.
- Medicamento: cidofovir.
- Efeito da interação: Nefrotoxicidade49.
- Medicamento: tacrolimo.
- Efeito da interação: Comprometimento da função renal50.
Gravidade: Moderada
- Medicamentos: anisindiona, dicumarol, femprocoumona, varfarina.
- Efeito da interação: Aumento do risco de sangramento.
- Medicamento: bumetanida.
- Efeito da interação: Aumento do risco de desenvolver ototoxicidade51 (zumbido, perda auditiva transitória ou permanente, tonturas52, vertigens53).
- Medicamento: ciclosporina.
- Efeito da interação: Disfunção renal50 e nefrotoxicidade49.
- Medicamento: digoxina.
- Efeito da interação: Diminuição dos níveis de digoxina.
- Medicamento: furosemida.
- Efeito da interação: Ototoxicidade51 e/ou nefrotoxicidade49.
- Medicamento: metotrexato.
- Efeito da interação: Perda do efeito do metotrexato.
Gravidade: Menor
- Medicamentos: andinocilina, amoxicilina, ampicilina, azlocilina, bacampicilina, carbenicilina, cloxacilina, ciclacilina, dicloxacilina, floxacilina, hetacilina, meticilina, mezlocilina, nafcilina, oxacilina, penicilina g, penicilina g procaína, penicilina v, piperacilina, pivampicilina, propicilina, quinacilina, sultamicilina, temocilina, ticarcilina.
- Efeito da interação: Perda da eficácia do aminoglicosídeo.
Interações relacionadas ao uso da dexametasona
Gravidade: Moderada
- Medicamento: acenocumarol, dicumarol, fluindiona, fenprocumona, varfarina.
- Efeito da interação: Aumento do risco de sangramento ou diminuição dos efeitos do medicamento.
- Medicamentos: alatrofloxacino, balofloxacino, cinoxacino, ciprofloxacino, clinafloxacino, enoxacino, fleroxacino, flumequina, gemifloxacino, grepafloxacino, levofloxacino, lomefloxacino, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino, perfloxacino, prulifloxacino, rosoxacino, rufloxacino, esparfloxacino, temafloxacino, tosufloxacino, mesilato de trovafloxacino.
- Efeito da interação: Aumento do risco de ruptura do tendão54.
- Medicamento: alcurônio, atracúrio, cisatracúrio, doxacúrio, galamina, hexaflurênio, metocurina, mivarúrio, pancurônio, pipecurônio, rocurônio, tubocurarina, vecurônio.
- Efeito da interação: Diminuição da efetividade do medicamento e prolongamento da fraqueza muscular e miopatia55.
- Medicamentos: aminoglutetimida, fenobarbital, primidona, rifampicina, rifapentina.
- Efeito da interação: Diminuição da efetividade da dexametasona.
- Medicamento: anfoterricina B liposomal.
- Efeito da interação: Aumento do risco de hipocalemia56.
- Medicamento: amprenavir.
- Efeito da interação: Diminuição da concentração plasmática do amprenavir.
- Medicamentos: vacina57 de antrax, bcg58, toxoide diftérico, vacina57 contra haemófilo b, vacina57 contra hepatite59 a, vacina57 contra o vírus60 influenza61, vacina57 contra a doença de lyme, vacina57 contra sarampo62, vacina57 anti-meningocócica, vacina57 contra caxumba63, vacina57 contra coqueluche64, vacina57 contra a peste, vacina57 pneumocócica conjugada contra difteria65, vacina57 pneumocócica polivalente, vacina57 polivalente, vacina57 antirrábica, vacina57 contra rotavírus, vacina57 contra rubéola66, vacina57 contra varíola, toxoide tetânico, vacina57 contra tifo, vacina57 contra varicela38, vacina57 contra febre amarela67.
- Efeito da interação: Resposta imunológica inadequada da vacina57.
- Medicamento: ácido acetilsalicílico.
- Efeito da interação: Aumento do risco de ulceração19 gastrointestinal e da concentração sérica do ácido acetilsalicílico.
- Medicamentos: carbamazepina, fosfenitoína, fenitoína.
- Efeito da interação: Diminuição da efetividade da dexametasona.
- Medicamento: caspofungina.
- Efeito da interação: Redução dos níveis plasmáticos de caspofungina.
- Medicamento: delaviridina.
- Efeito da interação: Diminuição dos níveis plasmáticos do delaviridina.
- Medicamento: equinácea.
- Efeito da interação: Diminuição da efetividade dos corticosteroides.
- Medicamento: everolimo.
- Efeito da interação: Perda de eficácia do everolimo.
- Medicamento: indinavir.
- Efeito da interação: Diminuição dos níveis plasmáticos do indinavir.
- Medicamento: irinotecano.
- Efeito da interação: Aumento do risco de linfocitopenia e/ou hiperglicemia68.
- Medicamento: itraconazol
- Efeito da interação: Aumento da concentração plasmática de corticosteroide e aumento do risco de efeitos adversos do uso de corticosteroides (miopatia55, intolerância à glicose69 e síndrome de Cushing70).
- Medicamento: Ma Huang.
- Efeito da interação: Diminuição da efetividade dos corticosteroides.
- Medicamento: mifepristona.
- Efeito da interação: Diminuição dos níveis séricos de mifepristona e potencial diminuição da eficácia.
- Medicamento: praziquantel.
- Efeito da interação: Diminuição da biodisponibilidade do praziquantel e redução da efetividade.
- Medicamento: ritonavir.
- Efeito da interação: Aumento da concentração plasmática de dexametasona.
- Medicamento: erva Saiboku-To.
- Efeito da interação: Aumento e prolongamento do efeito de corticosteroides.
- Medicamento: saquinavir.
- Efeito da interação: Redução da efetividade do saquinavir.
- Medicamento: sargramostim.
- Efeito da interação: Aumento do efeito mieloproliferativo do sargramostim.
- Medicamento: sorafenibe.
- Efeito da interação: Diminuição da concentração de sorafenibe.
- Medicamento: tretinoína.
- Efeito da interação: Diminuição da eficácia da tretinoína.
Gravidade: Menor
- Medicamento:albendazol.
- Efeito da interação: Aumento do risco dos efeitos adversos do albendazol.
- Medicamento: etinilestradiol, etonogestrel, mestranol, norelgestromina, noretindrona, norgestrel.
- Efeito da interação: Prolongamento dos efeitos da dexametasona.
- Medicamento: tuberculina.
- Efeito da interação: Diminuição da reatividade à tuberculina.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Este medicamento tem prazo de validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
A duração do tratamento variará com o tipo de lesão71 e pode se estender de poucos dias a várias semanas, de acordo com a resposta terapêutica72. As recaídas, mais comuns em lesões12 crônicas ativas do que nas autolimitadas, geralmente respondem ao tratamento.
Olho22: Instile uma ou duas gotas de Dexavison® no saco conjuntival a cada hora durante o dia e a cada duas horas durante a noite, como terapêutica72 inicial. Quando for observada uma resposta favorável, reduza a posologia para uma gota2 a cada quatro horas. Posteriormente, pode-se reduzir para uma gota2, três a quatro vezes ao dia, para controlar os sintomas73.
Ouvido: Limpe o canal auditivo completamente com material seco. Instile a solução diretamente no conduto com o uso de um conta-gotas, três a quatro gotas, duas a três vezes ao dia. Quando for obtida resposta favorável, reduza gradualmente a posologia e eventualmente interrompa-a. Se julgado conveniente, o conduto auditivo pode ser preenchido com uma gaze embebida em Dexavison®. Mantenha o tampão úmido com o preparado e retire-o do canal após 12 a 24 horas. O tratamento deve ser repetido quantas vezes for necessário, a critério médico.
Dosagens especiais
Pacientes idosos: As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos, observando-se as recomendações específicas para grupos de pacientes descritos nos itens “Precauções e Advertências” e “Contraindicações”.
Agite antes de usar.
REAÇÕES ADVERSAS
— Reações adversas relacionadas à neomicina:
Efeitos dermatológicos: Dermatite74 de contato relacionada ao uso tópico75 de neomicina tem sido relatada com uma incidência76 maior do que 10%, considerada muito comum. A sensibilidade à neomicina geralmente desaparece quando da interrupção do tratamento.
Em alguns casos a dermatite74 pode se tornar severa ou em ocasiões raras progredir para uma dermatite74 esfoliativa que pode ser considerada fatal.
Efeitos gastrointestinais: Casos de colite77, diarreia78, congestão da mucosa79 retal, tem sido relatados na literatura em relatos de casos isolados.
Efeitos imunológicos: Reações de sensibilidade cruzada. A neomicina tópica tem demonstrado sensibilidade cruzada ao uso de outros aminoglicosídeos. Testes de adesivos de antibióticos aminoglicosídeos, 69,3% dos pacientes alérgicos à neomicina demonstraram sensibilidade cruzada à framicatina, 38,2% à gentamicina e 46,2% à canamicina. Ainda, 14,6% dos alérgicos a neomicina demonstraram sensibilidade cruzada à bacitracina.
Outras reações:
- Superinfecção80: Crescimento bacteriano exacerbado por diversas cepas81 tem sido relatado seguido ao uso oral ou tópico75 de neomicina. Após o uso tópico75 de neomicina, cepas81 de estafilococos foram observadas.
— Reações adversas relacionadas à dexametasona:
Efeitos dermatológicos: Todos os corticosteroides, entre eles a dexametasona, podem promover as seguintes reações adversas: erupções em forma de acne15, dermatite74, eritema82 facial, hematomas83, equimose84, atrofia85, prejudicar a cicatrização de feridas, aumento de suor, estrias, telangiectasia86 e afinamento da pele87. Corticosteroides de uso tópico75 podem promover também queimação da pele87. A equimose84 está associada com a dose utilizada e é mais frequente em pacientes idosos.
Outros achados como lipomatose e superinfecção80 da pele87 tem sido relatados em casos na literatura.
Efeitos Endócrino88-metabólicos: A síndrome de Cushing70 iatrogênica89 resulta do uso contínuo de doses supra fisiológicas90 de corticosteroides. Relatos de caso revelam que a síndrome de Cushing70 pode ocorrer após o tratamento tópico75 com dexametasona.
A diminuição da taxa de crescimento tem sido descrita em relatos de casos e associada na literatura ao tratamento com dexametasona, especialmente em doses elevadas e tratamentos de longo prazo.
Hiperglicemia68: Diversos relatos de casos apresentam relatos de cetoacidose e coma91 hiperosmolar92 em pacientes tratados com corticosteroides, devido à elevação dos níveis de glicemia93.
Hipertireoidismo94 secundário ao tratamento prolongado com corticosteroide também tem sido relatado na literatura em alguns relatos de casos, entretanto, uma relação de causa/efeito definitivo ainda não foi estabelecida.
Hipocalemia56: O tratamento com corticosteroides pode promover a retenção de sódio, causando um aumento compensatório na excreção renal50 de potássio, gerando uma hipocalcemia95. Este efeito está relacionado ao efeito mineralocorticoide96 do tratamento com corticosteroides.
Alteração lipídica: O tratamento com corticosteroides tem sido associado a alterações na concentração sérica de lipídios, como aumento do colesterol97 total, aumento do LDL98 e aumento dos níveis de triglicérides99. Novamente, alguns relatos de casos da literatura têm sido observados nos últimos anos.
Outras alterações como porfiria100, hipercortisolismo secundário, tem sido reportados na literatura. Efeitos gastrointestinais: quadro de ulcera duodenal101 e gastrointestinal, candidíase102 gastrointestinal, pancreatite103 estão associadas ao tratamento com corticosteroides através de relatos na literatura.
Efeitos hematológicos: Alterações linfocitárias, monocíticas e granulocitárias têm sido associadas em relatos da literatura com o tratamento com corticosteroides.
Alguns relatos da literatura também revelam casos de hepatotoxicidade104 e imunossupressão105 associada ao tratamento com corticosteroides.
Efeitos musculoesqueléticos: Miopatia55, osteoporose106, necrose107 asséptica do osso e catabolismo108 muscular tem sido associado ao tratamento com dexametasona através de casos relatados na literatura.
Efeitos neurológicos: Como dor de cabeça109, euforia, depressão, insônia, quadros de mania e alucinação110, além de sintomas73 de transtorno obsessivo compulsivo tem sido relatado através de casos na literatura e associados ao tratamento com dexametasona.
Efeitos psiquiátricos: Tem sido associado ao tratamento com dexametasona, através de relatos da literatura casos de delírio111, mania e esquizofrenia112.
Efeitos oftalmológicos: elevação da pressão intraocular44 com possível desenvolvimento de glaucoma24 e raramente lesão71 do nervo óptico; formação de catarata34 subcapsular posterior e retardamento da cicatrização.
Ocasionalmente, podem ocorrer queimação e sensação de picadas. Naquelas doenças que causam adelgaçamento da córnea7 ou da esclera113, foi relatado ocorrer perfuração com o uso tópico75 de corticosteroides. Foi raramente relatado o aparecimento de herpes simples ocular em pacientes recebendo corticosteroide sistemicamente ou, por outras razões, topicamente no olho22. Raramente, também, foram relatadas vesículas114 de drenagem115, quando se utilizou corticosteroides após cirurgia de catarata34.
Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
Corticosteroides de uso tópico75 podem ser absorvidos em suficientes quantidades para produzir efeitos sistêmicos10 (vide “Advertências e Precauções”).
Superdosagem aguda: as reações adversas são pouco prováveis com a pequena quantidade de corticosteroide contida em cada embalagem. Superdosagem crônica: se sintomas73 de superdosagem crônica ocorrerem, o corticosteroide tópico75 deve ser descontinuado lentamente. Sintomas73 de superdosagem crônica: lesões12 acneiformes, Síndrome de Cushing70, hiperglicemia68 e alterações menstruais. Maior incidência76: queimação, ressecamento ou outro sintoma116 local, de caráter moderado e passageiro. Menor incidência76: espirros.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S. no 1.0370.0171
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
SAC 0800 62 18 001