Normamor
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
NORMAMOR®
levonorgestrel
etinilestradiol
Comprimido
APRESENTAÇÃO
Comprimido
Embalagem contendo 3 blísteres com 21 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
levonorgestrel | 0,25 mg |
etinilestradiol | 0,05 mg |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, macrogol, povidona.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
NORMAMOR é indicado na prevenção da gravidez2 e para o controle de irregularidades menstruais. Embora os contraceptivos orais sejam altamente eficazes, há casos de gravidez2 em mulheres que os utilizam.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
NORMAMOR é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o etinilestradiol e o levonorgestrel.
Os contraceptivos orais combinados (COCs), que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão das gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação3. Embora o resultado primário dessa ação seja a inibição da ovulação3, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma4 no útero5) e no endométrio6 (que reduz a probabilidade de implantação no endométrio6).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
NORMAMOR não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez2, ou ainda por mulheres que estejam amamentando.
NORMAMOR não deve ser utilizado por mulheres com hipersensibilidade (alergia7) a qualquer um dos componentes da fórmula.
NORMAMOR não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições: história anterior ou atual de trombose venosa profunda8 (obstrução de uma veia), história anterior ou atual de tromboembolismo9 (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos10 para os pulmões11), doença vascular12 cerebral (derrame13) ou infarto14 do coração15, valvulopatias trombogênicas (alteração cardíaca que leva à formação de coágulos), distúrbios da coagulação16 com formação de coágulos, alterações da coagulação16 hereditárias ou adquiridas, dor de cabeça17 com sintomas18 neurológicos focais tais como aura (sensações que antecedem crises de enxaqueca19, que podem ser alterações na visão20, formigamentos no corpo ou diminuição de força), diabetes21 com comprometimento da circulação22, hipertensão23 (pressão alta), câncer24 de mama25 ou outra neoplasia26 dependente do hormônio27 estrogênio tumores do fígado28, ou doença do fígado28 ativa, desde que a função hepática29 não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal sem causa determinada, história anterior ou atual de pancreatite30 associada à hipertrigliceridemia severa (inflamação31 do pâncreas32 com aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue33).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
PRECAUÇÕES
O uso de COCs deve ser feito com acompanhamento médico.
Mulheres com diabetes21 ou intolerância à glicose34 (aumento do açúcar35 no sangue33), assim como aumento de colesterol36 devem ter acompanhamento médico durante o uso do anticoncepcional.
Uma pequena parcela das mulheres usando anticoncepcional pode apresentar aumento do nível de triglicerídeos no sangue33, de forma persistente, o que pode levar à pancreatite30 (inflamação31 do pâncreas32) e outras complicações. Algumas mulheres podem não menstruar durante o intervalo sem comprimidos. Se houve falha no uso da pílula anticoncepcional ou se a mulher não menstruar por dois ciclos seguidos, deve interromper o uso do anticoncepcional até que a possibilidade de gravidez2 seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape (perda de pequena quantidade de sangue33) em mulheres em tratamento com pílula anticoncepcional, principalmente nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, o médico deve ser informado.
Mulheres utilizando COCs com história de depressão devem ter observação médica rigorosa e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com anticoncepcional devem interromper o uso do medicamento e utilizar outro método anticoncepcional, até que o médico determine se o sintoma37 está relacionado ao medicamento.
Este produto não protege contra infecção38 por HIV39 (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis. Diarreia40 e/ou vômitos41 podem reduzir a absorção do hormônio27, resultando na diminuição das concentrações séricas (ver Orientação em caso de vômitos41 e/ou diarreia40 e Interações Medicamentosas).
Gravidez2
Se ocorrer gravidez2 durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações devem ser interrompidas. Não há evidências de que o estrogênio e o progestogênio contidos no COC prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção42 acidental durante seu uso. (ver Quando não devo usar este medicamento?).
Lactação43
Não é recomendado o uso de anticoncepcional combinado durante a amamentação44.
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais45 cardiovasculares sérios (tromboses46, derrame13, infarto14 do coração15) decorrentes do uso de COCs. Mulheres que usam COCs devem ser aconselhadas a não fumar.
1. Tromboembolismo9 e trombose47 venosa e arterial
O uso de COCs está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos10) e trombóticos48 (obstrução de algum tipo de veia ou artéria49). Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio50 e acidentes vasculares51 cerebrais, ataque isquêmico52 transitório (paciente apresenta sintomas18 de derrame13 que duram menos de 24 horas, diminuição de força, dificuldade de falar, alteração de coordenação, diminuição de sensibilidade).
O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo9 e trombose47 venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo9 e trombose47 venosa e arterial:
- obesidade53;
- cirurgia ou trauma com maior risco de trombose47;
- parto recente ou aborto no segundo trimestre;
- imobilização prolongada;
- idade avançada;
- tabagismo (fumo);
- hipertensão23;
- aumento do colesterol36 no sangue33.
O risco de acidente vascular cerebral54 pode ser maior em usuárias de COCs que sofrem de enxaqueca19 (particularmente enxaqueca19 com aura, sensações ou mal-estar que antecedem crises de enxaqueca19).
2. Lesões55 oculares
Houve relatos de casos de trombose47 vascular12 retiniana (obstrução de um vaso do olho56) com o uso de COCs, que podem resultar em perda total ou parcial da visão20. Se houver sinais57 ou sintomas18 de alterações visuais, início de proptose (olho56 saltado para fora) ou diplopia58 (visão20 dupla), papiledema (edema59, inchaço60, do nervo do olho56) ou lesões55 vasculares51 retinianas (dos vasos da retina61), deve-se interromper o uso dos COCs e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial62
Relatou-se hipertensão23 em mulheres em tratamento com COCs.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial62 volta ao valor basal (normal) com a interrupção da administração do COC e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de hipertensão23 entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram COCs.
O uso de COC é contraindicado em mulheres com hipertensão23 não-controlada.
4. Câncer24 dos órgãos reprodutores
Câncer24 de colo63 de útero5
Alguns estudos sugerem que o uso de COC pode estar associado a aumento do risco de câncer24 de colo63 de útero5 em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas adequadas.
Câncer24 de mama25
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer24 de mama25 incluem aumento da idade, histórico familiar, obesidade53 e mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez2.
5. Neoplasia26 hepática29/doença hepática29
Tumores e câncer24 de fígado28, em casos raros, podem estar associados ao uso de COC. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do COC.
Foi relatada lesão64 das células65 do fígado28 com o uso de COCs. A identificação precoce da lesão64 hepatocelular associada ao uso de COC pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade66 (toxicidade67 do fígado28) quando o COC é descontinuado. Se a lesão64 hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper o uso do COC, utilizar um método contraceptivo não-hormonal e consultar seu médico.
6. Enxaqueca19/Cefaleia68
Início ou piora de enxaqueca19 ou desenvolvimento de dor de cabeça17 com padrão novo que seja recorrente, persistente ou grave exige a descontinuação do COC após avaliação médica adequada.
O risco de acidente vascular cerebral54 pode ser maior em usuárias de COC que sofrem de enxaqueca19 (particularmente enxaqueca19 com aura, sensações ou mal-estar que antecedem crises de enxaqueca19).
7. Imune
Angioedema69
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas18 de angioedema69 (inchaço60 por todo o corpo, incluindo as vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema69 hereditário.
Este medicamento causa malformação70 ao bebê durante a gravidez2.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos COCs quando tomados ao mesmo tempo.
Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem diminuir ou aumentar suas concentrações séricas (no sangue33).
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência71 de sangramento de escape e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do COC.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações séricas, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de NORMAMOR. No caso de uso prolongado dessas substâncias, os COCs não devem ser considerados os contraceptivos primários (principal).
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
- substâncias que alteram as enzimas hepáticas72, como rifampicina (usada no tratamento de tuberculose73), rifabutina, barbitúricos (usados em anestesias), fenilbutazona, fenitoína (antiepiléptico), dexametasona, griseofulvina (antifúngico, usado em micoses), topiramato (antiepiléptico), alguns inibidores de protease, modafinil.
- Hypericum perforatum, (erva de São João) e ritonavir (possivelmente por alteração das enzimas hepáticas72).
- alguns antibióticos, por exemplo, ampicilina, outras penicilinas e tetraciclinas.
- A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
- atorvastatina (medicamento para colesterol36)
- ácido ascórbico (vitamina74 C) e paracetamol (acetaminofeno).
- indinavir (usado em HIV39), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico).
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase75 intra-hepática29 (parada ou dificuldade da eliminação da bile76) durante a administração concomitante com COCs.
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo77 de outras drogas podendo aumentar as concentrações plasmáticas e teciduais (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (p. ex., lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia78 (surgimento de leite nas mamas79 fora do período de amamentação44).
As bulas de medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde80.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto Físico: comprimido branco, circular, faces paralelas e liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como tomar NORMAMOR:
Os comprimidos devem ser tomados diariamente no mesmo horário e na ordem indicada na embalagem por 21 dias consecutivos, seguido de um intervalo de 7 dias sem a ingestão de comprimidos. A embalagem seguinte deve ser iniciada após o intervalo de 7 dias sem a ingestão de comprimidos, ou seja, no 8° dia após o término da embalagem anterior. Após 2-3 dias do último comprimido de NORMAMOR ter sido tomado, inicia-se, em geral, a menstruação81 que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.
Como começar a tomar NORMAMOR:
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido de NORMAMOR deve ser tomado no 1° dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento com NORMAMOR entre o 2° e o 7° dia do ciclo, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não-hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de NORMAMOR.
Quando se passa a usar NORMAMOR no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente, deve-se começar a tomar NORMAMOR no dia seguinte ao último comprimido ativo do COC (com 2 hormônios) anterior ter sido ingerido mas não mais tarde do que, no dia após o intervalo sem comprimidos ou após a ingestão do último comprimido inativo do COC anterior.
Quando se passa a usar NORMAMOR no lugar de outro método com apenas progestogênio (mini-pílulas, implante82, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis): pode-se interromper o uso da mini-pílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar NORMAMOR no dia seguinte. Deve-se iniciar o uso de NORMAMOR no mesmo dia da remoção do implante82 de progestagênio ou remoção do DIU. O uso de NORMAMOR deve ser iniciado na data em que a próxima injeção83 está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de contracepção84 durante os 7 primeiros dias de administração de NORMAMOR
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar NORMAMOR imediatamente. Não são necessários outros métodos contraceptivos.
Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo9, o tratamento com NORMAMOR não deve começar antes do 28° dia após o parto em mães que não estão amamentando ou após aborto no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção84 durante os 7 primeiros dias de administração de NORMAMOR . Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez2 antes do início da utilização de NORMAMOR deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo (ver O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Orientação em caso de vômitos41 e/ou diarreia40:
No caso de vômito85 no período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a absorção dos comprimidos pode ser incompleta. Neste caso, as informações contidas no item "O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?" são aplicáveis.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer-se de tomar algum comprimido de NORMAMOR e, particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos.
Recomenda-se consultar seu médico.
- Se a paciente esquecer-se de tomar um comprimido de NORMAMOR e lembrar dentro de até 12 horas da dose usual, deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes devem ser tomados no horário habitual.
- Se a paciente esquecer-se de tomar um comprimido de NORMAMOR e lembrar mais de 12 horas após a dose usual ou se tiverem sido esquecidos dois ou mais comprimidos, a proteção contraceptiva pode estar reduzida. O último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, o que pode resultar na tomada de dois comprimidos de uma única vez. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Um método contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
- Se a paciente tomar o último comprimido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso de um método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada imediatamente; não deve haver intervalo sem comprimidos entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre os comprimidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação3 de escape. É improvável que ocorra hemorragia86 por supressão até que todos os comprimidos da nova embalagem sejam tomados, embora a paciente possa apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia86 por supressão após a ingestão de todos os comprimidos da nova embalagem, a possibilidade de gravidez2 deve ser descartada antes de se retomar a ingestão dos comprimidos.
Proteção contraceptiva adicional:
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por exemplo: diafragma87 ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os COCs modificam o ciclo menstrual, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O uso de COCs tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
- Eventos tromboembólicos e trombóticos48 arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio50, acidente vascular cerebral54, ataque isquêmico52 transitório, trombose47 venosa e embolia88 pulmonar;
- Câncer24 de colo63 de útero5;
- Câncer24 de mama25;
- Tumores hepáticos (do fígado28) benignos (p. ex., hiperplasia89 nodular focal, adenoma90 hepático).
As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes): dor de cabeça17, incluindo enxaqueca19, sangramento de escape/spotting,
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes): vaginite91 (inflamação31 na vagina92), incluindo candidíase93 (infecção38 causada pelo fungo94 Candida); alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido95, nervosismo, tontura96, náuseas97 (enjôo), vômitos41, dor abdominal, acne98, dor ou aumento da sensibilidade das mamas79, aumento do volume mamário, secreção das mamas79, cólica menstrual, alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção e ectrópio99 cervical (alteração do epitélio100 do colo do útero101), amenorreia102 (falta da menstruação81), retenção hídrica/edema59 (inchaço60), alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes): aumento ou diminuição de apetite, cólicas103 abdominais, distensão (aumento do volume abdominal), erupções cutâneas104 (lesão64 na pele105), cloasma106/melasma107 (manchas escuras na pele105 do rosto), que pode persistir; hirsutismo108 (aumento dos pelos), alopecia109 (perda de cabelo110), aumento da pressão arterial62, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo aumento dos triglicerídeos.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes): reações alérgicas graves, incluindo casos muito raros de urticária111 (alergia7 da pele105), angioedema69 (inchaço60 das partes mais profundas da pele105 ou da mucosa112, geralmente de origem alérgica) e reações graves com sintomas18 respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose34, intolerância a lentes de contato, icterícia113 colestática (coloração amarelada da pele105 e mucosas114 por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução), eritema nodoso115 (nódulos (protuberâncias) subcutâneos vermelhos e dolorosos), diminuição dos níveis séricos de folato***
Reação muito rara (ocorre com menos de 0,01% dos pacientes): câncer24 de fígado28, exacerbação do lúpus116 eritematoso117 sistêmico118, exacerbação da porfiria119, exacerbação da coreia, neurite120 óptica* (inflamação31 do nervo do olho56), trombose47 vascular12 retiniana, piora das varizes121, pancreatite30 (inflamação31 no pâncreas32), colite122 isquêmica (inflamação31 do intestino grosso123 ou cólon124 por falta de oxigenação), doença biliar, incluindo cálculos biliares** (pedra na vesícula biliar125), eritema multiforme126 (manchas vermelhas, bolhas e/ou ulcerações127 pelo corpo), síndrome128 urêmica hemolítica (síndrome128 caracterizada por anemia129, diminuição do número de plaquetas130 e prejuízo na função renal131 entre outras alterações).
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite122 ulcerativa), lesão64 hepatocelular (p. ex., hepatite132, função anormal do fígado28).
* A neurite120 óptica pode resultar em perda parcial ou total da visão20.
** Os COCs podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o desenvolvimento dessa doença em mulheres que anteriormente não tinham estes sintomas18.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com COC. Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os COCs.
Se as reações desagradáveis persistirem ou tornarem-se muito incômodas, a paciente deve consultar seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a Empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sintomas18 da superdosagem com contraceptivos orais em adultos e crianças podem incluir náusea133, vômito85, sensibilidade nas mamas79, tontura96, dor abdominal, sonolência/fadiga134; hemorragia86 por supressão pode ocorrer em mulheres. Não há antídoto135 específico e, se necessário, a superdosagem é tratada sintomaticamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIRETRIZES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS – 1.0497.0159
Registrado por:
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Farm. Resp.:
Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136
Fabricado por:
BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA.
Av. Paulo Ayres, 280
Taboão da Serra – SP CEP: 06767-220
CNPJ: 49.475.833/0001-06
SAC 0800 11 1559