Anemifer (Drágea)

PHARMASCIENCE INDÚSTRIA FARMACÊUTICA EIRELI

Atualizado em 21/09/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Anemifer
sulfato ferroso
Drágea1 60 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Drágea1
Embalagem contendo 50 drágeas2

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada drágea1 de Anemifer contém:

sulfato ferroso (equivalente a 60 mg de ferro elementar) 190 mg
excipientes q.s.p. 1 drágea1

Excipientes: manitol, maltodextrina, povidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, goma laca, talco, sacarose, goma arábica, gelatina, macrogol, corante eritrosina, dióxido de titânio, carbonato de cálcio, cera de abelha, cera de carnaúba, clorofórmio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Anemifer® é indicado como auxiliar nas anemias carenciais.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O Anemifer® apresenta como princípio ativo, o sulfato ferroso, que irá fornecer ao organismo uma suplementação3 dos íons4 férricos para auxiliar na deficiência de ferro como um antianêmico.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes com hipersensibilidade (alergia5) aos sais de ferro ou a qualquer um dos componentes do produto.

Pacientes que recebem transfusão6 de sangue7 repetida ou com anemia8 não causada por deficiência de ferro. Pacientes alcoolistas, pois há um aumento da toxicidade9 do ferro.

Pacientes com hepatite10 ou disfunção hepática11, pois levam ao acúmulo de ferro. Pacientes com úlcera péptica12, pois há um agravamento após a administração oral.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os sais de ferro devem ser administrados com cautela a pacientes com doenças que interferem na absorção ou armazenamento de ferro, hemoglobinopatias13 ou doenças gastrintestinais extensas. Evitar o uso regular de grandes quantidades de suplementos de ferro, várias vezes por dia e por mais que um período de 6 meses, sem prescrição médica.

O sangramento do trato gastrintestinal também pode escurecer as fezes e frequentemente é acompanhado de outros sintomas14: listras vermelhas nas fezes, câimbras15, dores de estômago16, ou na região abdominal. Nestes casos a atenção do médico é necessária para avaliar a causa.

Não administrar por períodos prolongados (mais que 6 meses) e em doses acima das recomendadas, exceto por recomendação médica.

Para o teste de ortotoluidina, a presença de ferro pode levar a um resultado falso positivo. Para determinação da concentração de bilirrubina17 sérica, a presença de ferro pode levar a valores elevados falsos. Para teste de glicose18 oxidada, a presença de ferro leva a resultados falso-negativos.

Populações especiais

Pacientes Idosos: Alguns pacientes idosos podem requerer uma ingestão de ferro maior que a normal para corrigir uma deficiência do mesmo, devido a sua capacidade para absorver ferro estar diminuída, pela redução de secreções gástricas (secreções do estômago16).

Gravidez19 e Lactação20

No 1º trimestre de gestação, a ingestão de ferro necessária para o organismo é obtida através de uma dieta adequada, entretanto, no 2º e 3º trimestres, o organismo necessita de uma quantidade superior de ferro, devendo a gestante fazer uso de um suplemento de ferro para suprir a carência desta vitamina21 no organismo.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Interação medicamentosa

Álcool: a utilização de ambos por períodos prolongados pode levar a um aumento da absorção, levando a toxicidade9.

Antiácidos22, suplementos de cálcio, café, ovos, alimentos contendo bicarbonato, carboidratos e oxalatos, leites e derivados do leite, chás contendo taninos podem levar a uma diminuição da absorção de íons4 férricos devido à formação de complexos menos solúveis sendo indicada a suplementação3 com ferro 1 hora antes ou 2 horas após. Fluoroquinolonas: pode levar a redução da absorção de fluoroquinolonas, devido ao efeito quelante. Devendo, desta forma, fazer o uso da suplementação3 duas horas antes ou depois de administração.

Tetraciclina oral diminui a biodisponibilidade, portanto deve-se tomar o suplemento duas horas após a tetraciclina. O ácido ascórbico (Vitamina21 C) aumenta a absorção de ferro medicinal em pelo menos 30%. No entanto, essa maior absorção está associada a um aumento da incidência23 de efeitos colaterais24.

Para o teste de ortoluidina, a presença de ferro pode levar a um resultado falso positivo.

Para determinação de concentração de bilirrubina17 sérica, a presença de ferro pode levar a valores elevados e falsos. Para teste de glicose18 oxidada, a presença de ferro pode levar a resultado falso negativo.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR25, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes26.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, o medicamento se manterá próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Anemifer® drágea1 apresenta-se como drágea1 circular, de cor rosa e isenta de partículas estranhas.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Ingerir Anemifer® drágea1 uma hora antes ou duas horas após uma das principais refeições, de preferência com alimentos ou bebidas ácidas, os quais atuam diminuindo o pH estomacal e facilitando a absorção do ferro.

Considerando-se o limite máximo de 65 mg ao dia.

Adulto: ingerir 1 drágea1 ao dia.

Seguir esquema conforme tabela abaixo, respeitando limites estabelecidos (doses superiores às recomendadas devem ser tomadas somente com indicação médica):

Anemifer® drágea1

Posologia diária recomendada

IDR*

%IDR

Adultos

60 mg (1 drágea1)

14 mg

428,57%

*IDR – Ingestão Diária Recomendada, conforme a RDC 269/05 – ANVISA

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Siga corretamente o modo de usar. Em casos de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas14, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste medicamento, retome a posologia prescrita sem a necessidade de suplementação3.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Durante o tratamento, embora raramente, podem surgir reações adversas características como diarreia27, náusea28, vômito29 e constipação30 podem ocorrer. Além disso, pode ocorrer o escurecimento das fezes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

No caso de superdosagem procure atendimento médico imediatamente. Os sinais31 e sintomas14 de intoxicação são: diarreia27 algumas vezes contendo sangue7, náusea28 severa, febre32, dor estomacal e vômitos33 algumas vezes também com presença de sangue7. O atendimento hospitalar pode ser fundamental para melhora do quadro de superdosagem, pois poderá ser feito uma dosagem da quantidade de ferro presente no sangue7 e determinar o melhor tratamento. Desidratação34 e manutenção do equilíbrio eletrolítico devem ser tratadas de modo convencional.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico, e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas14 procure orientação médica.
 

Registro MS: 1.1717. 0015
Responsável Técnico: Dra. Anna K. F. Andrade – CRF/MG: 20.792

Pharmascience Laboratórios LTDA
Rua Texaco, nº 640 - Jardim Piemonte
CEP 32689-322 - Betim - MG
CNPJ: 25.773.037/0001-83
Indústria Brasileira


SAC: 0800 037 5000

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
2 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
3 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
4 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
5 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
6 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
9 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
10 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
11 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
12 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
13 Hemoglobinopatias: Doenças genéticas que resultam de uma alteração na estrutura das cadeias de globinas em uma molécula de hemoglobina. As hemoglobinopatias mais comuns são as doenças falciformes e a talassemia.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
16 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
17 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
18 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
19 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
20 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
21 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
22 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
23 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
24 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
25 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
26 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
27 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
28 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
29 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
30 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
31 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
32 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
33 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
34 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
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