Vectarion

LABORATÓRIOS SERVIER DO BRASIL LTDA

Atualizado em 12/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

VECTARION® 
dimesilato de almitrina
Comprimido

APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos
Caixa contendo 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de VECTARION® (dimesilato de almitrina) contém:

dimesilato de almitrina (DCB 00571) 50 mg
Excipientes q.s.p 1 comprimido revestido

(amido, amido pré-gelatinizado, oleato de glicerol, hipromelose, lactose1, laurilsulfato de sódio, óxido de titânio, macrogol, povidona, estearato de magnésio, talco, cera branca de abelha.)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

VECTARION® (dimesilato de almitrina) é indicado no tratamento da insuficiência respiratória2 da bronquite crônica3 obstrutiva quando a taxa de oxigênio do sangue4 arterial é insuficiente (hipoxia5).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

VECTARION® (dimesilato de almitrina) é um medicamento que aumenta a quantidade de oxigênio captado pelo sangue4 ao nível dos pulmões6.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

VECTARION® (dimesilato de almitrina) não deve ser utilizado por pacientes grávidas ou que estejam amamentando, ou por pacientes com doença hepática7 grave. VECTARION® (dimesilato de almitrina) também não deve ser utilizado em pacientes com quadro asmático.

Este medicamento é contra-indicado para menores de 18 anos.

Este medicamento é contra-indicado para uso por pacientes com intolerância à lactose1.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez8 ou se está amamentando na vigência do tratamento ou após o seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

VECTARION® (dimesilato de almitrina) não é recomendado para pacientes9 fazendo uso de outro medicamento contendo dimesilato de almitrina.

Durante o tratamento com VECTARION® (dimesilato de almitrina) a posologia prescrita não deve ser excedida, isto é, de 1 a 2 comprimidos por dia, em duas doses durante as principais refeições, e cumprir com o plano de tratamento sequencial prescrito por seu médico.

Em casos de perda de peso de pelo menos 3 kg, formigamento, pinicar ou dormência10 persistente dos pés e pernas, interrompa o tratamento e informe ao seu médico.

Em pacientes com peso inferior a 50 kg é recomendada a posologia de um único comprimido ao dia.

Condução de Veículos e Máquinas

Não existe nenhuma informação de que o uso de VECTARION® (dimesilato de almitrina) afete a capacidade de dirigir ou utilizar máquinas e equipamentos.

Pacientes com Insuficência Renal11

VECTARION® (dimesilato de almitrina) não requer cuidados especiais ou ajustes de dose para pacientes9 com insuficiência renal12.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

VECTARION® (dimesilato de almitrina) não deve ser administrado conjuntamente com outro medicamento contendo almitirina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez8 ou se está amamentando na vigência do tratamento ou após o seu término.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista, se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde13.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

VECTARION® (dimesilato de almitrina) deve ser guardado na sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

Número do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido.

Características físicas

VECTARION® (dimesilato de almitrina) é apresentado sob a forma de comprimidos brancos, de formato retangular marcado de ambos os lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Medicamentos não devem ser descartados no lixo domiciliar ou através das águas do esgoto. Informe-se com seu farmacêutico como você pode descartar os medicamentos que você não irá utilizar. Essa medida vai ajudar a proteger o meio ambiente.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO

VECTARION® (dimesilato de almitrina) é administrado sempre em uma dose única diária (1 comprimido por dia) durante a refeição, ou em até duas doses diárias (2 comprimidos por dia), durante as refeições. O tratamento pode ser mantido indefinidamente. Após um tratamento inicial de três meses, na posologia recomendada, preconiza-se um tratamento de manutenção sequencial: um mês de suspensão do tratamento para cada dois meses de tratamento. Os comprimidos devem ser tomados com água.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esqueceu de tomar uma dose de VECTARION® (dimesilato de almitrina), tome a dose seguinte no horário habitual. A dose esquecida não deve ser compensada.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como toda substância ativa, VECTARION® (dimesilato de almitrina) 50mg pode, em certos indivíduos, ocasionar o aparecimento de efeitos indesejáveis em maior ou menor intensidade, como a percepção consciente dos movimentos respiratórios.

Alguns desses efeitos são raros, mas necessitam que você interrompa o tratamento e consulte o seu médico:

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): perda de peso, formigamento persistente nas pernas, desordens intestinais, sonolência ou insônia, nervosismo, ansiedade, palpitações14, vertigens15, emagrecimento, sensações anormais nas pernas e nos pés, como picadas, formigamentos e adormecimentos, distúrbios digestivos (vômitos16, dores de estômago17, diarréias e constipação18) ou distúrbios nervosos leves (insônia, sonolência, vertigens15,ansiedade, agitação e palpitação19).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de superdosagem, consulte imediatamente seu médico e forneça o máximo de informações.

Distúrbios observados, notadamente uma aceleração do ritmo respiratório. O tratamento deve ser realizado de acordo com os sintomas20 apresentados acompanhado de monitoramento cardio-respiratório e gasometria repetida.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.1278.0001
Farm. Responsável: Patrícia Kasesky de Avellar - CRF-RJ n.º 6350

Fabricado por:
Les Laboratoires Servier Industrie - 45520 Gidy - França.

Importado e embalado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, n.º 4211 - Jacarepaguá - 22775-113
Rio de Janeiro - RJ - Indústria Brasileira
C.N.P.J. 42.374.207 / 0001 – 76


SAC 0800 703 3431

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
3 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
6 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
10 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
15 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
16 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
17 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
18 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
19 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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