Biovir

GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA

Atualizado em 17/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Biovir®
lamivudina + zidovudina

APRESENTAÇÃO

Biovir® é apresentado em embalagem que contém 60 comprimidos revestidos e ranhurados, contendo 150 mg de lamivudina e 300 mg de zidovudina.

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 14KG)

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

lamivudina 150 mg
zidovudina 300 mg
Excipientes* q.s.p. 1 comprimido
* celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, sílica anidra coloidal, estearato de magnésio, Opadry® Branco YS- 1-7706- G (hipromelose, dióxido de titânio, polietilenoglicol e polissorbato), água purificada*.
*removida durante o processo de fabricação

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Biovir® é usado, em terapia combinada1 antirretroviral, no tratamento de infecções2 causadas por HIV3 em pacientes que pesam pelo menos 14 kg.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Biovir® pertence a um grupo de medicamentos antivirais, também conhecidos como antirretrovirais, chamados de inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN). São usados para tratar infecções2 causadas pelo vírus4 da imunodeficiência5 humana (HIV3).

Biovir® reduz a quantidade de HIV3 no seu corpo, mantendo níveis baixos desse vírus4, e também aumenta a contagem de células6 CD4. Essas células6 fazem parte de um dos tipos de glóbulos brancos do sangue7 e desempenham papel importante na defesa e na manutenção do sistema imunológico8, bem como no combate às infecções2. Biovir® demonstrou reduzir bastante o risco de progressão da doença provocada pelo HIV3. A resposta ao tratamento, porém, varia conforme o paciente. O médico vai monitorar a eficácia do seu tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não faça uso deste medicamento caso você:

  • seja alérgico à lamivudina, à zidovudina ou a qualquer outro componente da fórmula (ver Composição);
  • tenha contagem muito baixa de glóbulos brancos (neutropenia9) ou de glóbulos vermelhos (anemia10).

Este medicamento é contraindicado para crianças com peso inferior a 14 kg.
Este medicamento é contraindicado para pacientes11 com baixa contagem de neutrófilos12 (<750/mm3) ou baixos níveis de hemoglobina13 (<7,5 g/dL ou 4,65 mmol/L14).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não pare de tomar a medicação, a não ser por orientação médica.
Você precisa tomar Biovir® todo dia. Este medicamento ajuda a controlar sua condição e retarda a progressão da doença, mas não cura a infecção15 por HIV3. Você pode continuar a desenvolver infecções2 e outros males associados à doença pelo HIV3. Não deixe de visitar seu médico regularmente.

A anemia10 (baixa contagem de glóbulos vermelhos) e a neutropenia9 ou a leucopenia16 (baixa contagem de glóbulos brancos) podem ocorrer durante o tratamento com zidovudina. Esses efeitos colaterais17 não são normalmente percebidos antes de quatro a seis semanas de tratamento e têm ocorrido mais comumente em pacientes com infecção15 por HIV3 avançada e devido ao uso de doses de zidovudina mais altas do que as contidas em Biovir®. É necessário fazer exames de sangue7 regulares para acompanhar a contagem de seus glóbulos brancos ou vermelhos. Caso a contagem esteja baixa, seu médico talvez interrompa o tratamento com Biovir®. Essa reação adversa não é comum nos pacientes com infecção15 por HIV3 menos avançada e, nesse caso os exames de sangue7 podem ser feitos com menos frequência, mas sempre de acordo com as recomendações de seu médico. Durante o tratamento, seu médico irá recomendar a realização de exames de sangue7, para avaliar seu tratamento e monitorar as possíveis reações adversas.

Transmissão da infecção15
Atenção: O tratamento com Biovir® não demonstrou reduzir o risco de transmissão do HIV3 por contato sexual ou transfusão18 de sangue7. Você deve continuar a tomar as devidas precauções para prevenir o contágio19, como o uso de preservativos e não compartilhar agulhas.

Pacientes com comprometimento renal20 (nos rins21) ou fígado22
Converse com seu médico sobre o uso deste medicamento se você tiver problemas nos rins21 ou no fígado22 porque é preciso assegurar que as doses das substâncias ativas de Biovir® são adequadas para seu caso.

Pancreatite23
Houve casos raros de inflamação24 de pâncreas25 (pancreatite23) em alguns pacientes que tomaram lamivudina e zidovudina. Entretanto, não existe certeza de que essa inflamação24 seja provocada pelos medicamentos ou pela própria infecção15 por HIV3.
Os sintomas26 são dor abdominal, náuseas27 e vômitos28. Se você tiver esses sintomas26, procure seu médico.

Acidose29 láctica30
O uso de medicamentos do tipo de Biovir® pode causar uma condição chamada acidose29 láctica30 (excesso de ácido láctico no sangue7), junto com o aumento do fígado22. Esse efeito colateral31 é raro, porém grave e pode ser fatal. A acidose29 láctica30 ocorre com mais frequência em mulheres e nos pacientes que tinham doença hepática32 antes de iniciar o tratamento. Seu médico vai monitorar regularmente esse efeito enquanto você usar Biovir®.

Lipoatrofia33
O tratamento com Biovir® ou outros medicamentos que contenham zidovudina pode causar uma perda de gordura34 nas pernas, braços ou rosto (lipoatrofia33). Seu médico irá monitorar os sinais35 de lipoatrofia33. Fale com seu médico caso você perceba qualquer perda de gordura34 nas pernas, braços ou rosto. Quando esses sintomas26 aparecerem, o médico irá determinar se o tratamento com Biovir® deve ser interrompido e se o seu tratamento para o HIV3 deve ser alterado.
Se você interromper o tratamento com Biovir®, pode levar alguns meses para a observação de qualquer recuperação da gordura34 perdida, que pode não ser totalmente reversível.

Lipídeos séricos e glicose sanguínea36
Os níveis de gorduras e açúcar37 no sangue7 podem aumentar durante a terapia antirretroviral. O controle da doença e alterações no estilo de vida são também fatores contribuintes. Seu médico irá solicitar exames de sangue7 para monitorar esses níveis.
Caso alguma alteração seja observada, ele irá recomendar o tratamento adequado.

Síndrome38 de reconstituição imune
Dentro das primeiras semanas de tratamento com medicamentos antirretrovirais, alguns pacientes vivendo com HIV3, principalmente os que são positivos para esse vírus4 há algum tempo e com histórico de infecções2 oportunistas (infecções2 que podem ocorrer quando o sistema imunológico8 está enfraquecido), podem desenvolver reações inflamatórias (como dor, vermelhidão, inchaço39 e febre40) que podem assemelhar-se a infecções2 e causar problemas graves. Acredita-se que essas reações sejam causadas pela recuperação parcial da capacidade do organismo combater infecções2, anteriormente reprimida pelo HIV3. Se você ficar preocupado com qualquer novo sintoma41 ou alteração na sua saúde42 após o início do tratamento contra o HIV3, por favor, converse com seu médico.

Infecções2 oportunistas
Os pacientes em tratamento com Biovir® ou qualquer outro antirretroviral ainda podem desenvolver infecções2 oportunistas (infecções2 que podem ocorrer quando o organismo está enfraquecido), devido a complicações da infecção15 pelo HIV3. Portanto, o médico deverá acompanhar rigorosamente o seu tratamento.

Coinfecção com hepatite43 B e/ou C
Se você tem infecção15 crônica pelo vírus4 da hepatite43 B, não deve interromper o tratamento sem orientação do médico porque pode haver recorrência44 (retorno) da hepatite43. Essa recorrência44 poderá ser mais grave se você tiver uma doença séria no fígado22. Se você é portador do vírus4 da hepatite43 C e faz uso de ribavirina, converse com seu médico. O uso de ribavirina e zidovudina, uma das substâncias ativas de Biovir® não é recomendado, especialmente no caso de pacientes com histórico de anemia10 induzida pela zidovudina.

Atenção: o uso incorreto causa resistência do HIV3 e falha no tratamento.

Pacientes idosos
Não há nenhum dado específico disponível sobre esses pacientes. Entretanto, é recomendável ter cuidados especiais com os pacientes dessa faixa etária, por causa dos problemas relacionados à idade, como diminuição do funcionamento dos rins21 e alteração dos parâmetros sanguíneos (como colesterol45 e triglicérides46).

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas
Até agora não há estudos sobre o efeito da lamivudina ou da zidovudina sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas. Além disso, não é possível prever efeitos negativos sobre essas atividades provocados pela ação do medicamento. No entanto, o médico vai analisar sua capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas.

Gravidez47
Se você está grávida, planeja engravidar ou está amamentando, avise seu médico antes de usar este medicamento. O uso seguro de lamivudina e zidovudina em mulheres grávidas não foi estabelecido em estudos adequados e bem controlados que investigaram anormalidades congênitas48. Portanto, a administração de Biovir® durante a gravidez47 deve ser considerada somente se os benefícios esperados forem maiores que os possíveis riscos ao feto49. Tem-se mostrado que a lamivudina e a zidovudina atravessam a placenta em humanos. O uso de zidovudina por mulheres grávidas, com tratamento subsequente dos recém- nascidos, tem mostrado reduzir a taxa de transmissão fetal do vírus4 durante a gestação. A lamivudina e a zidovudina têm sido associadas a danos fetais nos estudos de reprodução50 em animais.Foram observados, em bebês51 e crianças cujas mães tomaram medicamentos do tipo de Biovir® durante a gravidez47 ou no parto, pequenos aumentos temporários dos níveis sanguíneos de uma substância chamada lactato52. Além disso, houve relatos raros de doenças que afetam o sistema nervoso53, como atraso do desenvolvimento e convulsões. De forma geral, entre as crianças cujas mães usaram medicamentos do tipo de Biovir® durante a gravidez47, é provável que o benefício da redução do risco de contágio19 pelo HIV3 seja maior que o risco de sofrer efeitos colaterais17.
É importante comparar cuidadosamente o benefício do uso de Biovir® durante a gravidez47 e o risco de aparecimento de efeitos indesejáveis na criança antes ou depois do nascimento. Seu médico vai conversar sobre isso com você. O uso de Biovir® não é recomendável nos primeiros três meses de gestação.

Lactação54 (amamentação55)
Sempre que possível, recomenda-se que as mulheres vivendo com HIV3 evitem amamentar seus filhos para prevenir a transmissão do vírus4. Em situações em que o uso de fórmulas infantis não é viável e o aleitamento materno56 durante o tratamento antirretroviral for considerado, seu médico deverá seguir os guias locais para amamentação55 e tratamento. Uma pequena quantidade dos ingredientes de Biovir® é encontrada no leite materno.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião-dentista. Interações medicamentosas

É importante avisar seu médico sobre outros medicamentos que você usa e que talvez afetem de forma negativa a ação de Biovir® (o contrário também pode ocorrer). Você não deve tomar este medicamento com ribavirina (utilizada para o tratamento de infecções2) e estavudinae entricitabina (utilizadas para o tratamento da infecção15 pelo HIV3).
Se você usar ribavirina e Biovir® ao mesmo tempo, pode sofrer de anemia10; caso já tenha essa condição, existe o risco de agravá-la. Portanto, procure seu médico se notar sintomas26 de anemia10 (como cansaço ou falta de ar). Ele vai avaliar a necessidade ou não de interromper o tratamento com Biovir®.
Avise seu médico caso você esteja usando qualquer outra medicação assim como os medicamentos abaixo:

  • fenitoína;
  • trimetoprima;
  • atovaquona;
  • claritromicina;
  • lamivudina;
  • probenicida;
  • rifampicina;
  • aspirina, codeína, morfina, metadona, indometacina, cetoprofeno, naproxeno, oxazepam, lorazepam, cimetidina, clofibrato, dapsona e isoprinosina;
  • pentamidina sistêmica, dapsona, pirimetamina, trimetoprima/sulfametoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferona, vincristina, vimblastina e doxorrubicina;
  • medicamentos que contenham sorbitol57 (normalmente líquidos), quando usados regularmente.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde42.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de armazenamento
Mantenha este medicamento na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15 ºC e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico/características organolépticas
Comprimidos em formato de cápsula, brancos ou quase brancos, revestidos por filme e com a gravação GXFC3 em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar
Sempre use Biovir® exatamente como seu médico receitou. Engula o comprimido com água ou com outra bebida. Os comprimidos podem ser ingeridos com ou sem alimentos.
Se você tem dificuldade para engolir comprimidos, pode amassá-los e misturá-los com uma pequena porção de bebida ou comida pastosa e ingeri-los imediatamente.

Posologia
Adultos e adolescentes com pelo menos 30 kg
A dose recomendada de Biovir® é de um comprimido duas vezes ao dia (de 12 em 12 horas).

Crianças com 21 a 30 kg
A dose recomendada de Biovir® é de metade de um comprimido ranhurado pela manhã e de um comprimido inteiro no final da tarde.

Crianças com 14 a 21 kg
A dose recomendada de Biovir® é de metade de um comprimido ranhurado duas vezes ao dia (de 12 em 12 horas).
O intervalo entre as doses de Biovir® deve ser de 12 horas.

Crianças com menos de 14 kg
As crianças com peso inferior a 14 kg devem tomar a lamivudina e a zidovudina em formulações separadas de acordo com as indicações do médico relativas a esses medicamentos.
Se seu médico optar pela redução da dose de Biovir® porque você tem, por exemplo, problemas nos rins21, ele pode trocar o medicamento para que você use separadamente a lamivudina e a zidovudina.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer uma dose, não se preocupe. Tome-a assim que se lembrar, mas mantenha o horário normal das demais. Não tome dose dupla em caso de esquecimento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todo medicamento, Biovir® pode causar efeitos colaterais17. Durante o tratamento, nem sempre é possível determinar se alguns efeitos indesejáveis são provocados por Biovir®, por outros medicamentos que você também usa ou pela própria infecção15 por HIV3. Por essa razão, é muito importante manter seu médico informado sobre qualquer mudança na sua saúde42. Não se alarme com a lista de efeitos colaterais17 apresentada a seguir, você talvez não os tenha.

lamivudina

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • hiperlactatemia (aumento do lactato52 sérico);
  • dor de cabeça58;
  • náuseas27, vômitos28, dor abdominal, diarreia59;
  • erupções (manchas vermelhas e placas60 pelo corpo), queda de cabelo61;
  • artralgia62 (dor nas juntas), distúrbios musculares;
  • fadiga63, mal-estar generalizado, febre40.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • há relatos de anemia10 (baixa contagem de glóbulos vermelhos no sangue7, que às vezes requer transfusão18 de sangue7), neutropenia9 (baixa contagem de glóbulos brancos no sangue7) e redução de plaquetas64 (componentes do sangue7 importantes para a coagulação65). Se diminuir a produção de seus glóbulos vermelhos, você pode ter sintomas26 como cansaço e dificuldade para respirar, enquanto a redução dos glóbulos brancos do sangue7 tornaria você mais vulnerável a infecções2; se sua contagem de plaquetas64 estiver baixa, você pode apresentar hematomas66 (manchas roxas na pele67) mais facilmente;
  • aumento de determinadas enzimas do fígado22 no sangue7.

Reações raras (ocorrem de 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • acidose29 láctica30, que é acidez do sangue7 provocado pelo aumento do ácido lático;
  • inflamação24 do pâncreas25 (pancreatite23) e aumento de uma enzima68 chamada amilase no sangue7;
  • rabdomiólise69 (raros relatos de ruptura do tecido70 muscular).

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • anemia10 mais grave, parestesia71 (formigamento e dormência72 nos membros);
  • neuropatia periférica73 (houve relatos, entretanto a relação causal com o tratamento é incerta).

zidovudina

Reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • dor de cabeça58;
  • náusea74.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • anemia10 (que às vezes requer transfusão18 de sangue7), neutropenia9 e leucopenia16 (que podem ocorrer com mais frequência); há relatos de anemia10 (baixa contagem de glóbulos vermelhos no sangue7, que às vezes requer transfusão18 de sangue7), neutropenia9 (baixa contagem de glóbulos brancos no sangue7) e redução de plaquetas64 (componentes do sangue7 importantes para a coagulação65). Se diminuir a produção de seus glóbulos vermelhos, você pode ter sintomas26 como cansaço e dificuldade para respirar, enquanto a redução de glóbulos brancos no sangue7 pode tornar você mais vulnerável a infecções2; se sua contagem de plaquetas64 estiver baixa, você pode apresentar hematomas66 (manchas roxas na pele67) mais facilmente;
  • hiperlactatemia;
  • tontura75;
  • vômito76, dor abdominal e diarreia59;
  • aumento de determinadas enzimas do fígado22 no sangue7 e de uma substância chamada bilirrubina77;
  • dor muscular;
  • indisposição.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • dificuldade para respirar;
  • flatulência (gases);
  • erupções (manchas vermelhas e placas60 pelo corpo) e coceira;
  • dor muscular;
  • febre40, dor generalizada e fraqueza, falta de vigor;
  • diminuição no número de células6 envolvidas na coagulação65 do sangue7 (trombocitopenia78), ou em todos os tipos de células6 (pancitopenia79).

Reações raras (ocorrem de 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • anemia10 mais grave;
  • acidose29 láctica30, que causa aumento do ácido láctico no sangue7 (ver O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?);
  • perda de apetite;
  • o tratamento com zidovudina tem sido associado à perda de gordura subcutânea80 (ver O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?)depressão, sensação de ansiedade;
  • dificuldade para dormir, parestesia71 (formigamento e dormência72 nos membros), sonolência, dificuldade de concentração, convulsões;
  • cardiomiopatia (doença no músculo do coração81);
  • tosse;
  • mudanças da coloração do interior da boca82, alteração do paladar83 e dor de estômago84 ou azia85;
  • inflamação24 do pâncreas25 (pancreatite23);
  • distúrbios no fígado22, como aumento de tamanho e presença de gordura34;
  • mudança de coloração da pele67 e das unhas86, urticária87 e suores;
  • vontade de urinar com mais frequência ;
  • ginecomastia88 (crescimento das mamas89 em pacientes do sexo masculino);
  • sensação de gripe90, febre40, cansaço, calafrios91 e dor no peito92.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

  • anemia10 aplástica (baixa contagem de glóbulos vermelhos no sangue7);
  • mudanças da concentração de gorduras e açúcar37 no sangue7.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa, através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) pelo telefone 0800 701 22 33.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A experiência com superdosagem de Biovir® é limitada. Não se identificou nenhum sintoma41 nem sinal93 específico após superdosagem aguda do medicamento além dos já descritos como efeitos adversos. Não houve mortes, e todos os pacientes se recuperaram. Entretanto, em caso de superdosagem, você deve procurar socorro médico o mais rápido possível.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

 

MS: 1.0107.0214
Farm. Resp.: Edinilson da Silva Oliveira CRF-RJ Nº 18875

Fabricado e Embalado por:
Glaxo Operations UK Limited
Priory Street, Ware, Hertfordshire, SG12 0DJ, Inglaterra
Ou
GlaxoSmithKline Pharmaceuticals S.A.
189 Grunwaldzka Street, 60-322, Poznan, Polônia

Registrado e Importado por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10

 

SAC 0800 701 22 33


 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
4 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
5 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
9 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
10 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
11 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
12 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
13 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
14 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
15 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
16 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
17 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
18 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
19 Contágio: 1. Em infectologia, é a transmissão de doença de uma pessoa a outra, por contato direto ou indireto. 2. Na história da medicina, aplica-se a qualquer doença contagiosa. 3. No sentido figurado, é a transmissão de características negativas, de vícios, etc. ou então a reprodução involuntária de reação alheia.
20 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
21 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
24 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
25 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
26 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
27 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
28 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
29 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
30 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
31 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
32 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
33 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
34 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
35 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
36 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
37 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
38 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
39 Inchaço: Inchação, edema.
40 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
41 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
42 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
43 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
44 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
45 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
46 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
47 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
48 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
51 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
52 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
53 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
56 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
57 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
58 Cabeça:
59 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
60 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
61 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
62 Artralgia: Dor em uma articulação.
63 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
64 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
65 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
66 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
67 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
68 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
69 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
70 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
71 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
72 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
73 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
74 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
75 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
76 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
77 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
78 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
79 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
80 Gordura Subcutânea: Tecido gorduroso abaixo da pele em todo o corpo.
81 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
82 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
83 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
84 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
85 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
86 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
87 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
88 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
89 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
90 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
91 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
92 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
93 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.

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