Diamox
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
DIAMOX®
acetazolamida
Comprimido
APRESENTAÇÕES
Comprimido
Embalagem contendo 25 comprimidos
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
acetazolamida | 250 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amidoglicolato de sódio, povidona, fosfato de cálcio dibásico, amido e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento adjuvante de edema1 (acúmulo anormal de líquido) devido à insuficiência cardíaca congestiva2 (doença caracterizada pelo mau funcionamento do coração3, quando este não está sendo capaz de bombear o sangue4 em direção aos tecidos e suprir a necessidade de oxigênio e nutrientes do organismo); edema1 induzido por medicamentos; epilepsias (distúrbio caracterizado pela tendência de sofrer convulsões recorrentes), pequeno mal não especificado, sem crises de grande mal (crise de ausência), convulsões não classificadas em outras partes; glaucoma5 primário de ângulo aberto (doença em que a pressão dentro do olho6 encontra-se aumentada. O aumento da pressão interna vai destruindo as células7 do nervo óptico, provocando o surgimento de “pontos cegos”); glaucoma5 secundário a outros transtornos do olho6 e uso pré-operatório em glaucoma5 primário de ângulo fechado (doença em que a pressão ocular aumenta subitamente e em pouco tempo pode causar cegueira. Visão8 embaçada, dor ocular intensa, percepção de halos coloridos em volta das luzes, náusea9 e vômito10 são alguns dos sintomas11 frequentes), quando se deseja postergar a cirurgia para reduzir a pressão intraocular12.
DIAMOX também é indicado para prevenir e aliviar os sintomas11 associados à doença aguda das montanhas em alpinistas, devido a subida rápida e naqueles que são muito suscetíveis à doença, apesar da subida gradual.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
DIAMOX é um inibidor enzimático eficaz no controle da secreção de fluidos (certos tipos de glaucoma5), tratamento de alguns quadros convulsivos (epilepsia13) e diurese14 em retenção hídrica anormal (edema1 cardíaco).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
DIAMOX é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade à acetazolamida ou qualquer excipiente da fórmula.
Como a acetazolamida é um derivado da sulfonamida, é possível ocorrência de sensibilidade cruzada entre acetazolamida, sulfonamidas e outros derivados da sulfonamida.
DIAMOX é contraindicado em situações onde os níveis séricos de sódio e/ou potássio estão deprimidos, em casos de disfunção ou insuficiência renal15 grave ou insuficiência hepática16 grave, insuficiência17 da glândula18 suprarrenal e em acidoses hiperclorêmicas. É contraindicado em pacientes com cirrose19 devido ao risco de desenvolvimento de encefalopatia20 hepática21.
A administração prolongada de DIAMOX é contraindicada em pacientes com glaucoma5 de ângulo fechado não congestivo crônico22, uma vez que permite o fechamento orgânico do ângulo enquanto a piora do glaucoma5 é mascarada pela diminuição da pressão intraocular12.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O aumento da dose não aumenta a diurese14 (produção de urina23), mas pode aumentar a incidência24 de sonolência e/ou parestesias25 cutâneas26 (ausência de sensibilidade, perda de sensibilidade, formigamento). O aumento da dose pode frequentemente resultar em diminuição da diurese14 (produção de urina23). Entretanto, sob certas circunstâncias, doses muito elevadas foram administradas em associação a outros diuréticos27 para garantir a diurese14 (produção de urina23) em pacientes refratários28 ao tratamento.
Houve relatos de aumento da fraqueza muscular, ocasionalmente grave, em pacientes com paralisia29 periódica hipocalêmica (doença rara caracterizada por ataques de paralisia29 em decorrência de baixos níveis séricos de potássio) que receberam acetazolamida.
Para monitorizar as reações hematológicas comuns a todas as sulfonamidas, recomenda-se a realização de hemograma completo e contagem de plaquetas30 antes do início da terapia com a acetazolamida e em intervalos regulares durante o tratamento. Se ocorrerem alterações significativas, é importante descontinuar o medicamento o mais rápido possível e instituir o tratamento adequado.
Em pacientes com obstrução pulmonar ou enfisema31 (doença pulmonar obstrutiva crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares32), onde a ventilação33 alveolar possa estar prejudicada, DIAMOX, que pode precipitar ou agravar a acidose34, deve ser usado com cautela.
Em escaladas e alpinismo, recomenda-se subida gradual para tentar evitar a doença aguda das montanhas (distúrbio causado pela falta de oxigênio em altitudes elevadas). Se for feita uma subida rápida e se for usado DIAMOX, deve-se atentar que tal uso não elimina a necessidade de descer rapidamente se formas severas de doenças relacionadas a altas altitudes ocorrerem, por exemplo, edema pulmonar35, não especificado de outra forma (acúmulo anormal de líquido nos tecidos dos pulmões36) ou edema1 cerebral (acúmulo de líquidos dentro e fora das células7 no cérebro37).
Interferência na capacidade de dirigir e operar máquinas
Algumas reações adversas à acetazolamida, como sonolência, fadiga38 e miopia39, podem prejudicar a habilidade do paciente, com isso, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas.
Metabolismo40 da glicose41
Há relatos de aumento e diminuição da glicemia42 em pacientes tratados com a acetazolamida. Essas alterações devem ser levadas em consideração em pacientes com intolerância à glicose41 ou diabetes43 mellitus.
Equilíbrio ácido/base e eletrolítico
O tratamento com a acetazolamida pode causar desequilíbrios eletrolíticos, incluindo hiponatremia44 e hipocalemia45, assim como acidose metabólica46. Portanto, recomenda-se a monitorização periódica de eletrólitos47 séricos. Recomenda-se cuidado especial em pacientes com condições associadas a, ou que predispõe os pacientes a desequilíbrios eletrolíticos e ácido/base, como pacientes com insuficiência renal15 (incluindo pacientes idosos – ver “Idosos” abaixo e itens “6. Como devo usar este medicamento” e “3. Quando não devo usar este medicamento”), pacientes com diabetes43 mellitus (doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose41 ou açúcar48 no sangue4) e pacientes com comprometimento da ventilação33 alveolar.
Gravidez49
Demonstrou-se que a acetazolamida, administrada por via oral ou parenteral, é teratogênica50 (defeitos nos membros) em camundongos, ratos, hamsters e coelhos, em doses orais ou parenterais acima de 10 vezes das recomendadas para uso em humanos. Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A acetazolamida deve ser utilizada durante a gravidez49 apenas se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto51.
Amamentação52
A acetazolamida é excretada no leite materno e há potencial de reações adversas no lactente53. A acetazolamida só deve ser utilizada por lactantes54 se o benefício potencial justificar o risco potencial à criança.
Pediatria
A segurança e a eficácia do uso de acetazolamida por crianças ainda não foram estabelecidas. Em crianças tratadas a longo prazo, relatou-se atraso do crescimento considerado secundário à acidose34 crônica.
Idosos
Não se dispõe de dados específicos em populações idosas. Pode ocorrer acidose metabólica46, que pode ser grave, em idosos com comprometimento da função renal55 (ver itens “6. Como devo usar este medicamento?”, “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez49 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.
Interações medicamentosas
- antagonistas do ácido fólico: a acetazolamida pode potencializar os efeitos de outros antagonistas do ácido fólico.
- agentes hipoglicemiantes56: há relatos de aumento e diminuição da glicemia42 (concentração de glicose41 no sangue4) em pacientes tratados com a acetazolamida. Essas alterações devem ser levadas em consideração em pacientes tratados com agentes antidiabéticos.
- anfetaminas: como a acetazolamida aumenta o pH urinário no túbulo renal55, diminui a excreção urinária da anfetamina e, portanto, pode aumentar o grau e a duração do efeito das anfetaminas.
- quinidina: como a acetazolamida aumenta o pH urinário no túbulo renal55, diminui a excreção urinária da quinidina e, portanto, pode aumentar o efeito da quinidina.
- compostos metenamina: como a acetazolamida aumenta o pH urinário, pode impedir o efeito anti-séptico urinário dos compostos metenamina.
- lítio: a acetazolamida aumenta a excreção do lítio devido ao comprometimento da reabsorção do lítio no túbulo proximal57. Pode haver diminuição do efeito do carbonato de lítio.
- salicilatos: aconselha-se cautela em pacientes tratados concomitantemente com o ácido acetilsalicílico e a acetazolamida, uma vez que há relatos de toxicidade58 grave. Foi relatada acidose metabólica46 grave em pacientes com função renal55 normal durante o tratamento com a acetazolamida e salicilatos. Estudos de farmacocinética demonstraram que a taxa de ligação às proteínas59 plasmáticas e a depuração renal55 da acetazolamida foram significativamente reduzidas durante o tratamento crônico22 com salicilatos. A acidose34 sistêmica provocada pela acetazolamida pode aumentar a toxicidade58 do salicilato devido ao aumento da penetração tecidual do salicilato. Recomenda-se cautela para pacientes60 recebendo concomitantemente altas doses de ácido acetilsalicílico e DIAMOX, pois têm sido reportadas anorexia61 (perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos), taquipnéia62 (aceleração do ritmo respiratório), letargia63 (sonolência), acidose metabólica46, coma64 e morte.
- fenitoína: quando administrada concomitantemente, a acetazolamida modifica o metabolismo40 da fenitoína, resultando em aumento dos níveis séricos da fenitoína. A acetazolamida pode aumentar ou acentuar a ocorrência de osteomalácia65 do adulto (amolecimento dos ossos, devido à carência dos sais de cálcio e fósforo e vitamina66 D, ou à diminuição da absorção de cálcio pelo intestino) em alguns pacientes em tratamento crônico22 com a fenitoína. Aconselha-se cautela em pacientes em tratamento crônico22 concomitante com esses medicamentos.
- primidona: como a acetazolamida diminui a absorção gastrintestinal da primidona, pode diminuir as concentrações séricas da primidona e de seus metabólitos67, consequentemente com possível diminuição do efeito anticonvulsivante. Aconselha-se cautela ao iniciar, descontinuar ou alterar a dose da acetazolamida em pacientes tratados com primidona.
- bicarbonato de sódio: o uso concomitante de bicarbonato de sódio aumenta o risco de formação de calculose do rim68 (cálculo69 renal55, pedra nos rins70) em pacientes tratados com acetazolamida.
- inibidores da anidrase carbônica: devido aos possíveis efeitos aditivos com outros inibidores da anidrase
- carbônica, não se recomenda o uso concomitante desses medicamentos.
- ciclosporina: quando administrada concomitantemente, a acetazolamida pode aumentar os níveis sanguíneos da ciclosporina. Recomenda-se cautela ao se administrar acetazolamida em pacientes tratados com a ciclosporina.
Interferência em exames laboratoriais
As sulfonamidas podem ser responsáveis por valores falso-negativos ou reduzidos de fenolsulfonoftaleína urinária e valores de eliminação de vermelho fenol para ácido úrico sérico, ácido úrico não proteico nitrogenado sérico e protéico urinário. A acetazolamida pode produzir um aumento do nível de cristais na urina23.
A acetazolamida interfere no método HPLC de doseamento da teofilina. Essa interferência depende do solvente utilizado na extração; a acetazolamida pode não interferir com outros métodos de doseamento da teofilina.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde71.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Comprimido branco, circular, biconvexo, sulcado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar DIAMOX por via oral, com um copo de água, durante a refeição ou não.
Posologia
Glaucoma5: a acetazolamida é utilizada como adjuvante à terapia usual.
Glaucoma5 primário de ângulo aberto: 250 mg a 1 g por dia, normalmente em doses divididas quando a dose diária for maior que 250 mg. Em geral, doses maiores que 1 g não resultam em efeito maior. A posologia é ajustada com atenção individual cuidadosa quanto à sintomatologia e tensão ocular. Recomenda-se supervisão médica contínua.
Glaucoma5 secundário a outros transtornos do olho6 e tratamento pré-operatório do glaucoma5 primário de ângulo fechado: a posologia preferida é 250 mg a cada 4 horas. Alguns pacientes respondem à 250 mg, 2 vezes ao dia, em terapia a curto prazo. Em alguns casos agudos, dependendo da situação individual, pode ser mais adequado administrar uma dose inicial de 500 mg, seguida de doses de 125 mg ou 250 mg, a cada 4 horas.
Epilepsia13: a dose diária sugerida é de 8 a 30 mg/kg de acetazolamida, em doses divididas. Embora alguns pacientes respondam a baixas doses, aparentemente o intervalo de dose diária total ideal varia de 375 mg a 1 g de acetazolamida. Alguns pesquisadores acreditam que as doses acima de 1 g não resultam em efeitos melhores do que a dose de 1 g.
Quando a acetazolamida for administrada em associação a outros anticonvulsivantes, sugere-se que a dose inicial seja de 250 mg de acetazolamida, 1 vez ao dia. Essa dose pode ser aumentada conforme indicado acima.
A troca de outros medicamentos para acetazolamida deve ser gradativa e seguir a prática usual no tratamento da epilepsia13.
Insuficiência cardíaca congestiva2: a dose inicial usual é de 250 mg a 375 mg (5 mg/kg) de acetazolamida, 1 vez por dia, pela manhã. Se após uma resposta inicial, o paciente não continuar a eliminar o líquido do edema1, não se deve aumentar a dose, mas sim deve-se suspender a administração por um dia, permitindo a recuperação dos rins70. Os resultados da acetazolamida são melhores quando o fármaco72 é administrado em dias alternados ou por dois dias alternados com um dia de descanso.
O uso da acetazolamida não dispensa a necessidade de outras terapias.
Edema1 induzido por medicamentos: a posologia recomendada é de 250 mg a 375 mg (5 mg/kg) de acetazolamida, 1 vez por dia, por um ou dois dias, alternando com um dia de descanso.
Doença aguda das montanhas: a posologia é de 500 mg a 1 g de acetazolamida por dia, em doses divididas. Quando a subida for rápida, como em operações militares ou de resgate, recomenda-se a dose mais elevada de 1 g. Preferencialmente iniciar a administração 24 a 48 horas antes da subida e continuar por 38 horas enquanto em altitude elevada ou por período mais prolongado conforme a necessidade para controlar os sintomas11.
Uso em pacientes com insuficiência renal15: a acetazolamida é contraindicada em pacientes com taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a 10 mL/min (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento”). Em pacientes com insuficiência renal15 moderada a grave e uma TFG superior a 10 mL/min, a dose deve ser reduzida pela metade ou o intervalo entre as doses deve ser aumentado para cada 12 horas.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer-se de tomar um comprimido, tome tão logo você se lembre. Se estiver quase na hora da dose seguinte, pule o comprimido que você perdeu e volte a tomar no seu horário habitual. Nunca tome dois comprimidos para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Há casos de óbito73 devido a reações graves às sulfonamidas e derivados da sulfonamida, incluindo a acetazolamida.
Reações graves podem incluir eritema multiforme74 bolhoso (Síndrome de Stevens-Johnson75, constitui-se de um tipo reação alérgica76, geralmente de origem medicamentosa, normalmente grave, podendo ser fatal. Manifesta-se por uma descamação77 em graus variados da pele78 e das mucosas79, com formação de bolhas, em aproximadamente 10 a 30% da superfície do corpo) e necrólise epidérmica tóxica80 (Síndrome de Lyell81, doença cutânea82 potencialmente letal na qual a camada superior da pele78 desprende-se em camadas), necrose83 hepática21 fulminante, agranulocitose84 (doença aguda do sangue4, que se caracteriza pela diminuição ou ausência de granulócitos85 ou leucócitos86 granulosos), anemia87 aplástica não especificada (forma de anemia87 na qual a medula óssea88 produz em quantidade insuficiente os três diferentes tipos de células sanguíneas89 existentes: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas30) e outras discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os elementos celulares do sangue4, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas30) e choque anafilático90 não especificado. Reações de hipersensibilidade grave (incluindo choque anafilático90) foram observadas em pacientes recebendo acetazolamida. Pode haver recorrência91 das reações de hipersensibilidade se uma sulfonamida ou um derivado da sulfonamida for re-administrado independente da via de administração. Se ocorrerem sinais92 de reações de hipersensibilidade ou outras reações sérias, deve-se descontinuar o uso de acetazolamida.
Reações adversas comuns a todos os derivados da sulfonamida podem ocorrer: choque anafilático90, febre93 não especificada, eritema multiforme74 não bolhoso, eritema multiforme74 bolhoso (Síndrome de Stevens-Johnson75), necrólise epidérmica tóxica80 (Síndrome de Lyell81), cristalúria (presença de cristais na urina23), calculose do rim68 (cálculo69 renal55, pedra nos rins70), depressão da medula óssea88, púrpura94 trombocitopênica idiopática95 (doença sanguínea adquirida caracterizada pela diminuição do número das plaquetas30 no sangue4), anemia hemolítica96, outros transtornos dos glóbulos brancos (leucopenia97 - diminuição de glóbulos brancos do sangue4), pancitopenia98 (diminuição global de elementos celulares do sangue4, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas30) e agranulocitose84 (doença aguda do sangue4, que se caracteriza pela diminuição ou ausência de granulócitos85 ou leucócitos86 granulosos). Recomenda-se atenção para a detecção precoce destas reações e, nesses casos, a droga deve ser descontinuada e a terapia apropriada deve ser instituída.
Organismo como um todo: cefaleia99 (dor de cabeça100), mal-estar e fadiga38, febre93 não especificada, rubor (vermelhidão na pele78), atraso do crescimento em crianças, paralisia29 flácida (paralisia29 na qual os músculos101 afetados mostram perda do tônus e diminuição ou abolição dos reflexos profundos), reações anafiláticas102/anafilactóides (incluindo choque anafilático90 e óbito73).
Digestivo: distúrbios gastrintestinais, como náuseas103, vômitos104 e diarreia105 funcional.
Hematológico/linfático106: discrasias sanguíneas, como anemia87 aplástica, agranulocitose84 (doença aguda do sangue4, que se caracteriza pela diminuição ou ausência de granulócitos85 ou leucócitos86 granulosos), leucopenia97, trombocitopenia107 não especificada (redução do número de plaquetas30 no sangue4), e púrpura94 trombocitopênica idiopática95 (doença sanguínea adquirida caracterizada pela diminuição do número das plaquetas30 no sangue4). Desordens hepato-biliares: função hepática21 anormal, icterícia108 colestática, insuficiência hepática16, sem outras especificações (quando o fígado109 tem dificuldade em desempenhar as funções normais de metabolizar e sintetizar proteínas59), necrose83 hepática21 fulminante.
Metabólico/nutricional: acidose metabólica46 e desequilíbrio eletrolítico, incluindo hipocalemia45, hiponatremia44, osteomalácia65 do adulto (amolecimento dos ossos, devido à carência dos sais de cálcio e fósforo e vitamina66 D, ou à diminuição da absorção de cálcio pelo intestino) com tratamento a longo prazo com fenitoína, perda de apetite, alteração do paladar110, hiperglicemia111 não especificada (elevado nível de glicose41 no sangue4)/hipoglicemia112 não especificada (diminuição do nível de glicose41 no sangue4).
Nervoso: sonolência, parestesias25 cutâneas26 (entorpecimento e formigamento das extremidades e da face113), depressão, excitação, ataxia114 não especificada (condição de falta de coordenação dos movimentos podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa), confusão, convulsões não classificadas em outras partes, tontura115 e instabilidade.
Pele78: reações cutâneas26 alérgicas, incluindo urticária116 (vermelhidão, inchaço117), fotossensibilidade, eritema multiforme74 bolhoso (Síndrome de Stevens-Johnson75), necrólise epidérmica tóxica80 (Síndrome de Lyell81).
Órgãos sensoriais: distúrbios auditivos, tinido, miopia39 (distúrbio na qual uma pessoa tem dificuldade de ver objetos que estejam situados à distância, embora a visão8 de objetos próximos seja boa).
Urogenital118: cristalúria (presença de cristais na urina23), aumento do risco de calculose do rim68 (nefrolitíase, pedra nos rins70) com terapia prolongada, hematúria119 não especificada (presença de sangue4 na urina23), glicosúria120 (presença de glicose41 na urina23), insuficiência renal15 (condição na qual os rins70 perdem capacidade de efetuar suas funções básicas), poliúria121 (sintoma122 que corresponde ao aumento do volume urinário, podendo ou não ser acompanhado de um aumento da frequência urinária).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há antídoto123 específico conhecido. O tratamento deve ser sintomático124 e de suporte. É possível a ocorrência de desequilíbrio eletrolítico, desenvolvimento de estado acidótico e efeitos sobre o sistema nervoso central125. Devem-se monitorizar os níveis séricos de eletrólitos47 (particularmente potássio) e o pH sanguíneo. São necessárias medidas de suporte para restabelecer o equilíbrio eletrolítico e do pH. Normalmente, é possível corrigir o estado acidótico com a administração de bicarbonato. Apesar da alta distribuição intra-eritrocitária e das propriedades de ligação à proteínas59 plasmáticas, a acetazolamida é dialisável. Esse dado pode ser particularmente importante no tratamento da superdosagem com a acetazolamida quando houver complicação por insuficiência renal15.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS – 1.0497.0289
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP n° 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Coronel Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP - CEP 06900-000
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1, conjunto 11, lote 6/12, Polo de Desenvolvimento JK.
Brasília – DF – CEP 72549-555
CNPJ 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559