Hemax Eritron

BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 11/04/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

HEMAX ERITRON
alfaepoetina
liofilizado1 para solução injetável

APRESENTAÇÕES

liofilizado1 para solução injetável 3.000 UI: embalagem com 1 frasco-ampola + diluente.
liofilizado1 para solução injetável 4.000 UI: embalagem com 1 frasco-ampola + diluente.
liofilizado1 para solução injetável 10.000 UI: embalagem com 1 frasco-ampola + diluente.

USO INTRAVENOSO E SUBCUTÂNEO2
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de Hemax Eritron 3.000 UI contém:
alfaepoetin............................................................ 3.000 UI
Excipientes: albumina3 humana, manitol, cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico dodecaidratado.
Diluente: água para injetáveis.............................. 2 mL

Cada frasco-ampola de Hemax Eritron 4.000 UI contém:
alfaepoetin............................................................ 4.000 UI
Excipientes: albumina3 humana, manitol, cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico dodecaidratado.
Diluente: água para injetáveis.............................. 2 mL

Cada frasco-ampola de Hemax Eritron 10.000 UI contém:
alfaepoetin............................................................ 10.000 UI
Excipientes: albumina3 humana, manitol, cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico e fosfato de sódio dibásico dodecaidratado.
Diluente: água para injetáveis.............................. 1 mL

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Hemax Eritron está indicado:

  • no tratamento da anemia4 em pacientes com insuficiência renal5 crônica que fazem hemodiálise6;
  • no tratamento da anemia4 em pacientes com câncer7 que fazem quimioterapia8;
  • no tratamento da anemia4 em pacientes com AIDS ou HIV9+ com idade entre 6 meses e 15 anos;
  • no tratamento da anemia4 do recém-nascido prematuro.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O Hemax Eritron é um medicamento antianêmico, que estimula a eritropoiese10, ou seja, a formação e liberação das hemácias11 (células12 vermelhas do sangue13) a partir da medula óssea14.

A eficácia de Hemax Eritron é medida pelo aumento do hematócrito15 (quantidade de células12 vermelhas no sangue13) resultante do tratamento. O aumento do hematócrito15 não é imediato. Geralmente, leva algumas semanas para que o hematócrito15 comece a aumentar.

O tempo e a dose de Hemax Eritron necessários para promover o aumento variam de acordo com cada paciente.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Hemax Eritron não deve ser usado em pacientes com alergia16 à alfaepoetina, à albumina3 humana, a produtos derivados de linhagens celulares de mamíferos e/ou a qualquer outro componente da fórmula. Não use Hemax Eritron se você tiver pressão alta não controlada ou de difícil controle ou aplasia pura da série vermelha (ausência total de produção das células12 vermelhas) após tratamento prévio com epoetina. Hemax Eritron é contraindicado em pacientes com comprometimento grave das artérias17 coronarianas, das artérias17 periféricas, da carótida ou doença vascular18 cerebral grave, em pacientes que tenham sofrido infarto do miocárdio19 ou acidente vascular cerebral20 recentes, e em pacientes que serão submetidos a cirurgia ortopédica eletiva21 de grande porte e que participam de um programa de pré-depósito de sangue13 autólogo.

Esse medicamento é contraindicado em pacientes que, por qualquer razão, não possam receber profilaxia adequada com antitrombóticos (medicamentos que evitam trombose22 e/ou oclusão de vasos sanguíneos23).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Avise seu médico se você souber que apresenta ou já apresentou alguma das seguintes condições:

  • doenças do coração24 (como angina25);
  • distúrbios da circulação26 sanguínea, resultando em pontadas e agulhadas, mãos27 ou pés frios ou cãibras musculares nas pernas;
  • distúrbios da coagulação28 sanguínea;
  • ataques epilépticos ou convulsões;
  • câncer7;
  • anemia4 de outras causas;
  • insuficiência hepática29.

Informe seu médico se você não puder utilizar medicamentos para afinar o sangue13.

Se você for atendido em um hospital ou por outro médico ou realizar um exame de sangue13, lembre-se de informar ao médico que você está usando Hemax Eritron, pois este produto pode afetar os resultados dos exames.

Informe seu médico se você apresenta quaisquer outros problemas médicos, uma vez que eles podem afetar o uso de Hemax Eritron.

Em muitas mulheres com insuficiência renal5 grave a menstruação30 pode ser interrompida. Nestas mulheres, a correção da anemia4 com Hemax Eritron pode reiniciar o ciclo menstrual. Antes de iniciar o uso de Hemax Eritron você deve conversar com seu médico sobre a necessidade de usar métodos para prevenir a gravidez31. Lembre-se de informar seu médico se você usou Hemax Eritron ou outro medicamento a base de alfaepoetina no passado e se sua anemia4 piorou.

Faça uso do medicamento durante todo o tempo indicado pelo seu médico. Não pare o tratamento sem antes consultar seu médico, mesmo que você se sinta melhor.

Informe seu médico imediatamente se você começar a sentir cansaço, tontura32 ou falta de ar.

Como todo produto de administração por via não oral, eventuais reações alérgicas podem manifestar-se após a administração de Hemax Eritron. Essas reações têm sido menores e transitórias. Não foram observadas reações anafiláticas33 (forma de alergia16 mais grave).

Pode ocorrer piora do quadro de porfiria34 em pacientes que apresentam a doença, estão em diálise35 e fazem uso de Hemax Eritron. Avise seu médico se você tiver porfiria34 antes de iniciar o tratamento com Hemax Eritron.

Durante o tratamento com Hemax Eritron pode ser necessário iniciar tratamento anti-hipertensivo ou aumentar a dose do anti-hipertensivo em uso. Caso a pressão não seja controlada, deve-se interromper o uso de Hemax Eritron.

Em pacientes com câncer7, orienta-se o uso da mais baixa dose necessária para evitar transfusões de sangue13. Nesses casos, o tratamento deve ser restrito aos casos de anemia4 devido à quimioterapia8 mielossupressiva (que diminui a função da medula óssea14 em produzir as células12 vermelhas) e deve ser descontinuado após o término da quimioterapia8.

Profilaxia de trombose venosa profunda36 (coágulos obstruindo vasos) deveria ser considerada quando o Hemax Eritron for utilizado antes de procedimentos cirúrgicos.

A segurança e a eficácia do tratamento com Hemax Eritron não foram estabelecidas em pacientes com doenças hematológicas subjacentes (como, por exemplo, anemia hemolítica37, anemia4 de células12 falciformes, talassemia38 e porfiria34).

Uso em crianças

Embora tenham sido realizados vários estudos em recém-nascidos, lactantes39 e crianças demonstrando que o produto é eficaz e seguro para a prevenção e o tratamento da anemia4, ainda não foi estabelecida a segurança deste produto em longo prazo em crianças.

Ainda não foi estabelecida a segurança deste produto em longo prazo em pacientes pediátricos com menos de 1 mês de idade com insuficiência renal5 crônica em diálise35, em pacientes com menos de 3 meses de idade com insuficiência renal5 crônica não-dialíticos e em pacientes com menos de 6 meses de idade com HIV9.

Uso em idosos

Não existem dados sobre a necessidade de ajuste de dose nessa faixa etária.

Outras populações especiais

A segurança de Hemax Eritron não foi estabelecida em pacientes com disfunção hepática40, pois, devido ao reduzido metabolismo41, esses pacientes podem apresentar aumento da eritropoiese10.

Em pacientes com insuficiência renal5 crônica e doença cardíaca isquêmica clinicamente evidente ou insuficiência cardíaca congestiva42, a porcentagem de manutenção da hemoglobina43 não deve exceder o limite superior da concentração alvo.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Devido ao maior risco de ocorrência de hipertensão44 durante a fase inicial do tratamento com Hemax Eritron, os pacientes que apresentam insuficiência renal5 crônica devem ser cuidadosos ao realizar tarefas, tais como dirigir veículos ou operar máquinas, até que a dose de manutenção adequada seja estabelecida.

Gravidez31 e lactação45

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não se sabe se a alfaepoetina atravessa a placenta. Não há estudos suficientes sobre o uso de Hemax

Eritron durante a gravidez31 e, por tal motivo, este produto somente deve ser utilizado se o benefício obtido justificar o risco potencial para o feto46.

A eritropoietina47 humana é um componente normal do leite, embora seu papel no mesmo não esteja claro. Não se sabe se Hemax Eritron é excretado no leite materno, nem se é capaz de alterar a composição e quantidade de leite produzido. Desde que várias drogas são excretadas no leite materno, deve-se ter cautela em mulheres que estão amamentando e recebem Hemax Eritron.

Interações medicamentosas

São descritas interações medicamentosas de pouca gravidade com o uso da alfaepoetina juntamente com outros medicamentos.

O uso concomitante de anti-hipertensivos a base de inibidores da enzima48 conversora de angiotensina (captopril, maleato de enalapril, lisinopril, etc), pode levar a uma necessidade de maiores doses de manutenção de alfaepoetina para alcançar o efeito desejado no aumento dos níveis de hematócrito15. Poderá haver um aumento do efeito da alfaepoetina se estiver usando medicamentos à base de sais de ferro.

Uma redução do efeito do anticoagulante49 heparina pode acontecer no uso concomitante com alfaepoetina. Se você estiver tomando ciclosporina, poderá haver uma alteração dos níveis sanguíneos desse medicamento juntamente com uso de alfaepoetina.

Poderá haver alteração de exames laboratoriais quando estiver usando alfaepoetina, como aumento da quantidade de plaquetas50. Em pacientes com insuficiência renal5 em diálise35 ou não, pode ocorrer alteração nos exames laboratoriais dos níveis de creatinina51, ureia52, potássio, fósforo e ácido úrico.

Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde53.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Após preparo, utilizar imediatamente.
Não reutilizar o frasco-ampola após retirar a dose a ser administrada. Desprezar o resto do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Este medicamento apresenta-se na forma de pó branco, homogêneo e compacto, que após reconstituição torna-se uma solução para aplicação injetável.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Instruções de uso

Seu médico irá prescrever a dose exata e irá lhe dizer com que frequência você deve tomá-la.

Hemax Eritron pode ser administrado por injeção54 intravenosa ou subcutânea55. Uma enfermeira, você ou outra pessoa treinada pode ser responsável pela aplicação da injeção54.

Se você for fazer a aplicação, certifique-se que entendeu corretamente as instruções de como Hemax Eritron deve ser aplicado:

  • Limpe a parte de cima do frasco com álcool antes de utilizá-lo.
  • Dissolver o conteúdo de um frasco ampola de Hemax Eritron com o diluente que acompanha o produto.
  • A área de aplicação também deve ser desinfetada com álcool, antes da injeção54.
  • Não agite o frasco. Não utilize o medicamento caso observe alguma partícula dentro do frasco.
  • Insira a agulha pela borracha localizada na parte superior do frasco de Hemax Eritron. Com a agulha dentro do frasco, vire o frasco de cabeça56 para baixo e mantenha-o na altura dos olhos57.
  • Puxe o êmbolo58 para baixo até atingir a dose indicada, verificando sempre com a marcação indicada na seringa59.
  • Não administre outras medicações simultaneamente na mesma seringa59 e não dilua a medicação com outros diluentes ou doses diferentes da recomendada.
  • Delicadamente, bata na seringa59 com os dedos, para que as bolhas se dirijam para a parte superior da seringa59. Aperte o êmbolo58 até que não se tenha mais bolhas, e complete a seringa59 para acertar a dose.
  • Aplique o medicamento sempre em locais diferentes do corpo.
  • Troque sempre a seringa59 a cada aplicação. Não utilize a seringa59 e a agulha mais de uma vez.
  • Utilize algum tipo de recipiente adequado para o descarte das seringas e agulhas. Mantenha esse recipiente fora do alcance de crianças e animais.
  • Após a reconstituição, usar imediatamente.
  • Não reutilizar o frasco-ampola após retirar a dose a ser administrada. Desprezar o resto do produto.

Uso intravenoso

A injeção54 deve ser aplicada durante 1 a 5 minutos, dependendo da dose total. Em pacientes em hemodiálise6, a injeção54 deve ser aplicada após a sessão de diálise35. Injeções mais lentas, durante 5 minutos, podem ser benéficas em pacientes que apresentem efeitos colaterais60 do tipo gripal. Hemax Eritron não deve ser administrado em infusão ou combinado a outras soluções parenterais.

Uso subcutâneo2

A injeção subcutânea61 é dada por meio de aplicação sob a pele62, normalmente atrás do braço, na parte superior da coxa63 ou no abdômen. O volume máximo por local de injeção54 é de 1 mL. Portanto, para volumes maiores, deve-se utilizar mais de um local de aplicação.

Risco de uso por via de administração não recomendada: 
Se utilizada por via oral, a alfaepoetina não apresenta o efeito desejado.

Posologia

Anemia4 em pacientes com insuficiência renal5 crônica que fazem hemodiálise6

Antes do início do tratamento com Hemax Eritron devem ser descartadas outras causas de anemias (por exemplo: déficit de ácido fólico ou vitamina64 B12) e corrigidos fatores concomitantes que podem agravar a anemia4, em especial o déficit de ferro. Portanto, devem ser realizados estudos do metabolismo41 do ferro que incluem dosagem de ferro sérico, capacidade total de saturação e porcentagem de saturação da transferrina e ferritina sérica. Recomenda-se que os pacientes tenham uma saturação de transferrina maior que 20% e mais de 100 ng/dL de ferritina antes de iniciar o tratamento com Hemax Eritron. Os níveis de ferro devem ser monitorados e mantidos em valores adequados durante o tratamento com alfaepoetina.

A pressão arterial65 deve ser controlada antes do tratamento e monitorada cuidadosamente durante o mesmo A dose inicial recomendada em pacientes adultos em hemodiálise6 é de 50 UI/Kg/dose por via intravenosa ou de 40 UI/Kg/dose via subcutânea55, três vezes por semana. Após quatro semanas de tratamento, deve-se ajustar a dose de acordo com o aumento alcançado nos níveis de hemoglobina43 (alvo entre 10 e 12 g/dL):

  • Se o aumento for de 1 g/dL ou mais: continuar com a mesma dose.
  • Se o aumento for inferior a 1 g/dL: aumentar a dose em 25%. A dose máxima sugerida é de 300 UI/Kg, três vezes por semana.

Uma vez atingido o valor desejado, pode-se reduzir a dose em 30% e passar a utilizar a via subcutânea55 se o paciente iniciou o tratamento pela via intravenosa. A dose de manutenção deve ser individualizada para cada paciente, variando de 25 a 200 UI/Kg/dose por via intravenosa ou subcutânea55. Os ajustes de dose devem ser realizados entre intervalos não menores que 4 semanas, uma vez que a resposta à alteração da dose se evidencia após 2 a 6 semanas. Se não houver resposta terapêutica66 em 12 semanas de uso de Hemax Eritron, deve-se investigar o perfil férrico do paciente para possível suplementação67 se os níveis de transferrina se encontrarem abaixo de 20%. Se transfusões sanguíneas forem necessárias, o uso de Hemax Eritron deve ser descontinuado.

Em pacientes pediátricos, a dose inicial recomendada é igual a dos adultos: 50 UI/Kg/dose por via endovenosa 3 vezes por semana, para pacientes68 dialíticos; e 40 a 50 UI/Kg, por via subcutânea55, 3 vezes por semana, para pacientes68 não-dialíticos. A dose de manutenção depende do tamanho corpóreo. A dose utilizada habitualmente, administrada três vezes por semana é:

  • Peso inferior a 10 Kg: 75 a 150 UI/Kg/dose.
  • Peso entre 10 e 30 Kg: 60 a 150 UI/Kg/dose.
  • Peso superior a 30 Kg: 30 a 100 UI/Kg/dose.

Deve-se reduzir gradualmente a dose até o valor mais baixo que permita manter o hematócrito15 e a hemoglobina43 nos níveis desejados (hemoglobina43 entre 10 e 12 g/dL).

Anemia4 em pacientes com câncer7 que fazem quimioterapia8

Existem dois regimes de administração de Hemax Eritron que podem ser empregados:

Administração três vezes por semana: a dose inicial recomendada é de 150 UI/Kg/dose, três vezes por semana por via subcutânea55. No caso de não se obter resposta após 8 semanas, pode-se aumentar a dose em 50 UI/Kg/dose até o máximo de 300 UI/Kg/dose, três vezes por semana. Se a hemoglobina43 atingir 12 g/dL ou aumentar mais de 1 g/dL no período de 2 semanas, reduzir a dose em 25%.
Se os valores do hematócrito15 excederem 40%, interromper a administração até que o valor chegue a 36%. Reduzir a dose em 25% quando reiniciar o tratamento e avaliar se o hematócrito15 se manteve dentro dos valores desejados.
No caso de pacientes pediátricos com idades entre 6 meses e 18 anos, as doses reportadas foram de 25 a 300 UI/Kg por via intravenosa ou subcutânea55, três a sete vezes por semana.

Administração em dose única semanal: a dose inicial em adultos é de 40.000 UI, via subcutânea55, uma vez por semana. Se após 4 semanas a hemoglobina43 não aumentou 1 g/dL, na ausência de transfusão69, deve-se aumentar a dose de Hemax Eritron para 60.000 UI. Se o tratamento com Hemax Eritron produzir uma resposta rápida, por exemplo, um aumento de hemoglobina43 maior que 1 g/dL em um período de 2 semanas, deve-se reduzir a dose em 25%.
Não se deve iniciar a terapia com Hemax Eritron nesses pacientes se a hemoglobina43 inicial estiver acima de 10 g/dL. Os ajustes das doses devem ser realizados para manter o menor nível de hemoglobina43 possível necessário para evitar transfusões sanguíneas. O tratamento deve ser descontinuado se não houver resposta terapêutica66 após 8 semanas de uso, se apesar do uso da alfaepoetina ainda forem necessárias transfusões sanguíneas e após o fim do ciclo de quimioterapia8.
Deve-se interromper a administração de Hemax Eritron se o valor de hemoglobina43 exceder 13 g/dL e reiniciar o tratamento com uma dose reduzida em 25% quando a hemoglobina43 atingir um nível inferior a 12 g/dL. Descontinuar o tratamento aproximadamente 4 semanas após o término da quimioterapia8.
Se os pacientes não responderem satisfatoriamente à dose semanal de 60.000 UI após 4 semanas, é pouco provável que respondam a doses maiores de Hemax Eritron.
Em pacientes pediátricos foram utilizadas doses de 600 UI/Kg (máximo de 40.000 UI), via intravenosa, uma vez por semana, com ajuste de doses até o máximo de 60.000 UI.

Anemia4 em pacientes pediátricos (idade entre 6 meses e 15 anos) infectados pelo vírus70 HIV9

Hemax Eritron reduz a necessidade de transfusão69 e aumenta o hematócrito15 nos pacientes HIV9 positivos, resultando no aumento significativo da qualidade de vida. Os pacientes com níveis de eritropoietina47 endógena inferiores a 500 mUI/mL respondem melhor ao tratamento, portanto, recomenda-se realizar a dosagem de eritropoietina47 antes do início do tratamento.

A dose inicial recomendada é de 150 UI/Kg/dose (50 a 400 UI/Kg) em crianças (maiores que 6 meses de idade), duas a três vezes por semana, por via intravenosa ou subcutânea55, durante 8 semanas. Pode-se avaliar a resposta após 4 semanas de tratamento. No caso de não se obter uma resposta satisfatória, pode- se aumentar esta dose em 50 UI/Kg até o máximo de 300 UI/Kg, três vezes por semana. Os ajustes necessários devem ser feitos de forma a manter os níveis mais baixos de hemoglobina43 necessária para evitar transfusões e não exceder o limite superior de segurança de 12 g/dL.

A resposta ao tratamento com alfaepoetina pode diminuir na presença de infecções71 ou episódios inflamatórios.

Se os valores do hematócrito15 excederem 40% ou a hemoglobina43 exceder 12 g/dL, interromper a administração até que o valor chegue a 36%. Reduzir a dose em 25% quando reiniciar o tratamento e avaliar se o hematócrito15 se manteve dentro dos valores desejados.

Anemia4 do prematuro

O uso de Hemax Eritron na anemia4 do prematuro reduz as necessidades de transfusão69, medidas tanto pelo número de pacientes transfundidos, quanto pelo volume de sangue13 transfundido.

A dose recomendada é de 250 UI/Kg, três a cinco vezes por semana, por via intravenosa ou subcutânea55, a partir da segunda semana de vida e durante oito semanas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esqueceu de administrar uma dose, consulte seu médico para obter informações sobre como, quando e em que dose deve administrar a próxima dose. Não aplique duas doses de uma só vez.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações adversas separadas por frequência de ocorrência

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): evento cardiovascular maior (18%), edema72 (6-17%), hipertensão arterial73 (5-25%), diaforese74 (40%), sensação de frio (40%), reação no local da aplicação (10-29%), dor cutânea75 (4-18%), prurido76 (18-22%), rash77 cutâneo78 (16%), constipação79 (42-53%), diarreia80 (6-21%), indigestão (7-11%), náusea81 (11-58%), vômitos82 (8-20%), anemia4 grave, trombose venosa profunda36 (4,7-11%), trombose22 no local da injeção54 (5- 20%), deficiência de ferro (72%), trombose22 (1,1-23%), artralgia83 (11%), infecção84 do trato urinário85 (3-12%), tontura32 (5-21%) cefaleia86 (10-19%), insônia (13-21%), parestesia87 (11%), conjuntivite88 (36% com administração intravenosa), ansiedade (2-11%), tosse (18%), dispneia89 (13-14%), congestão pulmonar (15%), infecção84 das vias aéreas superiores (11%), febre90 (29-51%), sintomas91 semelhantes aos da gripe92 (21%), progressão tumoral (12-21%).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor torácica (7% em pacientes com insuficiência renal5 crônica), insuficiência cardíaca congestiva42 (6,6-9%), infarto do miocárdio19 (0,4-3,1%), acidente vascular cerebral20 (1,7%), taquicardia93 (31%), tromboembolismo94 venoso (7,5%), isquemia95 cerebral (6%), acidente vascular cerebral20 (0,4-3,2%), convulsão96 (1,1-3,2%).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): exacerbação de porfiria34, reação de hipersensibilidade imune, trombose22 da artéria retiniana97.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): aplasia pura de células12 vermelhas.

Reação com frequência não relatada: anafilaxia98, desenvolvimento de anticorpos99, nefrotoxicidade100, trombose22 da veia renal101, afasia102, confusão, encefalopatia hipertensiva103, ataque isquêmico104 transitório, embolismo105 pulmonar, infecções71, óbito106.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Ainda não foi definida a dose máxima indicada de Hemax Eritron. Foram utilizadas doses de 1.500 UI/Kg, três vezes por semana, a doses de até 60.000 UI/semana em adultos sem serem encontrados efeitos tóxicos diretos. O tratamento com Hemax Eritron pode provocar poliglobulia (aumento muito grande dos glóbulos vermelhos) e os pacientes podem apresentar sintomas91 relacionados a esta condição, como cefaleia86, sonolência, zumbidos, tontura32, etc. Na ocorrência desta situação sugere-se a realização de uma flebotomia107 (retirada de sangue13) com a finalidade de reduzir o hematócrito15. Além disso, em caso de superdose pode ocorrer hipertensão arterial73. Em caso de superdose, interrompa imediatamente o uso do medicamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.1213.0049
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP nº 12.449

Fabricado por:
Bio Sidus S.A.
Buenos Aires – Argentina

Importado e embalado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Avenida das Nações Unidas, 22.428
São Paulo - SP
CNPJ 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 6900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
3 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
4 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
7 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
8 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
9 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
10 Eritropoiese: Formação de hemácias.
11 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
12 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
13 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
14 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
15 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
18 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
19 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
20 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
21 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
22 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
23 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
24 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
25 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
26 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
27 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
28 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
29 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
30 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
31 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
32 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
33 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
34 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
35 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
36 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
37 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
38 Talassemia: Anemia mediterrânea ou talassemia. Tipo de anemia hereditária, de transmissão recessiva, causada pela redução ou ausência da síntese da cadeia de hemoglobina, uma proteína situada no interior do glóbulos vermelhos e que tem a função de transportar o oxigênio. É classificada dentro das hemoglobinopatias. Afeta principalmente populações da Itália e da Grécia (e seus descendentes), banhadas pelo Mar Mediterrâneo.
39 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
40 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
41 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
42 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
43 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
44 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
45 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
46 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
47 Eritropoietina: Eritropoietina, também conhecida como EPO, é um hormônio de glicoproteína que controla a eritropoiese, ou seja, a produção de células vermelhas do sangue.
48 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
49 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
50 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
51 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
52 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
53 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
54 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
55 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
56 Cabeça:
57 Olhos:
58 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
59 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
60 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
61 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
62 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
63 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
64 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
65 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
66 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
67 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
68 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
69 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
70 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
71 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
72 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
73 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
74 Diaforese: Sudação, transpiração intensa.
75 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
76 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
77 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
78 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
79 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
80 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
81 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
82 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
83 Artralgia: Dor em uma articulação.
84 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
85 Trato Urinário:
86 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
87 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
88 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
89 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
90 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
91 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
92 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
93 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
94 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
95 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
96 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
97 Artéria Retiniana: Artéria central da retina juntamente com suas ramificações. Origina-se da artéria oftálmica, penetra no nervo óptico correndo através do seu centro, penetra no olho através do disco óptico e ramifica-se afim de irrigar a retina.
98 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
99 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
100 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
101 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
102 Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pela incapacidade de expressar-se ou interpretar a linguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas do córtex cerebral sofrem uma lesão (tumores, hemorragias, infecções, etc.). Pode ser classificada em afasia de expressão ou afasia de compreensão.
103 Encefalopatia hipertensiva: É o aumento difuso da pressão intracraniana que pode resultar de uma complicação da má evolução da hipertensão arterial.
104 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
105 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
106 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
107 Flebotomia: Incisão (corte) ou sangria venosa.

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