Preço de Norestin em Ann Arbor/SP: R$ 10,60

Norestin

BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 12/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

NORESTIN®
noretisterona
Comprimido

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÕES

Comprimido
Caixa com 35 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

noretisterona 0,35 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: croscarmelose sódica, celulose microcristalina, laurilsulfato de sódio, talco, estearato de magnésio, lactose1, corante vermelho 40 laca de alumínio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este produto (assim como todos os contraceptivos orais) é usado para prevenir a gravidez2. Não protege contra a infecção3 pelo vírus4 HIV5 (vírus4 da AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis. Leia atentamente as informações a seguir antes de iniciar o tratamento.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Norestin® é uma medicação à base de progestagênio em dose adequada para uso contínuo que satisfaz plenamente, do ponto de vista terapêutico, como substância controladora dos distúrbios do ciclo menstrual e da fertilidade.

Quando utilizado como contraceptivo, seu índice de falha durante o primeiro ano de uso é de 0,5% quando usado rigorosamente como recomendado, e de cerca de 5% quando da ocorrência de atraso ou omissão na tomada do medicamento.

Se o procedimento de uso for corretamente seguido, Norestin® protege contra a gravidez2 a partir do primeiro dia de uso.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado se você:

  • está grávida ou suspeita que esteja grávida;
  • tem ou suspeita que tenha câncer6 de mama7;
  • apresenta sangramento vaginal anormal não diagnosticado;
  • apresenta hipersensibilidade (alergia8) a algum dos componentes do medicamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por grávidas. Categoria de risco na gravidez2: X.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento pode interromper a menstruação9 por períodos prolongados e/ou causar sangramentos intermenstruais severos.

Este medicamento causa malformação10 ao bebê durante a gravidez2.

Ao avaliar o risco/benefício do uso de anticoncepcionais orais, o médico deve estar familiarizado com as seguintes condições, as quais podem aumentar o risco de complicações associadas ao seu uso:

  • Doença arterial/cardiovascular atual ou história passada;
  • Tumor11 benigno ou maligno do fígado12;
  • Doença hepática13 aguda ou crônica com função hepática13 anormal;
  • Fatores de risco para doença arterial, por exemplo, fumo, alteração do colesterol14 e suas frações, pressão alta ou obesidade15;
  • Dor de cabeça16 com sintomas17 e sinais18 premonitórios (enxaqueca19 com aura focal);
  • Gravidez2 fora do útero20 (ectópica21) anterior;
  • Fumo.

PRECAUÇÕES

1. Gerais

Este produto não protege contra infecção3 por HIV5 (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis. Em caso de sangramento vaginal anormal não diagnosticado, persistente ou recorrente, procurar o seu médico para que ele avalie o fato e exclua a possibilidade de malignidades.

É considerado como boa prática médica para mulheres sexualmente ativas que utilizam anticoncepcionais orais a realização de anamnese22 (histórico dos antecedentes de uma doença) e exames anuais. Os exames devem ser repetidos periodicamente.

2. Gravidez2 fora do útero20

Os profissionais de saúde23 devem estar alertas quanto à possibilidade de uma gravidez2 fora do útero20 (ectópica21) em mulheres que engravidam, ou quando queixam-se de dor abdominal baixa em uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente.

Sangramento vaginal e dor abdominal são sintomas17 típicos de gravidez2 fora do útero20 (ectópica21). As mulheres que relatarem estes sintomas17 devem ser avaliadas.

3. Falha no desenvolvimento dos folículos ovarianos/ Cistos ovarianos

Caso ocorra desenvolvimento folicular, a falha no desenvolvimento dos folículos ovarianos é ocasionalmente retardada e o mesmo pode continuar a crescer além do tamanho que alcançaria em um ciclo normal. Geralmente, este folículo24 aumentado desaparece espontaneamente. Frequentemente não apresentam sintomas17, sendo que em alguns casos são associados à leve dor na barriga. Raramente eles podem sofrer torção25 ou ruptura, requerendo intervenção cirúrgica.

4. Sangramento Vaginal Irregular

Padrões menstruais irregulares são comuns entre mulheres que utilizam anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente. Se o sangramento genital sugerir infecção3, câncer6 ou outras condições anormais, tais causas não farmacológicas devem ser pesquisadas pelo seu médico. Se ocorrer ausência de menstruação9 prolongada, a possibilidade de gravidez2 deve ser avaliada.

5. Câncer6 de Mama7 e de Órgãos Reprodutivos

Existe um risco relativo ligeiramente aumentado de ter câncer6 de mama7 diagnosticado em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais.

O fator de risco26 mais importante para o câncer6 de mama7 em mulheres que usam pílula de progesterona é a idade de interrupção do uso da pílula. Quanto maior a idade em que ocorre a interrupção, mais cânceres de mama7 são diagnosticados.

Atenção usuárias: todas as pílulas contraceptivas parecem ter um pequeno aumento no risco de ter diagnóstico27 de câncer6 de mama7, quando comparado com não usuárias de contraceptivos orais, mas isto deve ser avaliado em relação aos benefícios conhecidos.

Não há dados suficientes para determinar se o uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente aumenta o risco de desenvolvimento de neoplasia28 cervical intra-epitelial.

6. Tumor11 no fígado12

A incidência29 de tumores no fígado12 benignos e malignos (adenoma30 do fígado12 e carcinoma31 hepatocelular) é rara.

Estudos de caso-controle indicaram que o risco destes tumores pode aumentar em associação ao uso e à duração da terapia com anticoncepcionais orais. A ruptura de adenomas no fígado12 benignos pode causar morte através de hemorragia32 intra-abdominal. Não existem dados suficientes para determinar se os anticoncepcionais à base apenas de progestagênio aumentam o risco de desenvolvimento de neoplasia28 (tumores) do fígado12.

7. Metabolismo33 de Carboidratos e Lipídeos

As alterações no metabolismo33 de carboidratos (“açúcares”) em indivíduos saudáveis, nos estudos clínicos, são variadas.

A maioria dos estudos mostra ausência de alteração, mas algumas usuárias podem experimentar pequena diminuição na tolerância à glicose34, com aumentos da insulina35 plasmática. Mulheres diabéticas que utilizam anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente, geralmente não apresentam alterações em suas necessidades de insulina35. No entanto, mulheres pré-diabéticas e diabéticas em particular, devem ser cuidadosamente monitoradas enquanto estiverem tomando anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente.

O metabolismo33 lipídico (ex.: colesterol14 e suas frações) é ocasionalmente afetado, pode haver diminuição de HDL36, HDL362 e apolipoproteína A-I e A-II, e aumento da lipase hepática13. Normalmente não há alterações no colesterol14 total, HDL363, LDL37 ou VLDL.

8. Dor de cabeça16

O início ou exacerbação de enxaqueca19 (dor de cabeça16) ou desenvolvimento de dor de cabeça16 com um novo padrão, recorrente, persistente ou grave, requer a descontinuação do uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente e avaliação da causa.

9. Gravidez2

Havendo suspeita de gravidez2, avise imediatamente seu médico e não tome nenhuma pílula até que seja devidamente esclarecida a situação. Você deve fazer o teste de gravidez2 sempre que houver um período de tempo maior que 45 dias desde o início do último período menstrual, ou quando houver atraso menstrual após o esquecimento de uma ou mais pílulas, tendo mantido relações sexuais sem o uso de outro método anticoncepcional. Caso você queira engravidar, simplesmente pare de tomar a pílula. Norestin® não diminui sua capacidade de engravidar.

10. Amamentação38

Norestin® não afeta a qualidade e a quantidade do seu leite ou a saúde23 do seu bebê. Informar ao médico se está amamentando.

11. Fertilidade após a Descontinuação

Os dados disponíveis são limitados e indicam um rápido retorno da ovulação39 normal e da fertilidade após a descontinuação do uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente.

12. Fumo

O hábito de fumar aumenta o risco de doença cardiovascular grave. Mulheres que utilizam anticoncepcionais orais devem ser firmemente orientadas a não fumar.

Em fumantes que usam anticoncepcionais orais o risco de efeitos secundários cardiovasculares aumenta em relação à idade (acima de 35 anos) e ao consumo de cigarros (15 ou mais por dia). As mulheres nestas condições não devem fumar.

Interações Medicamentosas

O efeito de Norestin® pode ser reduzido com o uso concomitante de preparações à base de Erva de São João (Hypericum perforatum), alguns antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina, fenitoína), (fos)aprepitante, bosentana, barbitúricos, rifampicina e rifabutina, griseofulvina, alguns (combinações de) inbidores de protease do HIV5 (por exemplo, nelfinavir, alguns inibidores de protease com reforço de ritonavir), e alguns inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos (por exemplo, nevirapina).

Se você está em tratamento de curto prazo com medicamentos que induzem as enzimas de metabolização hepática13 de medicamentos você deve usar temporariamente um método de barreira em adição ao Norestin, ou seja, durante o tempo de administração concomitante de medicamentos e por 28 dias após a descontinuação.

Se você está em tratamento de longo prazo com substâncias ativas indutoras enzimáticas, outro método de contracepção40 confiável não hormonal é recomendado.

Se você faz uso de algum desses medicamentos, seu médico pode aconselhá-la a utilizar um método anticoncepcional adicional ou diferente (ex.: método de barreira).

Interação com exames laboratoriais

Certos testes endócrinos, de função do fígado12 e de componentes do sangue41 podem ser afetados pelo uso de anticoncepcionais orais à base de progestagênio somente:

  • As concentrações de globulina42 de ligação de hormônio43 sexual (SHBG) podem estar diminuídas.
  • As concentrações de tiroxina podem estar diminuídas devido a uma diminuição da globulina42 de ligação da tireoide44 (TBG).

Este medicamento contém lactose1.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto

Comprimido de cor rosa, podendo apresentar pontos de coloração rósea mais intensa, circular, de faces paralelas, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

As pílulas devem ser tomadas todos os dias, por via oral, sempre na mesma hora. Cada vez que você toma a pílula atrasada, e especialmente se você se esquecer de tomá-la, você corre o risco de ficar grávida.

A administração deve ser contínua, não deve haver intervalos entre uma cartela e outra. Tenha sempre a próxima embalagem de Norestin® pronta para uso. Comece a próxima embalagem de pílulas no dia seguinte ao término da última embalagem.

Você deve começar a tomar a primeira pílula no primeiro dia da menstruação9. Não inicie o tratamento com este produto, sem prescrição médica. Para trocar de pílulas anticoncepcionais, consulte seu médico.

Para trocar de comprimidos anticoncepcionais

Se for realizar a troca de anticoncepcionais orais combinados para Norestin®, tomar o primeiro comprimido no dia seguinte ao que tomar o último comprimido combinado. Muitas mulheres têm períodos irregulares após trocar para anticoncepcionais à base de progestagênio somente, na maioria das vezes transitório.

Uso após o parto

As mulheres que não forem amamentar podem iniciar a terapia com contraceptivo oral à base de progestagênio somente, imediatamente após o parto. Aquelas que estão amamentando devem iniciar Norestin® 6 semanas após o parto. Entretanto, em mulheres que não estão amamentando exclusivamente com leite materno (mulheres que estão complementando com alguma fórmula ou alimento) a fertilidade pode retornar após 4 semanas do parto, sendo que a possibilidade de gravidez2 deve ser considerada quando Norestin® for iniciado depois de 4 semanas pós parto.

Uso após aborto

Após a ocorrência de um aborto contraceptivos orais à base de progestagênio somente podem ser iniciados no dia seguinte. Como a fertilidade pode retornar em 10 dias após o aborto, a possibilidade de gravidez2 deve ser considerada quando se iniciar Norestin® depois de 10 dias da ocorrência do aborto.

Sangramento de escape ou “spotting”

Na eventualidade de ocorrência de sangramento de escape ou “spotting”, o tratamento deve ser continuado. Sangramento de escape é frequente em mulheres em uso de contraceptivo oral à base de progestagênio somente. Se o sangramento de escape continuar ou se for acompanhado de dor abdominal, uma avaliação médica adicional deve ser considerada.

Em caso de vômito45

Se ocorrer vômito45 no período de 2 horas após a administração do comprimido ou se ocorrer diarreia46 grave por um período maior do que 24 horas, a eficácia da contracepção40 pode ser reduzida. O tratamento não deve ser interrompido e, no dia seguinte, Norestin® deve ser administrado normalmente no horário habitual. Deve ser utilizado outro método anticoncepcional não hormonal adicional de segurança (preservativo, por exemplo) durante a doença e nas 48 horas seguintes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esqueceu de tomar a pílula por mais de três horas além do horário habitual:

  1. Tome a pílula assim que você tenha se lembrado.
  2. Volte a tomar a próxima pílula no horário habitual, mesmo que isto signifique tomar dois comprimidos no mesmo dia.
  3. Você deve usar um outro método anticoncepcional de segurança (preservativo, por exemplo) a cada vez que tiver relações sexuais nas 48 horas seguintes.

Se você não estiver segura sobre o procedimento a ser tomado em caso de esquecimento, continue tomando os comprimidos de Norestin® e utilizando outro método anticoncepcional para maior segurança e consulte o seu médico para orientação mais específica.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas identificadas com utilização de noretisterona são apresentadas a seguir.

Reações adversas observadas em estudos clínicos

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): metrorragia47 (sangramentos uterinos fora do ciclo menstrual).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça16, tontura48, náusea49, vômito45, amenorreia50 (ausência de menstruação9), sensibilidade nas mamas51, fadiga52 e aumento de peso.

Reações adversas relatadas por < 1% dos pacientes: depressão, nervosismo, distúrbio gastrintestinal, acne53, hirsutismo54 (presença de pelos mais grossos e pigmentados), dor nas extremidades, secreção genital e edema55 (inchaço56).

Reações adversas observadas em dados pós-comercialização

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reação anafilactoide57/anafilática, hipersensibilidade (alergia8); dor abdominal, hepatite58, icterícia59 colestática; alopecia60 (queda de cabelos), erupção61 cutânea62, erupção61 cutânea62 prurítica; gravidez ectópica63 (fora do útero20); dor nas mamas51, atraso na menstruação9, menstruação9 irregular, cisto ovariano, lactação64 suprimida, hemorragia vaginal65, menorragia66 (menstruação9 excessiva e frequente com ciclo regular) e sangramento de privação quando o produto é interrompido.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não foram relatados efeitos adversos graves após a ingestão aguda de doses elevadas de anticoncepcionais orais.

A superdose pode causar náusea49, vômito45 e, em mulheres jovens, sangramento vaginal. Não existem antídotos e o tratamento deve ser sintomático67.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS 1.0974.0101
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Jr. - CRF-SP nº 5143

BIOLAB SANUS Farmacêutica Ltda
Av. Paulo Ayres, 280
Taboão da Serra SP 06767-220
CNPJ 49.475.833/0001-06
Indústria Brasileira


SAC 0800 724 6522

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
5 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
6 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
7 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
8 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
9 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
10 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
11 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
14 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
15 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
16 Cabeça:
17 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
20 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
21 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
22 Anamnese: Lembrança pouco precisa, reminiscência, recordação. Na filosofia platônica, é a rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. Na medicina, é o histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre o seu caso clínico. É uma espécie de “entrevista†feita pelo profissional da saúde, em que o paciente é submetido a perguntas que ajudarão na condução a um diagnóstico mais preciso. Ela precede o exame físico em uma consulta médica.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
25 Torção: 1. Ato ou efeito de torcer. 2. Na geometria diferencial, é a medida da derivada do vetor binormal em relação ao comprimento de arco. 3. Em física, é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos, transversais a um eixo comum, sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos. 4. Em medicina, é o mesmo que entorse. 5. Na patologia, é o movimento de rotação de um órgão sobre si mesmo. 6. Em veterinária, é a cólica de alguns animais, especialmente a do cavalo.
26 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
27 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
28 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
29 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
30 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
31 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
32 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
33 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
34 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
35 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
36 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
37 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
38 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
39 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
40 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
41 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
42 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
43 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
44 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
45 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
46 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
47 Metrorragia: Hemorragia uterina produzida fora do período menstrual. Pode ser sinal de menopausa. Em certas ocasiões é produzida pela presença de tumor uterino ou nos ovários.
48 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
49 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
50 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
51 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
52 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
53 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
54 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
55 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
56 Inchaço: Inchação, edema.
57 Anafilactoide: Diz-se de reação semelhante à da anafilaxia, porém sem participação de imunoglobulinas.
58 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
59 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
60 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
61 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
62 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
63 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
64 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
65 Hemorragia vaginal: Hemorragia vaginal anormal é a perda de sangue por via vaginal fora do período menstrual ou que surge em grandes quantidades (durante mais de sete dias). É preciso considerar a situação menstrual da mulher: se ela tem menstruações normais, irregulares, com falhas, se é muito jovem, se está perto da menopausa ou se já está na menopausa.
66 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
67 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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