Preço de Fuzeon em Cambridge/SP: R$ 7810,78

Fuzeon

PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.

Atualizado em 06/03/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Fuzeon®
enfuvirtida
Injetável 90 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

liofilizado1 para solução injetável
Kit com 60 frascos-ampola com 108 mg de enfuvirtida; 60 frascos-ampola com 2,0 mL de água estéril para injeção2; 60 seringas de 3 mL; 60 seringas de 1 mL; 180 sachês de algodão (embebidos em álcool); 1 recipiente para descartar seringas.

VIA SUBCUTÂNEA3
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada frascos-ampola de Fuzeon® contém:

enfuvirtida 108 mg

Excipientes: carbonato de sódio, manitol, hidróxido de sódio e ácido clorídrico4.


Cada frascos-ampola de reconstituição contém: 

água estéril 1,1 mL

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Fuzeon® é indicado para o tratamento da infecção5 por HIV6-1 em combinação com outros agentes antirretrovirais em pacientes com tratamento prévio e com evidência de replicação do HIV6-1 a despeito da terapia antirretroviral. Não há estudos sobre o uso de Fuzeon® em pacientes virgens de tratamento antirretroviral.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Enfuvirtida é o primeiro membro da classe de medicação chamada inibidor de fusão. Liga-se especificamente a uma proteína do HIV6, bloqueando a entrada do vírus7 na célula8 do ser humano, que é onde ele se multiplica.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não utilize Fuzeon® se for alérgico (tiver hipersensibilidade) à enfuvirtida ou a qualquer um de seus componentes.

Este medicamento é contraindicado a menores de seis anos.

Existem dados insuficientes que estabeleçam a dose de Fuzeon® em crianças menores de seis anos de idade.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve descontinuar o tratamento com Fuzeon® e procurar avaliação médica imediatamente caso apresente sinais9 ou sintomas10 sugestivos de reações de hipersensibilidade (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). A terapia com Fuzeon® não deve ser reiniciada após esses sinais9 e sintomas10.

Se você recebeu Fuzeon®, mas não está infectado pelo HIV6 (em tratamento preventivo11 pós-exposição, por exemplo), o medicamento pode induzir à formação de anticorpos12 antienfuvirtida. Isso pode provocar resultado falso positivo no teste sorológico anti-HIV6 ELISA.

Quando um paciente portador de HIV6 inicia tratamento antirretroviral eficaz, que faz que sua imunidade13 se recupere, pelo menos, parcialmente, ele pode começar a reagir contra infecções14 com que estava convivendo sem perceber (tuberculose15, pneumocistose, citomegalovírus16), porque não tinha reação nenhuma a elas. Esse aumento da reação do organismo contra essas infecções14 oportunistas pode provocar o que se chama de síndrome17 da reconstituição imune (também chamada de doença da restauração imune ou síndrome17 da inflamação18 reconstituinte imune). Se isso ocorrer, você poderá precisar de avaliação e tratamento médico imediatamente.

Distúrbios autoimunes19, como doença de Graves e síndrome17 de Guillain-Barré, também foram relatados na definição de reconstituição imunológica; entretanto, o tempo para o aparecimento dos sintomas10 é variável e pode ocorrer vários meses após o início do tratamento.

Você deve ser sempre bem orientado(a) quanto aos cuidados e manuseio correto de seringas e agulhas, sobre a importância do descarte desses materiais no recipiente adequado e sobre o local de devolução desse recipiente, para que seja submetido à destruição adequada.

Caso alguma outra pessoa o(a) auxilie a aplicar a medicação, ela deve ser orientada a utilizar luvas e a procurar serviço médico imediatamente caso sofra algum acidente com material pontiagudo e cortante.

Até o momento, não há informações de que enfuvirtida possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas durante a administração de Fuzeon®. Não há evidências de que Fuzeon® possa alterar a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas, porém, você deve levar em conta o perfil de eventos adversos de Fuzeon® (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Gravidez20 e amamentação21

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez20 na vigência do tratamento ou após seu término.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres que estão amamentando.

Não se sabe se Fuzeon® é excretado no leite humano, entretanto, as mães devem ser instruídas a não amamentar, não somente por eventuais efeitos adversos sobre a criança como também em função dos potenciais riscos de transmissão do HIV6.

Principais interações medicamentosas

Fuzeon®, na dose recomendada de 90 mg, duas vezes ao dia, não inibiu o metabolismo22 da dapsona, debrisoquina, cafeína, mefentoína e clorzoxazona.

Não foi observada interação entre Fuzeon® e ritonavir, saquinavir e rifampicina, quando administrados em conjunto.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Os frascos não abertos de Fuzeon® devem ser conservados em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e protegidos da luz. Se não for possível garantir o controle da temperatura, recomenda-se armazenar sob refrigeração de 2 a 8°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Após preparo, manter Fuzeon® sob refrigeração de 2 a 8°C por no máximo 24 horas.

Características físicas e organolépticas do produto

O frasco-ampola de Fuzeon® contém pó branco a quase branco, estéril, que precisa ser reconstituído em solução com água estéril para injeção2 que é apresentado no frasco-ampola com líquido transparente. A solução reconstituída de Fuzeon® é límpida, incolor a ligeiramente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Fuzeon® deve ser administrado via injeção subcutânea24 (logo abaixo da pele25).

Recomenda-se que a primeira injeção2 ocorra sob a supervisão de um profissional da saúde23 devidamente qualificado. Um profissional da saúde23 deverá reavaliar periodicamente se os procedimentos estão sendo feitos corretamente.

Preparação

Aspiração da água para injeção2

Você deve lavar as mãos26 com água e sabão antes que os frascos sejam preparados. Devem ser usadas luvas descartáveis se outra pessoa estiver aplicando o medicamento em você. Se Fuzeon® estiver sendo armazenado em geladeira, retire-o com a ampola de água para injeção2 e aguarde-os até que atinjam a temperatura ambiente. Após retirar as tampas plásticas dos frascos de Fuzeon® e de água, faça antissepsia (limpeza para desinfecção27) nas tampas de borracha de cada frasco com o chumaço de algodão fornecido embebido em álcool fornecido e deixe secar naturalmente.

Retire a água estéril com a seringa28 de 3 mL:

Pegue a seringa28 maior de 3 mL. Usando o dedo indicador, empurre para trás o protetor da agulha colorido em direção à seringa28.

Para remover a capa plástica incolor da agulha, empurre-a e puxe-a sem fazer muita força.

É preciso tomar cuidado durante os passos seguintes, para garantir que não se formem bolhas na solução e que não fique ar retido na seringa28 antes da injeção2.

Inicialmente aspire 1,1 mL de ar com a seringa28 de 3 mL. Introduza a agulha da seringa28 na tampa de borracha do frasco de água para injeção2 e aperte o êmbolo29 para injetar o ar da seringa28.

Vire o frasco de água para baixo, mantendo a ponta da agulha abaixo do nível da água. Puxe o êmbolo29 de volta lentamente até que a água chegue um pouco além da marca de 1,1 mL.

ATENÇÃO: O frasco contém 2 mL, ou seja, mais água que a quantidade necessária para a diluição. Você só deve aspirar 1,1 mL do frasco, para que a medicação seja preparada adequadamente.

Bata levemente na seringa28 para fazer que bolhas de ar, eventualmente presentes, subam para a superfície. Aperte suavemente o êmbolo29, para expelir o ar, e certifique-se de que exatamente 1,1 mL de água estéril ficou na seringa28.

Retire a agulha do frasco, tomando cuidado para não encostá-la nos dedos ou em qualquer outro objeto.

Descarte o frasco de água com o restante que não foi aspirado. A ÁGUA QUE SOBROU NO FRASCO DILUENTE NÃO DEVE SER REUTILIZADA.

Injetando água no frasco de Fuzeon® em pó

A água deve ser acrescentada ao frasco de Fuzeon®. Antes de injetá-la, bata levemente no frasco de

Fuzeon®, para que o pó se desprenda das paredes do frasco.

Introduza, com leve inclinação, a agulha da seringa28 através da tampa de borracha do frasco de Fuzeon®. Aperte lentamente o êmbolo29 fazendo que a água escorra lentamente pela lateral interna do frasco, para evitar formação de espuma. Depois de acrescentar toda a água, retire a seringa28 do frasco.

Para proteger a agulha, segure o corpo da seringa28 e pressione o protetor da agulha colorido contra a mesa. Você ouvirá um clique. Não use a outra mão30 para auxiliá-lo(a), tampouco cubra a agulha com a capa incolor, pois você pode se machucar durante essa tentativa.

Despreze a seringa28 usada no recipiente fornecido para o seu descarte.

Misturando a água com o pó de Fuzeon®

Para misturar, bata com um dedo suavemente no frasco de Fuzeon®, para ajudar a dissolver o pó. A solução não deve ser agitada nem virada para misturar, porque isso provoca formação de bolhas.

Rodar o frasco suavemente entre as mãos26 pode ajudar a misturar.

Aguarde até que o pó se dissolva completamente e que eventuais bolhas restantes desapareçam. Isso habitualmente demora de dez a 20 minutos, mas pode demorar até 45 minutos. É muito importante que todo o pó do medicamento se dissolva, para que seja aplicada a dose. Avalie visualmente a solução e devolva o produto ao profissional da saúde23 antes de usar, caso a solução tenha partículas. Não deve haver aderências sólidas nas paredes ou na base do frasco. Caso persistam bolhas na solução, bata ligeiramente no frasco. Depois de reconstituído, Fuzeon® deve ser aplicado imediatamente. Você pode preparar um frasco com antecedência ou preparar dois frascos ao mesmo tempo. Nesse caso, não se esqueça de utilizar um kit diferente para cada frasco (água, seringas, agulhas e algodão). O frasco que será usado mais tarde deve ser colocado sob refrigeração de 2 a 8 ºC (nunca guarde Fuzeon® na seringa28) logo após a reconstituição, podendo ser utilizada em até 24 horas. Alguns minutos antes da aplicação, retire o frasco da geladeira, já que é necessário que ele fique em temperatura ambiente antes da aplicação da injeção2.

Uso de Fuzeon® diluído

Use a seringa28 de segurança de 1 mL.

Proceda com a seringa28 de 1 mL da mesma forma que o orientado nas Figuras 1 e 2. Aspire 1 mL de ar. Cuidado para não ultrapassar a marca limite de 1 mL da seringa28.

Introduza a agulha na tampa de borracha do frasco de Fuzeon®, injete o ar da seringa28 e vire suavemente o frasco.

Mantenha a ponta da agulha abaixo da superfície da solução, para evitar bolhas de ar. Puxe o êmbolo29 lentamente até retirar o maior volume possível de solução de Fuzeon®. Cuidado para não ultrapassar a marca limite de 1 mL da seringa28.

Bata suavemente na seringa28 para fazer com que as bolhas de ar subam para a superfície. Aperte o êmbolo29 para expelir o ar de volta para o frasco, certificando-se de deixar 1 mL de Fuzeon® no corpo da seringa28.

Aplicação

O local de aplicação da injeção2 de Fuzeon® deve ser alternado para evitar injeções repetidas na mesma área. Os locais de injeção2 mais comuns são abdome31 (barriga), parte anterior da coxa32 e lateral externa do braço. Essas áreas tendem a apresentar mais gordura33 e, por isso, reduzem o risco de injetar inadvertidamente em local profundo demais (no músculo em vez de sob a pele25), o que pode provocar reações mais severas. Evite a área do abdome31 (barriga) em torno do umbigo34 e áreas que já apresentem reações. Não é recomendável que Fuzeon® seja injetado na face35.

As aplicações nos períodos da manhã e da noite nunca devem ser feitas no mesmo local.

Limpe, com o chumaço de algodão fornecido embebido em álcool, a área em que a injeção2 será aplicada e pegue uma prega de pele25.

Introduza a agulha na pele25 fazendo um ângulo de 45º com a seringa28.

Ao introduzir metade da agulha na pele25, solte a prega da pele25 e passe a segurar o corpo da seringa28 para evitar que se desloque. Pressione lentamente o êmbolo29 para baixo para injetar Fuzeon®.

Após o término da aplicação da injeção2 de Fuzeon®, para proteger a agulha, segure o corpo da seringa28 e pressione o protetor da agulha colorido contra a mesa, conforme Figura 6. Você ouvirá um clique. Não use a outra mão30 para auxiliá-lo(a), tampouco cubra a agulha com a capa incolor, pois você pode se machucar durante essa tentativa. Despreze a seringa28 usada no recipiente fornecido para o seu descarte.

Não é permitido misturar qualquer outra substância à solução com Fuzeon® para ser injetada conjuntamente.

ATENÇÃO: CUIDADO! DESCARTE AS SERINGAS NO RECIPIENTE FORNECIDO.

É expressamente proibido o descarte de seringas utilizadas e materiais sujos de sangue36 fora dos recipientes plásticos fornecidos em função dos riscos de transmissão de HIV6 e de outras doenças transmissíveis a outras pessoas. O descarte das seringas deve ser feito no recipiente fornecido e, quando atingida a sua capacidade volumétrica, ele deve ser recolhido à unidade de saúde23 mais próxima para a sua completa destruição, conforme orientação de seu médico. Mantenha o recipiente de descarte e o material do kit fora do alcance de crianças.

Caso alguém que o esteja auxiliando a aplicar a medicação se machuque com a agulha da seringa28 de aplicação (1 mL), ele deve entrar em contato com um profissional da saúde23 imediatamente.

Os frascos, tanto de Fuzeon® quanto de água, devem ser utilizados uma única vez. O que sobrar em qualquer um dos frascos deve ser descartado.

Posologia

A dose recomendada de Fuzeon® é de 90 mg, duas vezes ao dia, injetada por via subcutânea3.

Fuzeon® deve ser administrado em conjunto com outros antirretrovirais para obter melhores resultados.

Instruções especiais de dosagem

Pacientes pediátricos: em pacientes pediátricos de seis a 16 anos de idade, a dose recomendada de Fuzeon® é de 2 mg/kg, duas vezes ao dia, até uma dose de, no máximo, 90 mg, duas vezes ao dia, injetada por via subcutânea3.

Pacientes com funcionamento inadequado dos rins37: não são recomendados ajustes de dose a pacientes com problemas nos rins37, incluindo aqueles que estejam recebendo hemodiálise38.

Pacientes com funcionamento inadequado do fígado39: não se encontram disponíveis dados para estabelecer a recomendação de dose para esses pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Aplique Fuzeon® assim que se lembrar e depois aplique a dose seguinte no horário habitual. Não aplique a dose esquecida se faltarem menos de seis horas para a dose seguinte. Nunca utilize dose dobrada para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reações de hipersensibilidade (alergia40)

Um pequeno número de relatos de reações de hipersensibilidade (alergia40) sistêmica foi associado à terapia com Fuzeon®: ficar vermelho (ruborizado), febre41, náuseas42, vômitos43, calafrios44, tremores, hipotensão45 (pressão baixa), elevação de enzimas hepáticas46 (substâncias dosadas no sangue36 para verificar lesão47 do fígado39), reação primária de imunocomplexos48 (formação de aglomerados de anticorpos12 com outras substâncias), distúrbio respiratório e glomerulonefrite49 (inflamação18 dos glomérulos50, que ficam nos rins37). Houve o relato de um caso de síndrome17 de Guillain-Barré (doença em que a pessoa fica com paralisia51 em partes do corpo, por causa de alterações na condução do estímulo nos nervos) observado em estudos clínicos. Caso você apresente sinais9 ou sintomas10 sugestivos de reação de hipersensibilidade, descontinue o tratamento com Fuzeon® e procure atendimento médico imediatamente. A terapia com Fuzeon® não deve ser reiniciada após sinais9 e sintomas10 sugestivos de reação de hipersensibilidade relacionada ao uso de Fuzeon®. A eosinofilia52 (aumento de um tipo de glóbulo branco que indica alergia40 ou presença de vermes) emergente com o tratamento não foi associada a eventos clínicos de hipersensibilidade.

Reações no local de injeção2

As reações adversas relatadas com maior frequência após a administração de Fuzeon® foram reações no local de aplicação da injeção2 (RLIs), que ocorreram em 98% dos pacientes em dois estudos clínicos. Porém, somente 4% dos pacientes descontinuaram o uso de Fuzeon® por causa das reações no local de aplicação da injeção2. A grande maioria das reações no local de aplicação da injeção2 ocorreu dentro da primeira semana de

administração de Fuzeon® e sem limitação das atividades usuais. A gravidade da dor e do desconforto associada às reações no local de aplicação da injeção2 não aumentou com a continuação do tratamento. Os sinais9 e sintomas10 que caracterizam as reações no local de aplicação da injeção2 geralmente duraram até sete dias, e o número de lesões53 evidentes foi igual ou inferior a cinco em 72% dos pacientes que apresentavam lesões53 evidentes. As infecções14 no local de aplicação da injeção2 incluíram abscesso54 e celulite55, ocorrendo em menos de 1,5% dos pacientes.

A seguir, encontra-se a frequência dos sinais9 e sintomas10 que caracterizam reações no local de aplicação da injeção2:

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor / desconforto, eritema56 (pele25 vermelha), endurecimento, nódulos e cistos, prurido57 (coceira), equimose58 (mancha roxa).

Outros eventos adversos

Os eventos adversos mais frequentes reportados em pacientes que receberam Fuzeon®, excluindo as reações no local de aplicação da injeção2, foram diarreia59 e náuseas42. A adição de Fuzeon® à terapia antirretroviral prévia geralmente não aumentou a frequência ou gravidade da maioria dos eventos adversos.

Esses eventos são classificados de acordo com a frequência, como podem ser verificados a seguir:

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Distúrbios do sistema nervoso60: neuropatia periférica61 (alteração dos ramos nervosos periféricos, geralmente resultando em alteração da sensibilidade).
  • Investigações: perda de peso.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Infecções14 e infestações: sinusite62, gripe63 (influenza64), papiloma cutâneo65 (tumor66 na pele25), pneumonia67, otite68 (inflamação18 da orelha69).
  • Distúrbios do sangue36 e sistema linfático70: linfoadenopatia71 (linfonodos72 ou gânglios73 aumentados).
  • Distúrbios do sistema imunológico74: hipersensibilidade (alergia40).
  • Distúrbios do metabolismo22 e nutrição75: apetite diminuído, anorexia76 (falta de apetite), hipertrigliceridemia (elevação dos triglicérides77), diabetes78.
  • Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, pesadelos, irritabilidade.
  • Distúrbios do sistema nervoso60: hipoestesia79 (diminuição da sensibilidade), distúrbios de atenção, tremores.
  • Distúrbios oculares: conjuntivite80.
  • Distúrbios da orelha69 e labirinto81: vertigens82 (tipo de tontura83 em que o paciente perde o equilíbrio).
  • Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino84: congestão nasal.
  • Distúrbios gastrintestinais: pancreatite85 (inflamação18 do pâncreas86), doença do refluxo gastroesofágico87 (refluxo do alimento do estômago88 para o esôfago89).
  • Distúrbios da pele e tecido subcutâneo90: pele25 seca, eczema91 seborreico (tipo de caspa), eritema56 (pele25 avermelhada), acne92 (espinhas).
  • Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo93: mialgia94 (dor muscular). Distúrbios do rim95 e vias urinárias: cálculo96 renal97.
  • Distúrbios gerais e condições do local de administração: síndrome17 tipo influenza64 (gripal), fraqueza.
  • Investigações: aumento dos triglicérides77 (gorduras do sangue36), hematúria98 (sangue36 na urina99).

Em estudos clínicos, observou-se maior índice de pneumonia67 entre os indivíduos tratados com Fuzeon® juntamente com outros antivirais. No entanto, devido ao fato de não estar claro se a incidência100 aumentada de pneumonia67 estava relacionada ao uso de Fuzeon®, um novo estudo foi realizado. Os resultados sugerem que a incidência100 de pneumonia67 está relacionada ao HIV6 e não ao tratamento com Fuzeon®.

Anormalidades laboratoriais

A maioria dos pacientes não apresentou mudança do grau de toxicidade101 de qualquer parâmetro laboratorial durante o estudo. A eosinofilia52 decorrente do tratamento (contagem de eosinófilos102 maior que o limite superior da normalidade de 0,7 × 109/L) ocorreu com incidência100 maior em pacientes tratados com Fuzeon® (12,9 pacientes por 100 pacientes/ano), em comparação com o braço de controle OB (5,6 pacientes por 100 pacientes/ano).

Eventos adversos adicionais

Os seguintes eventos adversos ou anormalidades laboratoriais foram reportados como ocorrendo em mais que 2% dos pacientes ou mais frequentemente nos pacientes que receberam Fuzeon®: candidíase103 oral (infecção5 da boca104 pelo fungo105 Candida albicans, popularmente conhecido como “sapinho”), herpes simples, foliculites (inflamação18 do folículo106 dos pelos), insônia, depressão, tonturas107 (excluindo vertigem108), distúrbios no paladar109, cefaleia110, tosse, dor na região superior do abdome31, constipação111 intestinal, dor de garganta112, prurido57 (coceira), sudorese113 noturna, sudorese113 excessiva, artralgia114 (dor nas articulações115), dor nas costas116, dor em membros, câimbras117 musculares, astenia118 (desânimo), aumentos da gama GT, amilase, lipase e AST (substâncias dosadas em exames de sangue36 para verificar se existem alterações do fígado39 e do pâncreas86). A relação causal desses eventos com Fuzeon® não foi estabelecida.

Pediátricos

As reações adversas observadas durante os estudos clínicos com Fuzeon® foram similares às observadas em adultos submetidos ao tratamento.

Experiência pós-comercialização

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo90: amiloidose119 cutânea120 (depósitos na pele25 de uma proteína anormal) no local da injeção2.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há antídoto121 específico para superdose de Fuzeon®, e o tratamento deve consistir de medidas gerais de suporte.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
 

MS – 1.0100.0617
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ nº 6942

Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça, por Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha

Embalado por F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst, Suíça e Ivers-Lee AG, Burgdorf, Suíça

Registrado, importado e distribuído no Brasil por
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A
Est. dos Bandeirantes, 2.020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro /RJ
CNPJ 33.009.945/0023-39


SAC  0800 7720 289

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
4 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
7 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
8 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
9 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
12 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
13 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
14 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
15 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
16 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
17 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
18 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
19 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
20 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
21 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
25 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
26 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
27 Desinfecção: Eliminação de microorganismos de uma superfície contaminada. Em geral utilizam-se diferentes compostos químicos (álcool, clorexidina), ou lavagem com escovas especiais.
28 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
29 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
30 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
31 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
32 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
33 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
34 Umbigo: Depressão no centro da PAREDE ABDOMINAL, marcando o ponto onde o CORDÃO UMBILICAL entrava no feto. OMPHALO- (navel)
35 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
36 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
37 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
38 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
39 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
40 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
41 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
42 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
43 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
44 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
45 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
46 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
47 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
48 Imunocomplexos: Imunocomplexo ou complexo imune é um complexo formado por imunoglobulina (anticorpo) ligada ao antígeno solúvel, ou seja, são moléculas formadas pela junção de antígenos e anticorpos.
49 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
50 Glomérulos: 1. Pequeno tufo ou novelo de fibras nervosas ou vasos sanguíneos, especialmente de capilares. 2. Rede de capilares recoberta por células epiteliais nos rins, é o local onde o sangue é filtrado e os produtos de excreção são removidos. 3. Inflorescência cimosa na qual as flores são subsésseis e muito próximas entre si, formando um aglomerado de aspecto globoso.
51 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
52 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
53 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
54 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
55 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
56 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
57 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
58 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
59 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
60 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
61 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
62 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
63 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
64 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
65 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
66 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
67 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
68 Otite: Toda infecção do ouvido é chamada de otite.
69 Orelha: Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes
70 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
71 Linfoadenopatia: Também conhecida como linfadenopatia, é qualquer processo patológico que afeta os nódulos linfáticos.
72 Linfonodos: Gânglios ou nodos linfáticos.
73 Gânglios: 1. Na anatomia geral, são corpos arredondados de tamanho e estrutura variáveis; nodos, nódulos. 2. Em patologia, são pequenos tumores císticos localizados em uma bainha tendinosa ou em uma cápsula articular, especialmente nas mãos, punhos e pés.
74 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
75 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
76 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
77 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
78 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
79 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
80 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
81 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
82 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
83 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
84 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
85 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
86 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
87 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
88 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
89 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
90 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
91 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
92 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
93 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
94 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
95 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
96 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
97 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
98 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
99 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
100 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
101 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
102 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
103 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
104 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
105 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
106 Folículo: 1. Bolsa, cavidade em forma de saco. 2. Fruto simples, seco e unicarpelar, cuja deiscência se dá pela sutura que pode conter uma ou mais sementes (Ex.: fruto da magnólia).
107 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
108 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
109 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
110 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
111 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
112 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
113 Sudorese: Suor excessivo
114 Artralgia: Dor em uma articulação.
115 Articulações:
116 Costas:
117 Câimbras: Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
118 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
119 Amiloidose: Amiloidose constitui um grupo de doenças nas quais certas proteínas, que normalmente seriam solúveis, se depositam extracelularmente nos tecidos na forma de fibrilas insolúveis.
120 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
121 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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