CLOMIPRAN

UNIAO QUIMICA

Atualizado em 08/12/2014

CLOMIPRAN
cloridrato de clomipramina
Comprimido Revestido

Identificação do Produto de Clomipran

Forma Farmacêutica e Apresentações de Clomipran

Comprimido revestido 10 mg: caixa com 20 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido 25 mg: caixa com 20 comprimidos revestidos.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças maiores de 5 anos)

Composição de Clomipran

Comprimido Revestido
Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
cloridrato de clomipramina .................... 10 mg
Excipientes: amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, lactose1, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio, água destilada.
Cada comprimido revestido de 25 mg contém:
cloridrato de clomipramina .................... 25 mg
Excipientes: amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina, lactose1, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio, água destilada.

Informações ao Paciente de Clomipran

AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:CLOMIPRAN atua na síndrome2 depressiva como um todo, incluindo-se especialmente aspectos típicos tais como: retardamento psicomotor3, humor deprimido e ansiedade.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz e da umidade.
PRAZO DE VALIDADE:
24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.
GRAVIDEZ4 E LACTAÇÃO5:
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. Nos casos de amamentação6, o uso de CLOMIPRAN deverá ser suspenso, uma vez que o medicamento passa para o leite materno.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO:
Os comprimidos revestidos (10 e 25 mg) devem ser ingeridos de preferência à noite. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
REAÇÕES ADVERSAS:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: secura da boca7, transpiração8, constipação9, distúrbios visuais, problemas urinários, sonolência, cansaço, aumento de apetite, tonturas10, tremores, dores de cabeça11, náuseas12, ganho de peso, distúrbios da libido13 e da potência sexual. Ocasionalmente poderá ocorrer: vermelhidão da pele14, confusão mental, agitação, ansiedade, fraqueza muscular, pressão baixa, aumento do número de batimentos cardíacos, vômitos15, diarréia16, reações alérgicas na pele14, aumento das mamas17 e zumbido.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
Deve ser evitada a ingestão de álcool durante o tratamento.
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e na fase aguda do infarto do miocárdio18. O médico deverá ser informado se o paciente for portador de doença cardíaca, do fígado19, dos rins20 e/ou das vias urinárias, de hipertireoidismo21, glaucoma22, epilepsia23 ou de algum tipo de tumor24. Durante o tratamento a longo prazo, devem ser feitos exames odontológicos para observação de cáries25. Devem ser feitos exames periódicos de sangue26.
Atenção diabéticos: o comprimido revestido contém açúcar27.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE28.

Informações Técnicas de Clomipran

Características de Clomipran

Grupo farmacoterapêutico: antidepressivo tricíclico. Inibidor da recaptação do noradrenalina29 e preferencialmente de serotonina.
Mecanismo de ação: acredita-se que a atividade terapêutica30 da clomipramina esteja baseada em sua capacidade de inibir a recaptação neuronal de noradrenalina29 (NA) e de serotonina (5-HT) liberadas na fenda sináptica, sendo a inibição da recaptação de 5-HT, o componente mais importante dessas atividades.
A clomipramina tem também um amplo espectro de ação farmacológica, que inclui propriedades a1-adrenolítica, anticolinérgica, anti-histamínica e anti-serotoninérgica (bloqueador do receptor para 5-HT).
Efeito farmacodinâmico: a clomipramina atua na síndrome2 depressiva como um todo incluindo-se especialmente aspectos típicos como retardamento psicomotor3, humor deprimido e ansiedade. A resposta clínica inicia-se normalmente após 2 a 3 semanas de tratamento. A clomipramina também exerce um efeito específico em distúrbio obsessivo-compulsivo distinto de seu efeito antidepressivo. Em dor crônica, com ou sem causas somáticas, a clomipramina atua também presumivelmente pela facilitação da neurotransmissão de serotonina e noradrenalina29.
Na ejaculação31 precoce, a clomipramina atua presumivelmente diminuindo os estímulos adrenérgicos32 que causam a ejaculação31 e aumentando os fatores que provocam o controle inibitório da ejaculação31, principalmente a serotonina. Desta forma, a clomipramina aumenta o tempo de latência33 para ejaculação31 devido à sua ação nos receptores alfa adrenérgicos32 e colinérgicos e à inibição da recaptação da serotonina, envolvida na inibição da ejaculação31.
Farmacocinética - Absorção: a clomipramina é completamente absorvida através do trato gastrintestinal. A biodisponibilidade sistêmica da clomipramina inalterada é reduzida a cerca de 50% pelo metabolismo34 hepático de primeira passagem para desmetilclomipramina. A biodisponibilidade da clomipramina não é significativamente afetada pela ingestão de alimentos. Apenas o início da absorção pode ser ligeiramente retardado e, portanto, o tempo para pico prolongado.
Durante a administração oral de doses diárias constantes de clomipramina, as concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio (steady-state) da clomipramina apresentam elevada variabilidade entre pacientes. A dose diária de 75 mg administrada tanto como 1 comprimido revestido de 25 mg três vezes ao dia produz concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio (steadystate) entre 20 a 175 ng/ml.
As concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio (steady-state) do metabólito35 ativo desmetilclomipramina acompanham um padrão similar.
Contudo, a uma dose de 75 mg por dia do medicamento, essas concentrações são 40 a 85% mais elevadas do que as de clomipramina.
Distribuição: 97,6% da clomipramina se liga às proteínas36 plasmáticas. O volume de distribuição aparente é de cerca de 12 a 17 litros/kg de peso corpóreo.
No fluido cerebroespinhal, a concentração é equivalente a cerca de 2% da concentração plasmática. A clomipramina passa para o leite materno em concentrações semelhantes às do plasma37.
Biotransformação: a maior rota de biotransformação da clomipramina é a desmetilação para desmetilclomipramina. Adicionalmente, a clomipramina e a desmetilclomipramina são hidroxiladas para 8-hidroxi-clomipramina e 8-hidroxi-desmetilclomipramina, mas pouco se conhece a respeito de sua atividade in vivo. A hidroxilação da clomipramina e da desmetilclomipramina estão sob controle genético semelhante ao da debrisoquina. Em metabolizadores fracos de debrisoquina, isso pode levar a altas concentrações de desmetilclomipramina, enquanto as concentrações de clomipramina são pouco influenciadas.
Eliminação: após administração IM ou IV, a clomipramina é eliminada do plasma37 com uma meia-vida terminal média de 25 h (de 20 a 40 h) ou 18 h, respectivamente. A clomipramina administrada por via oral é eliminada do sangue26 com uma meia-vida média de 21 h (de 13 a 36 h), e a desmetilclomipramina com uma meia-vida média de 36 h.
Cerca de dois terços de uma dose única de clomipramina são excretados na urina38, sob a forma de conjugados solúveis em água, e aproximadamente um terço nas fezes. A quantidade de clomipramina inalterada e de desmetilclomipramina excretada na urina38 é de cerca de 2% e 0,5% da dose administrada, respectivamente.
Características nos pacientes: em pacientes idosos, graças ao clearance (depuração) metabólico reduzido as concentrações plasmáticas de clomipramina, em qualquer dose administrada, são maiores do que em pacientes mais jovens. Os efeitos de insuficiência renal39 e hepática40 na farmacocinética da clomipramina ainda não foram determinados.
Experiência pré-clínica: de acordo com os dados experimentais disponíveis, a clomipramina não possui efeitos mutagênico, carcinogênico e teratogênico41.

Indicações de Clomipran

Estados depressivos de etiologia42 e sintomatologia variáveis:
- Depressão endógena, reativa, neurótica, orgânica, mascarada e suas formas involucionais;
- Depressão associada à esquizofrenia43 e transtornos da personalidade;
- Síndromes depressivas causadas por pré-senilidade ou senilidade, por condições dolorosas crônicas, por doenças somáticas crônicas;
- Distúrbios depressivos do humor de natureza psicopática, neurótica ou reativa.
- Síndromes obsessivo-compulsivas;
- Condições dolorosas crônicas;
- Fobias44.
- Crises de pânico, cataplexia45 associada à narcolepsia, ejaculação31 precoce e enurese46 noturna (apenas em pacientes acima de 5 anos de idade e desde que as causas orgânicas tenham sido excluídas).

Contra-Indicações de Clomipran

Hipersensibilidade à clomipramina ou sensibilidade cruzada a antidepressivos tricíclicos do grupo dos dibenzazepínicos. A clomipramina não pode ser administrada em associação, 14 dias antes ou 14 dias após tratamento com um inibidor da MAO47 (ver Interações medicamentosas). O tratamento concomitante com inibidores reversíveis seletivos da MAO47-A, como a moclobemida, está também contra-indicado. O uso de clomipramina em pacientes que sofreram infarto do miocárdio18 recente também é contra-indicado.

Precauções e Advertências de Clomipran

Gerais: antes do início do tratamento é aconselhável verificar se a pressão arterial48 do paciente, uma vez que indivíduos com hipotensão49 postural ou níveis tensionais instáveis poderão sofrer uma queda na pressão arterial48. Cautela é também indicada em pacientes portadores de hipertireoidismo21 ou em pacientes em tratamento concomitante com agentes tireoidianos pela possibilidade de toxicidade50 cardíaca.A pacientes com doenças hepáticas51 recomenda-se monitorização periódica dos níveis das enzimas hepáticas52.
Embora alterações na contagem das células53 brancas sangüíneas tenham sido relatadas apenas em casos isolados, a contagem periódica de células53 sangüíneas e monitorização dos sintomas54 tais como febre55 e garganta56 inflamada são requeridas, especialmente durante os primeiros meses da terapia e durante tratamentos prolongados.
Como ocorre com outros antidepressivos tricíclicos, a clomipramina somente poderá ser administrada com terapia eletroconvulsiva sob cuidadosa supervisão.
Em pacientes predispostos e em pacientes idosos, os antidepressivos tricíclicos podem induzir psicose57 (delírios), particularmente a noite.
O risco de suicídio é inerente à depressão grave e pode persistir até que ocorra remissão significativa. No início do tratamento, pode ser indicada uma terapia combinada58 com benzodiazepínicos ou neurolépticos59 (ver Interações medicamentosas). Tem sido relatado que a clomipramina está associada a menor número de óbitos após superdosagem do que outros antidepressivos tricíclicos.
É requerido cuidado em pacientes com constipação9 crônica.
Antidepressivos tricíclicos podem causar íleo paralítico60, especialmente em pacientes idosos e/ ou acamados.
Antes de anestesia61 local ou geral, o anestesista deverá ser avisado de que o paciente tem utilizado clomipramina (ver Interações medicamentosas).
Aumento nas cáries25 dentárias têm sido relatado durante tratamentos prolongados com antidepressivos tricíclicos. Verificações dentárias regulares são portanto recomendáveis durante tratamentos prolongados.
O lacrimejamento reduzido e o acúmulo de secreções mucóides causados pelas propriedades anticolinérgicas dos antidepressivos tricíclicos, podem acarretar danos no epitélio62 da córnea63 em pacientes com lentes de contato.
A retirada abrupta da medicação deve ser evitada pelas possíveis reações adversas (ver Reações adversas).
Sabe-se que os antidepressivos tricíclicos diminuem o limiar de convulsão64. Portanto, a clomipramina deve ser utilizada com extremo cuidado em pacientes com epilepsia23 e outras predisposições tais como danos cerebrais de etiologia42 variada, uso concomitante de neurolépticos59 retirada de álcool ou drogas com propriedades anticonvulsivantes (exemplo: benzodiazepínicos). A ocorência de convulsões parece ser dose-dependente. Portanto, a dose diária total recomendada não deve ser excedida.
A clomipramina deve ser administrada com especial cuidado a paciente com distúrbios cardiovasculares, especialmente os portadores de insuficiência65 cardiovascular, distúrbios de condução (exemplo: bloqueio atrioventricular graus I a III) ou arritmias66.
Monitorização da função cardíaca e ECG estão indicados em tais pacientes, assim como em pacientes idosos.
Por suas propriedades anticolinérgicas a clomipramina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com história de pressão intraocular67 aumentada, glaucoma22 de ângulo agudo68 ou retenção urinária69 (exemplo: doenças da próstata70).
Recomenda-se cautela ao administrar antidepressivos tricíclicos a pacientes com doença hepática40 grave e tumores da medula71 adrenal (ex.: feocromocitoma72, neuroblastoma), nos quais o fármaco73 poderá provocar crises hipertensivas.
Muitos dos pacientes portadores de transtorno de pânico apresentam intensificação dos sintomas54 de ansiedade no início do tratamento com a clomipramina. Esse aumento paradoxal74 do quadro de ansiedade é mais pronunciado durante os primeiros dias de tratamento em geral diminui dentro de duas semanas.
Tem sido observada ocasionalmente indução de psicoses em pacientes esquizofrênicos que utilizaram antidepressivos tricíclicos.
Tem sido também relatados episódios hipomaníacos e maníacos durante a fase depressiva em pacientes com transtornos tricíclicos do humor, que recebem tratamento com um antidepressivo tricíclico.
Em tais casos, pode ser necessário reduzir a dose de clomipramina ou retirá-lo e administrar um agente antipsicótico. Após diminuição de tais episódios, pode ser retomada, se necessário, uma terapia com baixa dose de clomipramina.
Foram relatados casos isolados de choque anafilático75.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Pacientes sob tratamento com clomipramina devem ser alertados sobre a possível ocorrência de visão76 embaçada, sonolência e outros sintomas54 do Sistema Nervoso Central77 (ver Reações adversas). Nesses casos, eles não devem dirigir, operar máquinas ou executar qualquer atividade que requeira estado de vigilância.
Atenção diabéticos: o comprimido revestido contém açúcar27.
Gravidez4: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. A experiência com clomipramina durante a gravidez4 é limitada. Uma vez que existem relatos isolados sobre uma possível correlação entre o uso de antidepressivos tricíclicos e a ocorrência de efeitos adversos no feto78 (distúrbios no desenvolvimento), o tratamento com a clomipramina durante a gravidez4 deve ser evitado e apenas considerado se os benefícios para a mãe justificarem o potencial de risco para o feto78. Recém-nascidos cujas mães receberam antidepressivos tricíclicos até o parto apresentaram, durante as primeiras horas ou os primeiros dias, sintomas54 de retirada do fármaco73, tais como dispnéia79, letargia80, cólica, irritabilidade, hipotensão49 ou hipertensão81, tremor ou espasmos82. Para se evitar a ocorrência desses sintomas54, o tratamento com a clomipramina deverá, se possível, ser gradualmente descontinuado pelo menos 7 semanas antes da data prevista para o parto.
Amamentação6: como a substância ativa é excretada através do leite materno, os recém-nascidos não deverão ser amamentados ou o tratamento deverá ser gradualmente descontinuado durante a fase de amamentação6.
Pediatria: crianças apresentam maior sensibilidade aos efeitos de superdosagem aguda que os adultos, o que deve ser seriamente considerado e potencialmente fatal. O aumento de dose em crianças aumenta o risco de reações adversas, tais como: alterações nos padrões de eletrocardiograma83 (ECG), nervosismo, alterações do sono, cansaço, hipertensão81 em algumas crianças, problemas gastrintestinais moderados, sem necessariamente aumentar o efeito terapêutico. A redução na dosagem em pacientes adolescentes pode ser necessária, devido a sua propensão a sensibilidade com aumento da dose.

Interações Medicamentosas de Clomipran

Inibidores da MAO47: não administrar a clomipramina por pelo menos 2 semanas após a interrupção de tratamento com inibidores da MAO47 (há risco de sintomas54 graves, tais como crise hipertensiva, hiperpirexia, mioclonia84, agitação, delírio85 e coma86). O mesmo se aplica quando da administração de um inibidor da MAO47 após tratamento prévio com a clomipramina. Nesses casos, o tratamento com a clomipramina ou com um inibidor da MAO47 deverá ser inicialmente administrado em pequenas doses e gradualmente aumentado e seus efeitos monitorizados. Há evidências que sugerem que a clomipramina pode ser administrada 24 horas após um inibidor reversível da MAO47-A, tal como a moclobemida; mas o período de wash out (intervalo) de duas semanas deve ser observado se um inibidor da MAO47-A for administrado após a utilização de clomipramina.
Bloqueadores de neurônios87 adrenérgicos32: a clomipramina pode diminuir ou anular o efeito anti-hipertensivo da guanetidina, betanidina, reserpina, clonidina e alfametildopa. Pacientes que necessitem de co-medicação para hipertensão81 deverão, portanto, ser tratados com anti-hipertensivos de mecanismo de ação diferente (exemplo: diuréticos88, vasodilatadores, betabloqueadores).
Drogas simpatomiméticas: a clomipramina pode potencializar os efeitos cardiovasculares da adrenalina89, noradrenalina29, isoprenalina, efedrina e fenilefrina (exemplo: anestésicos locais).
Depressores do SNC90: os antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito do álcool e de outras substâncias depressoras centrais (exemplo: barbitúricos, benzodiazepínicos ou anestésicos gerais).
Agentes anticolinérgicos: antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos desses fármacos (exemplo: fenotiazina, agentes antiparkinsonianos, anti-histamínicos, atropina, biperideno) nos olhos91, sistema nervoso central77, intestino e bexiga92.
Quinidina: os antidepressivos tricíclicos não podem ser empregados em combinação com agentes anti-arrítmicos do tipo quinidina.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: a co-medicação pode levar a efeitos aditivos no sistema serotoninérgico. Fluoxetina e fluvoxamina podem também aumentar a concentração plasmática de clomipramina, com conseqüentes efeitos adversos.
Indutores de enzimas hepáticas52: fármacos que ativam o sistema enzimático monoxigenase do fígado19 (exemplo: barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo34 e diminuir a concentração plasmática da clomipramina, resultando em redução da eficácia. Níveis plasmáticos de fenitoína e carbamazepina podem aumentar, com conseqüentes efeitos adversos. Pode ser necessário ajustar-se a dose desses fármacos.
Neurolépticos59: a co-medicação pode resultar em aumento da concentração plasmática dos antidepressívos tricíclicos, redução no limiar de convulsão64 e crises convulsivas. A combinação com tioridazina pode produzir arritmias66 cardíacas graves.
Anticoagulantes93: os antidepressivos tricíclicos podem potencializar o efeito anticoagulante94 de fármacos cumarínicos, pela inibição de seu metabolismo34 hepático. A monitorização cuidadosa da protrombina95 plasmática é portanto recomendada.
Cimetidina, metilfenidato, estrógenos: esses fármacos aumentam a concentração plasmática dos antidepressivos tricíclicos; portanto, a dosagem do agente tricíclico deverá ser reduzida.

Interferência em Exames Laboratoriais de Clomipran

Podem ocorrer alterações nas concentrações de glicose sanguínea96 e no ECG.

Reações Adversas/Colaterais de Clomipran

As reações adversas são geralmente leves e transitórias, desaparecendo com a continuidade do tratamento ou com a redução da dosagem. Elas não estão sempre correlacionadas com os níveis plasmáticos do fármaco73 ou com a dosagem. Freqüentemente é difícil distinguir-se certos efeitos adversos de sintomas54 da depressão, tais como fadiga97, distúrbios do sono, agitação, ansiedade, constipação9 e boca7 seca.
Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psiquiátricas graves, a administração de clomipramina deverá ser suspensa.
Pacientes idosos são particularmente sensíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psiquiátricos ou cardiovasculares.
A habilidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando a risco de concentração plasmática elevada nas doses terapêuticas.
Estimativas de freqüência: freqüente >10%, ocasional >1-10%, raro >0,001-1%, casos isolados <0,001%.
Sistema nervoso central77 (SNC90):
Efeitos psíquicos: - Freqüentes: sonolência, fadiga97, sensação de inquietação e aumento do apetite. - Ocasionais: confusão, desorientação, alucinações98 (particularmente em pacientes idosos e em pacientes portadores da doença de Parkinson99), estados de ansiedade, agitação, distúrbios do sono, mania, hipomania, agressividade, déficit de memória, despersonalização, agravamento da depressão, dificuldade de concentração, insônia, pesadelos, bocejos. - Raro: ativação de sintomas54 psicóticos.
Efeitos neurológicos: - Freqüentes: vertigens100, tremores, cefaléia101 e mioclonia84. - Ocasionais: delirium102, distúrbios da fala, parestesia103, fraqueza muscular e hipertonia104 muscular. - Raros: convulsões e ataxia105. - Casos isolados: alterações do EEG e hipertermia.
Efeitos anticolinérgicos: - Freqüentes: secura da boca7, sudorese106, constipação9, alterações da acomodação visual e/ou visão76 borrada e distúrbios da micção107. - Ocasionais: ondas de calor, midríase108. - Casos isolados: glaucoma22.
Sistema cardiovascular109: - Ocasionais: taquicardia110 sinusal, palpitações111, hipotensão49 postural, alterações clinicamente irrelevantes do ECG em pacientes sem doença cardíaca (exemplo: alterações da onda T e do segmento ST). - Raros: arritmias66, aumento da pressão arterial48. - Casos isolados: distúrbios da condução (ampliação do complexo QRS, alterações PQ, bloqueio do feixe atrioventricular112).
Trato gastrintestinal: - Freqüente: náusea113. - Ocasionais: vômito114, distúrbios abdominais, diarréia16, anorexia115.
Fígado19: - Ocasionais: elevação do nível das transaminases. - Casos isolados: hepatite116 com ou sem icterícia117.
Pele14: - Ocasionais: reações alérgicas na pele14 (erupção118 cutânea119, rash120, urticária121), fotossensibilidade, prurido122. - Casos isolados: edema123 (local ou generalizado); perda de cabelo124.
Sistema endócrino125 e metabolismo34: - Freqüentes: ganho de peso, distúrbios da libido13 e da potência. - Ocasionais: galactorréia126, aumento do volume das mamas17. - Casos isolados: síndrome2 da secreção inapropriada do hormônio127 antidiurético (SIHAD).
Hipersensibilidade: - Casos isolados: alveolite alérgica (pneumonite128) com ou sem eosinofilia129, reações anafiláticas130 / anafilactóides sistêmicas, incluindo-se hipotensão49.
Sangue26: - Casos isolados: leucopenia131, agranulocitose132, trombocitopenia133, eosinofilia129, púrpura134.
Órgãos dos sentidos: - Ocasionais: distúrbios do paladar135, zumbido.
Outros: - Os sintomas54 a seguir ocorrem ocasionalmente após a interrupção abrupta do tratamento ou após redução de dose: náusea113, vômito114, dor abdominal, diarréia16, insônia, cefaléia101, nervosismo e ansiedade.

Posologia de Clomipran

A posologia e o modo de administração devem ser determinados individualmente e adaptados de acordo com a condição clínica de cada paciente. Em princípio, deverá ser utilizada a menor dose eficaz, devendo-se aumentar a dose com cautela, particularmente quando o paciente for idoso ou adolescente. Esses pacientes, em geral, apresentam uma reposta mais acentuada a CLOMIPRAN em relação aos pacientes de idade intermediária.
Os comprimidos revestidos podem ser ingeridos juntamente com alimentos para minimizar os problemas gastrintestinais.
Depressão, síndrome2 obsessivo-compulsiva e fobias44: Iniciar o tratamento com 1 comprimido revestido de 25 mg, 2 a 3 vezes ao dia (preferivelmente à noite). Aumentar a posologia diária gradualmente, por exemplo, 25 mg nos primeiros dias (dependendo de como o medicamento for tolerado) para 4 - 6 comprimidos revestidos de 25 mg durante a primeira semana de tratamento. Em casos graves, a posologia poderá ser aumentada até um máximo de 250 mg por dia. Uma vez constatada melhora nítida, ajustar a posologia diária para um nível de manutenção entre 2 a 4 comprimidos revestidos de 25 mg.
Ataques de pânico, agorafobia136: Iniciar com 1 comprimido revestido de 10 mg ao dia, possivelmente em combinação com um benzodiazepínico.
Dependendo de como o medicamento for tolerado, a posologia poderá ser aumentada até que a resposta desejada seja obtida, enquanto se descontinua gradualmente o benzodiazepínico. A posologia diária requerida tem grande variação de paciente para paciente137 e situa-se entre 25 e 100 mg (1 a 4 comprimidos revestidos de 25 mg ou, a partir de 50 mg). Se necessário, a posologia poderá ser aumentada para 150 mg. Recomenda-se não descontinuar o tratamento antes de decorridos 6 meses e, durante esse período, a dose de manutenção deverá ser lentamente reduzida.
Cataplexia45 acompanhando narcolepsia:
CLOMIPRAN deverá ser administrado por via oral na dose diária de 25 a 75 mg.
Condições dolorosas crônicas: A posologia deverá ser ajustada individualmente (10 - 150 mg ao dia), considerando-se que o paciente pode estar recebendo terapia com analgésicos138 concomitantemente (e a possibilidade de redução da utilização de analgésicos138).
Pacientes idosos: Iniciar o tratamento com 1 comprimido revestido de 10 mg ao dia. Aumentar gradualmente a posologia até uma dose ideal de 30 - 50 mg diários, o que deverá ser alcançado após cerca de 10 dias e, então, mantido até o final do tratamento.
Enurese46 noturna: a dose diária inicial, para crianças com idade entre 5 - 8 anos é de 2 - 3 comprimidos revestidos de 10 mg; para crianças entre 9 - 12 anos, a posologia é de 1 - 2 comprimidos revestidos de 25 mg; para crianças de mais idade, 1 - 3 comprimidos revestidos de 25 mg. As doses mais elevadas deverão ser aplicadas aos casos que não respondam adequadamente ao medicamento dentro de uma semana de tratamento.
Os comprimidos revestidos normalmente deverão ser administrados em dose única após o jantar; entretanto, no caso de crianças que urinam na cama no início da noite, parte da dose deverá ser antecipada para cerca de 4 horas da tarde. Assim que a resposta desejada tenha sido atingida, o tratamento deverá continuar (por 1 - 3 meses), com a redução gradual da dose de manutenção.
Não existem dados clínicos disponíveis para crianças abaixo de 5 anos de idade.
Ejaculação31 precoce: a posologia deve ser ajustada individualmente, sendo recomendada iniciar com 1 comprimido revestido de 25 mg. Se necessário, aumentar a dose para 50 mg após 2 semanas. A dose ideal de manutenção situa-se entre 25 - 50 mg/dia, podendo ser administrada em uma tomada à noite ou 2 vezes ao dia.

Superdosagem de Clomipran

Os sinais139 e sintomas54 de superdosagem com clomipramina são similares aos relatados com outros antidepressivos tricíclicos. Anormalidades cardíacas e distúrbios neurológicos são as principais complicações. A ingestão acidental de qualquer quantidade por crianças deve ser tratada como séria e potencialmente fatal.Os sintomas54 geralmente aparecem dentro de 4 horas após a ingestão e atingem a severidade máxima em 24 horas. Em virtude da absorção retardada (efeito anticolinérgico), meia-vida longa e ciclo entero-hepático do fármaco73, o paciente estará em risco por até 4 - 6 dias.
Os seguintes sinais139 e sintomas54 poderão ser observados: - Sistema nervoso central77: sonolência, estupor, coma86, ataxia105, inquietação, agitação, reflexos alterados, rigidez muscular, movimentos coreoatetóides, convulsões. - Sistema cardiovascular109: hipotensão49, taquicardia110, arritmia140, distúrbios da condução, choque141, insuficiência cardíaca142 e, em casos muito raros, parada cardíaca. Além disso, pode ocorrer depressão respiratória, cianose143, vômitos15, febre55, midríase108, sudorese106 e oligúria144 ou anúria145.
Não existe antídoto146 específico e o tratamento é essencialmente sintomático147 e de suporte. Em caso de suspeita de superdosagem com clomipramina, especialmente em crianças, o paciente deve ser hospitalizado e mantido sob rigorosa supervisão por ao menos 72 horas. Se o paciente estiver consciente, executar lavagem gástrica148 ou induzir o vômito114 o mais rápido possível. Se o paciente não estiver consciente, proteger as vias aéreas com a colocação de um tubo endotraqueal, antes de iniciar-se a lavagem, e não induzir vômito114. Essas medidas são recomendadas para até 12 horas, ou mais, após a superdosagem, já que os efeitos anticolinérgicos do fármaco73 podem retardar o esvaziamento gástrico. A administração de carvão ativado pode ajudar a reduzir a absorção do fármaco73.
O tratamento dos sintomas54 é baseado em métodos modernos de terapia intensiva149 com contínua monitorização da função cardíaca, gasimetria, eletrólitos150 e, se necessário, medidas emergenciais tais como terapia anticonvulsiva, respiração artificial151 e ressuscitação. Como tem sido relatado que a fisostigmina pode causar bradicardia152 grave, assístolia e convulsões, seu uso não é recomendado em casos de superdosagem com a clomipramina. Hemodiálise153 ou diálise154 peritonial não são efetivas em função da baixa concentração plasmática da clomipramina.

Pacientes Idosos de Clomipran

Pacientes idosos são particularmente sensíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psiquiátricos ou cardiovasculares. A habilidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando a risco de concentração plasmática elevada nas doses terapêuticas.
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CLOMIPRAN - Laboratório

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
7 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
8 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
9 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
10 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
11 Cabeça:
12 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
13 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
16 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
17 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
18 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
19 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
20 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
21 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
22 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
23 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
24 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
25 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
26 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
27 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
28 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
29 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
30 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
31 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
32 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
33 Latência: 1. Estado, caráter daquilo que se acha latente, oculto. 2. Por extensão de sentido, é o período durante o qual algo se elabora, antes de assumir existência efetiva. 3. Em medicina, é o intervalo entre o começo de um estímulo e o início de uma reação associada a este estímulo; tempo de reação. 4. Em psicanálise, é o período (dos quatro ou cinco anos até o início da adolescência) durante o qual o interesse sexual é sublimado; período de latência.
34 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
35 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
36 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
37 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
38 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
41 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
42 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
43 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
44 Fobias: Medo exagerado, falta de tolerância, aversão.
45 Cataplexia: Na medicina, é o mesmo que apoplexia ou perda repentina do tono muscular provocada por emoção forte, às vezes associada a um irresistível desejo de dormir. Prostração por súbito ataque de uma doença, sono hipnótico. Em veterinária, entre animais, é uma emoção forte que produz rigidez muscular. Em zoologia, aparência de morte simulada por certos animais como estratégia de defesa.
46 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.
47 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
48 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
49 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
50 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
51 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
52 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
53 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
54 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
55 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
56 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
57 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
58 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
59 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
60 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
61 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
62 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
63 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
64 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
65 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
66 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
67 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
68 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
69 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
70 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
71 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
72 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
73 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
74 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
75 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
76 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
77 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
78 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
79 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
80 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
81 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
82 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
83 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
84 Mioclonia: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
85 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
86 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
87 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
88 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
89 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
90 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
91 Olhos:
92 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
93 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
94 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
95 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
96 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
97 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
98 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
99 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
100 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
101 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
102 Delirium: Alteração aguda da consciência ou da lucidez mental, provocado por uma causa orgânica. O delirium tem causa orgânica e cessa se a causa orgânica cessar. Ele pode acontecer nos traumas cranianos, nas infecções etc. Os exemplos mais típicos são o delirium do alcoólatra crônico e o delirium febril.
103 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
104 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
105 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
106 Sudorese: Suor excessivo
107 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
108 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
109 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
110 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
111 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
112 Feixe Atrioventricular: Pequeno feixe de fibras especializadas do MÚSCULO CARDÍACO que se origina no NÓ ATRIOVENTRICULAR e penetra na parte membranosa do septo interventricular. O fascículo atrioventricular consiste nos ramos dos feixes esquerdo e direito e transmite os impulsos elétricos aos VENTRÍCULOS gerando a CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. Bloqueio de Ramo;
113 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
114 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
115 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
116 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
117 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
118 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
119 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
120 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
121 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
122 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
123 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
124 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
125 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
126 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
127 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
128 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
129 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
130 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
131 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
132 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
133 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
134 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
135 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
136 Agorafobia: Estado de medo mórbido de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos. Também conhecida como cenofobia.
137 Para paciente: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Paciente disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
138 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
139 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
140 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
141 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
142 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
143 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
144 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
145 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
146 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
147 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
148 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
149 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
150 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
151 Respiração artificial: Tipo de apoio à função respiratória que utiliza um instrumento eletromecânico (respirador artificial), capaz de insuflar de forma cíclica volumes pré-determinados de ar com alta concentração de oxigênio através dos brônquios.
152 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
153 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
154 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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