Preço de Fluimucil em Woodbridge/SP: R$ 25,30

Fluimucil
(Bula do profissional de saúde)

ZAMBON LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Atualizado em 17/08/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Fluimucil®
acetilcisteína1
Injetável 100 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 5 ampolas de 3 mL

USO INJETÁVEL INTRAVENOSO E USO INALATÓRIO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS (EXCETO USO INTRAVENOSO)

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Fluimucil® injetável contém:

acetilcisteína1 100 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: edetato dissódico, hidróxido de sódio, água para injeção2.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3

INDICAÇÕES

Este é um medicamento indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa, tais como: bronquite aguda4, bronquite crônica5 simples e suas exacerbações, enfisema6, pneumonia7, atelectasias8 pulmonares, fibrose cística9 (mucoviscidose10) - doença hereditária que produz muco espesso. Também é indicado como antídoto11 na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Comparação da administração intravenosa e oral

A acetilcisteína1 por via intravenosa tem um pico máximo de concentração em plasma12 até 20 vezes maior que uma dose semelhante por via oral (Borgstrom L e cols. 1986). A maior disponibilidade de acetilcisteína1 por via intravenosa acontece tanto na forma total como reduzida e poderia ser atribuída à ausência do metabolismo13 hepático de primeira passagem que acontece após a administração oral (Olsson B e cols. 1988).

Intoxicação por paracetamol

A acetilcisteína1 é recomendada como antídoto11 para a superdose de paracetamol com possível risco de toxicidade14 hepática15 (Wolf SJ e cols. 2007). Estudo comparou 100 casos de intoxicação por paracetamol tratados com acetilcisteína1 intravenosa e 57 casos que receberam unicamente tratamento de suporte (Prescott LF e cols. 1979). Demonstrou-se uma redução importante da toxicidade14 hepática15 grave (58% suporte a 2% no grupo acetilcisteína1) quando o tratamento foi administrado nas primeiras 10 horas após a ingestão de paracetamol.

Em um estudo de coorte16 que avaliou 4084 pacientes intoxicados por paracetamol, foram comparados os pacientes que receberam regime de acetilcisteína1 por via oral (regime de 72 horas) e por via intravenosa (regime de 20 h). Os pacientes que receberam tratamento endovenoso nas primeiras 12 horas após a ingestão de paracetamol tiveram menor toxicidade14 hepática15 (RR 0,54, CI95% 0,38 a 0,75 às 4 horas; RR 0.84, CI95% 0,71 a 1,00 às 12 horas e 12 minutos). Entre 12 e 18 horas após a ingestão de paracetamol, o tratamento endovenoso com acetilcisteína1 diminuiu a toxicidade14 hepática15 de forma semelhante ao tratamento oral. Ainda é destacada a vantagem de poder utilizar o tratamento endovenoso em pacientes que apresentam vômitos17 (Yarema MC e cols. 2009). Em estudo com pacientes pediátricos, a acetilcisteína1 intravenosa por 52 horas mostrou eficácia semelhante ao regime com acetilcisteína1 oral por 72 horas (Perry HE e Shannon MW. 1998).

A acetilcisteína1 na Síndrome18 do Desconforto Respiratório do Adulto

Estudo controlado em pacientes com Síndrome18 do Desconforto Respiratório do Adulto avaliou 32 pacientes que receberam acetilcisteína1 por via intravenosa e 29 que receberam placebo19 por infusão contínua nas 72 horas posteriores à sua admissão em terapia intensiva20. Os pacientes que receberam acetilcisteína1 tiveram melhora rápida nos índices de oxigenação, com diminuição significativa no suporte ventilatório mecânico no segundo e terceiro dia de tratamento (Suter PM e cols. 1994).

Uso da acetilcisteína1 nas atelectasias8 pulmonares

Pacientes com atelectasias8 pulmonares foram tratados com lavagem broncoscópica com solução salina fisiológica21 e acetilcisteína1 na proporção de 7:3. Resultados radiológicos positivos foram vistos no seguimento de 48 dos 51 pacientes tratados. Houve completa regressão da atelectasia22 em 37 casos e regressão parcial em 11 casos. Entretanto, houve recorrência23 da atelectasia22 em 8 casos nas 48 horas seguintes (Perruchoud A e cols. 1980).

Instilação de acetilcisteína1 para a sinusite24 crônica

Uma solução da associação de 300 mg de acetilcisteína1 e 750 mg de tianfenicol foi usada para realizar instilação local após lavagem e drenagem25 dos seios paranasais26 em 498 pacientes com sinusite24 maxilar crônica. Os pacientes foram tratados até se obter uma lavagem limpa ou uma sinumanometria normal. Em 36,25% dos casos, houve regressão completa do quadro de sinusite24 crônica, sem necessidade de intervenções adicionais, inclusive cirúrgicas (Bertrand B e Eloy P. 1993).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

O princípio ativo do Fluimucil® é a acetilcisteína1, que exerce intensa ação mucolítico-fluidificante das secreções mucosas27 e mucopurulentas, despolimerizando os complexos mucoproteícos e os ácidos nucléicos que dão viscosidade28 ao escarro e às outras secreções, além de melhorar a depuração mucociliar29. Estas atividades tornam Fluimucil® particularmente adequado para o tratamento das afecções30 agudas e crônicas do aparelho respiratório31 caracterizadas por secreções mucosas27 e mucopurulentas densas e viscosas.

Além disso, a acetilcisteína1 exerce ação antioxidante direta, sendo dotada de um grupo tiol livre (-SH) nucleofílico em condições de interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes. De particular interesse é a recente demonstração de que a acetilcisteína1 protege a alfa-1-antitripsina, enzima32 inibidora da elastase, de ser inativada pelo ácido hipocloroso (HClO), potente agente oxidante que é produzido pela enzima32 mieloperoxidase dos fagócitos33 ativados. A estrutura da sua molécula lhe permite, além disso, atravessar facilmente as membranas celulares. No interior da célula34, a acetilcisteína1 é desacetilada, ficando assim disponível a L-cisteína, aminoácido indispensável para a síntese da glutationa (GSH). O GSH é um tripeptídio extremamente reativo que se encontra difundido por igual nos diversos tecidos dos organismos animais e é essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade da morfologia celular, pois é o mecanismo mais importante de defesa intracelular contra os radicais oxidantes (tanto exógenos como endógenos) e contra numerosas substâncias citotóxicas, incluindo o paracetamol.

O paracetamol exerce sua ação citotóxica pelo empobrecimento progressivo de GSH. A acetilcisteína1 desempenha seu principal papel mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a proteção celular. Portanto a acetilcisteína1 é um antídoto11 específico para intoxicação por paracetamol.

A acetilcisteína1 reduz a toxicidade14 hepática15 do NAPQI (N-acetil-p-benzoquinonaimina), o metabólito35 intermediário altamente reativo após a ingestão de uma alta dose de paracetamol, pelos seguintes mecanismos:

A acetilcisteína1 atua como um precursor para a síntese de glutationa e, portanto, mantém a glutationa celular em um nível suficiente para inativar o NAPQI. Acredita-se que este seja o principal mecanismo pelo qual a acetilcisteína1 atua nos estágios iniciais da toxicidade14 do paracetamol, com benefício observado principalmente em pacientes tratados dentro de 8-10 horas após a superdosagem.

Quando o tratamento com acetilcisteína1 é iniciado mais de 8 a 10 horas após a sobredosagem de paracetamol, a sua eficácia na prevenção da hepatotoxicidade36 (com base nos indicadores séricos) diminui progressivamente com o prolongamento do intervalo de tratamento com overdose (o tempo entre a sobredosagem de paracetamol e o início do tratamento).

A acetilcisteína1 demonstrou ser ainda eficaz quando a perfusão é iniciada até 12 horas após a ingestão de paracetamol, quando a maior parte do analgésico37 terá sido metabolizada no seu metabólito35 reativo. Nesse estágio, acredita-se que a acetilcisteína1 atue reduzindo os grupos tiol oxidados nas enzimas-chave.

Há evidências de que ainda pode ser benéfico quando administrado até 24 horas após a superdosagem. Nesta fase tardia da hepatotoxicidade36 do paracetamol, os efeitos benéficos da acetilcisteína1 podem ser devidos à sua capacidade de melhorar a hemodinâmica38 sistêmica e o transporte de oxigênio, embora o mecanismo pelo qual isso possa ocorrer ainda não tenha sido determinado.

Farmacocinética

– Absorção

Administração Oral

Em humanos, a acetilcisteína1 é completamente absorvida após administração oral. Devido ao metabolismo13 na parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da acetilcisteína1 ingerida oralmente é muito baixa (cerca de 10%). Não foram referidas diferenças entre as várias formas farmacêuticas. Em pacientes com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima no plasma12 é obtida entre uma e três horas após a administração e, os níveis permaneceram elevados por um período de 24 horas.

Administração Intravenosa como Antídoto11

Após a infusão intravenosa, utilizando a modelagem de 20 horas, os níveis plasmáticos de acetilcisteína1 atingiram 300-900 mg / L poucos minutos após o início da infusão, diminuindo para 11 - 90mg / L no final da infusão.

– Distribuição

A acetilcisteína1 é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada - ativa (80%) e, pode ser encontrada principalmente no fígado39, rins40, pulmões41 e secreções brônquicas.

O volume de distribuição da acetilcisteína1 varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas42 é de cerca de 50% após 4 horas da administração da dose e cai para 20% em 12 horas.

Não há informações sobre se a acetilcisteína1 atravessa a barreira hematoencefálica ou se é excretada no leite materno. A acetilcisteína1 atravessa a placenta.

 Metabolismo13

A acetilcisteína1 passa por um metabolismo13 rápido e extensivo na parede intestinal e fígado39 após a administração oral.

O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito35 ativo. Após essa fase de transformação, a acetilcisteína1 e a cisteína compartilham a mesma via metabólica.

O clearance renal43 pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração oral a meia vida terminal de acetilcisteína1 total é de 6,25 h.

– Excreção

Após uma dose intravenosa única de acetilcisteína1, a concentração plasmática de acetilcisteína1 total mostra um declínio poli-exponencial com uma semivida terminal (T1 / 2) de 5,6 horas. A depuração renal43 foi definida em 0,11 litros / h / kg e pode representar cerca de 30% da depuração corporal total.

Linearidade / Não Linearidade

A farmacocinética da acetilcisteína1 é proporcional à dose administrada no intervalo de dose entre 200-3200 mg / m2 para AUC44 e Cmax.

Populações especiais

Pacientes Pediátricos: A meia-vida terminal média da acetilcisteína1 é maior nos neonatos45 (11 horas) do que nos adultos (5,6 horas)8,25. Nenhuma informação está disponível em outras faixas etárias.

Insuficiência Hepática46Em indivíduos com insuficiência hepática46 grave, associada a cirrose47 alcoólica (pontuação de 7-14 na escala de Child-Pugh) ou cirrose47 biliar primária ou secundária (5-7 na escala de Child-Pugh), a semi-vida de eliminação (T1 / 2) aumentou 80% a eliminação diminuiu em 30%, em comparação ao grupo controle 8. Insuficiência renal48 Não há dados farmacocinéticos disponíveis em pacientes com insuficiência renal48.

Dados Pré Clinicos

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, com base em estudos convencionais de farmacologia49 de segurança, toxicidade14 de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade14 para a reprodução50 e desenvolvimento. O tratamento com altas doses em ratas prenhes e coelhos não revelou evidência de comprometimento da fertilidade feminina ou dano ao feto51 devido à acetilcisteína1. O tratamento de ratos machos durante 15 semanas com acetilcisteína1 a uma dose oral considerada suficiente em excesso, em comparação com a dose humana recomendada, não afetou a fertilidade ou o desempenho reprodutivo geral dos animais.

CONTRAINDICAÇÕES

Agente Mucolitico

Este medicamento é contraindicado para pacientes52 com histórico de hipersensibilidade conhecida a acetilcisteína1 e/ou demais componentes de sua formulação.

Criancas abaixo de 2 anos de idade.

Antídoto11

Não há contra-indicações para o tratamento da superdosagem de paracetamol com acetilcisteína1.

Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Este medicamento é contraindicado para uso por crianças menores de 2 anos exceto para uso intravenoso.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio ativo contido no mesmo. É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica53 ou histórico de úlcera54, especialmente no caso de administração concomitante a outros medicamentos com conhecido efeito irritativo à mucosa55 gástrica.

A administração da acetilcisteína1, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e aumentar seu volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, pode ser realizada a drenagem25 postural e/ou outras medidas de drenagem25 de secreção.

Pacientes que sofrem de asma56 brônquica devem ser monitorados durante o tratamento. A acetilcisteína1 deve ser interrompida imediatamente se o paciente apresentar broncoespasmo57 e um tratamento apropriado deve ser iniciado.

Acetilcisteína1 deve ser administrada por via endovenosa por supervisão médica. Os efeitos indesejáveis de perfusão de acetilcisteína1 aparecem mais comumente se o medicamento é administrado muito rápido ou em quantidade excessiva. Portanto as indicações de posologia devem ser rigorosamente seguidas. Fluimucil® usado durante a inalação pode ser administrado concomitantemente com vasoconstritores e broncodilatadores58 comumente utilizados.

Recomenda-se que, no caso de administração concomitante para inalação com outros medicamentos, a solução seja preparada na hora e seja utilizada uma vez só para garantir que não haverá comprometimento da estabilidade química da mistura.

Deve-se ter cautela na administração de doses como antídoto11 em intoxicações por paracetamol em pacientes com peso corporal abaixo dos 40 kg por causa de possível risco de sobrecarga de líquido com consequente hiponatremia59, convulsão60 e óbito61. Portanto, recomenda-se seguir estritamente as orientações referentes à dosagem do produto.

A administração da acetilcisteína1 em doses como antídoto11 em intoxicações por paracetamol pode prolongar o tempo de protrombina62 (queda do índice de protrombina62, elevação de INR ou RNI: relação normatizada internacional).

Fluimucil® contém 43 mg (1.9mmol) de sódio por ampola. Essa informação deve ser considerada em pacientes submetidos à dieta controlada de sódio. Em casos muito raros, reações anafilactóides foram fatais. Após a administração parenteral, as reações de hipersensibilidade anafilactóide à acetilcisteína1 geralmente ocorrem entre 15 e 60 minutos após o início da infusão e, em muitos casos, os sintomas63 são aliviados com a interrupção da infusão. Um medicamento anti-histamínico pode ser necessário, e ocasionalmente podem ser necessários corticosteróides.

A maioria das reações anafilactóides pode ser controlada suspendendo-se temporariamente a infusão de acetilcisteína1, administrando-se os cuidados de suporte apropriados e reiniciando-se a uma menor taxa de infusão. Uma vez que uma reação anafilactóide está sob controle, a infusão pode ser reiniciada normalmente a uma taxa de infusão de 50 mg / kg durante 4 horas, seguida pela infusão final de 16 horas (100 mg/kg durante 16 horas).

Gravidez64 e Lactação65

Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína1 durante a gravidez64. Estudos com animais não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, sobre a gravidez64, desenvolvimento embriônico-fetal, nascimento ou desenvolvimento pós-natal.

Não há informações disponíveis sobre a excreção pelo leite materno, por isso não se recomenda utilizar este medicamento durante esta fase. O produto só deve ser usado durante a gravidez64 e lactação65 depois de cuidadosa avaliação de risco-benefício.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Fertilidade

Não há informação disponível sobre o efeito da acetilcisteína1 na fertilidade humana.

Estudos em animais não indicam efeitos nocivos com relação à fertilidade para humanos nas doses recomendadas.

Populações especiais

Uso em idosos: Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.

Uso pediátrico: Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças menores de 2 anos exceto uso intravenoso.

Pacientes portadores de asma56 brônquica: Devem ser rigorosamente controlados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo57, o tratamento deverá ser suspenso imediatamente.

Na administração por via aerossólica, como pode ocorrer em qualquer aplicação aerossólica e independente do fármaco66 utilizado, em pacientes predispostos e/ou asmáticos é aconselhável associar um broncodilatador67, de modo a prevenir eventuais reações broncoespásticas.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Fluimucil® não interfere na habilidade de dirigir e operar máquinas enquanto estiver fazendo uso do medicamento.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.

Acetilcisteína1 não deve ser administrada concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo da tosse pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.

A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína1 tem mostrado hipotensão68 significante e aumento da dilatação da artéria69 temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e acetilcisteína1, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão68, inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias70.

Avise seu médico ou farmacêutico se você usar medicamentos a base de nitrato, em conjunto com o uso de Fluimucil®.

Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína1 foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as substâncias foram misturadas diretamente. Portanto, dissolução (mistura) de formulações de acetilcisteína1 com outros medicamentos não é recomendada.

Interações com exames laboratoriais

A acetilcisteína1 pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir também, no teste de cetona na urina71.

Interações com alimentos

Por ser de uso injetável ou inalatório, não são conhecidas interferências entre o medicamento e alimentos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Fluimucil® é válido por 24 meses.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, para usos injetável e inalatório, o conteúdo da ampola deste medicamento deve ser utilizado imediatamente

Características físicas e organolépticas do produto

Fluimucil® é uma solução incolor e límpida de odor sulfúreo (enxofre), que é característico da acetilcisteína1.

Fluimucil® excepcionalmente, tanto conservado na ampola aberta ou no nebulizador, pode adquirir uma coloração rosada, o que não significa que o medicamento perdeu sua atividade.

Como a acetilcisteína1 pode reagir quimicamente com certos materiais como borracha, ferro, cobre, é conveniente utilizar dispositivos nebulizadores feitos de vidro e plástico, lavando-os com água após o uso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

MODO DE USAR

– Uso intravenoso

A administração de Fluimucil® por via intravenosa deve ser realizada por profissional da saúde3 especializado, com os materiais necessários e suporte médico.

– Uso inalatório

A administração para inalação deve proceder da seguinte forma:

  • Romper a ampola no local indicado, protegendo os dedos para não cortá-los conforme Instruções para abertura da ampola;
  • Depositar a dose de Fluimucil® no copo do inalador, podendo utilizar uma seringa72 para retirar o medicamento da ampola e transportar para o copo. Se for o caso, adicionar outros medicamentos conforme a prescrição médica e adicionar solução fisiológica21 para completar o volume;
  • Realizar a inalação pelo tempo determinado.

Instruções para a abertura da ampola:

  • Segure a ampola como indicado na figura 1;
  • Pressione para baixo com os polegares posicionados local indicado pelo ponto, conforme figura 2.

POSOLOGIA

A duração do tratamento deve ser determinada com base na evolução clínica, mas a grande tolerabilidade geral e local do medicamento permite tratamentos prolongados.

Uso intravenoso não como antídoto11

Fluimucil® deve ser administrado através da infusão lenta em solução salina ou solução glicosada 5%.

  • Adultos: 1 ampola, 1 ou 2 vezes por dia;
  • Crianças acima de 2 anos: meia ampola, 1 ou 2 vezes por dia.

Uso intravenoso como antídoto11

Na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol, a terapia com acetilcisteína1 deve ser iniciada o quanto antes. O tratamento deve ser iniciado dentro de 0 a 8 horas da ingestão do paracetamol. Para uma administração de acetilcisteína1 durante 15 horas após a superdosagem de paracetamol, o tratamento é praticamente ineficaz, mas há evidência na literatura de um tratamento bem sucedido 16 - 24 horas após a ingestão de paracetamol.

A injeção2 é administrada por infusão intravenosa.

A infusão deve ser realizada lentamente para reduzir o risco de efeitos indesejáveis.

Para o tratamento como antídoto11 são recomendados os seguintes esquemas de tratamento:

Pacientes com peso corporal ≥ 40 kg

  • Dose de ataque: 150 mg/kg em 200 mL de solução por 60 min;
  • Segunda dose: 50 mg/kg em 500 mL por 4 horas;
  • Terceira dose: 100 mg/kg em 1000 mL por16 horas.

Pacientes com peso corporal ≥ 20 a 40 kg

  • Dose de ataque: 150 mg/kg em 100 mL de solução por 60 min;
  • Segunda dose: 50 mg/kg em 250 mL por 4 horas;
  • Terceira dose: 100 mg/kg em 500 mL por 16 horas.

Pacientes com peso corporal abaixo de 20 kg

A solução deve ser compatível (5% dextrose73 em água, 0,45% cloreto de sódio ou água para injeção2).

  • Dose de ataque: 150 mg/kg em 3 mL/kg de solução por 60 min;
  • Segunda dose: 50 mg/kg em 7 mL/kg por 4 horas;
  • Terceira dose: 100 mg/kg em 14 mL/kg por 16 horas.

Uso inalatório

  • Nebulização74 (adultos e crianças acima de 2 anos): Utiliza-se 1 ampola em cada sessão, diluída em igual quantidade de soro75 fisiológico76, efetuando- se 1 a 2 sessões por dia, durante 5 a 10 dias, de acordo com a necessidade.
    Devido à elevada tolerabilidade do medicamento, a frequência das sessões, as doses e a duração do tratamento podem ser modificadas a critério médico, em limites bastante amplos, sem necessidade de diferenciar as doses para adultos das usadas na pediatria;
  • Instilações endotraqueal ou endobrônquicas (adultos e crianças acima de 2 anos): Administra-se através da cânula de traqueostomia77 do tubo endotraqueal ou do broncoscópio78, 1 ampola por vez, 1ou 2 vezes por dia, de acordo com a necessidade.

REAÇÕES ADVERSAS

As seguintes reações adversas foram relatadas pós-comercialização. Sua frequência não é conhecida (não pode ser estimada através dos dados disponíveis).

Uso inalatório: hipersensibilidade, broncoespasmo57, rinorreia79, estomatite80, vômito81, náusea82, urticária83, rash84 (erupção85 cutânea86) e prurido87.

Uso intravenoso: choque anafilático88, reação anafilática89, reação anafilactóide, hipersensibilidade, taquicardia90, broncoespasmo57, dispneia91, vômito81, náusea82, angioedema92, urticária83, rubor, erupção85 cutânea86, prurido87, edema93 facial, hipotensão68 e tempo prolongado de protrombina62.

Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele94, como síndrome18 de Stevens-Johnson e síndrome18 de Lyell, com relação temporal com a administração da acetilcisteína1. Na maioria dos casos havia envolvimento provável de, pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome18 muco-cutânea86 relatada.

Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele94 ou em membranas mucosas27, onde nesse caso a acetilcisteína1 deve ser interrompida imediatamente.

Alguns estudos relatam uma diminuição da taxa de agregação plaquetária na presença de acetilcisteína1. A significância clínica dessa reação ainda não foi definida.

Notificação de Evento Adverso

Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos adversos. Notifique qualquer evento adverso ao SAC Zambon (0800 017 70 11 ou www.zambon.com.br)

Em casos de eventos adversos notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Uso intravenoso

Os sintomas63 da superdosagem são semelhantes, mas são mais graves do que os observados em caso de ocorrência de reações adversas.

O tratamento da superdosagem baseia-se na descontinuação imediata da administração da infusão e tratamento sintomático95 e ressuscitação. Não há antídoto11 específico. A acetilcisteína1 é dialisável.

Uso inalatório

Não há relato de casos de superdosagem por via inalatória.

Teoricamente, quando a acetilcisteína1 é administrada em altas doses, pode ocorrer um alto grau de liquefação96 de secreções mucopurulentas, especialmente em pacientes com reflexo tussígeno ou expectoração97 inadequados.

População pediátrica

Os mesmos sintomas63 e tratamento aplicam-se à população pediátrica.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Informe-se também com o SAC Zambon (0800 017 70 11 ou www.zambon.com.br) em casos de dúvidas.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro MS -1.0084.0075
Farmacêutica Responsável: Juliana Paes de O. Rodrigues - CRF-SP 56.769

Fabricado por: ZAMBON S.p.A
Via della Chimica, 9, Vicenza – Itália

Importado por:
ZAMBON Laboratórios Farmacêuticos Ltda.
Est. Municipal, SN – Quadra Lote, Lote 001C – Anexo98 Parte 9
Fazenda Santo Antônio – Aparecida de Goiânia – GO - CEP: 74.971-451

Registrado por:
ZAMBON Laboratórios Farmacêuticos Ltda.
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Bloco E – 5º Andar
Vila Nova Conceição – São Paulo – SP
CEP: 04543-011
CNPJ nº. 61.100.004/0001-36
Indústria Brasileira


SAC 0800 0177011

Referências bibliográficas

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  • Olsson B, et al: Pharmacokinetics and bioavailability of reduced and oxidized N-acetylcysteine. Eur J Clin Pharmacol 1988; 34: 77-82.
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Complementos

1 Acetilcisteína: Derivado N-acetil da cisteína. É usado como um agente mucolítico para reduzir a viscosidade das secreções mucosas.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Bronquite aguda: Inflamação dos brônquios produzida em geral por diferentes vírus respiratórios, que se manifesta por febre, tosse e expectoração de muco à tosse.
5 Bronquite crônica: Inflamação persistente da mucosa dos brônquios, em geral produzida por tabagismo, e caracterizada por um grande aumento na produção de muco bronquial que produz tosse e expectoração durante pelo menos três meses consecutivos durante dois anos.
6 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
7 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
8 Atelectasias: Colapso total ou parcial de um órgão do corpo, geralmente do pulmão. Ocorre uma falta de expansão dos alvéolos de uma parte do pulmão ou do pulmão inteiro devido a uma ausência de ventilação consecutiva à obstrução total ou parcial de um brônquio.
9 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
10 Mucoviscidose: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
11 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
12 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
13 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
14 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
17 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
19 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
20 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
21 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
22 Atelectasia: Colapso total ou parcial de um órgão do corpo, geralmente do pulmão. Ocorre uma falta de expansão dos alvéolos de uma parte do pulmão ou do pulmão inteiro devido a uma ausência de ventilação consecutiva à obstrução total ou parcial de um brônquio.
23 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
24 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
25 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
26 Seios paranasais: Seios paranasais são cavidades preenchidas de ar localizadas no interior dos ossos do crânio e da face, que se comunicam com a cavidade nasal.
27 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
28 Viscosidade: 1. Atributo ou condição do que é viscoso; viscidez. 2. Resistência que um fluido oferece ao escoamento e que se deve ao movimento relativo entre suas partes; atrito interno de um fluido.
29 Mucociliar: O aparelho mucociliar tem como principal função a remoção de partículas ou substâncias potencialmente agressivas ao trato respiratório através do transporte pelos cílios, ou alternativamente, pela tosse e espirro, nos quadros de hiperprodução de muco, como rinite alérgica, rinossinusites, bronquite crônica, fibrose cística e asma.
30 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
31 Aparelho respiratório: O aparelho respiratório transporta o ar do meio externo aos pulmões e vice-versa e promove a troca de gases entre o sangue e o ar.
32 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
33 Fagócitos:
34 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
35 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
36 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
37 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
38 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
39 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
40 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
41 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
42 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
43 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
44 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
45 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
46 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
47 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
48 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
49 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
50 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
51 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
52 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
53 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
54 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
55 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
56 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
57 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
58 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
59 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
60 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
61 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
62 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
63 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
64 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
65 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
66 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
67 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
68 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
69 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
70 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
71 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
72 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
73 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
74 Nebulização: Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial.
75 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
76 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
77 Traqueostomia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se produz um orifício na região anterior do pescoço, para permitir a entrada de ar na traquéia quando existe uma obstrução ao fluxo aéreo acima desta. Pode ser temporária (necessária apenas durante uma doença aguda e revertida posteriormente) ou permanente (como em caso de ablação da laringe devido a câncer laríngeo, no qual a traqueostomia passa a ser a via aérea definitiva).
78 Broncoscópio: Instrumento dotado de iluminação empregado para inspecionar o interior da árvore traqueobrônquica, usualmente para diagnóstico, coleta de material para culturas, biópsias e remoção de corpos estranhos.
79 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
80 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
81 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
82 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
83 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
84 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
85 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
86 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
87 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
88 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
89 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
90 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
91 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
92 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
93 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
94 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
95 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
96 Liquefação: Transição ao estado líquido de substância que se encontra no estado gasoso ou sólido.
97 Expectoração: Ato ou efeito de expectorar. Em patologia, é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, brônquios e pulmões; escarro.
98 Anexo: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.

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