

Furosemida (Comprimido 40 mg)
GEOLAB INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
furosemida
Comprimido 40 mg
Medicamento genérico, Lei n° 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem contendo 20 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
furosemida | 40 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio e álcool etílico.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A furosemida é indicada nos casos de:
- hipertensão arterial1 leve a moderada;
- edema2 (inchaço3) devido a distúrbios do coração4, do fígado5 e dos rins6;
- edema2 (inchaço3) devido a queimaduras.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A furosemida apresenta efeito diurético7 (promove a excreção da urina8) e anti-hipertensivo (auxilia no tratamento da pressão alta). O início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A furosemida não deve ser usada em pacientes com:
- insuficiência9 dos rins6 com anúria10 (parada total da eliminação de urina8);
- pré-coma11 e coma11 devido a problemas associados com encefalopatia12 do fígado5 (disfunção do sistema nervoso central13 em associação com falência do fígado5);
- hipopotassemia14 severa (redução nos níveis de potássio no sangue15);
- hiponatremia16 severa (redução nos níveis de sódio no sangue15);
- desidratação17 ou hipovolemia18 (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos19), com ou sem queda da pressão sanguínea;
- alergia20 à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes21. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e precauções
O fluxo urinário deve ser sempre assegurado.
Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (ex: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga22, hiperplasia23 prostática ou estreitamento da uretra24), a produção aumentada de urina8 pode provocar ou agravar a doença. Deste modo, estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento. O tratamento com a furosemida requer uma supervisão médica regular. Uma cuidadosa vigilância se faz necessária principalmente em pacientes com:
- hipotensão25 (pressão baixa);
- com risco particular de pronunciada queda da pressão arterial26 (ex: pacientes com estenoses27 significativas das artérias coronárias28 ou das artérias29 que suprem o cérebro30);
- diabetes mellitus31 latente ou manifesta: recomenda-se controle regular dos níveis de açúcar32 no sangue15;
- gota33 (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto a articulações34 e em outros órgãos) ouhiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue15): recomenda-se controle regular do ácido úrico;
- insuficiência9 dos rins6 associada à doença severa do fígado5 (síndrome35 hepatorrenal);
- hipoproteinemia (baixos índices de proteínas36 do sangue15), por exemplo, associada à síndrome nefrótica37 (o efeito da furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade38 potencializada). É recomendada a titulação cuidadosa das doses de furosemida.
Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos níveis de sódio, potássio e creatinina39 no sangue15; é necessária monitorização particularmente cuidadosa em casos de pacientes com alto risco de desenvolvimento de alterações dessas substâncias ou em caso de perda adicional significativa de fluidos (ex: devido a vômitos40, diarreia41 ou suor intenso). Hipovolemia18 (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos19) ou desidratação17, bem como qualquer alteração significativa eletrolítica ou ácido – base, devem ser corrigidas. Isto pode requerer a descontinuação temporária do medicamento.
Existe a possibilidade de agravar ou iniciar manifestação de lúpus42 eritematoso43 sistêmico44 (doença que apresenta manifestações na pele45, coração4, rins6, articulações34, entre outras).
Gravidez46 e Lactação47
A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez46 a menos que estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez46 requer controle periódico do crescimento fetal.
No período da amamentação48, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação47. É aconselhável interromper a amamentação48 durante o uso de furosemida.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Populações especiais
Pacientes idosos
Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função dos rins6.
A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia18 e desidratação17, especialmente em pacientes idosos. A diminuição grave de fluidos pode levar a hemoconcentração49 (concentração do sangue15 com aumento da sua densidade e viscosidade50) com tendência ao desenvolvimento de tromboses51 (formação, desenvolvimento ou presença de um trombo52 ou coágulo53 no interior de um vaso sanguíneo).
Crianças
Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela possibilidade de desenvolvimento de nefrolitíase (formação de pedra nos rins6) e nefrocalcinose (deposição de sais de cálcio nos tecidos dos rins6). Nestes casos, a função dos rins6 deverá ser controlada e uma ultrassonografia54 deverá ser realizada.
Caso a furosemida seja administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida, pode aumentar o risco de persistência de ducto de Botallo (persistência do canal arterial55, um tipo de malformação56 cardíaca congênita57). Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Alguns efeitos adversos (ex: queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a capacidade em se concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas habilidades são especialmente importantes, como dirigir ou operar máquinas.
Sensibilidade cruzada
Pacientes hipersensíveis (alérgicos) à antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfonilureias58 podem apresentar sensibilidade cruzada com o medicamento.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento – Medicamento
Associações desaconselhadas
Hidrato de cloral: sensação de calor, transpiração59 (suor), agitação, náusea60, aumento da pressão arterial26 (pressão do sangue15) e taquicardia61 (aceleração do ritmo cardíaco) podem ocorrer em casos isolados após a administração intravenosa da furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de furosemida e hidrato de cloral.
Antibióticos aminoglicosídicos e outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido: a furosemida pode potencializar a ototoxicidade38 (toxicidade62 ao ouvido) causada por antibióticos aminoglicosídicos e outros fármacos ototóxicos, visto que os efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis. Esta combinação de fármacos deve ser restrita à indicação médica.
Precauções de uso
- Cisplatina: existe risco de toxicidade62 ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida.
- Além disto, a toxicidade62 aos rins6 da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (ex: 40mg em pacientes com função renal63 normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter- se diurese64 (aumento da produção e eliminação da urina8) forçada durante o tratamento com cisplatina.
- Sucralfato: a administração concomitante de furosemida por via oral e sucralfato deve ser evitada, pois o sucralfato reduz a absorção intestinal da furosemida e, consequentemente, seu efeito. Aguardar pelo menos um período de 2 horas entre uma administração e outra.
- Sais de lítio: a furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sanguíneos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade62 do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração4 e ao sistema nervoso65. Desta forma, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em pacientes que recebem esta combinação.
- Medicamentos que inibem a enzima66 conversora da angiotensina (ECA): pacientes que estão recebendo diuréticos67 podem sofrer queda acentuada da pressão arterial26 e prejuízo da função dos rins6, incluindo casos de insuficiência9 dos rins6, especialmente quando um inibidor da enzima66 conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista68 do receptor de angiotensina II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com, ou antes, de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista68 do receptor de angiotensina II.
- Risperidona: cautela deve ser adotada e os riscos e benefícios desta combinação ou tratamento concomitante com furosemida ou com outros diuréticos67 potentes devem ser considerados antes da decisão de uso. Foi observado aumento de mortalidade69 em pacientes idosos com demência70 tratados com furosemida mais risperidona. Portanto, deve ser ponderado o risco-benefício do tratamento concomitante com estas duas medicações. Não houve aumento de mortalidade69 em pacientes usando outros diuréticos67 associados à risperidona. Independentemente do tratamento, a desidratação17 foi um fator de risco71 para maior mortalidade69 e, portanto, deve ser evitada em pacientes idosos com demência70 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
- Levotiroxina72: altas doses de furosemida podem inibir a ligação de hormônios tiroidiano às proteínas36 transportadoras e, assim, levar a um aumento transitório inicial de hormônio73 tiroidiano livre, seguido de uma redução geral nos níveis de hormônio73 tiroidiano total. Os níveis de hormônio73 tiroidiano devem ser monitorados.
Associações a considerar
- Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): agentes anti-inflamatórios não esteroidais, (incluindo ácido acetilsalicílico) podem diminuir a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos ou desidratação17, a administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins6. A toxicidade62 do salicilato pode ser aumentada pela furosemida.
- Fenitoína: pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína. Fármacos tóxicos aos rins6: a furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos tóxicos aos rins6.
- Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxantes74: O uso concomitante de furosemida com corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes74, pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipopotassemia14.
- Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos (para tratar doenças do coração4) e medicamentos que induzem a síndrome35 de prolongamento do intervalo QT: Algumas alterações eletrolíticas (ex: hipopotassemia14, hipomagnesemia, ou seja, redução dos níveis de potássio ou de magnésio no sangue15, respectivamente) podem aumentar a toxicidade62 destes fármacos.
- Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos67 ou outros que potencialmente diminuem a pressão sanguínea quando administrados concomitantemente com a furosemida, pode ser observada uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea.
- Probenecida, metotrexato e outros fármacos, que assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal63, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal63 destes fármacos. Em caso de tratamento com altas doses (particularmente, tanto da furosemida como do medicamento concomitante), pode haver aumento dos níveis no sangue15 e também dos riscos de efeitos adversos resultantes da furosemida ou do tratamento concomitante.
- Antidiabéticos (medicamento para tratar diabetes75) e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (aumentam a pressão arterial26 atuando no sistema nervoso65 simpático76, como epinefrina, norepinefrina): os efeitos destes fármacos podem ser reduzidos quando administrados com furosemida.
- Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare77: os efeitos destes fármacos podem aumentar quando administrados com furosemida.
- Cefalosporinas: insuficiência9 dos rins6 pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
- Ciclosporina A: o uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite78 gotosa (doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico junto a articulações34 e/ou em outros órgãos) subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência9 da ciclosporina na excreção de urato pelos rins6.
- Pacientes de alto risco para nefropatia79 por radiocontraste (doença dos rins6 causada por radiocontraste, uma substância usada para fazer diagnóstico80 por imagem) tratados com furosemida demonstraram maior incidência81 de deteriorização na função dos rins6 após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
Medicamento-Alimento
Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos, portanto, recomenda-se que os comprimidos sejam tomados com o estômago82 vazio.
Medicamento-Exame laboratorial e não laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de furosemida em exames laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde83.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
A furosemida deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luzeumidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características físicas e organolépticas
A furosemida apresenta-se na forma de comprimido circular plano, com vinco e coloração branca a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe algumamudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral e com o estômago82 vazio.
É vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais prático, de tal forma que não interfira no seu ritmo normal de vida, pela rapidez da diurese64 (desejo de urinar).
Posologia
A dose deve ser a menor possível para atingir o efeito desejado.
A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:
Adultos
O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40mg por dia. A dose máxima depende da resposta do paciente. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Crianças
Se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes84 e crianças abaixo de 15 anos de idade.
A posologia recomendada é de 2mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40mg por dia. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Não há estudos dos efeitos de furosemida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios metabólico e nutricional
(vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
- Muito comum: distúrbios eletrolíticos, incluindo sintomáticos (variação de eletrólitos85 causando efeitos no organismo), desidratação17 e hipovolemia18, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis de creatinina39 e triglicérides86 no sangue15.
- Comum: hiponatremia16, hipocloremia (redução nos níveis de cloreto no sangue15), hipopotassemia14 (redução nos níveis de potássio no sangue15), aumento nos níveis de colesterol87 e ácido úrico no sangue15, crises de gota33 e aumento no volume urinário.
- Incomum: tolerância à glicose88 diminuída; o diabetes mellitus31 latente pode se manifestar (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Desconhecido: hipocalcemia89 (redução nos níveis de cálcio no sangue15), hipomagnesemia, aumento nos níveis de ureia90 no sangue15 e alcalose91 metabólica (desequilíbrio ácido-básico no sangue15), Síndrome35 de Bartter (grupo raro de doenças que afetam os rins6) no contexto de uso inadequado e/ou a longo prazo da furosemida.
Distúrbios vasculares92
- Muito comum (para infusão intravenosa): hipotensão25 incluindo hipotensão25 ortostática (queda significativa da pressão arterial26 após assumir a posição de pé) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Raro: vasculite93 (inflamação94 da parede de um vaso sanguíneo).
- Desconhecido: trombose95.
Distúrbios nos rins6 e urinário
- Comum: aumento no volume urinário
- Raro: nefrite96 tubulointersticial (um tipo de inflamação94 nos rins6)
- Desconhecido: aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina8, retenção urinária97 (em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário); nefrocalcinose/nefrolitíase em crianças prematuras e falência renal63. (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios gastrointestinais
- Incomum: náuseas98.
- Raro: vômitos40, diarreia41.
- Muito raro: pancreatite99 aguda (inflamação94 no pâncreas100).
Distúrbios hepatobiliares101
- Muito raro: colestase102 (parada ou dificuldade da excreção da bile103), aumento nas transaminases (uma enzima66 presente nas células104 do fígado5).
Distúrbios auditivos e do labirinto105
- Incomum: alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência renal106, hipoproteinemia (ex: síndrome nefrótica37) e/ou quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Casos de surdez, algumas vezes irreversível, foram reportados após administração oral ou IV de furosemida.
- Muito raro: tinido (zumbido no ouvido107).
Distúrbios no tecido subcutâneo108 e pele45
- Incomum: prurido109, urticária110, rash111, dermatite112 bolhosas, eritema multiforme113, penfigoide, dermatite112 esfoliativa, púrpura114 (erupções cutâneas115 diversas), reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele45 à luz).
- Desconhecido: síndrome de Stevens-Johnson116 (forma grave de reação alérgica117 caracterizada por bolhas em mucosas118 e grandes áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica119 (quadro grave, caracterizado por erupção120 generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose121 epidérmica), pustulose exantemática generalizada aguda – PEGA (forma grave de reação alérgica117 caracterizada pelo desenvolvimento abrupto de pústulas122 não foliculares sobre áreas de vermelhidão, acompanhadas por febre123 alta e aumento do número de células104 brancas no sangue15) e DRESS (rash111 ao fármaco124 com eosinofilia125 (aumento do número de um tipo de célula126 branca do sangue15 chamado eosinófilo127) e sintomas128 sistêmicos129)) e reações liquenoises. (reações imunológicas que ocorrem em mucosas118).
Distúrbios do sistema imune130 (de defesa do organismo)
- Raro: reações anafiláticas131 (reação alérgica117 grave e imediata que pode levar à morte) ou Anafilactoides severas (ex: com choque132 – colapso133 circulatório ou estado fisiológico134 em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células104 do corpo).
- Desconhecido: agravamento ou início de manifestação de lúpus42 eritematoso43 sistêmico44.
Distúrbios do sistema nervoso65
- Raro: parestesia135 (sensação anormal como ardor136, formigamento e coceira, percebidos na pele45 e sem motivo aparente). Comum: encefalopatia12 hepática137 (disfunção do sistema nervoso central13 em associação com falência do fígado5) em pacientes com insuficiência9 na função do fígado5 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Desconhecido: vertigem138 (tontura139), desmaio ou perda e consciência, cefaleia140 (dor de cabeça141).
Distúrbios do sistema linfático142 e sanguíneo
- Comum: hemoconcentração49.
- Incomum: trombocitopenia143 (diminuição no número de plaquetas144 sanguíneas).
- Raro: leucopenia145 (redução de células104 brancas no sangue15), eosinofilia125.
- Muito raro: agranulocitose146 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue147), anemia148 aplástica (doença em que a medula óssea149 produz quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas144), anemia hemolítica150 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue15).
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo151
- Desconhecido: casos de rabdomiólise152 (lesão153 muscular que pode levar a insuficiência renal106 aguda) foram relatados, muitas vezes na situação de hipopotassemia14 severa (ver item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Distúrbios congênito154 e genético/familiar
- Desconhecido: risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando furosemida for administrada a crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida.
Distúrbios gerais
- Raro: febre123.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE AINDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas128
O quadro clínico da superdose aguda e crônica com furosemida depende fundamentalmente da extensão e consequências da perda de eletrólitos85 e fluidos como, por exemplo, hipovolemia18, desidratação17, hemoconcentração49, arritmias155 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração4). Os sintomas128 destas alterações incluem queda severa da pressão sanguínea (progredindo para choque132), insuficiência9 aguda dos rins6, trombose95, estado de delírio156, paralisia157 flácida (paralisia157 na qual os músculos158 afetados perdem o tônus e pode ocorrer diminuição dos reflexos), apatia159 (sem emoção, insensível) e confusão.
Tratamento
Não se conhece antídoto160 específico para a furosemida. Caso a ingestão tenha acabado de ocorrer, deve-se tentar limitar a posterior absorção sistêmica do princípio ativo através de medidas como lavagem gástrica161 ou outras com o objetivo de reduzir a absorção (ex: carvão ativado).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇAO MÉDICA
Registro M.S. nº 1.5423.0265
Farm. Resp.: Ronan Juliano Pires Faleiro - CRF-GO n° 3772 Geolab Indústria Farmacêutica S/A
VP. 1B QD.08-B MÓDULOS 01 A 08 - DAIA - ANÁPOLIS – GO
CNPJ: 03.485.572/0001-04
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 6080
