Preço de Digeplus em São Paulo/SP: R$ 15,76

Digeplus

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A

Atualizado em 13/08/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

DIGEPLUS
cloridrato de metoclopramida monoidratado + dimeticona + pepsina
Cápsulas

APRESENTAÇÕES

Cápsulas duras com microgrânulos
Embalagens com 12 e 30 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula dura com microgrânulos de Digeplus contém:

cloridrato de metoclopramida monoidratado 7 mg*
dimeticona 40 mg
pepsina 1:10.000 50 mg

*equivalente a 5,9 mg de metoclopramida base
Excipientes: amido, talco, povidona, dióxido de silício, dióxido de titânio, metabissulfito de sódio, goma laca, cloreto de sódio, corante indigotina laca de alumínio, microgrânulo neutro de amido e sacarose.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Digeplus é indicado para pessoas com problemas digestivos, tais como: dificuldades de digestão1, sensação de peso e empachamento após alimentação no estômago2, distensão abdominal, flatulência (formação excessiva de gases) e eructação3 (arroto).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Digeplus tem como principais substâncias ativas a metoclopramida, a dimeticona e a pepsina. Elas agem em colaboração entre si de modo a melhorar algumas etapas importantes do processo de digestão1. A ação do produto se inicia cerca de meia hora após sua tomada, durando por 4 a 6 horas.

A metoclopramida é útil no tratamento e prevenção de náuseas4 (enjôos) e vômitos5, mas também atua melhorando a movimentação do estômago2 durante a digestão1, acelerando o seu tempo de esvaziamento (reduzindo a sensação de peso no estômago2 após as refeições) e contribuindo para impedir o refluxo para o esôfago6 que pode causar azia7 e regurgitação8 alimentar.

A dimeticona tem como principal ação a destruição de bolhas de gás que se formam dentro do estômago2 e dos intestinos9, reduzindo a sensação de estufamento causada pelos gases e os ruídos percebidos após as refeições.

A pepsina é uma substância capaz de quebrar as proteínas10 da dieta (geralmente vindas de produtos de origem animal e de grãos como soja e feijão), ajudando a acelerar o processo de digestão1, reduzindo a sensação de desconforto que pode durar várias horas após uma refeição rica em proteínas10.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Digeplus é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia11) a quaisquer produtos da sua fórmula e nos casos de hemorragia12 (sangramento) e bloqueio ou perfuração gastrintestinal. Digeplus também é contraindicado em pacientes com doença de Parkinson13 e com história de epilepsia14 (convulsões).

Digeplus (particularmente a metoclopramida, por ter ação no sistema nervoso central15) pode comprometer as habilidades mentais e/ou físicas nos pacientes com história de depressão, devendo ser utilizado com atenção neste caso.

Com base nos efeitos conhecidos, supõe-se que Digeplus em doses terapêuticas não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Contudo, é recomendável que nos primeiros dias de uso da medicação sejam observados possíveis sinais16 de sonolência, tremores ou outras alterações que possam vir a comprometer a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Caso isto ocorra, o médico deverá ser informado antes da continuidade da medicação.

Este medicamento é contraindicado para crianças e adolescentes.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O uso de metoclopramida antes da anestesia17 local ou regional deve ser evitado em crianças, jovens e pacientes idosos, pois o medicamento pode causar diminuição da atividade cerebral bem como reações extrapiramidais (alterações motoras).

Como um dos principais efeitos colaterais18 da metoclopramida (princípio-ativo presente no medicamento) é a sonolência, pacientes que possuem algum tipo de risco para tal sintoma19 devem ter cuidado na utilização do medicamento. O uso de bebidas alcoólicas pode potencializar o efeito de sonolência. Digeplus pode comprometer as habilidades mentais e/ou físicas nos pacientes com história de depressão, devendo ser utilizado com cautela neste caso.

Pacientes portadores de insuficiência renal20 devem ter suas doses corrigidas, o que não é necessário para pacientes21 em tratamento dialítico (realizando hemodiálise22).

Não há necessidade de correção de doses para portadores de insuficiência hepática23.

Uso na gravidez24

Evitar o uso de Digeplus até o terceiro mês de gravidez24. Nas fases posteriores o uso da medicação deverá ser avaliado pelo médico quanto aos riscos e benefícios do tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Pacientes idosos

Movimentos anormais ou perturbados foram relatados em pacientes idosos tratados por períodos prolongados. Entretanto, não há recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.

Crianças e adultos jovens

As reações extrapiramidais (como inquietude, movimentos involuntários, fala enrolada, etc.) podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso de Digeplus em conjunto com as drogas listadas abaixo, pode resultar nos seguintes efeitos indesejáveis:

A) Relacionadas à dimeticona

Gravidade: moderada

  1. Pode reduzir a eficácia terapêutica25: levotiroxina26

B) Relacionadas à metoclopramida

Gravidade: Maior

  1. Não devem ser utilizados em conjunto: venlafaxina, fluvoxamina, bupropiona, rivastigmina, mirtazapina, duloxetina, fluoxetina, anti-depressivos tricíclicos, trimetobenzamida, prometazina, nefazodona, paroxetina, citalopram, desvenlafaxina, escitalopram, trazodona, trifluoroperazina, mapotrilina, sertralina, proclorperazina, trimetobenzamida, antipsicóticos (ex: loxapina, haloperidol, clorpromazina, aripiprazol, clozapina, risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona).
  2. Podem aumentar o risco de elevação pressórica: rasagilina, selegilina e tranilcipromina, bromocriptina, fenelezina.
  3. Podem potencializar efeitos serotoninérgicos (confusão mental, hipertermia, hiperreflexia27, contrações musculares): linezolida, minalcipram.

Gravidade: Moderada

  1. Podem reduzir o efeito terapêutico da medicação: cabergolina, digoxina, fosfomicina.
  2. Podem aumentar o efeito, causar risco de reações adversas ou tóxicas: ciclosporina, didanosina, tracolimus e sirolimus, levodopa, mivacúrio, succinilcolina, sertralina, tramadol.
  3. Podem aumentar o risco de sedação28: morfina, tiopental, kava-kava

Gravidade: Menor

  1. Pode diminuir os efeitos da medicação: cimetidina, Lithospermum,Vitex

Exames de laboratórios

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Digeplus em testes laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde29.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

As cápsulas de Digeplus são de corpo e tampa cor amarelo transparente, com gravação Digeplus, contendo microgrânulos branco e azul claro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A recomendação para o uso de Digeplus é de em média 1 a 2 cápsulas antes das principais refeições. A dose diária máxima não deve ultrapassar tal recomendação. Não há limite definido na duração do tratamento. A dose deverá ser individualizada e ajustada de acordo com o grau de dificuldade de digestão1 ou gravidade da doença.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar a cápsula de Digeplus, aguarde a próxima refeição para administrar o medicamento. Em nenhuma hipótese a dose deverá ser tomada em dobro em virtude de esquecimento da tomada anterior.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A seguir são listadas as principais reações adversas relacionadas aos componentes de Digeplus.

Efeitos Cardíacos

Taquicardia30 supraventricular, bradicardia31, palpitações32, bloqueio atrioventricular (distúrbios do ritmo do coração33), edema34 (inchaço35), insuficiência cardíaca congestiva36 aguda (deficiência contrátil do coração33), hipotensão37 (queda de pressão arterial38) e hipertensão39 maligna foram relatados.
Crises hipertensivas foram relatadas em pacientes com feocromocitoma40 após o uso de metoclopramida.

Efeitos Dermatológicos

Alguns casos de erupções cutâneas41 e urticária42 (ferida na pele43) têm sido relatados.

Efeitos Endocrinológicos

Retenção hídrica, hiperprolactinemia (excesso do hormônio44 responsável pela produção do leite) podem ocorrer e desaparecem com a interrupção do tratamento. Porfiria45 (distúrbio do metabolismo46) intermitente47 aguda, febre48, galactorréia49 (produção de leite) e aumento dos níveis de aldosterona foram relatados.

Efeitos Gastrintestinais

Constipação50 (prisão de ventre), diarréia51, náuseas4 e vômitos5 foram verificados.

Efeitos Hematológicos

Agranulocitose52 (diminuição da produção de componentes do sangue53) e metemoglobinemia (alteração dos glóbulos vermelhos) podem ocorrer.

Efeitos Musculoesqueléticos

Síndrome54 extrapiramidal (trismo) foi relatada com manifestações de espasmos55 musculares mastigatórios após a administração de metoclopramida.

Efeitos Neurológicos

Sonolência, fadiga56, cansaço, inquietação, tonturas57, desmaios, cefaléia58, aumento da pressão intracraniana, acatisia59 (inquietação motora), reações agudas distônicas foram relatadas após administração de doses terapêuticas de metoclopramida.

Efeitos no Sistema Nervoso Central15

Sintomas60 parkinsonianos como discinesias (movimentos desordenados involuntários), tremores, coréia (movimentos vigorosos involuntários) e bradicinesia61 (lentificação de movimentos) podem ocorrer com o uso prolongado de Digeplus e o desaparecimento dos sintomas60 pode levar meses após a interrupção do tratamento. Outros sintomas60 incluem tontura62, depressão e ataxia63 (falta de coordenação dos movimentos). Casos raros de síndrome54 neuroléptica maligna foram notificados. Os sintomas60 incluem rigidez muscular, hipertermia, e alterações da consciência.

Discinesia tardia64 também foi relatada. Os sintomas60 foram caracterizados por movimentos involuntários da língua65, face66, boca67 e maxilar. Houve uma maior prevalência68 em pacientes diabéticos.

Efeitos Oftalmológicos

Casos de crises oculógiras (movimentos rápidos e rotatórios dos olhos69) foram notificados.

Efeitos Psiquiátricos

Depressão, ansiedade, agitação, falta de ar, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, desconforto epigástrico, sede seguido por polidipsia70 e poliúria71 foram relatadas após a administração de metoclopramida.

Efeitos Renais

Incontinência urinária72 e retenção urinária73 foram verificadas.

Efeitos Reprodutivos

Casos de impotência74 foram relatados com o uso da metoclopramida. A normalidade da função sexual retornou após parar seu uso.

Efeitos Respiratórios

Angiodema, broncoespasmo75, insuficiência respiratória76 foram relatadas após a administração de metoclopramida.

Teratogenicidade/Efeitos na Gravidez24 e Lactação77

Não há estudos em gestantes que eliminem o risco fetal. Os efeitos da droga sobre o lactente78 são desconhecidos, mas pode ser motivo de preocupação.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Os sintomas60 de superdose ocorrem em decorrência do cloridrato de metoclopramida e são eles: hipertonia79 (rigidez muscular), agitação, confusão mental, irritabilidade, além dos sintomas60 extrapiramidais.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.0573.0365
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138

Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP

Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar
São Paulo - SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira

Ou

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Valpharma S.p.A.
Serravalle – República de San Marino

Importado e embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP


SAC 0800 701 6900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
2 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
3 Eructação: Ato de eructar, arroto.
4 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
5 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
6 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
7 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
8 Regurgitação: Presença de conteúdo gástrico na cavidade oral, na ausência do reflexo de vômito. É muito freqüente em lactentes.
9 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
10 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
11 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
12 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
14 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
15 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
16 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
17 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
18 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
19 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
22 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
23 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
24 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
25 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
26 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
27 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
28 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
29 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
30 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
31 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
32 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
33 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
34 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
35 Inchaço: Inchação, edema.
36 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
37 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
38 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
39 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
40 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
41 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
42 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
43 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
44 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
45 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
46 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
47 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
48 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
49 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
50 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
51 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
52 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
53 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
54 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
55 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
56 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
57 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
58 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
59 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
60 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
61 Bradicinesia: Dificuldade de iniciar os movimentos, lentidão nos movimentos e dificuldade de realizar os movimentos com fluência. É o sintoma mais proeminente na doença de Parkinson e que leva à incapacidade de realização das atividades diárias.
62 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
63 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
64 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
65 Língua:
66 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
67 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
68 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
69 Olhos:
70 Polidipsia: Sede intensa, pode ser um sinal de diabetes.
71 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
72 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
73 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
74 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
75 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
76 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
77 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
78 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
79 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.

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