Roferon A
PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Roferon®-A
alfainterferona 2a
Injetável 3 MUI/0,5 mL, 4,5 MUI/0,5 mL e 9 MUI/0,5 mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Caixa com 1 seringa1 preenchida de 0,5 mL
VIA SUBCUTÂNEA2
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada seringa1 preenchida de Roferon®-A 3 MUI contém:
alfainterferona 2a | 3 MUI* |
veículo q.s.p. | 0,5 mL |
Excipientes: acetato de amônio, cloreto de sódio, álcool benzílico, polissorbato 80, ácido acético, hidróxido de sódio e água para injeção3.
Cada seringa1 preenchida de Roferon®-A 4,5 MUI contém:
alfainterferona 2a | 4,5 MUI* |
veículo q.s.p. | 0,5 mL |
Excipientes: acetato de amônio, cloreto de sódio, álcool benzílico, polissorbato 80, ácido acético, hidróxido de sódio e água para injeção3.
Cada seringa1 preenchida de Roferon®-A 9 MUI contém:
alfainterferona 2a | 9 MUI* |
veículo q.s.p. | 0,5 mL |
Excipientes: acetato de amônio, cloreto de sódio, álcool benzílico, polissorbato 80, ácido acético, hidróxido de sódio e água para injeção3.
* Milhões de Unidades Internacionais
** A alfainterferona 2a é produzida biossinteticamente através da tecnologia de DNA recombinante, sendo o produto de um gene de interferon de leucócito humano clonado inserido e expresso em Escherichia coli.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Roferon®-A está indicado para o tratamento de:
- Neoplasmas4 do sistema linfático5 ou hematopoiético (tumores no sistema linfático5 ou no sistema de produção do sangue6):
- tricoleucemia;
- linfoma7 cutâneo8 de células9 T;
- leucemia10 mieloide crônica;
- trombocitose11 (aumento de plaquetas12) associada à doença mieloproliferativa;
- linfoma7 não Hodgkin de baixo grau.
- Neoplasmas4 sólidos (tumores):
- sarcoma de Kaposi13 relacionado à AIDS em pacientes sem história de infecção14 oportunista;
- carcinoma15 de células9 renais avançado;
- melanoma16 maligno metastático;
- melanoma16 maligno ressecado cirurgicamente (espessura do tumor17 > 1,5 mm) em pacientes sem metástases18 em linfonodos19 ou a distância detectáveis clinicamente.
- Doenças virais:
- hepatite20 crônica B ativa em pacientes adultos confirmada por marcadores de replicação viral (HBV- DNA, polimerase de DNA ou HBeAg);
- hepatite20 crônica C em pacientes adultos com positividade para anticorpos21 HCV ou HCV-RNA e que apresentam níveis séricos elevados de alanina aminotransferase (ALT) sem descompensação hepática22 (Child de classe A).
Terapia em combinação com ribavirina: se você é portador de hepatite20 C crônica, consulte também a bula de ribavirina, caso seu tratamento inclua a alfainterferona 2a administrada em combinação com ribavirina.
O seu médico poderá lhe explicar melhor os detalhes da sua doença.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A alfainterferona 2a é uma substância naturalmente produzida pelo corpo humano23, que faz parte de um conjunto de substâncias chamadas citocinas24. A alfainterferona 2a apresenta atividade biológica ativando genes, influenciando o crescimento e a divisão celular, além de modular algumas ações do sistema imunológico25 (defesa do organismo).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A substituição de Roferon®-A por qualquer outro medicamento biológico exige o consentimento do médico prescritor.
Você não deverá aplicar este produto se for alérgico à alfainterferona 2a ou a qualquer substância contida neste medicamento.
Não deverão fazer uso deste produto pacientes com doença no coração26, insuficiência27 grave dos rins28, do fígado29 ou da medula óssea30, com hepatite20 crônica em tratamento ou recentemente tratada com medicamentos imunossupressores, com hepatite20 crônica avançada, cirrose31 ou doença hepática22 descompensada, com leucemia10 mieloide crônica e que poderão ser submetidos a transplante de medula óssea30 em um futuro imediato, além de pacientes acometidos de convulsões ou comprometimento funcional do sistema nervoso central32.
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos.
A solução injetável de Roferon®-A contém álcool benzílico. Houve relatos de déficit neuropsiquiátrico permanente e falência múltipla de órgãos associados com o álcool benzílico em neonatos33, crianças prematuras e crianças com até 3 anos.
O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há estudos clínicos específicos para essas populações.
A ribavirina administrada em combinação com Roferon®-A não deve ser usada por mulheres grávidas. Por favor, consulte também a bula do medicamento ribavirina.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deverá usar Roferon®-A sob a supervisão de um médico com experiência no seu uso para a indicação pretendida.
Antes de iniciar o tratamento, informe ao seu médico se você:
- sofre de outras doenças, incluindo alterações de natureza psiquiátrica, medular, problemas de rins28, coração26 ou fígado29 ou doenças autoimunes34;
- apresenta alergias;
- foi submetido a transplante de órgão (por exemplo, de rim35 ou de medula óssea30) ou está em programação para transplante em futuro próximo;
- estiver ou poder vir a estar grávida;
- sofre de diabetes36 (nível elevado de açúcar37 no sangue6);
- apresenta psoríase38 (doença descamativa da pele39);
- apresenta outras alterações sanguíneas.
Se você tiver alterações no sangue6 ou diabetes36, o seu médico pode pedir a você que faça exames de sangue6 regularmente para verificar se estão ocorrendo alterações prejudiciais. Se isso acontecer, seu médico pode adaptar a dose de Roferon®-A ou de outros medicamentos que você estiver tomando simultaneamente.
Entre em contato com o seu médico imediatamente, nas seguintes situações:
- se você apresentar sinais40 de reação alérgica41 grave (tais como dificuldade para respirar, chiado no peito42, urticária43 – erupção44 cutânea45 com sensação de queimação);
- se você notar diminuição ou perda de visão46 durante ou após o tratamento com Roferon®-A;
- se você sentir sinais40 de depressão, tais como tristeza, perda de autoestima ou pensamentos suicidas, ou se tiver febre47 durante o tratamento com Roferon®-A.
Roferon®-A deve ser administrado com muita cautela aos pacientes com função dos rins28, do fígado29 ou mieloide (da medula óssea30) gravemente comprometida. Recomenda-se observação neuropsiquiátrica.
Na presença de disfunção dos rins28, do fígado29 ou mieloide leve a moderada, é fundamental o monitoramento cuidadoso dessas funções.
Função do fígado29: recomenda-se precaução durante a administração de alfainterferona a pacientes com hepatite20 crônica e com história de doença autoimune48 (que produz anticorpos21 contra o próprio organismo). Consequentemente, todos os pacientes que desenvolvam anormalidades da função do fígado29 durante o tratamento com Roferon®-A devem ser criteriosamente monitorados, e, se necessário, o tratamento deve ser descontinuado. O uso de alfainterferona foi associado, raramente, à disfunção grave do fígado29 e à insuficiência27 do fígado29.
Supressão da medula óssea30: deve-se tomar extremo cuidado ao administrar Roferon®-A a pacientes com mielossupressão grave, uma vez que o produto possui efeito supressivo sobre a medula óssea30, o que ocasiona redução do número de leucócitos49 (glóbulos brancos), particularmente granulócitos50 (glóbulos brancos que possuem granulações, que atuam na defesa contra infecções51), do número de plaquetas12 (elementos do sangue6 importantes para a coagulação52) e, em menor extensão, da concentração de hemoglobina53 (substância responsável pelo transporte de oxigênio para as células9). Consequentemente, o risco de infecção14 ou de hemorragia54 é aumentado. Esses eventos devem ser cuidadosamente acompanhados nos pacientes. Exames de sangue6 completos periódicos devem ser realizados antes e durante o tratamento com Roferon®-A, em períodos apropriados.
Infecções51: embora a febre47 possa estar associada com a síndrome55 gripal, relatada comumente durante a terapia com interferona, outras causas de febre47 persistente devem ser descartadas, particularmente em pacientes com neutropenia56 (diminuição dos neutrófilos57, um tipo de glóbulos brancos). Infecções51 graves (bacterianas, viróticas e fúngicas58) foram relatadas durante o tratamento com alfainterferona, incluindo Roferon®-A. Terapia anti- infecciosa apropriada deve ser iniciada imediatamente, e a descontinuação da terapia com Roferon®-A deve ser considerada nesses casos.
Psiquiátrico: reações adversas psiquiátricas graves podem se manifestar em pacientes sob terapia com interferonas, incluindo Roferon®-A. Depressão, ideias suicidas e suicídio podem ocorrer em pacientes com ou sem histórico de doença psiquiátrica. Roferon®-A deve ser usado com cautela por pacientes com histórico de depressão, e os médicos devem monitorar evidências de depressão em todos os pacientes tratados com Roferon®-A. Os médicos devem informar aos pacientes sobre possível efeito depressivo antes do início da terapia, e os pacientes devem relatar quaisquer sinais40 ou sintomas59 de depressão imediatamente. Intervenção psiquiátrica ou descontinuação do tratamento devem ser consideradas nesses casos.
Oftalmológico: como ocorre com as outras interferonas, retinopatia, incluindo hemorragias60 da retina61, manchas algodonosas, papiledema (inchaço62 do nervo óptico no ponto em que ele entra no olho63), trombose64 (obstrução por coágulo65) da artéria66 ou veia da retina61 e neuropatia67 óptica (alteração no nervo óptico), que podem resultar em perda de visão46, foram relatadas após o tratamento com alfainterferona 2a.
Qualquer paciente que se queixe de diminuição ou perda de visão46 deve ser submetido a exame oftalmológico. Como esses eventos oculares podem ocorrer com outras doenças, é recomendado exame oftalmológico antes do início da monoterapia com Roferon®-A ou da terapia combinada68 Roferon®-A / ribavirina em pacientes com diabetes36 mellitus ou hipertensão69. Roferon®-A ou Roferon®-A / ribavirina deve ser descontinuado em pacientes que desenvolverem novos distúrbios oftalmológicos ou piora dos previamente existentes.
Hipersensibilidade: reações graves de hipersensibilidade (alergia70) aguda, por exemplo, urticária43 (vergões na pele39), angioedema71 (inchaço62 em camadas internas da pele39, geralmente afetando a face72 e pescoço73, podendo levar à asfixia74), broncoconstrição (contração dos brônquios75) e anafilaxia76 (reação alérgica41 rápida e grave, acompanhada de choque77 e falta de ar, que pode levar à morte se não tratada adequadamente), foram observadas raramente durante a terapia com alfainterferona, incluindo alfainterferona 2a. Se tal reação se desenvolver durante o tratamento com Roferon®-A ou com Roferon®-A / ribavirina, é necessário descontinuar o tratamento e instituir terapia médica apropriada imediatamente. Em casos de erupção44 cutânea45 transitória, não é necessário interromper o tratamento.
Endócrina: hiperglicemia78 (aumento do açúcar37 no sangue6) tem sido raramente observada em pacientes tratados com Roferon®-A. Pacientes sintomáticos devem ser submetidos ao controle periódico do nível de açúcar37 no sangue6. Pacientes com diabetes36 mellitus podem precisar de ajuste no seu regime antidiabético.
Autoimune48: desenvolvimento de diferentes autoanticorpos (anticorpos21 que atacam o próprio organismo) tem sido relatado durante tratamento com alfainterferona. Manifestações clínicas de doença autoimune48 (em que as defesas naturais atacam o próprio organismo), durante a terapêutica79 com alfainterferona, ocorrem mais frequentemente em pacientes predispostos ao desenvolvimento de distúrbios autoimunes34.
A utilização de alfainterferona raramente tem sido associada com aumento ou manifestação de psoríase38 (doença de pele39 que forma placas80 descamativas).
Em pacientes transplantados (por exemplo, transplante de rins28 ou de medula óssea30), a imunossupressão81 terapêutica79 (medicação que inibe as defesas naturais do organismo para impedir a rejeição) pode ser prejudicada, uma vez que as interferonas também apresentam ação imunoestimuladora (estimulam as defesas naturais). Assim como para outras alfainterferonas, rejeições do enxerto82 foram relatadas em pacientes em tratamento com Roferon®-A.
Uso em idosos e crianças
O uso em crianças e idosos não é recomendado, uma vez que não há estudos clínicos específicos para essas populações.
Não é recomendável o uso de Roferon®-A em crianças, uma vez que sua segurança e sua eficácia nessa faixa etária ainda não foram estabelecidas.
Gravidez83 e amamentação84
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Informe o seu médico se você ficar grávida durante o tratamento ou após sua finalização. Informe ao seu médico se você estiver amamentando. Você não deverá amamentar durante o tratamento com Roferon®-A.
Este medicamento não deve ser utilizado por homens e mulheres em idade fértil, a não ser que estejam fazendo uso de métodos contraceptivos eficazes. Entretanto, se ocorrer gravidez83 nesse período, informe ao seu médico imediatamente. Durante a gravidez83, Roferon®-A só deve ser administrado se o benefício para a mulher justificar o risco potencial para o feto85.
Este medicamento contém álcool benzílico, que pode atravessar a placenta. A possibilidade de toxicidade86 deve ser levada em consideração em crianças prematuras, caso a gestante tenha recebido Roferon®-A antes do parto ou da cesariana.
Roferon®-A administrado em combinação com ribavirina não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Mulheres em idade fértil e parceiros de mulheres em idade fértil não devem receber terapia combinada68 com ribavirina a não ser que estejam adotando medidas contraceptivas eficazes. Se você é portador de hepatite20 C crônica e estiver recebendo ribavirina com a alfainterferona 2a, consulte também a bula de ribavirina.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Dependendo da dose e do esquema terapêutico que seu médico prescrever a você, bem como da sua sensibilidade, Roferon®-A pode afetar o tempo de reação e prejudicar certas atividades, tais como dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento, não há informações de que alfainterferona 2a possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Interações medicamentosas
Embora a relevância clínica não seja clara, produtos à base de alfainterferona podem reduzir a atividade de enzimas do fígado29. Seu médico deverá considerar esse fato, quando prescrever terapêutica79 concomitante com medicamentos metabolizados por essa via. Foi relatada diminuição da depuração de teofilina após administração concomitante de alfainterferona.
Uma vez que Roferon®-A pode afetar funções do sistema nervoso central32, podem ocorrer interações em administração concomitante com medicamentos que atuam no sistema nervoso central32. Os efeitos tóxicos dos medicamentos administrados anterior ou concomitantemente para o sistema nervoso87, sistema hematológico (componentes do sangue6) ou coração26 podem ser exacerbados pela alfainterferona.
Terapia em combinação com ribavirina: se estiver recebendo alfainterferona 2a em associação com ribavirina para tratamento de hepatite20 crônica C, consulte também a bula de ribavirina.
Os resultados de um estudo clínico controlado demonstraram interferência não significativa do bevacizumabe na farmacocinética da alfainterferona 2a.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde88.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Roferon®-A deve ser mantido sob refrigeração entre 2 e 8 °C, não podendo ser congelado. Mantenha a seringa1 preenchida no cartucho para proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Este medicamento é um líquido límpido, incolor a levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de seringas / materiais perfurocortantes: Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais perfurocortantes:
- agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas;
- todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações;
- manter o recipiente de descarte fora do alcance de crianças;
- a colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve ser evitada;
- o descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados de saúde88.
Descarte de medicamentos não utilizados e / ou com data de validade vencida: O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você tiver que tomar ribavirina com Roferon®-A, também consulte a bula de ribavirina.
Roferon®-A deverá ser administrado durante 8 a 12 semanas, por via subcutânea2 (aplicação de injeção3 sob a pele39). Após esse período, seu médico decidirá se você deve continuar o tratamento. Seu médico informará qual a dose de Roferon®-A que você receberá. Roferon®-A é administrado uma vez por dia, no máximo, não ultrapassando a dose de 36 milhões de unidades internacionais (MUI) por dia.
Se você responder bem ao medicamento, poderá continuar o tratamento durante o tempo indicado pelo seu médico.
As seringas preenchidas destinam-se à administração de uma dose única. O medicamento restante não utilizado deve ser descartado. Se tiver dúvidas ou necessitar de informação adicional, procure seu médico.
Não altere a dose que seu médico prescreveu. Se você achar o efeito do medicamento muito fraco ou muito forte, fale com o seu médico.
Tricoleucemia
Dose inicial: 3 milhões de UI/dia, durante 16 a 24 semanas. Caso se observe intolerância, a dose diária deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI ou o esquema de administração pode ser alterado para três vezes por semana, ou ambos.
Dose de manutenção: 3 milhões de UI, três vezes por semana. Caso se observe intolerância, a dose deve ser diminuída para 1,5 milhão de UI por semana.
Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados por, aproximadamente, seis meses, antes de o médico responsável decidir pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram resposta. Alguns pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos.
A duração ideal do tratamento com Roferon®-A em pacientes com tricoleucemia ainda não foi determinada.
A dose mínima eficaz de Roferon®-A em tricoleucemia não foi estabelecida.
Linfoma7 cutâneo8 de células9 T
Dose inicial: as doses devem ser aumentadas gradualmente até atingir 18 milhões de UI por dia, por um total de 12 semanas, em pacientes com mais de 18 anos. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
- dias 7 a 84: 18 milhões de UI/dia.
Dose de manutenção: Roferon®-A deve ser administrado 3 vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, nunca ultrapassando 18 milhões de UI.
Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados por, um mínimo, de 8 semanas e, preferencialmente, por 12 semanas, antes que o médico decida pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela interrupção nos que não apresentaram resposta. A duração mínima do tratamento em pacientes que responderam deve ser de 12 meses, para que se possa ter uma chance maior de obter resposta completa e prolongada. Alguns pacientes são tratados por até 40 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento com Roferon®-A em pacientes com linfoma7 cutâneo8 de células9 T não foi determinada.
Leucemia10 mieloide crônica
Dose: Roferon®-A deve ser administrado a pacientes com 18 anos ou mais. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- dias 4 a 6: 6 milhões de UI/dia;
- dias 7 a 84: 9 milhões de UI/dia.
Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida pela continuação do tratamento naqueles pacientes que responderam ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram melhora nos resultados dos exames de sangue6. Os pacientes que respondem devem ser tratados até que se obtenha remissão hematológica completa ou por um período máximo de 18 meses. Todos os pacientes com respostas hematológicas completas devem continuar o tratamento com 9 milhões de UI/dia (dose ideal) ou 9 milhões de UI, três vezes por semana (dose mínima), a fim de se alcançar uma resposta citogenética no menor tempo possível. A duração ideal do tratamento com Roferon®-A para leucemia10 mieloide crônica não foi determinada, embora respostas citogenéticas tenham sido observadas dois anos após o início do tratamento.
A segurança, a eficácia e a dose ideal de Roferon®-A em crianças com leucemia10 mieloide crônica ainda não foram estabelecidas.
Trombocitose11 associada com doenças mieloproliferativas89
Trombocitose11 (aumento excessivo do número de plaquetas12, que são elementos importantes para a coagulação52 do sangue6) ocorre com frequência na leucemia10 mieloide crônica e é característica da trombocitopenia90 essencial. A natureza mórbida da trombocitose11 grave é refletida pela frequente manifestação de diátese séria ou trombótica91.
Trombocitose11 em leucemia10 mieloide crônica
Recomenda-se a administração do seguinte esquema para trombocitose11 em leucemia10 mieloide crônica:
- dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- dias 4 a 6: 6 milhões de UI/dia;
- dias 7 a 84: 9 milhões de UI/dia.
Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 8 semanas e, de preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida pela manutenção do tratamento nos pacientes que responderam ao tratamento ou pela descontinuação naqueles que não apresentaram alterações nos parâmetros hematológicos.
Trombocitose11 em outras doenças mieloproliferativas89 (exceto leucemia10 mieloide crônica)
Recomenda-se o seguinte esquema para trombocitose11 em outras doenças mieloproliferativas89:
- dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- dias 4 a 30: 6 milhões de UI/dia.
Duração do tratamento: doses bem toleradas de 1 a 3 milhões de UI/dia, duas ou três vezes por semana, são geralmente suficientes para manter o número de plaquetas12 na faixa de normalidade. A dose, entretanto, precisa ser ajustada individualmente, para se determinar a dose máxima tolerada.
Linfoma7 não Hodgkin de baixo grau
Dose recomendada: Roferon®-A deve ser administrado como manutenção após a quimioterapia92 convencional (com ou sem radioterapia93) na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de 12 meses. A administração de Roferon®-A deve ser iniciada tão logo o paciente se recupere dos efeitos da quimiorradioterapia, normalmente após 4 a 6 semanas.
Roferon®-A também pode ser administrado concomitantemente com um esquema de quimioterapia92 convencional (como a combinação de ciclofosfamida, prednisona, vincristina e doxorrubicina), de acordo com uma programação de 6 milhões de UI/m2, a partir do 22º até o 26º dia de cada ciclo de 28 dias. Quando administrado concomitantemente com a quimioterapia92, Roferon®-A pode ser iniciado conjuntamente com a quimioterapia92.
Sarcoma de Kaposi13 associado à AIDS (síndrome55 da imunodeficiência94 adquirida)
Dose inicial: as doses devem ser aumentadas gradualmente até 18 milhões de UI/dia, no mínimo e, se possível, até 36 milhões de UI/dia, por um total de 10 a 12 semanas, em pacientes com mais de 18 anos. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
- dias 7 a 9: 18 milhões de UI/dia.
Se tolerado, aumentar para:
- dias 10 a 84: 36 milhões de UI/dia.
Dose de manutenção: Roferon®-A deve ser administrado três vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, porém não excedendo 36 milhões de UI.
Pacientes com sarcoma de Kaposi13 relacionado à AIDS tratados com 3 milhões de UI de Roferon®-A apresentaram índice de resposta menor que aqueles tratados com a dose recomendada.
Duração do tratamento: a evolução das lesões95 deve ser documentada para se determinar a resposta ao tratamento. Os pacientes devem ser tratados por, no mínimo, 10 semanas e, de preferência, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida pela manutenção do tratamento em pacientes que responderam ou pela descontinuação nos que não apresentaram resposta. Alguns pacientes têm sido tratados por até 20 meses consecutivos. Se ocorrer resposta ao tratamento, esse deve ser mantido até que não se observe nenhuma evidência posterior do tumor17. A duração ideal do tratamento com Roferon®-A em pacientes com sarcoma de Kaposi13 relacionado à AIDS não foi determinada.
Nota: as lesões95 do Sarcoma de Kaposi13 frequentemente reaparecem quando o tratamento com Roferon®-A é descontinuado.
Carcinoma15 de célula96 renal97 avançado
– Monoterapia com Roferon®-A
Dose inicial: Roferon®-A deverá ser programado para, no mínimo, 18 milhões de UI diários e, se possível, 36 milhões de UI diários durante um período total de 8 a 12 semanas. Recomenda-se o seguinte esquema escalonado:
- dias 1 a 3: 3 milhões de UI/dia;
- dias 4 a 6: 9 milhões de UI/dia;
- dias 7 a 9: 18 milhões de UI/dia. Se tolerado, aumentar para:
- dias 10 a 84: 36 milhões de UI/dia.
Dose de manutenção: Roferon®-A deverá ser administrado três vezes por semana, na dose máxima tolerada pelo paciente, porém sem exceder 36 milhões de UI.
Duração do tratamento: os pacientes deverão ser tratados durante um período mínimo de 8 semanas e, de preferência, durante 12 semanas, antes que o médico decida continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou descontinuar o tratamento para os pacientes não responsivos. Existem pacientes que foram tratados durante 16 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento com Roferon®-A para carcinoma15 de célula96 renal97 avançado não foi determinada.
– Roferon®-A com vimblastina
Dose inicial: Roferon®-A deve ser administrado em doses de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante uma semana, 9 milhões de UI, três vezes por semana, durante a próxima semana, e 18 milhões de UI, três vezes por semana, posteriormente. A vimblastina deverá ser administrada concomitantemente, por meio de injeção3 intravenosa, de acordo com as instruções do fabricante, com uma dose de 0,1 mg/kg de peso corpóreo, uma vez a cada três semanas.
Caso a dose de Roferon®-A de 18 milhões de UI, três vezes por semana, não seja tolerada, ela poderá ser reduzida para 9 milhões de UI, três vezes por semana.
Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados por um período mínimo de 3 meses até, no máximo, 12 meses, ou até o desenvolvimento de doença progressiva. Os pacientes que atingiram resposta completa podem interromper o tratamento 3 meses após o estabelecimento da resposta.
– Roferon®-A com Avastin (bevacizumabe)
Dose recomendada: Roferon®-A em associação com Avastin® deve ser administrado em dose de 9 milhões de UI, via subcutânea2, três vezes por semana até a progressão da doença ou até 12 meses.
A terapia com Roferon®-A pode ser iniciada com a dose mais baixa (3 ou 6 milhões de UI). No entanto, a dose recomendada de 9 milhões de UI deve ser atingida dentro das duas primeiras semanas de tratamento.
Se a dose de 9 milhões de UI, três vezes por semana não for tolerada, pode ser reduzida para a dose mínima de 3 milhões de UI, três vezes por semana.
As injeções de Roferon®-A devem ser administradas após o término da infusão de Avastin®. Para mais informações sobre o uso em combinação com Avastin®, consulte a bula de Avastin®.
Melanoma16 maligno metastático
Dose inicial: Roferon®-A deverá ser administrado com uma dose de 18 milhões de UI, três vezes por semana. Dose de manutenção: Roferon®-A deverá ser administrado com uma dose de 18 milhões de UI, três vezes por semana, ou na dose máxima tolerada pelo paciente.
Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados durante um período mínimo de oito semanas e, preferencialmente, por, pelo menos, 12 semanas, antes que o médico decida continuar o tratamento para os pacientes respondedores ou descontinuar em não respondedores. Existem pacientes que foram tratados durante até 17 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento para melanoma16 maligno avançado ainda não foi determinada.
Melanoma16 maligno ressecado cirurgicamente
A terapia auxiliar com baixa dose de Roferon®-A prolonga o período em que o paciente fica sem doença em pacientes sem metástases18 em linfonodos19 ou a distância depois da retirada de um melanoma16 (espessura do tumor17 > 1,5 mm).
Dose recomendada: Roferon®-A deverá ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana. Duração do tratamento: os pacientes devem ser tratados durante 18 meses, iniciando o tratamento até 6 semanas após a cirurgia.
Hepatite20 crônica B ativa
Dose recomendada: o esquema ideal de tratamento com Roferon®-A não foi ainda estabelecido. Geralmente, recomenda-se a dose de 4,5 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período de seis meses.
Se os marcadores de replicação viral ou o antígeno98 HBeAg não diminuírem após um mês de tratamento, a dosagem pode ser escalonada. A dose pode ser, posteriormente, ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação. Decorridos de três a quatro meses de tratamento, sem nenhuma melhora, deve-se considerar a descontinuação do tratamento.
Crianças: doses de até 10 milhões de UI/m2 foram administradas com segurança a crianças com hepatite20 crônica B. Entretanto, não foi demonstrada a eficácia do tratamento.
Atenção: a eficácia de Roferon®-A em pacientes com hepatite20 crônica B coinfectados com o vírus99 da imunodeficiência94 humana (HIV100) não foi demonstrada.
Hepatite20 crônica C
A eficácia de alfainterferona 2a no tratamento da hepatite20 C é aumentada quando usada em combinação com ribavirina. Roferon®-A deve ser usado em monoterapia somente em casos de intolerância ou contraindicações à ribavirina.
– Roferon®-A em combinação com ribavirina
– Pacientes recidivantes101
Roferon®-A é administrado em combinação com ribavirina em pacientes adultos com hepatite20 crônica C que responderam a um tratamento prévio com alfainterferona em monoterapia, mas que voltaram a apresentar a doença após o término do tratamento.
Dose: Roferon®-A deve ser administrado na dose de 4,5 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período de seis meses.
Dose de ribavirina: por favor, consulte as recomendações do fabricante da ribavirina para informações adicionais quanto à posologia e às formas de administração.
– Pacientes virgens de tratamento (que não foram tratados previamente)
Dose: Roferon®-A deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de seis meses. O tratamento deverá continuar por mais seis meses em pacientes que tenham exame negativo de HCV-RNA no mês 6, infectados pelo genótipo102 1 do vírus99 HCV, e que tenham elevada carga viral no pré-tratamento.
Dose de ribavirina: por favor, consulte as recomendações do fabricante da ribavirina para informações adicionais quanto à posologia e às formas de administração.
Outros fatores prognósticos negativos de resposta (por exemplo, idade superior a 40 anos, sexo masculino, transição para cirrose31) devem ser considerados, ao se decidir prolongar o tratamento para 12 meses.
Pacientes que não apresentam resposta virológica após seis meses de tratamento (HCV-RNA abaixo do limite de detecção), geralmente, não irão alcançar resposta virológica sustentada (HCV-RNA abaixo do limite de detecção seis meses após o término do tratamento e consequente interrupção da medicação).
– Roferon®-A em monoterapia
Dose: Roferon®-A deve ser administrado na dose de 3 milhões de UI, três vezes por semana, durante um período mínimo de seis meses. A duração ideal da terapia ainda não foi determinada, mas recomenda-se a terapia por um período mínimo de 12 meses.
Em pacientes que não apresentarem normalização dos níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT) após três meses, recomenda-se a suspensão da terapia.
Nota: a recidiva103 ocorre em até quatro meses após o término do tratamento, na maioria dos pacientes que recidivam (voltaram a apresentar a doença) após o tratamento adequado usando Roferon®-A em monoterapia.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se estiver perto do horário de sua próxima aplicação, não aplique a dose que você esqueceu, aplique apenas a dose seguinte, da maneira habitual.
Se o horário estiver distante da dose seguinte, aplique o medicamento assim que você se lembrar e continue usando-o como você faz normalmente.
Nunca dobre a aplicação seguinte.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações adversas muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): podem ocorrer reações desagradáveis com o uso deste medicamento, tais como fadiga104 (cansaço), febre47, calafrios105, dores musculares, dor de cabeça106, dores articulares, sudorese107 (excesso de suor). Essas reações tendem a diminuir com a continuação da terapia ou com a diminuição da dose. Reações adversas frequentes também incluem perda de apetite e náusea108.
Reações adversas comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vômitos109, alterações no paladar110, boca111 seca, perda de peso, diarreia112 e dores abdominais leves ou moderadas, pressão baixa passageira, episódios de pressão alta, inchaço62, cianose113 (coloração azulada da pele39 e mucosas114), arritmias115 (irregularidade dos batimentos cardíacos), palpitações116 (popularmente conhecidas como “batedeira”, é a sensação consciente dos batimentos cardíacos) e dor no peito42, alopecia117 (perda de pelos e cabelos, reversível com a descontinuação do tratamento) leve a moderada, leucopenia118 (deficiência de glóbulos brancos no sangue6) em pacientes com comprometimento da atividade da medula óssea30, trombocitopenia90 (diminuição do número de plaquetas12 no sangue6) e diminuição da hemoglobina53 (substância contida nos glóbulos vermelhos).
Reações adversas incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): elevação de ALT, fosfatase alcalina119, lactato120 desidrogenase e bilirrubina121 (substâncias que são dosadas em exames de sangue6 para verificar se existe lesão122 do fígado29), tontura123, vertigem124 (sensação de perda de equilíbrio ou de instabilidade), rebaixamento da consciência, esquecimento, depressão, sonolência, confusão, distúrbios de comportamento, tais como ansiedade e nervosismo, distúrbios do sono, distúrbios visuais, parestesia125 (alteração da sensibilidade que pode se manifestar por formigamento, dormência126, etc.), torpor127, neuropatia67 (doença do sistema nervoso87), coceira, tremor, trombocitopenia90 (diminuição do número de plaquetas12 no sangue6) em pacientes sem comprometimento da atividade da medula óssea30.
Reações adversas raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): prisão de ventre, gases, aumento do trânsito intestinal, azia128, reativação de úlcera péptica129, sangramento gastrintestinal sem risco de vida, assim como pancreatite130 (inflamação131 do pâncreas132), hepatite20, alterações nas transaminases (enzimas do fígado29) em pacientes com hepatite20 B, pensamentos suicidas, tentativa de suicídio, suicídio, sonolência intensa, convulsões, coma133, eventos adversos cerebrovasculares, impotência134 temporária, retinopatia isquêmica (alteração da retina61, onde se produzem as imagens que nós enxergamos, por causa de falta de irrigação sanguínea), tosse, dispneia135 (falta de ar), inchaço62 pulmonar, pneumonia136, insuficiência cardíaca congestiva137, parada cardiorrespiratória, infarto do miocárdio138, piora do herpes labial, erupção44 na pele39, coceira, pele39 e membranas mucosas114 secas, rinorreia139 (corrimento nasal), epistaxe140 (sangramento nasal), função dos rins28 diminuída, insuficiência27 aguda dos rins28, distúrbios dos eletrólitos141 no sangue6, proteinúria142 (presença de proteínas143 na urina144), aumento das células9 em sedimento, aumento de nitrogênio ureico sanguíneo, creatinina145 sérica (substâncias dosadas em exames de sangue6 para avaliar o funcionamento dos rins28), ácido úrico, diminuição de hemoglobina53 e hematócrito146 (o que indica anemia147), hiperglicemia78 (aumento dos níveis de açúcar37 no sangue6), diabetes36 mellitus, reações no local de aplicação da injeção3 que incluem, muito raramente, reações necróticas locais, doenças autoimunes34 (quando o corpo ataca as suas próprias células9), como vasculite148 (inflamação131 dos vasos sanguíneos149), artrite150, anemia hemolítica151 (destruição dos glóbulos vermelhos), disfunção da glândula152 tireoide153 e síndrome55 de lúpus154 eritematoso155.
Reações adversas muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): retinopatia (problemas na retina61, camada do olho63 responsável pela visão46), incluindo sangramento na retina61 e manchas algodonosas, papiledema (inchaço62 no local de onde sai o nervo óptico na retina61), trombose64 das veias156 ou artérias157 da retina61 (formação de coágulo65 na veia ou na artéria66 da retina61), neuropatia67 óptica (doença no nervo óptico), púrpura158 trombocitopênica idiopática159 (manchas vermelhas decorrentes de diminuição do número de plaquetas12 sem causa conhecida), hipocalcemia160 (diminuição na quantidade de cálcio sanguíneo) assintomática, sarcoidose161 (doença autoimune48 com lesões95 semelhantes às da tuberculose162 em vários órgãos do corpo), hipertrigliceridemia (aumento de triglicerídeos no sangue6) e hiperlipidemia163 (aumento de lipídios, isto é, gorduras no sangue6) foram relatados.
Irregularidades passageiras do ciclo menstrual, incluindo períodos menstruais prolongados, foram observadas em fêmeas de macacos Rhesus que receberam doses muito superiores às doses clínicas recomendadas. Em humanos, a relevância desses achados não foi estabelecida.
Anticorpos21 anti-interferona: anticorpos21 neutralizantes para proteínas143 podem ser formados em alguns pacientes após administração de proteínas143. Anticorpos21 para todas as interferonas, sejam naturais ou recombinantes, podem, portanto, ser encontrados em alguns pacientes.
Anticorpos21 contra interferona leucocitária humana podem aparecer espontaneamente em algumas condições clínicas (câncer164, lúpus154 eritematoso155 sistêmico165, herpes-zóster) e em pacientes que nunca receberam interferona que não foi produzida por eles mesmos.
Em estudos clínicos nos quais foi utilizado Roferon®-A armazenado a temperatura de 25 °C, anticorpos21 neutralizantes para Roferon®-A foram detectados em, aproximadamente, um quinto dos pacientes. Não existe evidência em nenhuma indicação clínica de que a presença de tais anticorpos21 afeta a resposta do paciente a Roferon®-A. Em pacientes com hepatite20 C, tem sido notada uma tendência, em pacientes responsivos, de desenvolverem anticorpos21 neutralizantes, perdendo a resposta ainda durante o tratamento e de perderem a resposta mais cedo que pacientes que não desenvolveram tais anticorpos21. Não foram documentadas outras sequelas166 clínicas referentes à presença de anticorpos21 para Roferon®-A.
Não existem ainda dados sobre anticorpos21 neutralizantes, a partir de estudos clínicos realizados com Roferon®- A, quando armazenado à temperatura de 4 °C, como recomendado atualmente. Em um modelo animal (camundongo), entretanto, a imunogenicidade relativa de Roferon®-A aumenta com o tempo, quando o produto é armazenado a 25 °C. Não se observa tal aumento na imunogenicidade quando Roferon®-A é mantido a 4 °C, ou seja, nas condições de conservação atualmente recomendadas.
Terapia em combinação com ribavirina: consulte o item “Reações Adversas” da bula de ribavirina, se a alfainterferona 2a deve ser administrada em combinação com ribavirina no tratamento da hepatite20 C crônica.
Raramente, alfainterferonas, incluindo Roferon®-A, usadas em combinação com ribavirina, podem estar associadas à pancitopenia167 (diminuição de todas as células9 do sangue6), e, muito raramente, foram relatados casos de anemia aplásica168 (em que a medula óssea30 deixa de produzir as células9 do sangue6).
O seu médico pode decidir tratá-lo com Roferon®-A em combinação com outros medicamentos. Nesse caso, você poderá desenvolver efeitos adversos adicionais. O seu médico deverá lhe explicar quais são esses efeitos.
Pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram identificadas durante o período de pós-comercialização de Roferon®-A. Como esses eventos são reportados a partir de uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar a frequência com segurança.
Desordens do sistema imune169: assim como para outras medicações da classe das alfainterferonas, rejeições do enxerto82 foram relatadas em pacientes em tratamento com Roferon®-A.
Desordens psiquiátricas: mania (euforia, inquietação, impaciência, falta de controle) foi reportada.
Desordens gastrintestinais: colite170 hemorrágica171 / isquêmica (inflamação131 do intestino grosso172 em que pode ocorrer sangramento ou falta de suprimento sanguíneo) e colite170 ulcerativa (úlceras173 na parede do intestino) foram reportadas.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não existem relatos de superdose. No entanto, doses elevadas repetidas de interferona podem estar associadas a desânimo profundo, fadiga104, prostração174 (abatimento físico e psíquico) e coma133. Caso ocorram, os pacientes devem ser internados em hospital para observação e iniciado tratamento de suporte apropriado.
Pacientes que apresentam reações graves com Roferon®-A geralmente se recuperam alguns dias após a interrupção da terapêutica79, sob assistência apropriada, como foi observado em 0,4% dos pacientes com câncer164 nos estudos clínicos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS – 1.0100.0146
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Fabricado na Suíça por
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