CETAZ IM/IV

UNIAO QUIMICA

Atualizado em 08/12/2014

CETAZ
Ceftazidima
Pó Para Solução Injetável IM/EV

Forma Farmacêutica e Apresentação de Cetaz Im/Iv

Pó para solução injetável: caixa com 1 ou 50 frascos-ampola contendo 1g + 1 ou 50 ampolas de diluente .

USO PEDIÁTRICO E ADULTO

USO RESTRITO A HOSPITAIS

Composição de Cetaz Im/Iv

Pó Para Solução Injetável
Cada frasco-ampola contém :
Ceftazidima .................... 1g

Cada ampola de diluente contém :
Água para injeção1 .................... 10ml

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Conserve o produto na embalagem original, protegido do calor excessivo (temperatura acima de 40ºC), da luz e da umidade. Após a reconstituição, seguir as orientações descritas sob o item Posologia.

PRAZO DE VALIDADE:
18 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Após a reconstituição, seguir os prazos estipulados no item Posologia.

Informações Técnicas de Cetaz Im/Iv

Caracteríticas de Cetaz Im/Iv

Ceftazidima é um antibiótico cefalosporínico bactericida, resistente à maioria das beta-lactamases e ativo contra extensa variedade de microrganismos  gram-negativos,  mostrando eficácia contra alguns gram-positivos, incluindo cepas2 resistentes à gentamicina e a outros aminoglicosídeos. A Ceftazidima é dotada de elevada atividade intrínseca in vitro, com a estreita faixa de concentração inibitória mínima (CIM) para a maioria dos gêneros. A atividade in vitro da Ceftazidima se estende aos seguintes microrganismos:Gram-negativos:
Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp., Klebsiella pneumoniae, Klebsiella sp., Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Morganella morganii (Proteus morganii), Proteus rettgeri, Providencia sp., Escherichia coli, Enterobacter sp., Citrobacter sp., Serratia sp., Salmonella sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida, Acinetobacter sp., Neisseria gonorrhoeae, Neisseria  meningitidis, Haemophilus influenzae (incluindo cepas2 resistentes à ampicilina) e Haemophilus parainfluenzae.
Gram-positivos:
Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis (cepas2 sensíveis à meticilina), Micrococcus sp., Streptococcus pyogenes (Grupo A, beta-hemolíticos), streptococcus Grupo B (Streptococcus agalactiae), Streptococcus pneumoniae, Streptococcus mitie, Streptococcus sp. (com exclusão do Streptococcus  faecalis).
Cepas2 anaeróbias:
Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Streptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens, Fusobacterium sp., Bacteroides sp., (algumas cepas2 de  B.fragilis são resistentes).
O produto não é ativo in vitro contra estafilococos resistentes à meticilina, Streptococcus faecalis e muitos outros enterococos, Listeria monocytogenes, Campylobacter sp. e Clostridium difficile.
In vitro, as atividades da Ceftazidima combinadas a antibióticos aminoglicosídeos são, pelo menos, aditivas.
Os níveis séricos obtidos após a administração parenteral são elevados e prolongados, diminuindo com uma meia-vida de aproximadamente 2 horas. Assim, após a injeção intramuscular3 de 500mg e 1g, prontamente são atingidos níveis máximos de 18 e 37mg/l, respectivamente; e 5 minutos após uma injeção1 endovenosa direta de 500mg, 1g e 2g, são alcançados níveis médios de, respectivamente, 46, 87 e 170 mg/l. Concentrações terapeuticamente ativas são detectadas no soro4, mesmo 8 a 12 horas após a administração intramuscular ou endovenosa. A ligação da Ceftazidima às proteínas5 do soro4 é baixa, situando-se em torno de 10%. A Ceftazidima não é metabolizada no organismo, sendo excretada pela urina6 sob forma ativa, através de filtração glomerular. Cerca de 80 a 90% da dose é recuperada na urina6 em 24 horas. Tendo em vista que a quantidade excretada pela bile7 é inferior a 1%, o teor da droga que chega ao intestino é mínimo. Concentrações excedentes aos níveis inibitórios mínimos para patógenos comuns são detectadas, após a injeção1 de doses usuais, nos ossos, no coração8, no bile7, no esputo, no humor aquoso9 e nos líquidos sinovial, pleural e peritoneal. A Ceftazidima atravessa a placenta rapidamente e é excretada no leite materno. Na ausência de inflamação10, a Ceftazidima não atravessa com facilidade a barreira hematoncefálica. Todavia, na vigência de inflamação10 das meninges11, são atingidos níveis terapêuticos de 4 a 20 mg/l, ou mais, no líquido cefalorraquidiano12. Em pacientes com insuficiência renal13 a eliminação de Ceftazidima é diminuída, devendo por isso ser reduzida a dose.

Indicações de Cetaz Im/Iv

É indicado no tratamento de infecções14 simples ou múltiplas causadas por bactérias sensíveis que incluem, infecções14 do trato respiratório, urinário, infecções14 nas articulações15 e nos ossos, infecções14 ginecológicas, infecções14 intra-abdominais, infecções14 dos tecidos moles e na pele16, em casos de septicemia17 e meningite18.
Em virtude de seu espectro de ação ampliado, especialmente contra agentes gram-negativos, está também indicado nas infecções14 resistentes a outros antibióticos, incluindo aminoglicosídeos e cefalosporinas diversas. Não obstante, quando necessário, pode ser administrado em combinação a aminoglicosídeos ou outros antibióticos beta-lactâmicos, como, por exemplo, diante de neutropenia19 grave.

Contra-Indicações de Cetaz Im/Iv

O produto é contra-indicado para pacientes20 com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e aos antibióticos cefalosporínicos.

Precauções e Advertências de Cetaz Im/Iv

Gerais: Como para os demais antibióticos beta-lactâmicos, antes de instituir a terapia com o produto, deve-se pesquisar a história de reações de hipersensibilidade à Ceftazidima, às cefalosporinas, penicilinas ou outras drogas. Deve ser administrado com cautela especial a pacientes com história de reações alérgicas imediatas (Tipo I) à penicilinas. Na eventualidade de ocorrência de reação alérgica21 ao produto, interromper a terapia. Reações mais graves de hipersensibilidade podem requerer o uso de adrenalina22, hidrocortisona, anti-histamínicos ou a adoção de outras medidas de emergência23.
Embora não haja evidência de que o produto comprometa a função renal24 nas doses terapêuticas, é necessário, como no caso de qualquer antibiótico eliminado pelos rins25, diminuir a dose de acordo com o grau de redução da funcionalidade renal24, para evitar as conseqüências clínicas de níveis elevados do antibiótico, como, por exemplo, convulsões.
Como os demais antibióticos de largo espectro, o uso prolongado de CETAZ pode resultar no aparecimento de microrganismos não-sensíveis (candida e enterococos), o que pode requerer interrupção do tratamento ou medidas apropriadas. A avaliação repetida da condição do paciente é essencial.
O risco benefício deve ser considerado quando já existem problemas de desordens hemorrágicas26, pois as cefalosporinas podem causar hipoprotrombinemia e, possivelmente, sangramento, em casos de doenças gastrointestinais, especialmente colite27 ulcerativa, enterite regional ou colites associada a antibióticos  o que pode causar colite27 pseudomembranosa.
Gravidez28: Ainda que não haja evidência experimental de efeitos embriopáticos ou teratogênicos29, a administração da Ceftazidima como qualquer outro medicamento, deve ser feita com cuidado nos primeiros meses de gestação, após avaliação criteriosa dos benefícios contra os possíveis riscos.
Amamentação30: A Ceftazidima é excretada em pequenas proporções pelo leite materno e, como tal, aconselha-se precaução quando de sua administração a lactantes31.
Pediatria: Assim como para os adultos, o clearance de creatinina32 deve ser ajustado de acordo com a superfície corporal ou massa corporal ideal, e a freqüência das doses deve ser reduzida em casos de insuficiência renal13.

Interações Medicamentosas de Cetaz Im/Iv

A administração de antibióticos cefalosporínicos deve ser feita com cautela em pacientes que estejam sob tratamento concomitante com drogas nefrotóxicas (como, por exemplo, antibióticos aminoglicosídeos) ou com diuréticos33 potentes como a furosemida. A função renal24 grave deve ser monitorada constantemente, especialmente se doses elevadas de antibióticos aminoglicosídeos são administradas ou se a terapia é prolongada. Se houver necessidade de administração concomitante de cloranfenicol deve ser considerada a possibilidade de antagonismo. A probenicida não tem efeito sobre a excreção renal24 da Ceftazidima.
Inibidores da agregação plaquetária: A hipoprotrombinemia pode ser induzida por altas doses de salicilatos ou cefalosporinas.
Úlceras34 gastrointestinais ou hemorrágicas26 ocorrem quando se faz uso concomitante das cefalosporinas com drogas antiinflamatórias não esteroidais ou salicilatos.

Interferência em Exames Laboratoriais de Cetaz Im/Iv

As alterações laboratoriais (transitórias) durante a terapia com o produto incluem: eosinofilia35, teste de Coombs positivo (sem hemólise36), trombocitose37 e elevação discreta de uma ou mais das enzimas hepáticas38 (SGOT, SGPT, DHL, GAMA GT e fosfatase alcalina39). A exemplo das demais cefalosporinas, podem ser observados ocasionalmente aumentos transitórios na uréia40 sangüínea e no nitrogênio uréico e/ou na creatinina32 sérica. Muito raramente tem sido observadas leucopenia41 transitória, neutropenia19, trombocitopenia42 e linfocitose.
Ainda que o produto não altere os testes enzimáticos para glicosúria43, pode ser observada discreta interferência nos métodos relacionados à redução do cobre (Benedict, Fehling, Clinitest). A Ceftazidima pode interferir com os testes de compatibilidade sangüínea.

Reações Adversas/Colaterais de Cetaz Im/Iv

A experiência clínica demonstrou que a Ceftazidima é, de uma forma geral, bem tolerada. As reações adversas são pouco freqüentes, incluindo flebite44 ou tromboflebite45 após administração endovenosa; dor e/ou inflamação10 após administração intramuscular; erupção46 máculo-papular ou urticariforme, febre47, prurido48 e, mais raramente, angioedema49 e anafilaxia50 (broncoespasmo51 e/ou hipotensão52); diarréia53, náusea54, vômito55, dor abdominal e mais raramente inflamação10 bucal ou colites; como ocorre com outras cefalosporinas, a colite27 pode estar associada a Clostridium difficile e apresentar-se como colite27 pseudomembranosa; candidíase56, vaginites; cefaléia57, tontura58, parestesia59 e sensação de gosto desagradável. Têm sido relatados raríssimos casos de convulsões que ocorreram em pacientes com disfunção renal24, nos quais as doses de Ceftazidima não tenham sido apropriadamente reduzidas.

Posologia de Cetaz Im/Iv

O produto deve ser usado por via exclusivamente parenteral, variando a dose em função da gravidade, sensibilidade e tipo de infecção60, bem como da idade, peso e função renal24 dos pacientes.
Adultos:
A dose varia de 1 a 6 g diários, por exemplo, 500mg, 1g ou 2g, administrados a cada 8 ou 12 horas, através de injeção1 endovenosa ou intramuscular. Para as infecções14 do trato urinário61 e naquelas de menor gravidade, a dose de 500mg ou 1g de 12/12 horas é geralmente satisfatória. Para a maioria das infecções14, as doses ideais são de 1g de 8/8 horas ou 2g de 12/12 horas. Nas infecções14 mais graves, especialmente nos pacientes com imunossupressão62, incluindo os neutropênicos, deve ser administrada a dose de 2g a cada 8 ou 12 horas. Nos pacientes fibrocísticos adultos com função renal24 normal e portadores de infecção60 pulmonar por  Pseudomonas, serão necessárias posologias elevadas, ou seja, de 100 a 150mg/kg/dia, subdivididos em três doses (doses de 9g/dia têm sido empregadas com segurança nesses casos).
Recém-nascidos  e lactentes63 até 2 meses de idade:
25 a 60 mg/kg/dia divididos em duas aplicações. No recém-nascido, a meia-vida sérica da Ceftazidima pode ser 3 a 4 vezes maior do que a do adulto.

Lactentes63 e crianças maiores:
A posologia usual para crianças com mais de 2 meses é de 30 a 100 mg/kg/dia, divididos em duas ou três doses. Doses maiores que 150mg/kg, três vezes ao dia, até um máximo de 6 g/dia, podem ser administradas a crianças com comprometimento da imunidade64, com doença fibrocística ou ainda com meningite18.
Pacientes idosos:
Devido à redução do clearance da Ceftazidima nos pacientes idosos graves, a dose diária de Ceftazidima não deve normalmente exceder a 3g, especialmente naqueles com mais de 80 anos.
Posologia diante do comprometimento da função renal24:
O produto é excretado pelos rins25 quase que exclusivamente por filtração glomerular. Assim  sendo, nos pacientes com funcionalidade renal24 comprometida, recomenda-se que a dose seja reduzida, salvo se o comprometimento for de leve intensidade, isto é, velocidade de filtração glomerular (VFG) superior a 50ml/min. Nos pacientes com suspeita de insuficiência renal13 pode ser instituída uma dose inicial de 1g do produto. Nestes casos, recomenda-se estimar a VFG a fim de determinar a dose correta. As doses de manutenção recomendadas são:

Depuração de creatinina32 (ml/min)    Creatinina32 sérica aproximadamente mmol/l65 (mg/dl66)    Dose unitária                       recomendada (g)    Freqüência das doses (horas)     
>50    <150    DOSES  NORMAIS    
50   31    150   200 (1, 7 - 2, 3)    1,0    12    
30   16    200   350 (2,3 - 4,0)    1,0    24    
15   6    350   500 (4,0 - 5,6)    0,5    24    
<5    >500 (>5,6)    0,5    48    
    
Nos pacientes com infecção60 grave, especialmente nos neutropênicos, as doses unitárias podem ser acrescidas em 50% ou a freqüência de administração aumentada apropriadamente. Em tais pacientes recomenda-se monitorar os níveis séricos da Ceftazidima de modo a que não excedam de 40 mg/l. No caso de se dispor somente dos valores da creatinina32 sérica pode-se utilizar a fórmula a seguir (Equação de Cockcroft) para estimar a taxa de depuração. A creatinina32  sérica representaria, então, um estado mantido da funcionalidade renal24.
Homens:
Depuração de creatinina32 (ml/min)= peso (kg) x (140 - idade em anos)
                                                            72 x creatinina32 sérica (mg/dl66)
Mulheres:
0.85 x valor obtido para os homens (acima)
Para converter a creatinina32 sérica de mmol/l65 para mg/dl66, dividir por 88,4.  
Nas crianças, a depuração de creatinina32 deve ser ajustada em função da área de superfície corporal ou da massa muscular, reduzindo-se, como nos adultos, a freqüência das doses nos casos de insuficiência renal13. A meia-vida sérica da Ceftazidima durante hemodiálise67 varia de 3 a 5 horas; a dose de manutenção apropriada deverá ser repetida após cada seção. A Ceftazidima pode também ser usada na diálise68 peritonial, tanto por via endovenosa como incorporado ao líquido de diálise68 (geralmente 125 e 250 mg/2 litros).
Administração:
O produto pode ser administrado por via endovenosa ou intramuscular profunda. A solução deve ser preparada como especificado a seguir:
Frasco    Uso    Volume do diluente a ser adicionado(ml)    Concentração aproximada (mg/ml)    
1g    Intramuscular    3,0    260    
1g    Endovenoso    1,0    90    
1g    Infusão Endovenosa    50    20    
Após adição do diluente, recomenda-se agitar bem o frasco e aguardar até obtenção de  solução límpida (1 a 2 minutos); é de se prever, nesse período, a liberação de pequena quantidade de dióxido de carbono. As soluções para uso endovenoso podem ser injetadas diretamente na veia ou introduzidas na borracha do equipo, caso o paciente esteja recebendo líquidos parenterais.
A Ceftazidima é  compatível com a grande maioria das soluções parenterais de uso comum (vide Precauções Farmacotécnicas abaixo).
Preparação das soluções para injeções intramuscular e endovenosa:
1) Introduzir a agulha da seringa69 através da tampa do frasco e injetar o volume recomendado do diluente;
2) Retirar a agulha e agitar o frasco para formar uma solução clara;
3) Inverter o frasco. Com o êmbolo70 da seringa69 completamente comprimido, introduzir a agulha na solução. Retirar o volume total da solução para dentro da seringa69, assegurando-se de que a agulha aspire somente a solução. Pequenas bolhas de dióxido de carbono devem ser desprezadas.
Preparação das soluções para infusão endovenosa:
1) Introduzir a agulha da seringa69 através da tampa do frasco e injetar 10 ml do diluente;
2) Retirar a agulha e agitar o frasco para formar uma solução clara;
3) Introduzir uma segunda agulha na tampa do frasco para retirar o gás e liberar a pressão no interior do frasco;
4) Com o frasco livre de gás, adicionar o restante do diluente. Remover ambas as agulhas; agitar o frasco e preparar a infusão de maneira normal.
Nota: Para preservar a esterilidade71 do produto é importante não inserir a segunda agulha para liberar o gás antes do produto ser dissolvido.
Precauções  Farmacotécnicas:
As soluções do produto retém potência satisfatória por 18 horas, desde que conservadas até 25°C; ou por 7 dias, se guardadas sob refrigeração. A cor das soluções pode acentuar-se no decorrer do período de conservação. Ocasionalmente o produto pode ser estocado em temperatura até 30°C durante 2 meses. Proteger o produto da luz, quer sob a forma de pó, quer em solução. O produto é compatível com a grande maioria das soluções parenterais de uso comum. As soluções em concentrações de 1 mg/ml a 40 mg/ml, nos líquidos de infusão a seguir relacionados, podem ser conservadas por 18 horas até 25ºC, ou por 7 dias, quando sob refrigeração.
Soluções compatíveis com o produto:
Cloreto de sódio a 0,9%
Lactato72 de sódio M/6
Hartmann
Glicose73 a 5% e a 10%
Cloreto de sódio a 0,225% + glicose73 a 5%
Cloreto de sódio 0,45%  + glicose73 a 5%
Cloreto de sódio a 0,18%, + glicose73 a 4%
Cloreto de sódio a 0,9%, + glicose73 a 5%
Dextran 40 a 10% + glicose73 a 5%
Dextran 40 a 10% + cloreto de sódio a 0,9%
Dextran 70 a 6% + cloreto de sódio a 0,9%
Dextran 70 a 6% + glicose73 a 5%
O produto é menos estável na solução de bicarbonato de sódio (que não é recomendada como diluente) do que em outras soluções endovenosas. Em concentrações entre 0,05 mg/ml e 0,25 mg/ml em líquidos para diálise68 intraperitoneal (lactato72), o produto pode ser conservado durante  18 horas  até 25°C ou por 7 dias, sob refrigeração.
O produto mostra compatibilidade (durante 18 horas até 25°C ou por 7 dias sob refrigeração) quando misturado a 4 mg/ml com: fosfato sódico de hidrocortisona (1mg/ml em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou solução de glicose73 a 5%), cefuroxima sódica (3mg/ml em solução de cloreto de sódio a 0,9%), cloxaciclina sódica (4mg/ml, em solução de cloreto de sódio a 0,9%), heparina (10U/ml ou 50U/ml em solução de cloreto de sódio a 0,9%), cloreto de potássio (10 ou 40mEq/l em solução de cloreto de sódio a 0,9%).
A mistura de uma solução do produto (500 mg em 1,5 ml de água estéril para injeções com uma solução injetável de metronidazol 500 mg em 100 ml), mantém sua atividade por 18 horas até 25°C ou por 7 dias sob refrigeração. O produto não deve ser misturado a aminoglicosídeos na mesma seringa69 ou mesmo equipo.
Foram relacionadas precipitações quando foi adicionada vancomicina à solução de Ceftazidima. Por isso, é prudente evitar o contato entre as duas soluções quando administradas paralelamente.
A solução do produto para uso intramuscular pode ser reconstituída com cloridrato de  lidocaína a 0,5 - 1,0%, podendo a solução resultante ser conservada por 18 horas até 25°C ou por 7 dias, sob refrigeração.
As soluções variam do amarelo-claro ao âmbar, dependendo da concentração, do diluente e das condições de conservação. Seguidas as recomendações preconizadas, a potência do produto não é afetada pelas variações na coloração.
A solução constituída com água estéril para injeção1 e congeladas imediatamente após constituição, em sua embalagem original, tem um período de estocagem máxima de 3 meses a -20°C; e a solução após descongelamento possui um período máximo de estocagem de 8 horas em temperatura até 28°C e 4 dias sob refrigeração.

Superdosagem de Cetaz Im/Iv

Os níveis séricos de Ceftazidima são reduzidos através de hemodiálise67 ou diálise peritoneal74. A superdosagem pode levar a seqüelas neurológicas incluindo encefalopatia75, convulsões e coma76. Pode ocorrer principalmente em pacientes com disfunção renal24 quando não é feito o ajuste da dose.

Pacientes Idosos de Cetaz Im/Iv

Não são relatados problemas específicos relacionados ao paciente idoso, porém são mais suscetíveis a problemas associados a função renal24, o que requer uma dosagem apropriada.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

CETAZ IM/IV - Laboratório

UNIAO QUIMICA
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu/SP - CEP: 06900-000
Tel: SAC 0800 11 1559

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
3 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
4 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
5 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
6 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
7 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
8 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
9 Humor aquoso: Fluido aquosa e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual está envolvido pelo humor aquoso, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino.
10 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
11 Meninges: Conjunto de membranas que envolvem o sistema nervoso central. Cumprem funções de proteção, isolamento e nutrição. São três e denominam-se dura-máter, pia-máter e aracnóide.
12 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
13 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
14 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
15 Articulações:
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
18 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
19 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
20 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
21 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
22 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
23 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
26 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
27 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
28 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
29 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
30 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
31 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
32 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
33 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
34 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
35 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
36 Hemólise: Alteração fisiológica ou patológica, com dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue causando liberação de hemoglobina. É também conhecida por hematólise, eritrocitólise ou eritrólise. Pode ser produzida por algumas anemias congênitas ou adquiridas, como consequência de doenças imunológicas, etc.
37 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
38 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
39 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
40 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
41 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
42 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
43 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
44 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
45 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
46 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
47 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
48 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
49 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
50 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
51 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
52 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
53 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
54 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
55 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
56 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
57 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
58 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
59 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
60 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
61 Trato Urinário:
62 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
63 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
64 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
65 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
66 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
67 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
68 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
69 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
70 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
71 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
72 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
73 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
74 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
75 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
76 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“

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