Preço de Ramipril (Comprimido 5 mg) em São Paulo/SP: R$ 123,23

Ramipril (Comprimido 5 mg)

MEDLEY FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 31/08/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Ramipril
Comprimido 5 mg
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido simples
Embalagens com 30 ou 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO: 

Cada comprimido contém:

ramipril 5 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: hipromelose, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, óxido de ferro vermelho, estearilfumarato de sódio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O ramipril é destinado ao tratamento de:

  • pressão alta;
  • insuficiência cardíaca congestiva2 (incapacidade do coração3 efetuar as suas funções de forma adequada);
  • redução da mortalidade4 em pacientes pós-ataque cardíaco;
  • tratamento de doença no glomérulo renal5 (parte do rim6) manifesta e doença no rim6 incipiente, em pacientes diabéticos ou não diabéticos;
  • prevenção de ataque cardíaco, derrame7 ou morte por doença cardiovascular e redução da necessidade de realização de cirurgia para melhorar a irrigação do sangue8 do coração3, em pacientes com alto risco cardiovascular, como doenças relacionadas às veias9 ou artérias10 do coração3 manifesta (com ou sem antecedentes de ataque cardíaco), caso anterior de derrame7 ou de doenças circulatórias abaixo do pescoço11;
  • prevenção de ataque cardíaco, derrame7 ou morte por doença do coração3, em pacientes diabéticos;
  • prevenção da progressão de microalbuminúria12 (pequenas quantidades de proteína na urina13) e doença no rim6 manifesta.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O ramipril é um anti-hipertensivo que promove a queda dos níveis elevados da pressão arterial14 e também promove outros efeitos protetores no sistema do coração3 e circulatório. Os efeitos de ramipril são atribuídos principalmente à inibição da enzima15 conversora de angiotensina [ECA (substância do corpo humano16)].

Na maioria dos pacientes, o início do efeito anti-hipertensivo torna-se aparente após 1 ou 2 horas da administração oral de dose única, sendo que o efeito máximo é alcançado 3 a 6 horas após essa administração. A duração do efeito anti-hipertensivo de uma dose única é geralmente de 24 horas.

O efeito anti-hipertensivo máximo com a administração contínua de ramipril é geralmente observado após 3 a 4 semanas. Foi demonstrado que o efeito anti-hipertensivo é sustentado em tratamentos prolongados durante dois anos.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • possuir alergia17 ao ramipril, a qualquer outro inibidor da ECA ou a qualquer um dos componentes da formulação;
  • possuir histórico de angioedema18 (inchaço19 em região subcutânea20 ou em mucosas21);
  • com o uso concomitante dos medicamentos sacubitril/valsartana (vide “Interações Medicamentosas”). Seu médico deve orientar quando iniciar o tratamento com ramipril, uma vez que sacubitril/valsartana não podem estar presentes no seu organismo. No caso em que ramipril seja substituído por sacubitril/valsartana, seu médico deve garantir que ramipril já tenha sido eliminado do seu corpo;
  • possuir estreitamento na artéria22 do rim6 hemodinamicamente relevante (importante para a circulação23 sanguínea) bilateral ou unilateral, quando possuir apenas um rim6;
  • possuir quadro de pressão arterial14 baixa ou instável;
  • em pacientes com diabetes24 ou com alteração moderada a severa (clearance (eliminação) de creatinina25 < 60mL/min) da função dos rins26 que utilizam medicamentos com alisquireno;
  • em pacientes com nefropatia27 diabética (doença renal28 secundária ao diabetes24) que utilizam um antagonista29 do receptor de angiotensina II (ARAII);
  • durante a gravidez30.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez30.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências

Angioedema18 de cabeça31, pescoço11 ou extremidades: Caso ocorra o desenvolvimento de angioedema18 (inchaço19 que pode envolver os lábios, a língua32, glote33 ou laringe34) durante o tratamento com ramipril, ou outros inibidores da ECA, o mesmo deve ser interrompido imediatamente e o médico contatado.

Angioedema18 intestinal: Angioedema18 intestinal tem sido relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA. Esses pacientes se apresentaram com dor abdominal (com ou sem enjoo ou vômito35); em alguns casos também ocorreram angioedema18 facial. Os sintomas36 de angioedema18 intestinal foram resolvidos após a interrupção da administração de inibidores da ECA.

Não existem dados suficientes disponíveis sobre o uso de ramipril em crianças, pacientes com insuficiência37 severa dos rins26 e pacientes sob diálise38 (tratamento que visa repor as funções dos rins26).

É possível que haja aumento do risco de angioedema18 com o uso concomitante de outros medicamentos que possam causar angioedema18 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “Interações Medicamentosas”).

O ramipril não representa um tratamento de escolha para hiperaldosteronismo primário (doença onde ocorre produção excessiva de aldosterona pelas glândulas39 suprarrenais).

Precauções

O tratamento com ramipril requer acompanhamento médico regular.

Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona por combinação de ramipril com um antagonista29 do receptor de angiotensina II (ARAII) ou com alisquireno não é recomendado tendo em vista que há um risco de aumento da hipotensão40 (pressão baixa), hipercalemia41 (nível elevado de potássio no sangue8) e alterações da função dos rins26 comparadas com a monoterapia.

O uso de ramipril em combinação com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus42 ou com insuficiência renal43 (clearance de creatinina25 < 60 mL/min) (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “Interações Medicamentosas”).

O uso de ramipril em combinação com um ARAII é contraindicado em pacientes com nefropatia27 diabética (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Monitorização da função dos rins26Recomenda-se monitorização da função dos rins26, principalmente nas primeiras semanas de tratamento com um inibidor da enzima15 conversora de angiotensina (ECA). Uma monitorização cuidadosa é particularmente necessária em pacientes com:

  • insuficiência cardíaca44;
  • doença vascular45 renal28, incluindo pacientes com estenose46 unilateral (obstrução de um dos lados) de artéria renal47 hemodinamicamente relevante. Neste grupo de pacientes, mesmo um pequeno aumento da creatinina25 no sangue8 pode ser indicativo de perda unilateral da função dos rins26;
  • alteração da função dos rins26 e
  • transplante renal28.

Monitorização eletrolítica: Recomenda-se monitorização regular do potássio e sódio no sangue8. Em pacientes com alteração da função dos rins26, é necessária monitorização mais frequente do potássio no sangue8.

Monitorização hematológica: A contagem de leucócitos48 deve ser monitorizada para detectar uma possível leucopenia49 (redução dos glóbulos brancos no sangue8). Avaliações mais frequentes são recomendadas na fase inicial do tratamento, em pacientes com alteração da função dos rins26, naqueles com doença de colágeno50 (por exemplo: lúpus51 eritematoso52 ou esclerodermia) concomitante ou naqueles tratados com outros medicamentos que podem causar alterações no perfil hematológico (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Gravidez30 e Lactação53

Você não deve usar ramipril durante a gravidez30 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Portanto, a possibilidade de gravidez30 deve ser excluída antes do início do tratamento. A gravidez30 deve ser evitada nos casos em que o tratamento com inibidores da ECA é indispensável.

O tratamento com ramipril deve ser interrompido, por exemplo, com a substituição por outra forma de tratamento em pacientes que pretendem engravidar.

Se a paciente engravidar durante o tratamento, o ramipril deve ser substituído assim que possível por tratamento sem inibidores da ECA. Caso contrário existe risco de dano fetal.

Devido à insuficiência37 de informações em relação ao uso de ramipril durante a amamentação54, este medicamento não é recomendado, sendo preferível um tratamento alternativo com perfis seguramente estabelecidos, principalmente em relação a recém-nascidos ou prematuros.

Populações especiais

Pacientes idosos: Alguns pacientes idosos podem reagir bem ao tratamento com inibidores da ECA. Recomenda-se avaliação da função dos rins26 no início do tratamento. Vide também “6. Como devo usar este medicamento?”.

Pacientes com sistema renina-angiotensina hiperestimulado: São recomendados cuidados especiais no tratamento de pacientes com o sistema renina-angiotensina hiperestimulado (vide “6. Como devo usar este medicamento?”). Estes pacientes estão sob risco de uma queda aguda pronunciada da pressão arterial14 e deterioração da função dos rins26 devido à inibição da ECA, especialmente quando um inibidor da ECA ou um diurético55 concomitante é administrado pela primeira vez ou é administrado em uma dose maior pela primeira vez. Em ambos os casos deve-se realizar monitorização rigorosa da pressão arterial14 até que se exclua a possibilidade de queda aguda da pressão arterial14.

A ativação significante do sistema renina-angiotensina pode ser antecipada, por exemplo:

  • em pacientes com aumento severo da pressão arterial14 e, principalmente, com pressão alta maligna. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • em pacientes com insuficiência37 do coração3, principalmente com insuficiência37 severa ou tratados com outras substâncias que apresentam potencial anti-hipertensivo. Em caso de insuficiência37 severa do coração3, a fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • em pacientes com impedimento hemodinamicamente relevante do influxo ou do efluxo ventricular esquerdo [por exemplo: estreitamento da válvula aórtica ou da válvula mitral (válvulas do coração3)]. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • em pacientes com estreitamento da artéria22 do rim6 hemodinamicamente relevante. A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial. A interrupção do tratamento com diuréticos56 pode ser necessária. Vide subitem “Monitorização da função dos rins”;
  • em pacientes pré-tratados com diuréticos56, nos quais a interrupção do tratamento ou a diminuição da dose de diurético55 não é possível, a fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial;
  • em pacientes que apresentam ou podem desenvolver deficiência hídrica ou salina (como resultado da ingestão insuficiente de sais ou líquidos, ou como resultado de diarreia57, vômito35 ou suor excessivo, nos casos em que a reposição de sal ou líquidos é inadequada).

Geralmente recomenda-se que, quadros de desidratação58, perda significativa de fluidos corpóreos ou deficiência de sal sejam corrigidos antes do início do tratamento (em pacientes com insuficiência37 do coração3, entretanto, isto deve ser cuidadosamente avaliado em relação ao risco de sobrecarga de volume). Caso esta condição torne-se clinicamente relevante, o tratamento com ramipril deve ser iniciado ou continuado somente se medidas apropriadas forem empregadas simultaneamente, prevenindo a queda excessiva da pressão arterial14 e deterioração da função dos rins26.

Pacientes com doenças do fígado59Em pacientes com alteração da função do fígado59, a resposta ao tratamento com ramipril pode estar reduzida ou aumentada. Adicionalmente, em pacientes que apresentam alteração severa do tecido60 do fígado59 com inchaço19 e/ou acúmulo de líquidos no abdomem, o sistema renina-angiotensina pode estar significativamente ativado; portanto, estes pacientes devem ter cautela especial durante o tratamento (vide “6. Como devo usar este medicamento?”).

Pacientes com risco especial de queda acentuada da pressão arterial14A fase inicial do tratamento requer supervisão médica especial em pacientes que apresentam risco de queda acentuada indesejável da pressão arterial14 (ex. pacientes com estreitamento de artérias10 coronarianas ou artérias10 cerebrais importantes para a circulação23 sanguínea).

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Algumas reações adversas (por exemplo: alguns sintomas36 de redução da pressão arterial14 como superficialização de consciência e tontura61) podem prejudicar a habilidade de concentração e reação do paciente e, portanto, constituem um risco em situações em que estas habilidades são importantes (por exemplo: dirigir veículos ou operar máquinas).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associações contraindicadas

O uso concomitante de inibidores da ECA com sacubitril/valsartana é contraindicado, uma vez que estes aumentam o risco de angioedema18 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Tratamentos extracorpóreos nos quais o sangue8 entra em contato com superfícies carregadas negativamente, como diálise38 ou filtração do sangue8 com certas membranas de alto fluxo e aferese de lipoproteínas (procedimento no qual o sangue8 é retirado de um doador, uma porção é separada e retida, e o restante é retransfundido para o doador) de baixa densidade com sulfato de dextrano: risco de reações alérgicas graves.

A administração concomitante de ramipril com medicamentos contendo alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes mellitus42 ou com alteração moderada a severa da função dos rins26 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Antagonistas do receptor de angiotensina II (ARAII)

O uso de ramipril em combinação com um ARAII é contraindicado em pacientes com nefropatia27 diabética e não é recomendado em outros pacientes (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

Associações medicamento-medicamento não recomendadas

Sais de potássio e diuréticos56 poupadores de potássio ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico: o aumento da concentração de potássio no sangue8, algumas vezes grave, pode ser antecipado. O tratamento concomitante com diuréticos56 poupadores de potássio (por exemplo: espironolactona), sais de potássio ou outros medicamentos que possam aumentar o potássio sérico requer monitorização médica rigorosa do potássio no sangue8.

Associações medicamento-medicamento que exigem precauções no uso

Agentes anti-hipertensivos (por exemplo: diuréticos56) e outras substâncias com potencial anti-hipertensivo (por exemplo: nitratos, antidepressivos tricíclicos e anestésicos): a potencialização do efeito anti-hipertensivo pode ser precipitada (em relação aos diuréticos56: vide também “4. O que devo saber antes de tomar este medicamento?”, “8. Quais os males que este medicamento pode causar?” e “6. Como devo usar este medicamento?”). Recomenda-se monitorização médica regular de sódio no sangue8 em pacientes recebendo terapia concomitante com diuréticos56.

Vasoconstritores simpatomiméticos (medicamentos que agem no processo de contração dos vasos sanguíneos62)

Podem reduzir o efeito anti-hipertensivo de ramipril. Recomenda-se monitorização médica cuidadosa da pressão arterial14.

Alopurinol, imunossupressores, corticosteroides, procainamida, citostáticos63 e outras substâncias que podem alterar o perfil sanguíneo

Aumento da probabilidade de ocorrência de reações hematológicas (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Sais de lítio: A excreção de lítio pode ser reduzida pelos inibidores da enzima15 ECA. Esta redução pode levar ao aumento dos níveis de lítio no sangue8 e ao aumento da toxicidade64 relacionada ao lítio. Portanto, seu médico deve monitorar os níveis de lítio.

Agentes antidiabéticos (por exemplo: insulina65 e derivados de sulfonilureia): Os inibidores da ECA podem reduzir a resistência à insulina66. Em casos isolados, esta redução pode causar reações hipoglicêmicas, ou seja, queda dos níveis de açúcar67 no sangue8, em pacientes tratados concomitantemente com antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis de açúcar67 no sangue8 durante a fase inicial da coadministração.

Vildagliptina: Um aumento na incidência68 de angioedema18 foi reportado em pacientes utilizando inibidores da ECA e vildagliptina.

Inibidores do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) (ex.: temsirolimus): Um aumento na incidência68 de angioedema18 foi observado em pacientes utilizando inibidores da ECA e inibidores de mTOR (alvo da rapamicina em mamíferos).

Inibidores da neprilisina (EPN):  Foi reportado risco aumentado de angioedema18 com uso concomitante de inibidores ECA e EPN (tal como racecadotrila) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Associações medicamento-medicamento e medicamento-substâncias químicas a serem consideradas

Anti-inflamatórios não esteroidais (por exemplo: indometacina) e ácido acetilsalicílico: A atenuação do efeito anti-hipertensivo do ramipril pode ser antecipada. Adicionalmente, o tratamento concomitante dos inibidores da ECA e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) pode promover aumento do risco de deterioração da função dos rins26 e elevação do potássio no sangue8.

Heparina: Possível aumento da concentração de potássio no sangue8.

Álcool: Aumento da vasodilatação. O ramipril pode potencializar o efeito do álcool.

Sal: Ingestão de sal aumentada pode atenuar o efeito anti-hipertensivo de ramipril.

Terapia dessensibilizante: Apossibilidade e a gravidade das reações alérgicas graves causadas por veneno de insetos estão aumentadas com a inibição da ECA. Considera-se que este efeito também pode ocorrer com outros alérgenos69.

Medicamento-Alimento

A absorção de ramipril não é significativamente afetada por alimentos.

Medicamento-Exame laboratorial

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de ramipril em testes laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde70.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Este medicamento se apresenta na forma de comprimido oblongo, vincado em uma das faces e liso na outra, biconvexo, na cor vermelha.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Usar

O ramipril deve ser ingerido sem ser mastigado ou amassado, e com uma quantidade suficiente de líquido (aproximadamente, meio copo de água). Este medicamento pode ser ingerido antes, durante ou após as refeições, visto que sua absorção não é significativamente afetada por alimentos.

Posologia

A posologia é baseada no efeito desejado e na tolerabilidade dos pacientes ao medicamento. O tratamento com ramipril é geralmente a longo prazo. A duração do tratamento é determinada pelo médico em cada caso.

Tratamento da pressão arterial14 alta: Recomenda-se que ramipril seja administrado uma vez ao dia, iniciando-se com uma dose de 2,5 mg e, se necessário e dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada para 5 mg em intervalos de 2 a 3 semanas.

A dose usual de manutenção é de 2,5 a 5 mg de ramipril diariamente. A dose máxima diária permitida é de 10 mg.

Ao invés de se aumentar a dose de ramipril acima de 5 mg por dia, pode-se considerar a administração adicional de um diurético55 ou de um antagonista29 de cálcio.

Tratamento da insuficiência cardíaca congestiva2A dose inicial recomendada é de 1,25 mg de ramipril, uma vez ao dia. Dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 1 a 2 semanas. Se a dose diária de 2,5 mg ou mais de ramipril é necessária, esta pode ser administrada em tomada única ou dividida em duas tomadas.

A dose máxima diária permitida é de 10 mg de ramipril.

Tratamento após ataque cardíaco: A dose inicial recomendada é de 5 mg de ramipril diariamente, dividida em duas administrações de 2,5 mg: uma pela manhã e outra à noite. Se o paciente não tolerar esta dose inicial, recomenda-se que a dose de 1,25 mg seja administrada duas vezes ao dia, durante dois dias.

Nos dois casos, dependendo da resposta do paciente, a dose poderá, então, ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 1 a 3 dias.

Numa fase posterior, a dose diária total, inicialmente dividida, poderá ser administrada como tomada única diária. A dose máxima diária permitida é de 10 mg de ramipril.

A experiência no tratamento de pacientes com insuficiência37 severa do coração3 (NYHA IV) imediatamente após ataque cardíaco ainda é insuficiente. Se mesmo assim a decisão tomada for tratar estes pacientes, recomenda-se que a terapia seja iniciada com a menor dose diária possível, ou seja, 1,25 mg de ramipril, uma vez ao dia, e que a dose seja aumentada somente sob cuidados especiais.

Tratamento de nefropatia27 (doença no rim6) glomerular manifesta e nefropatia27 incipiente: A dose inicial recomendada é de 1,25 mg de ramipril uma vez ao dia.

Dependendo da resposta do paciente, a dose pode ser aumentada. Recomenda-se que a dose, se aumentada, seja dobrada em intervalos de 2 a 3 semanas.

A dose máxima permitida é de 5 mg ao dia.

Doses acima de 5 mg de ramipril uma vez ao dia não foram avaliadas adequadamente em estudos clínicos controlados.

Prevenção de ataque cardíaco, derrame7 ou morte por doença cardiovascular e redução da necessidade de realização de cirurgia para melhorar a irrigação do sangue8 do coração3 em pacientes com alto risco cardiovascular; prevenção de ataque cardíaco, derrame7 ou morte por doença cardiovascular em pacientes diabéticos ou prevenção da progressão de microalbuminúria12 e doença do rim6 manifesta.

Recomenda-se a administração de uma dose inicial de 2,5 mg de ramipril uma vez ao dia.

A dose deve ser gradualmente aumentada, dependendo da tolerabilidade do paciente. Após uma semana de tratamento, recomenda-se duplicar a dose para 5 mg de ramipril. Após outras três semanas, aumentar a dose para 10 mg de ramipril uma vez ao dia.

Dose usual de manutenção: 10 mg/dia de ramipril.

Doses acima de 10 mg de ramipril uma vez ao dia não foram adequadamente avaliadas em estudos clínicos controlados. Pacientes com insuficiência37 severa dos rins26 não foram adequadamente avaliados.

Risco de uso por via de administração não recomendada

Não há estudos dos efeitos de ramipril administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral, conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Em pacientes com alteração da função dos rins26, a dose inicial é geralmente de 1,25 mg de ramipril. A dose diária máxima permitida nesses pacientes é de 5 mg de ramipril.

Quando a deficiência de sal ou líquidos não for completamente corrigida, em pacientes com pressão arterial14 alta severa, assim como em pacientes nos quais um quadro de pressão arterial14 baixa constituiria um risco particular (por ex.: estreitamento relevante de artérias10 coronarianas ou cerebrais), uma dose inicial diária reduzida de 1,25 mg de ramipril deve ser considerada.

Em pacientes tratados previamente com diuréticos56, deve se descontinuar o diurético55, no mínimo, 2 a 3 dias ou mais (dependendo da duração da ação do diurético55) antes de se iniciar o tratamento com ramipril ou que seja, pelo menos, reduzida gradativamente à dose do diurético55. Geralmente, a dose inicial em pacientes tratados previamente com um diurético55 é de 1,25 mg de ramipril.

Em pacientes com insuficiência37 do fígado59, a resposta ao tratamento com ramipril pode estar tanto aumentada quanto diminuída. O tratamento com ramipril em tais pacientes deverá, portanto, ser iniciado somente sob rigorosa supervisão médica. A dose máxima diária permitida nesses pacientes é de 2,5 mg de ramipril.

Em pacientes idosos, uma dose diária inicial reduzida de 1,25 mg de ramipril deve ser considerada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como ramipril é um anti-hipertensivo, muitas das reações adversas são efeitos secundários à ação de redução da pressão arterial14, que resulta na contrarregulação adrenérgica (suor excessivo, pele71 úmida e fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação72) ou hipoperfusão nos órgãos (diminuição de sangue8 nos órgãos). Numerosos outros efeitos (por exemplo: efeitos sobre o balanço eletrolítico, certas reações alérgicas graves ou reações inflamatórias das membranas mucosas21) são causados pela inibição da ECA ou por outras ações farmacológicas comuns a esta classe de fármacos.

A frequência de reações adversas é definida pela seguinte convenção:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

Dentro da frequência de cada grupamento, os efeitos indesejáveis estão descritos em ordem decrescente de gravidade.

Distúrbios cardíacos

  • Incomum: isquemia73 (falta de oxigenação) no coração3 incluindo dor no peito74 ou ataque cardíaco, aceleração do ritmo cardíaco, descompasso dos batimentos do coração3, palpitações75, inchaço19 periférico.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático76

  • Incomum: eosinofilia77 (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue8 chamado eosinófilo78).
  • Rara: diminuição na contagem de: glóbulos brancos incluindo neutropenia79 (diminuição do número de neutrófilos80 no sangue8) ou agranulocitose81 (diminuição de alguns tipos de leucócitos48 do sangue8), hemácias82 (glóbulos vermelhos), hemoglobina83 (substância presente no glóbulo vermelho) e plaquetas84 (células85 responsáveis pela coagulação86 do sangue8).
  • Não conhecido: depressão da medula óssea87, pancitopenia88 [diminuição global de elementos celulares do sangue8 (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas84)], anemia hemolítica89 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue8 em decorrência da destruição prematura dos mesmos).

Distúrbios do sistema nervoso90

  • Comum: dor de cabeça31 e tontura61 (sensação de cabeça31 leve).
  • Incomum: tontura61, parestesia91 (sensação anormal como ardor92, formigamento e coceira, percebidos na pele71 e sem motivo aparente), perda ou alterações do paladar93.
  • Rara: tremor, distúrbio de equilíbrio.
  • Não conhecido: isquemia73 cerebral incluindo derrame7 isquêmico94 e ataque isquêmico94 transitório (derrame7 que acontece por um determinado tempo), habilidades psicomotoras prejudicadas, sensação de queimação, distúrbios do olfato.
  • Incomum: humor deprimido, ansiedade, nervosismo, inquietação, distúrbio do sono incluindo sonolência. Rara: confusão.
  • Não conhecido: distúrbio de atenção.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

Distúrbios visuais

  • Incomum: distúrbios visuais incluindo visão95 borrada.
  • Rara: conjuntivite96 (inflamação97 da conjuntiva98 ocular).

Distúrbios auditivos e do labirinto99

  • Raro: audição prejudicada, zumbido.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

  • Comum: tosse seca não produtiva, bronquite, sinusite100, falta de ar.
  • Incomum: broncoespasmo101 incluindo asma102 agravada, congestão nasal.

Distúrbios gastrointestinais

  • Comum: inflamação97 no tubo digestivo, distúrbios digestivos, desconforto abdominal, má digestão103, diarreia57, enjoo, vômito35.
  • Incomum: inflamação97 do pâncreas104 (casos de desfecho fatal foram muito excepcionalmente reportados com inibidores da ECA), aumento das enzimas pancreáticas, angioedema18 do intestino delgado105, dor abdominal superior incluindo gastrite106, prisão de ventre, boca107 seca.
  • Rara: inflamação97 da língua32.
  • Não conhecido: reações inflamatórias da cavidade oral108.

Distúrbios renais e urinários

  • Incomum: insuficiência37 nos rins26 incluindo falência dos rins26 aguda, aumento da excreção urinária, piora da proteinúria109 (excreção de proteína na urina13) pré-existente, aumento da ureia110 sanguínea, aumento da creatinina25 sanguínea.

Distúrbios dermatológicos e do tecido subcutâneo111

  • Comum: rash112 particularmente maculo-papular (área da pele71 avermelhada com pontinhos salientes).
  • Incomum: angioedema18 com resultado fatal (possivelmente/torna-se potencialmente letal, raramente um caso severo pode evoluir para a fatalidade), coceira, excesso de suor.
  • Rara: escamação da pele71, vergões vermelhos na pele71, descolamento da unha.
  • Muito rara: reações de sensibilidade à luz.
  • Não conhecido: necrólise epidérmica tóxica113 (grandes extensões da pele71 ficam vermelhas e morrem), síndrome de Stevens-Johnson114 (forma grave de reação alérgica115 caracterizada por bolhas em mucosas21 e grandes áreas do corpo), eritema multiforme116 (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações117 que podem acontecer em todo o corpo), pênfigo (doença bolhosa na pele71 e membranas mucosas21), psoríase118 (inflamação97 da pele71) agravada, dermatite119 psoriasiforme (inflamação97 da pele71 com esfoliação), erupção120 cutânea121 penfigoide (bolhas nas partes móveis do corpo) ou liquenoide (inflamação97 dos vasos sanguíneos62 da pele71) ou erupção120 nas mucosas21, queda de cabelo122.

Distúrbios músculoesqueléticos e do tecido conjuntivo123

  • Comum: cãibras musculares, inflamação97 dos músculos124.
  • Incomum: dor em articulação125.

Distúrbios endócrinos

  • Não conhecido: síndrome126 de secreção inapropriada do hormônio127 antidiurético (SIADH).

Distúrbios metabólicos e nutricionais

  • Comum: aumento do potássio sanguíneo.
  • Incomum: falta de apetite, diminuição do apetite.
  • Não conhecido: diminuição do sódio sanguíneo.

Distúrbios vasculares128

  • Comum: pressão baixa, diminuição ortostática da pressão arterial14 (distúrbio da regulação ortostática), desmaio.
  • Incomum: vermelhidão.
  • Rara: estreitamento vascular45, hipoperfusão, inflamação97 nos vasos sanguíneos62.
  • Não conhecido: fenômeno de Raynaud129 (vasoconstrição130 que causa descoloração dos dedos das mãos131 e pés e ocasionalmente outras extremidades).

Distúrbios gerais

  • Comum: dor no peito74, cansaço.
  • Incomum: febre132.
  • Rara: fraqueza.

Distúrbios do sistema imune133

  • Não conhecido: reações alérgicas (reações alérgicas graves a veneno de insetos são aumentadas sob a inibição da ECA), aumento de anticorpos134 antinucleares.

Distúrbios hepatobiliares135

  • Incomum: aumento das enzimas hepáticas136 e/ou bilirrubinas137 conjugadas.
  • Rara: icterícia138 colestática (coloração amarelada da pele71 devido à deposição de pigmento biliar), dano nas células85 do fígado59.
  • Não conhecido: redução grave da função do fígado59, inflamação97 do fígado59 colestática ou citolítica (com desfecho fatal muito excepcional).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamário

  • Incomum: impotência139 erétil transitória, diminuição do desejo sexual.
  • Não conhecido: crescimento das mamas140 em homens.

Distúrbios psiquiátricos

  • Incomum: humor deprimido, ansiedade, nervosismo, inquietação, distúrbio do sono incluindo sonolência.
  • Rara: confusão.
  • Não conhecido: distúrbio de atenção.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

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Os sintomas36 que a superdose pode causar são: dilatação excessiva dos vasos sanguíneos62 abaixo da cabeça31, com queda de pressão e choque141, diminuição da frequência cardíaca, alterações eletrolíticas e insuficiência37 dos rins26.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
4 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
5 Glomérulo renal: Unidade funcional dos rins, composta por um ramalhete de capilares circundados por uma membrana denominada cápsula de Bowman, através da qual se produz a filtração do sangue e eliminação dos resíduos metabólicos.
6 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
10 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
11 Pescoço:
12 Microalbuminúria: Pequena quantidade da proteína chamada albumina presente na urina, detectável por exame laboratorial. É um sinal precoce de dano aos rins (nefropatia), uma complicação comum e séria do diabetes. A ADA (American Diabetes Association) recomenda que as pessoas com diabetes tipo 2 testem a microalbuminúria no momento do diagnóstico e uma vez por ano após o diagnóstico. Pessoas com diabetes tipo 1 devem ser testadas após 5 anos do diagnóstico e a cada ano após o diagnóstico. A microalbuminúria é evitada com o controle da glicemia, redução na pressão sangüínea e modificação na dieta.
13 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
14 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
15 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
16 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
17 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
18 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
19 Inchaço: Inchação, edema.
20 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
21 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
22 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
23 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
24 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
25 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
26 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
27 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
28 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
29 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
30 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
31 Cabeça:
32 Língua:
33 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
34 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
35 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
38 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
39 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
40 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
41 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
42 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
43 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
44 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
45 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
46 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
47 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
48 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
49 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
50 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
51 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
52 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
55 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
56 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
57 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
58 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
59 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
60 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
61 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
62 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
63 Citostáticos: Diz-se de substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução das células.
64 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
65 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
66 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
67 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
68 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
69 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
70 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
71 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
72 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
73 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
74 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
75 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
76 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
77 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
78 Eosinófilo: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
79 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
80 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
81 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
82 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
83 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
84 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
85 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
86 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
87 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
88 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
89 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
90 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
91 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
92 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
93 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
94 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
95 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
96 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
97 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
98 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
99 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
100 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
101 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
102 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
103 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
104 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
105 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
106 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
107 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
108 Cavidade Oral: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
109 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
110 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
111 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
112 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
113 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
114 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
115 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
116 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
117 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
118 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
119 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
120 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
121 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
122 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
123 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
124 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
125 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
126 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
127 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
128 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
129 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
130 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
131 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
132 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
133 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
134 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
135 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
136 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
137 Bilirrubinas: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
138 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
139 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
140 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
141 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.

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